SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA-SESVALI FACULDADE VALE DO IPOJUCA-FAVIP CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO MONÁZIA SANTOS DIAS CLEMENTE

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Transcrição:

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA-SESVALI FACULDADE VALE DO IPOJUCA-FAVIP CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO MONÁZIA SANTOS DIAS CLEMENTE ESTADO NUTRICIONAL, PREVALÊNCIA DE ANEMIA E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE EM CARUARU-PE. CARUARU 2009

Prof. Vicente Jorge Espíndola Rodrigues Diretor Presidente da FAVIP Prof a. MsC. Mauricélia Bezerra Vidal Diretora Executiva da FAVIP Prof a. MsC. Shirley Cristina de Lima e Silva Coordenadora do Curso de Nutrição

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA-SESVALI FACULDADE VALE DO IPOJUCA-FAVIP CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO MONÁZIA SANTOS DIAS CLEMENTE ESTADO NUTRICIONAL, PREVALÊNCIA DE ANEMIA E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE EM CARUARU-PE. Monografia apresentado ao curso de Graduação em Nutrição da Faculdade do Vale do Ipojuca como parte dos requisitos para obtenção do grau de bacharel em Nutrição. ORIENTADORA: Prof a. MsC. Silvia Alves da Silva CARUARU

C626e Clemente, Monázia Santos Dias. Estado nutricional, prevalência de anemia e hipertensão arterial em gestantes atendidas em um centro de saúde em Caruaru-PE / Monázia Santos Dias Clemente. -- Caruaru : FAVIP, 2009. 13 f. Orientador(a) : Silvia Alves da Silva. Trabalho de Conclusão de Curso (Nutrição) -- Faculdade do Vale do Ipojuca. Inclui anexo e apêndice. 1. Gestantes. 2. Estado nutricional. 3. Anemia. 4. Hipertensão. I. Título. CDU 612.3(09.2) Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367

São muitas Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para conosco, ninguém há que se possa igualar contigo. Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar. Salmos 40:5

À minha Mãe Luciângela Maria, ao meu amado Jonas Silva; às orientadoras Wanessa Maria Albuquerque Silva e Silvia Alves da Silva, aos gestores do Centro de Saúde Ana Rodrigues, à Secretária de Saúde de Caruaru Dra. Cristina Sette, à Cristiane Deise (secretária), às enfermeiras Andréia Melo e Ana Cristina, à gerente do Centro de Saúde Socorro, e a todos que direta e indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho.

AGRADECIMENTOS Ao meu senhor, salvador e amigo Jesus, que através de sua graça e amor me sustentou em todos os momentos difíceis e me concedeu mais essa grande vitória. Obrigada minha rocha inabalável, meu escudo, baluarte e fortaleza. À minha mãe (mainhã) Luciângela Maria, pela dedicação e compreensão em todas as horas desses quatro anos e pelo apoio incansável concedido mediante o amor de mãe. Ao meu amado Jonas Silva por ser canal desobstruído de Deus para mim, para me encorajar a cada momento, e em oração me cobrir durante todos esses anos. À família FAVIP, que foi um instrumento de Deus para realização desse sonho na pessoa da coordenadora Shirley Lima e Silva, como também, a todos os discentes que com tanto profissionalismo contribuíram para a construção do meu conhecimento científico na área de nutrição, e pelos princípios éticos ministrados durante cada aula, sendo exemplos para minha vida profissional e pessoal. À Maely Henrique (Magali) e Aldijane Kelly (Kelly), minhas parceiras de curso, que com paciência me auxiliaram nas atividades e nos trabalhos propostos pelos professores, como também estiveram comigo em momentos de tristeza e alegria.

APRESENTAÇÃO Trabalho apresentado em forma de artigo original, com o título Estado Nutricional e Prevalência de Anemia e Hipertensão Arterial em Gestantes atendidas em um Centro de Saúde em Caruaru-PE acerca de uma pesquisa de campo realizada que objetiva avaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia e hipertensão arterial em gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues em Caruaru-PE. Para tanto, realizou-se um estudo transversal e descritivo com 80 gestantes, onde foram coletadas informações a respeito das variáveis sociodemográficas, estado nutricional pré-gestacional e gestacional, prevalência de anemia e hipertensão arterial. Pretendendo assim, aumentar os conhecimentos científicos sobre o estado nutricional e a prevalência dessas patologias no período gestacional. Este artigo será submetido para avaliação da revista discente de ciências e cultura Veredas da Faculdade do Vale do Ipojuca.

