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Página 1 de 11 LOJA DE PREÇO ÚNICO FICHA TÉCNICA Setor da Economia: Terciário Ramo de Atividade: Comércio Tipo de Negócio: Loja de Preço Único Produtos Ofertados: brinquedos, bijuterias, enfeites, artesanatos, artigos de decoração, ferramentas, doces, fantasias, presentes, entre outros. Investimento inicial: R$ 70 mil Área mínima: 60 m² APRESENTAÇÃO Esse tipo de negócio surgiu nos Estados Unidos por volta da década de 1960, com as lojas US$ 1,00 ou US$ 0,99 cents, as lojas de preço único proliferaram no Brasil há cerca de 10 anos, após abertura do mercado brasileiro à importação de mercadorias originárias de diversas partes do mundo. MERCADO O segmento de lojas de preço único tem revelado números que confirmam o amadurecimento do setor. Essas lojas, que surgiram durante o processo de desenvolvimento do Plano Real, há dez anos, consolidaram-se como o canal de consumo para todas as camadas da população. Conquistaram mercado, espalharam-se pelo país, gerando emprego e renda e hoje representam mais de 20 mil estabelecimentos. O público-alvo desse mercado esta voltado para as classes C, D e E, que consomem desde presentes e enfeites a utensílios domésticos e produtos alimentícios. Para tanto é necessário fazer um estudo do público da região em que se quer abrir a loja, saber as características de consumo dos futuros clientes. LOCALIZAÇÃO A localização é de extrema importância, preferencialmente, a loja deverá estar situada em locais com grande fluxo de pedestres, estacionamento e segurança. Geralmente, esses locais são: calçadões, centros comerciais, galerias, etc. Pode-se também montar lojas distantes destes locais como: Bairros, Supermercados, Rodoviárias, Estações de Trem, Shopping Centers, etc. Lembrando que deve haver intenso volume de vendas para viabilizar o empreendimento. Geralmente bairros com pouco movimento, não são interessantes para a implantação desse tipo de negócio. É importante que o investidor conheça o P lano Diretor Urbano (PDU) de seu município, as atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo PDU. ESTRUTURA De acordo com empresários do ramo, o estabelecimento poderá ter uma área entre 60 a100 m². É importante que a loja tenha uma boa entrada, de pelo menos 3 metros. Os gastos nas instalações físicas deverão ser reduzidos ao máximo, apenas com pequenos gastos na aquisição de equipamentos para montagem da loja: instalação

Página 2 de 11 de prateleiras, luz fluorescente (abundante), painéis Slat-Wall (dimensão), painéis perfurados Eucatex, ganchos para painéis Slat Wall, ganchos para painéis perfurados, gôndolas, porta volumes, balcão de caixa, prateleiras para estoque, e massificada indicação de Preço Único, tanto dentro da loja quanto em sua fachada. EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS É aconselhável que os produtos fiquem expostos de forma desorganizada, o único que foge a esta regra são os brinquedos, os quais poderão estar expostos juntos. É importante que exista uma linearidade na exposição dos produtos de ganchos, ou seja, os ganchos deverão estar sempre alinhados de forma a permitir aos clientes uma visão geral de todos os itens disponíveis, não importando as repetições de itens, contanto que os mesmos não estejam muito perto uns dos outros. ILUMINAÇÃO A loja deverá ser bem iluminada, tipo farmácias de rede, para que o colorido dos produtos se destaque, induzindo os clientes a maior aquisição de produtos. As posições e distribuição das máquinas e equipamentos, balcões de atendimento, depósitos (o espaço do depósito deve ser suficiente para o nível de estoque desejável, como já mencionamos, os volumes de compra são geralmente elevados), entre outros é importante para a integração das atividades de prestação de serviços a serem executadas e atingir satisfatoriamente a produção desejada, para tanto você deverá considerar tanto o layout interno ( ambiente, decoração, facilidade