LISTA DE TABELAS E FIGURAS Tabela 1 - Distribuição das variáveis sociodemográficas das gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues, Caruaru-PE, 2009... 04 Tabela 2- Gráfico 1 - Gráfico 2 - Freqüência de anemia e hipertensão arterial segundo o estado nutricional prégestacionais de gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues.Caruaru-PE, 2009.... 06 Estado nutricional pré-gestacional e gestacional segundo o Índice de Massa Corporal das gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues.Caruaru- PE, 2009... 05 Prevalência de anemia e hipertensão arterial nas gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues.Caruaru-PE, 2009... 05

LISTA DE ABREVIATURAS OMS - MS - IC - IMC - Hb- IOM KG WHO PE RS HA mmhg dl g SBC CEP MG FAVIP Organização Mundial de Saúde Ministério da Saúde Intervalo de Confiança Índice de Massa Corpórea Hemoglobina Institute of medice Quilograma de peso World Health Organization Estado - Pernambuco Estado- Rio Grande do Sul Hipertensão Milímetros de mercúrio Decilitro Gramas Sociedade Brasileira de Cardiologia Comitê de ética e pesquisa Miligramas Faculdade do Vale do Ipojuca

SUMÁRIO Identificação dos autores Resumo Abstract 1 Introdução... 1 2 Metodologia... 2 3 Resultados... 4 4 Discussão... 6 5 Conclusão... 7 Referências... 8 Apêndices... 12 Anexos... 13

ESTADO NUTRICIONAL, PREVALÊNCIA DE ANEMIA E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE EM CARUARU-PE NUTRITIONAL STATUS, PREVALENCE OF ANAEMIA AND HYPERTENSION IN PREGNANT WOMEN ASSISTED IN A CENTER OF HEALTH IN CARUARU-PE Autores: Monázia Santos Dias Clemente 1 ; Silvia Alves da Silva 2 RESUMO Avaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia e hipertensão em gestantes. Estudo transversal, com 80 gestantes adultas, atendidas em um Centro de Saúde de Caruaru-PE. Os dados foram coletados de prontuários.o estado nutricional pré-gestacional foi classificado segundo a WHO (1995) e o gestacional segundo Curva de Atalah Para classificação de anemia adotou-se WHO (2001) e hipertensão SBC (1999).A freqüência de baixo peso e excesso no período pré-gestacional foram de 7,5% e 23,7% e na gestação o déficit nutricional duplicou-se. A prevalência de anemia foi de 24% e hipertensão 4%. Os resultados apontam para a necessidade atuação efetiva no acompanhamento nutricional das gestantes. Palavras-chave: Gestantes. Estado nutricional. Anemia. Hipertensão. 1 Acadêmica do curso de Nutrição da Faculdade do Vale do Ipojuca FAVIP. Rua Félix Pacheco, 393. São Francisco. Caruaru, PE. E-mail: monanutricao@hotmail.com ² Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição - ASBRAN; Discente do Curso de Nutrição da FAVIP. E-mail: silviaalvessilva@hotmail.com

1 ABSTRACT To evaluate the nutrition status and the anemia prevalence and hypertension in pregnant. Transversal study, with 80 pregnant adult, assisted in a Center of Health of Caruaru-PE. The data were collected of handbooks, the status nutritional pre-gestational was classified according to WHO (1995) and the gestational in agreement with Curve of Atalah, for anemia classification WHO was adopted (2001) and hypertension SBC (1999). A frequency of low weight and excess in the period pre-gestational were of 7,5% and 23,7% and in the gestation the deficit nutritional was repeated. The anemia prevalence was of 24% and hypertension 4%. The results appear for the need performance it executes in the pregnant women accompaniment nutritional. Key words: Pregnant Women.Nutritional status. Anemia. Hypertension 1. INTRODUÇÃO A gestação é um período marcado por grandes alterações anatômicas e fisiológicas. O bom estado nutricional materno é de grande importância para o desenvolvimento fetal adequado bem como para o suprimento das necessidades metabólicas e estruturais da gestante (SAUNDERS; NEVES; ACCIOLY, 2004). Este desenvolvimento fetal e o peso ao nascer são determinados pelo estado nutricional e pelo ganho ponderal gradativo materno, sendo estes obtidos pela oferta energética adequada, evitando assim, a competição entre a mãe e o feto (MELO et al., 2007). O ganho de peso materno adequado é necessário para atender necessidades intrínsecas à gestação, tais como: crescimento fetal, aumento da volemia, hipertrofia e hiperplasia dos principais órgãos da gestação (KONNO; BENÍCIO; BARROS, 2007). Em 2005, o Ministério da Saúde passou a utilizar o método de Atalah (1997) associando-o ao proposto pelo Institute of medice of the United States IOM, para avaliação do estado nutricional gestacional e o ganho ponderal materno (BARROS; SAUNDERS; LEAL, 2008). Em um estudo realizado com gestantes nos Estados Unidos pelo programa Special Suplemental Nutrition Program for Women, Infants and Children, revelou que 22% das gestantes obtiveram ganho ponderal ideal e 43,7% estavam com ganho ponderal acima do recomendado (STULBACH et al., 2007).

2 O estado nutricional materno inadequado pode comprometer a saúde e a vida materno-fetal durante a gestação; tanto os casos de excessos quanto os déficits ponderais poderão ser prejudiciais para este período. O excesso de peso na gestação pode aumentar as chances desta mulher desenvolver síndromes hipertensivas da gestação (SHG), diabetes gestacional, infecções do trato urinário e macrossomia fetal. Entretanto, se houver déficit nutricional materno, o baixo peso ao nascer e a prematuridade serão mais freqüentes (LUCYK; FURUMOTO, 2006). A hipertensão é considerada como a maior causadora de complicações no período gestacional (ASSIS; VIANA; ROSSI, 2008). Esta patologia possui as seguintes classificações: hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e hipertensão crônica (OLIVEIRA et al., 2006). Uma pesquisa realizada no Rio Grande do Sul-RS demonstrou associação entre prematuridade e retardo de crescimento fetal com o ganho ponderal elevado e a hipertensão arterial materna (BACKES; SOARES, 2008). Savianato et al.(2008) na região Sul do Brasil encontraram um elevado índice de óbitos maternos e afirmaram que os mesmos estavam relacionados à hipertensão na gestação, além de reforçarem que os distúrbios hipertensivos ainda são um dos maiores causadores de morbimortalidade perinatal e materna. O índice de gestantes hipertensas, em uma maternidade pública de São Paulo, atingiu cerca de 13,9%, e seus pesquisadores concordam que esta patologia na gestação pode restringir o crescimento intra uterino, e repercutir em baixo peso e nascimento de prematuros.(chaim; OLIVEIRA; KIMURA, 2008) Na gestação a demanda de ferro está aumentada pelas necessidades fetais e pela expansão volêmica materna. A anemia ocorrerá quando os níveis séricos de hemoglobina estão abaixo do recomendado, esta gestante poderá então desenvolver um quadro de insuficiência cardíaca de alto débito que a colocará em risco de morte, e também ao seu feto. (CÔRTES; VASCONCELOS; COITINHO, 2009) Um estudo feito no Hospital de referência em Recife- PE mostrou um percentual de 65,3% de gestantes apresentando hemoglobina (Hb) < 11 g/dl, o que as classificaram como anêmicas (LOPES et al., 2006 ). Diante do que foi visto, objetivou-se através deste estudo, avaliar o estado nutricional prégestacional e no período gestacional, analisar a prevalência de anemia e hipertensão arterial, e, especificamente caracterizar a população segundo o perfil sociodemográfico, bem como verificar a freqüência de anemia e hipertensão na população, e sua relação com estado nutricional pré-gestacional. Para que se conhecendo melhor o perfil nutricional e a