de movimentação, luminosidade, entre outros) como o externo ( vitrines, fachada, letreiros, entradas e saídas, estacionamento, entre outros) da sua empresa. EQUIPAMENTOS Os equipamentos básicos são: balcões, vitrines, prateleiras, gôndolas, além é claro de móveis e equipamentos de escritório (telefone, calculadora, caixa registradora, computador, móveis e utensílios de escritório) INVESTIMENTO Irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento, contudo toda empresa necessita de um valor mínimo de investimentos para iniciar suas atividades, ou seja, é o valor que o empreendedor necessita gastar para iniciar sua empresa com máquinas, equipamentos, materiais de escritório, produtos para vender, publicidade, gastos com registros, etc., acrescido do valor que deverá reservar para os primeiros meses de funcionamento (capital de giro), até começar a haver receitas de vendas que possam cobrir as despesas. O investimento inicial gira em torno de R$ 70 mil. PESSOAL Todas as pessoas que trabalham na sua empresa devem ter habilidade em ouvir e atender os clientes, naturalidade na orientação, boa vontade, persistência e paciência, saber negociar, equilíbrio emocional, identificar as necessidades dos clientes que no nosso caso não falam, portanto saber ouvir os donos dos animais, ter iniciativa, agilidade, presteza no atendimento e identificar o perfil do usuário para que o atendimento possa ser realizado de uma forma personalizada. Essas características podem ser adquiridas através de treinamentos o que deve ocorrer periodicamente entre seus funcionários, cursos tipo: Gestão de Pessoas, Praticando Qualidade, Cativando o Cliente com um Atendimento de Qualidade,

Página 3 de 11 Oratório A Arte de falar em Público, entre outros. Nesse tipo de empreendimento, são necessários os seguintes cargos: Recepcionista para o balcão de guarda volume, Caixa para recebimentos, Vendedor, Gerente, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais e segurança. PROCESSOS PRODUTIVOS As lojas de preço único atuam como varejistas, ou seja, vendem direto para o consumidor e em quantidades variadas. O processo em si compreende a aquisição de mercadorias junto aos fornecedores por meio de negociações saudáveis, nesse tipo de negócio se compra em elevada quantidade para obter preços mais justos. No interior da loja os produtos ficam dispostos em prateleiras, os clientes podem comprar sem o auxílio de um vendedor, porém, a loja deve manter vendedores para atendimento direto ao consumidor, caso esse necessite. A venda se efetiva no caixa quando o atendente faz o recebimento e libera a mercadoria ao cliente. Não é comum nesse tipo de negócio atuação em pós-venda. O gestor deve ter em mente que precisa trabalhar com volume de vendas, pois os produtos têm valores baixos, entretanto, os custos fixos não deixam de existir, por isso o cuidado com os custos e receita. O gerenciamento financeiro deve ser constante para evitar desequilíbrios nos resultados. COMEÇANDO Uma vez colocado em funcionamento o novo negócio, estabelece-se um novo desafio: a sua gestão competitiva, capaz de oferecer ao mercado os melhores produtos e serviços e assegurar o melhor retorno do capital empregado. Gerenciar o negócio significa colocar à prova o talento, o conhecimento e a experiência do empreendedor, dentro do mais elevado grau de profissionalismo. VARIEDADES A variedade de produtos é um ponto essencial e uma das principais dificuldades para manutenção do negócio, segundo os comerciantes. A dimensão da variedade de cada loja varia em média de 200 a 1500 itens. LINHA DE PRODUTOS Pelo menos 50% dos produtos comercializados são importados, de origem Japonesa, Chinesa ou Americana. São exemplos de produtos comercializados nessas lojas: Bichos de pelúcia, brinquedos eletroeletrônicos, jogo de chaves, bacias plásticas, tatus de madeira, meias calça, grampeadores, lápis, copos, facas, pequenas ferramentas, saladeiras, bolas