3 prevalência de hipertensão e anemia nas gestantes, o atendimento mais individualizado e personalizado possam resultar favoravelmente para o binômio mãe e filho. 2. METODOLOGIA Realizou-se um estudo descritivo do tipo transversal, com coleta de dados no ambulatório do Centro de Saúde Ana Rodrigues, na cidade de Caruaru, Estado de Pernambuco, com gestantes atendidas em pré-natal com idade superior a 18 anos, de gestação única e com peso prégestacional conhecido, durante o período do mês de outubro de 2009. As informações das gestantes foram obtidas através dos prontuários do local, e em seguida registradas em formulário (Apêndice 1). A avaliação do estado nutricional pré-gestacional foi realizada pelo cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), relação entre o peso em quilos e a altura em metros ao quadrado, sendo classificadas como de baixo peso as que apresentaram IMC menor que 18,5Kg/m 2, eutróficas as que apresentavam IMC entre 18,5 a 24,9 Kg/m 2, sobrepeso com IMC entre 25 a 29,9 Kg/m 2 e obesidade o IMC > 30 Kg/m 2 (WHO, 1995). O estado nutricional gestacional foi classificado através da curva de Atalah (1997) adotada atualmente pelo Ministério da Saúde, (Anexo 1), que relaciona o IMC gestacional obtido com a idade gestacional. Foram consideradas anêmicas, independente do trimestre gestacional, as gestantes que apresentaram níveis séricos de hemoglobina (Hb) <11g/dL segundo critérios propostos pela World Health Organization - WHO (2001) e hipertensas aquelas com níveis pressóricos 140 X 90 mmhg (SBC, 1999). A amostra foi calculada com auxílio do programa Epiinfo versão 6.04. Para o cálculo da amostra, como não foi realizado estudo piloto, utilizou-se como base o mês de outubro de 2009 que realizou uma média de 100 atendimentos às gestantes, a freqüência esperada de anemia e hipertensão foram estimadas em 50% da amostra e 5% de precisão desejada. Portanto, a amostra deveria ser composta de 80 gestantes de acordo com o programa estatístico. Na descrição dos resultados, todas as variáveis categóricas foram apresentadas em freqüência simples. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da FAVIP (CEP/FAVIP), sendo aprovado com o parecer de nº 00068/09 em 18 de setembro de 2009 (Anexo 2).

4 3. RESULTADOS Foram avaliadas 80 gestantes, com idade média de 26,1 ± 5,85 anos, sendo a faixa etária mais prevalente as < 35 anos (88,7%). Em relação ao grau de instrução, a prevalência das gestantes que concluíram apenas o ensino fundamental foi maioria (50,0%), no entanto, 48,7% delas haviam concluído o ensino médio. Quanto ao estado civil, 80,0% eram casadas ou possuíam relação estável, conforme demonstra a Tabela 1. Tabela 1 Distribuição das variáveis sociodemográficas das gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues, Caruaru-PE, 2009. Variáveis n % Faixa etária <35 anos 71 88,7 35 anos 9 11,3 Grau de Instrução Nenhum 1 1,3 Fundamental 40 50 Médio 39 48,7 Estado Civil Casada/União Estável 64 80 Solteira 16 20 O gráfico 1 mostra o estado nutricional das gestantes antes e durante o período gestacional. A maioria apresentava estado nutricional adequado, tanto antes quanto durante a gestação. No entanto, pode-se observar que a freqüência de baixo peso aumentou no período gestacional de 7,5% para 15,1%, bem como a freqüência de eutrofia foi reduzida de 71,2% a 64,6% e o percentual de sobrepeso/obesidade de 23,7 passou a 20,3%.

5 80,00% 60,00% 71,20% 64,60% 40,00% 20,00% 0,00% 7,50% 15,10% 23,70% 20,30% Baixo peso Eutrofia Sobre/Obesidade IMC pré gestacional IMC por semana gestacional Gráfico 1. Estado nutricional pré-gestacional e gestacional segundo o Índice de Massa Corporal das gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues. Caruaru-PE, 2009. O gráfico 2 apresenta a prevalência de anemia e hipertensão nas gestantes avaliadas. Pode-se observar que 24,0% estavam anêmicas, apenas 4,0% eram hipertensas. 30% 24% 20% 10% 4% 0% Anêmicas Hipertensas Gráfico 2 - Prevalência de anemia e hipertensão arterial nas gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues.Caruaru-PE, 2009. A prevalência de anemia foi mais evidente nas gestantes que apresentaram estado nutricional pré-gestacional adequado 36,8%, e desenvolveram hipertensão gestacional as que já engravidaram com sobrepeso, como mostra a tabela 2.