de ping-pong, gravatas, omeleteiras para microondas, álbum para 120 fotografias, jarras para suco, canivetes de 13 lâminas, material escolar, louça, material de limpeza, enfim, uma infinidade de utilidades. As lojas mais baratas vendem qualquer mercadoria por R$1,99 e as mais caras por R$ 5,00. ESTOQUE Segundo informações de empresários do ramo, a quantidade de estoque é medida pelo tempo gasto entre a nova compra e o seu tempo de recebimento. Por exemplo: sua loja vende 500 itens por dia e o tempo entre a compra e o seu recebimento são de 7 dias, então você deverá ter em seu estoque mais ou menos 3.500 peças ou 10% além, ou seja, mais ou menos 3.850 peças. É relevante que a loja esteja sempre cheia de mercadorias, pois as vendas são proporcionais a quantidade de itens expostos. CLIENTE

Página 4 de 11 Esse tipo de loja beneficia principalmente, a população de baixa renda. Isso porque oferecem produtos que em outros locais custam até quatro vezes mais e que por esta característica, viabilizando assim o acesso de qualquer consumidor ao mercado. Ao contrário do que muita gente imagina, a maioria das lojas de Preço Único não pertencem a nenhuma rede de franquia. São, em sua maioria, de proprietários diferentes. O perfil desse tipo de negócio está iniciando uma mudança, além de produtos com preços baixos, também estão sendo oferecidos produtos para a classe B, com preços mais elevados, chegando a R$ 200,00, é o caso de produtos decorativos. Isso se deve que apesar do público-alvo serem as classes C, D e E, muitos outros clientes potenciais freqüentam esses estabelecimentos. ENTRAVES O empresário tem que estar atento as variações cambiais do dólar, visto que o setor, em sua maioria, comercializa produtos importados no qual a desvalorizações da moeda interna e o aumento do dólar, que encarece as importações, aumentam os preços finais dos produtos na loja, o que pode dificultar a sobrevivência da empresa. DIVULGAÇÃO Para bens de consumo a divulgação é direcionada para o consumidor final, e tem por objetivo estimular o consumo e fixar a marca estabelecimento que oferece os produtos, fidelizando o consumidor. Este é um setor da economia que faz maior e melhor o uso da propaganda, pois ela representa a principal força de comunicação e venda devido à diversificação dos produtos e a facilidade de substituição. Portanto quanto maior o universo de público a ser atingido, através dos mais diversos meios de comunicação (TV, panfletos, promoções, outdoor, rádio etc.) maior será o retorno do investimento em divulgação, motivando a reação imediata de consumo e o impulso de compra. Sempre que possível e em locais estratégicos a loja deverá ter cartazes, faixas com dizeres PREÇO ÚNICOS, IMPORTADOS SÓ R$ 1,99. Também deverá ter música ambiente e/ou sonorização dos produtos expostos. Todavia, dependendo do tamanho do empreendimento, o canal de divulgação TV não se torna viável pelo preço elevado, lembrando que nesse tipo de negócio, o investidor deve estar centralizado na estratégia de posicionamento de custo, ou seja, ele precisar comprar em quantidade para obter preço baixo e vender muito volume, pois dependendo da região, os custos fixos são elevados, assim ele deve vender grande quantidade. A avaliação financeira deve estar presente em todas as decisões do empreendedor. DIVERSIFICAÇÃO Uma das formas deste tipo de negócio tem para se diversificar dos outros é ter o maior número de mercadorias possível, para atender as mais diversas necessidades dos clientes, de preferência fazer com que todos que entrarem na loja saiam satisfeitos com suas compras. Os diferencias em atendimento personalizado e qualificado (com pessoal uniformizado e bem humorado), logística (entrega em domicílio) e qualidade nos produtos, estes tornam a empresa um referencial para seus clientes e até mesmo para seus concorrentes. Pois os clientes quando bem atendidos possivelmente voltarão e se tornarão fiéis a sua empresa.

Página 5 de 11 AUTOMAÇÃO Uma tendência cada vez mais presente nas empresas que buscam o sucesso. Podendo ser capaz de melhorar os serviços oferecidos aos clientes, reduzir filas, agilizar a emissão de notas fiscais, entre outros. Caixas eletrônicas isoladas ou integradas, preenchimento de cheques automáticos, impressoras de notas fiscais nos caixas, um site com informações, um banco de dados sobre cada produto ou serviço, entre outros. LEMBRETES A loja deverá estar preparada com troco de 1 centavo, mesmo que o cliente não queira receber a moeda, é importante o lojista dá-la como troco. Geralmente, as balas são dadas como troco, isso pode incomodar os clientes, parecendo ludibriação por parte do lojista. Além do que, o valor da bala pode custar mais de R$ 0,01. NOTÍCIAS Crise financeira mundial vai passar longe da Feira 1,99 A maioria dos brasileiros está muito preocupada com a crise financeira mundial e não seria diferente entre os empresários do setor de 1,99, o chamado varejo popular. Em resposta às apreensões da população, o ministro do Desenvolvimento Miguel Jorge, já havia defendido que as condições econômicas do Brasil são extremamente confortáveis para enfrentar a crise. A Feira 1,99 Brasil, evento semestral e voltado para micro e pequenos empresários do varejo popular, acaba sendo um termômetro das tendências da base da economia, característica evidenciada desde sua inauguração, em 2000, e que reverbera com confiança, a mensagem otimista do ministro. O mercado de 1,99 surgiu com o Plano Real, mas se fortaleceu e ganhou a identidade que vemos hoje a partir da primeira desvalorização da moeda nacional, em 1999, lembra Eduardo Todres, diretor da feira e empresário do setor. Como trabalhamos com uma margem de pelo menos seis meses de antecedência, sem necessidade de empréstimos ou linhas de crédito externas, creio que se o setor, se vier a sofrer algum impacto decorrente da crise, este será pouco relevante, acredita. Todres analisa a conjuntura nacional sob a luz de uma experiência, inclusive de importador. Ele acredita que a conjuntura econômica mundial só vai fortalecer o segmento, pois atende à chamada nova classe média, e cujas necessidades de consumo são desenhadas por hábitos e patamares muito simples. Pelos dados das pesquisas de consumo, segundo o Ministério do Desenvolvimento, 20 milhões de brasileiros hoje têm mais poder de compra, um crescimento de até 4% entre as faixas mais populares dos brasileiros. Este é o público-alvo das lojas de varejo popular e não podemos nos alarmar diante na conjuntura internacional. Só o que temos a fazer é continuar trabalhando, reitera Todres. O setor vem se pautando pelas evidências descritas, por exemplo, por meio de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, recente. Segundo o levantamento, a classe média brasileira, com renda familiar entre R$ 1.064 e R$ 4.591, somou 47,1% da população em 2007. A pobreza, ainda segundo a pesquisa, que atingia 19% da população em 2006, caiu para 18,11% em 2007, sendo que 1,5 milhão de pessoas