Tabela 2 Freqüência de anemia e hipertensão arterial segundo o estado nutricional prégestacional de gestantes atendidas no Centro de Saúde Ana Rodrigues. Caruaru-PE, 6 2009. Desfechos Total Eutrofia Baixo peso Sobrepeso Obesidade Gestacionais n(%) n(%) n(%) n(%) n(%) Anemia 19(24) 7(36,8) 1(5,6) 3(15,7) 2(10,5) Hipertensão 3(4) 1(33,3) 0 (0) 2(66,6) 0 (0) 4. DISCUSSÃO O estado nutricional gestacional depende de determinantes sociais como, escolaridade e estado civil, e dos determinantes biológicos incluindo a idade materna. Nesta pesquisa, os resultados apontaram para uma idade materna média de 26,1 anos, semelhante aos demais estudos brasileiros. A estabilidade conjugal e a baixa escolaridade materna prevaleceram neste estudo, do mesmo modo foi encontrado por Lima e Sampaio (2004), onde a idade média materna foi de 25 anos, a maioria das gestantes eram casadas e possuíam aproximadamente oito anos de estudos concluídos. Em nosso estudo, a maioria das gestantes avaliadas apresentava-se eutróficas, tanto no período pré-gestacional como durante o acompanhamento gestacional. Dados semelhantes foram encontrados por Heidrich et al.(2007), onde 71,4% estavam eutróficas no período prégestacional. Da mesma forma, o estudo de Tavares et al.(2009) revelou uma maior frequência de gestantes eutróficas. O índice de sobrepeso/obesidade no período pré-gestacional encontrado no presente estudo foi de 23,7%, aproximou-se dos valores achados na pesquisa realizada em Recife-PE por Andreto et al.(2006), com gestantes de baixa renda, onde 26,3% apresentaram excesso de peso. Os autores encontraram a existência da correlação do maior consumo de alimentos mais baratos e calóricos e a baixa escolaridade. No presente estudo, observou-se elevação da prevalência de baixo peso no período gestacional. Nunes (2009) também encontrou uma elevação do déficit no estado nutricional

nas gestantes avaliadas, onde 6,6% eram de baixo peso no período pré-gestacional e passaram 7 a 14,6% na gestação. A freqüência de anemia na presente pesquisa foi de 24%, valor abaixo ao encontrado por Ferreira, Moura e Júnior (2008) ao avaliarem 150 gestantes, observaram que 50% eram anêmicas; estes autores atribuem a elevada frequência ao baixo padrão socioeconômico desta população, que residia em zona rural. Entretanto, Rocha et al.(2005) ao pesquisarem gestantes em Minas Gerais encontraram uma frequência de anemia (21,4%) cujo valor aproxima-se da encontrada nesta pesquisa, e ainda, afirmam que a anemia moderada e grave estão associadas ao aumento de partos prematuros, abortos espontâneos, baixo peso ao nascer e morte fetal. Do mesmo, Massucheti (2007) no município de Florianópolis-SC, encontrou 22,2% de anêmicas, cujo percentual aproximou-se também ao nosso por se tratar de duas populações bastante semelhantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a presença de anemia com valores acima de 40%, em qualquer população, como um grave problema de saúde pública. E classifica como problema de importância moderada a freqüência de 20 a 39,9%, leve 5 a 19,9% e normal valores abaixo de 5% (WHO, 2001). Em nossa pesquisa foi encontrada uma pequena freqüência de gestantes hipertensas, diferindo dos resultados encontrados por Oliveira et al.(2006), no Rio de Janeiro, que foi de 10,26%. No entanto, Padilha et al.(2007), encontraram associação entre gestantes hipertensas e seu excesso de peso pré-gestacional. Em Campina Grande-PB, Assunção et al.(2007) em sua pesquisa também perceberam esta correlação, entre o desenvolvimento de hipertensão e estado nutricional inicial de sobrepeso/obesidade; dados semelhantes a estes foram encontrados em nosso estudo. Nucci et al. (2001) ao pesquisarem em seis capitais brasileiras, o estado nutricional e sua relação com os desfechos gestacionais, afirmaram que as gestantes obesas apresentaram maiores chances de desenvolver distúrbios hipertensivos, macrossomia e diabetes gestacional. 5.CONCLUSÃO Os resultados revelaram que o sobrepeso e obesidade, sobressaíram aos de baixo peso tanto no período pré-gestacional quanto na gestação; também foi percebida a baixa freqüência hipertensas. No entanto a prevalência de anemia, já pôde ser classificada como de importância moderada para a saúde pública e as gestantes com sobrepeso apresentaram maiores níveis pressóricos que as demais. Percebeu-se a necessidade de uma atuação mais efetiva no acompanhamento nutricional destas gestantes, por que através da identificação precoce dos