Página 6 de 11 saíram da linha de pobreza. Esse quadro impacta direta e positivamente o nosso mercado, analisa Eduardo Todres, diretor da Feira 1,99 Brasil. Para ele, a prosperidade, ainda que gradual e parcimoniosa, é sentida primeiro, nas lojas de varejo popular que representam, só na Grande São Paulo, 8.000 mil estabelecimentos, segundo a organização da Feira 1,99 Brasil. O setor movimenta cerca de R$ 10 bilhões / ano e cresce em movimento gradual, na margem de 5% ao ano. Uma pesquisa publicada no site Infomoney também traz boas notícias ao segmento de varejo popular. Segundo pesquisa recente realizada entre as classes C, D e E, ou seja, de menor poder aquisitivo, o maior sonho de consumo destes é justamente aquilo que se possa pagar. Para Eduardo Todres, essas informações em relação à pesquisa, já haviam sido identificadas pelo segmento. Por isso que os expositores vêm para o pavilhão da Feira 1,99 com bons produtos e melhores preços. Há mercado e há demanda para um consumo saudável e de baixos preços, mas foi o segmento de 1,99 que conseguiu aglutinar tais características, e que fazem tão bem para o crescimento do país. A Feira 1,99 Brasil é um evento voltado a lojistas, representantes e distribuidores do varejo em geral, mas seu maior foco é o varejo de preços populares, as famosas lojas de R$ 1,99. O evento é realizado semestralmente, em março e outubro, para atender à demanda de reformulação de estoque do setor. a feira de outubro, em sua 17ª. Edição, ocorrerá de 20 a 23/10, das 11h às 21h, com acesso gratuito e exclusivo a profissionais do setor, mediante apresentação do cartão de CNPJ. As lojas de 1,99 são uma força de mercado com movimento estimado de R$ 10 bilhões/ano. São 26 mil lojas com o perfil de varejo de preço único que surgiram no Plano Real, mas vêm passando por um processo de adaptação a cada novo momento da economia do país, como um sinalizador. O varejo popular, representado pelas lojas de 1,99, está na ponta da cadeia de crescimento que avança no país e ao analisar esse segmento da economia, vê-se que o fluxo de consumo popular hoje vive uma inversão próspera. Fonte: Feira 1,99 Brasil - http://www.feira199brasil.com.br/index.php?tipo=27 CURSOS E TREINAMENTOS O SEBRAE/ES disponibiliza para o empresário uma carteira com mais de 30 títulos de cursos e palestras abordando os mais variados temas e objetivos. A Educação Empresarial do SEBRAE é um instrumento para que os obstáculos encontrados sejam superados com maior facilidade ampliando, conseqüentemente, o horizonte de conhecimentos necessários nessa função. Cursos: Técnicas de Vendas; Marketing: Uma Estratégia de Vendas; Gerência de Equipes de Vendas; Gerência de Rotinas e Procedimentos em Vendas; Atendimento ao Cliente; Como Vender mais e Melhor; Iniciando um Pequeno Grande Negócio; Empretec; Administração Básica para Pequenas Empresas; entre outros. Palestras Gerenciais : Atendimento a Clientes; Comece Certo Planejamento e Análise; Determinação do Capital de Giro; Gerenciando o Fluxo de Caixa com Eficiência; Promoção de vendas; Entendendo Custos, Despesas e Preço de Venda;

Página 7 de 11 A Empresa e os Novos Tempos; Qualidade no relacionamento ao cliente; Como Conquistar e Manter Clientes. A programação anual pode ser consultada no site: www.sebraees.com.br no link Cursos e Palestras. SEBRAE/ES Av. Jerônimo Monteiro, 935, Ed. Sebrae Centro, Vitória/ES CEP: 29010-003 Canal de Relacionamento: 0800 570 0800 EVENTOS FEIRA 1,99 BRASIL (Evento anual) 18º Edição da Feira 1,99 Brasil Local: Expo Center Norte São Paulo / SP Site do evento: http://www.feira199brasil.com.br/ BRASILPLAST - 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo - SP - Avenida Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo - SP Expositores: cerca de 1.300 expositores, de 30 países Público: em torno de 65 mil visitantes/compradores, de 60 países Periodicidade: Bienal www.brasilplast.com.br LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA Cabe sugerir consulta à CARTILHA DO FORNECEDOR CAPIXABA, que se encontra disponível na Biblioteca do SEBRAE/ES ou pelo site: http://www.procon.es.gov.br/download/cartilha_fornecedor_capixasba.pdf Consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor - Lei Federal nº 8.078/1990 Código de Defesa do Consumidor. Alterada pela Lei nº 8.656/1993, Lei nº 8.703/1993, Lei nº 8.884/1994, Lei nº 9.008/1995, Lei nº 9.298/1996, Lei nº 9.870/1999, Lei nº 11.785/2008 e Lei nº 11.800/2008). - Lei nº 6.080/2003 Código de Posturas e Atividades Urbanas do Município de Vitória. Altera os artigos nºs 20,27,43 e 67 da Lei nº 5.954/03 -Regulamentada pelo Decreto nº 11.975/04. Ref.Proc. 5766168/03. Lei nº 6412-05-acrescenta inciso IX ao 2º.Alterada pelas Leis nºs 6679/06 e 6680/06. Acrescentado inciso IX ao 2º do Art. 99, pela Lei nº 7.063/07. Regulamentado inciso III do Art. 194, pelo Decreto nº 13.853/08. Acrescentado artigos pela Lei nº 7598/08. REGISTRO ESPECIAL Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como: - Registro na Junta Comercial;

Página 8 de 11 - Registro na Secretária da Receita Federal; - Registro na Secretária da Fazenda; - Registro na Prefeitura do Município; - Registro no INSS; (somente quando não tem o CNPJ Pessoa autônoma Receita Federal) - Registro no Sindicato Patronal; O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento. LINKS INTERESSANTES www.guia199.com.br www.feira199brasil.com.br ENTIDADES CONSELHO FEDERAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS Av. Graça Aranha, nº. 416-4º andar - Rio de Janeiro/RJ CEP: 20030-001 Tel.: (21) 2533-8130 Fax: (21) 2533-8467 E-mail: confere@confere.org.br http://www.confere.org.br CORE/ES - CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DO ESPÍRITO SANTO Av. Florentino Avidos, 502, Ed. Alexandre Buaiz SL 603, Vitória/ES CEP: 29020-040 Tel.: (27) 3222-0762 / 3223-3502 / 3223-7302 E-mail: corees.vix@terra.com.br http://www.confere.org.br/coreespirito.htm SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS E DAS EMPRESAS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPIRÍTO SANTO End.: Av. Florentino Avidos, 502, Ed. Alexandre Buaiz SL 406, Vitória /ES CEP: 29020-040 Tel.: (27) 3222-0762 / 3223-3502 CENTRAL FÁCIL Central de Atendimento Empresarial É um sistema de atendimento que prevê a simplificação, racionalização e padronização dos processos de abertura de empresas, através de redução da burocracia. Avenida Nossa Senhora da Penha, 1433 Santa Luzia Vitória ES CEP 29045-401 Fone: 27-2127- 3000 E-mail: facil@es.sebrae.com.br Horário de funcionamento:

Página 9 de 11 Segunda a sexta: 12 as 17:30 h. PROCON VITÓRIA Casa do Cidadão João Luiz Barone Av. Maruípe, nº. 2544 - Itararé Vitória/ES CEP: 29.045-230 Tel.: (0xx27) 3382-5545 http://www.vitoria.es.gov.br/procon/procon.htm JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Av. Nossa Senhora da Penha, 1433 Praia do Canto - Vitória/ES CEP: 29045-401 Tel.: (027) 3135-3167 http://www.jucerja.rj.gov.br - Site do Estado do Rio de Janeiro. SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DO ESPÍRITO SANTO Rua Duque de Caxias, no. 105 Centro Vitória/ES CEP: 29010-000 Tel.: (027) 3380-3771 Fax: (027) 3380-3772 E-mail: crrvitoria@sefa.es.gov.br http://www.sefaz.es.gov.br SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL Rua Pietrângelo de Biase, n. 56, Centro Vitória/ES Tel.: 3322-0711 CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS Praça Costa Pereira, no. 30 Centro Vitória/ES Cep.: 29.010-080 Tel.: 3132-1246 http://www.proged.com.br/cart_sarlo/ FORNECEDORES E FABRICANTES O SEBRAE/ES se isenta de responsabilidades quanto à forma da atuação das empresas no mercado. ARTEVA ARTESANATOS LTDA Empresa especializada em material de EVA para Natal - Páscoa - Infantil - Didáticos Tel.: 47 3395-0250 Rua Concórdia, 345 Bairro Testo Rega http://www.arteva.com.br UNIBRASIL Rua Carnot, 464 Canindé - São Paulo, SP

Página 10 de 11 Tel.: (11) 3326-9544 www.unibrasrepresentacoes.com.br UNIVENDAS Representações S/C Ltda Rua Carlos de Souza Nazareth, 184 2º Andar, SL 21, Centro-São Paulo SP CEP 01.025-000 TELEFAX (0xx11) 3227-6000 http://www.univendas.com.br UAU BRINQUEDOS LTDA - EPP Rua América Latina 800-C - Cidade Industrial de Curitiba Curitiba PR CEP: 81.270-180 Tel.: (0xx41) 3285 9001 / 3285 9002 E-mail: uaubrinquedos@uaubrinquedos.com.br Site.http://www.uaubrinquedos.com.br/ DORI - IND. E COM. DE PROD. ALIMENTÍCIOS LTDA. Av. República, 5.159/85 - Distrito industrial Santo Barion Marília / SP CEP: 17.512-035 - Caixa Postal 1.015 Tel.: (0xx14) 3408-3000 / Fax: 0300-789-2500 E-mail: dori@dori.com.br http://www.dori.com.br/home.html FERNET COMERCIAL IMPORTADORA Av. Vautier, 683 - Sao Paulo - SP CEP. 03032-000 Tel.: (0xx11) 3229-2166 / Fax: (0xx11) 3228-2767 http://www.fernet.com.br/ BRASILFLEX IND. E COMÉRCIO LTDA. Rua Sebastião de Moraes, 244 São Paulo Tel.: (0xx11) 3858-1100 fax.: (11) 3857-3430 E-mail: brasilflex@brasilflex.com.br http://www.brasilflex.com.br BRINQUEDOS BANDEIRANTES Tel.: (0xx11) - 4674-7244 fax.: (11) 4674-7250 http://www.brinquedosbandeirante.com.br/ REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFI CA AIUB, George Wilson; ANDREOLLA, Nadir; ALLEGRETTI, Rogério Della Fávera. Plano de Negócios: Serviços.. 2 ed. Porto Alegre : Ed. SEBRAE/RS, 2000. CHAGAS, Fernando Celso Dolabela. O segredo de Luísa - uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce um empreendedor e se cria uma empresa. 14 ed. São Paulo: Ed. Cultura Editores e Associados, 1999. Crise financeira mundial vai passar longe da Feira 1,99, acessado em julho de 2009:

Página 11 de 11 http://www.feira199brasil.com.br/index.php?tipo=27 PAIVA, Esdras. Preços de banana. Veja, São Paulo, V. 30, p. 65, Fev.1997 SILVA, Ana Cristina. Preços únicos atraem consumidor. Jornal Vale Paraibano. São José dos Campos. Oportunidades de Negócios é um material meramente informativo acerca dos empreendimentos existentes no segmento correspondente ao seu título. Os dados apresentados são extraídos de publicações técnicas e, em linhas gerais, não têm a pretensão de ser um guia para a implementação dos respectivos negócios. É destinada apenas à apresentação de um panorama da atividade ao futuro empresário, que poderá enriquecer suas idéias com as informações apresentadas, mas carecerá de um estudo mais detalhado e específico para a implementação do seu empreendimento. ÁREA RESPONSÁVEL E DATA DE ATUALIZAÇÃO UAD Unidade de Atendimento e Desenvolvimento - SEBRAE/ES Data de atualização: Julho de 2009.