desvios nutricionais e uma intervenção oportuna nos mesmos, o desfecho gestacional será mais favorável tanto para a mãe quanto para o feto. 8 REFERÊNCIAS ASSUNÇÃO, P.L.; MELO, A.S.O.; GONDIM, S.S.R.; BENÍCIO, M.H.D.; AMORIM, M.M.R.; CARDOSO, M.A.A. Ganho ponderal e desfechos gestacionais em mulheres atendidas pelo Programa de Saúde da Família em Campina Grande, PB (Brasil). Revista Brasileira de Epidemiologia, Campina Grande, v.10, n.3, p.352-60, 2007. ANDRETO, L.M.; SOUZA, A.I.; FIGUEIROA, J.N.; FILHO, J.E.C. Fatores associados ao ganho ponderal excessivo em gestantes atendidas em serviço público de pré-natal na cidade de Recife, Pernambuco, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.22, n.11, p.2041-2409, 2006. ASSIS, T.R.; VIANA, F.P.; ROSSI, S. Estudo dos principais fatores de risco maternos nas síndromes hipertensivas da gestação. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, Goiânia, v.91, n.1, p.11-17, 2008. ATALAH, E.; CASTILHO, C.L.; CASTRO, R.S.: AMPARO,A.P. Propuesta de un nuevo estándar de evaluación nutritional de embarazadas. Revista Médica do chile. v.125, p.1429-1436, 1997. BACKES-STEIN, M.T.; SOARES-FLORES, M.C. Las enfermidades intercurrentes durante la gestación y sus consecuencias sobre el peso del recién nacido. Revista Colombiana de obstetrícia y ginecologia. Rio Grande do Sul, v.59, n.2, p.103-110, 2008. BARROS, D.C.; SAUNDERS, C.; LEAL, M.C. Avaliação nutricional antropométrica de gestantes brasileiras: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, Recife, v.8, n.4, p.363-376, out/dez., 2008. CHAIM, S.R.P.; OLIVEIRA, S.M.J.V.; KIMURA, A.F. Hipertensão arterial na gestação e condições neonatais ao nascimento. Acta Paul Enferm.v.21, n.1.p.53-58, 2008.

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Apêndices 12

APÊNDICE 1 Formulário de coleta para criação do banco de dados AVALIAÇÃO ANTROMÉTRICA, BIOQUÍMICA E PRESSÓRICA DA GESTANTE Nº PRONTUÁRIO: IDADE: DADOS SÓCIO DEMOGRÁFICOS: GRAU DE INSTRUÇÃO: 1.NENHUM( 2.FUNDAMENTAL( ) 3.MÉDIO( ) 4.UNIVERSITÁRIA( ) ESTADO CIVIL: 1.CASADA/ESTÁVEL( ) 2.SOLTEIRA( ) DADOS PRÉ-GESTACIONAIS: PESO PRÉ-GESTACIONAL: ALTURA: IMC PRÉ GESTACIONAL : DADOS ATUAIS (ÚLTIMA CONSULTA): PESO: IDADE GESTACIONAL: IMC GESTACIONAL: NÍVEIS SÉRICOS: *HEMOGLOBINA(G/DL): ANEMIA :1SIM( ) 2.NÃO( ) AVALIAÇÃO PRESSÓRICA *PRESSÃO ARTERIAL: X MMHG HIPERTENSÃO:1.SIM( ) 3.NÃO( )

Anexos 13

ANEXO 1: Elaborada por Atalah, 1997 e adaptada pelo (MS, 2004).

ANEXO 2