EDUCAÇÃO E COMPETÊNCIA : A PROPOSTA DO SENAC-SP NO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU GERENCIANDO INFORMAÇÃO PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO.



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Transcrição:

EDUCAÇÃO E COMPETÊNCIA : A PROPOSTA DO SENAC-SP NO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU GERENCIANDO INFORMAÇÃO PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO. JEANE R. PASSOS¹; BEATRIZ P. GUIA² ¹Gerência de Desenvolvimento Educacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Rua Dr. Vila Nova, 228, 8º andar, 01222-903, São Paulo, SP, Brasil e-mail: jpassos@sp.senac.br ²Centro de Tecnologia e Gestão Educacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Rua Dr. Vila Nova, 228, 3º andar, 01222-903, São Paulo, SP, Brasil e-mail: beatriz.pguia@sp.senac.br Apresenta a proposta do SENAC-SP para o curso de pós-graduação Lato Sensu Gerenciando a Informação para a Gestão do Conhecimento, com base nos métodos de uma educação orientada para o desenvolvimento de competências e habilidades totalmente voltadas para a necessidade do mercado. A organização curricular deste curso assegura o atendimento aos princípios de interdisciplinaridade e contextualização, bem como a sua estrutura compreende projetos de trabalho integrados superando a visão fragmentada da educação por conteúdo. Palavras-chave: Gestão da Informação; Gestão do Conhecimento; Educação; Competência; Formação Profissional.

INTRODUÇÃO As organizações vêm medindo seu desempenho, baseadas em indicadores financeiros e valores quantitativos, mas esse modelo não se presta à Sociedade do Conhecimento. O Setor Serviços, onde a disseminação do conhecimento tem um valor extraordinário e muitas vezes é mal mensurado, não pode se basear em padrões onde números se colocam à frente do conhecimento organizacional. Mas não só o Setor Serviços está preocupado com essa questão. Todas as organizações já detectaram falhas em suas avaliações e mensurações no que diz respeito ao gerenciamento de suas informações e conhecimento. O profissional da informação, e aí ressaltamos o Bibliotecário dos novos tempos, desenvolve esforços no sentido de auxiliar as organizações onde trabalham, a melhor gerenciar suas informações e seu conhecimento. Esta gestão da informação e conhecimento, visa obter vantagens competitivas que permitam a manutenção da organização no mercado, a prospecção/ identificação de nichos que mereçam investimento e a criação/projeção de novos produtos e serviços, através da administração eficaz do que se chama capital intelectual. Esse capital, representa as informações e o conhecimento armazenado na cabeça das pessoas que trabalham nas organizações. A gestão moderna exige que a tomada de decisão seja feita com o máximo de informação. E informação de boa qualidade. Partindo do princípio que para gerenciar com eficiência uma organização do conhecimento é necessário investir na capacitação permanente de pessoas, em tecnologias de informação e comunicação e na organização e monitoramento desse conhecimento como parte das estratégias competitivas, os ativos intangíveis foram categorizados em: competência dos funcionários; estrutura interna; estrutura externa. Assim, o Curso de Pós- Graduação Gerenciando Informação para a Gestão do Conhecimento que o SENAC se propôs a realizar, vem totalmente de encontro às necessidades de mercado e à nova visão do papel que o Gestor da Informação tem que desempenhar nas organizações.

DISCUSSÕES COMO ESTÁ A CONFIGURAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DE BIBLIOTECONOMIA NO BRASIL? Com todas as mudanças que estão ocorrendo no mundo do trabalho e preocupação que as empresas começaram a ter com a gestão da informação e o conhecimento, cabe uma pergunta: Quando você saiu da universidade você se sentiu preparado para o mercado? Capaz de responder a todas as necessidades que as organizações têm de gestão da informação? Certamente sua resposta será Não. Assim que me formei não estava preparado para o mercado. As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia (Aprovadas pelo Parecer CNE/CES n. 492/2001), nos mostram que ainda há muito que fazer para preparar o profissional da informação para o atual mercado. Em seu item 1 (Perfil dos Formandos) temos: A formação do bibliotecário supõe o desenvolvimento de determinadas competências e habilidades e o domínio dos conteúdos da Biblioteconomia. Além de preparados para enfrentar com proficiência e criatividade os problemas de sua prática profissional, produzir e difundir conhecimentos, refletir criticamente sobre a realidade que os envolve, buscar aprimoramento contínuo e observar padrões éticos de conduta, os egressos dos referidos cursos deverão ser capazes de atuar junto a instituições e serviços que demandem intervenções de natureza e alcance variados: bibliotecas, centros de documentação ou informação, centros culturais, serviços ou redes de informação, órgãos de gestão do patrimônio cultural etc. As IES poderão acentuar, nos projetos acadêmicos e na organização curricular, características do egresso que, sem prejuízo do patamar mínimo aqui considerado, componham perfis específicos. Pergunta objetiva: não seria hora de mudar o perfil desse profissional já nessas diretrizes e trazer uma nova visão de mundo para o indivíduo que acaba uma universidade

numa Era chamada do Conhecimento? Não estaríamos sendo um pouco distraídos na hora de traçar tal perfil? Observe o que diz o capítulo 2, sobre Competências e Habilidades: Dentre as competências e habilidades dos graduados em Biblioteconomia enumeram-se as típicas desse nível de formação. A) Gerais gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los; formular e executar políticas institucionais; elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos; utilizar racionalmente os recursos disponíveis; desenvolver e utilizar novas tecnologias; traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas respectivas áreas de atuação; desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e pareceres; responder a demandas sociais de informação produzidas pelas transformações tecnológicas que caracterizam o mundo contemporâneo. B) Específicas. Interagir e agregar valor nos processos de geração, transferência e uso da informação, em todo e qualquer ambiente; Criticar, investigar, propor, planejar, executar e avaliar recursos e produtos de informação; Trabalhar com fontes de informação de qualquer natureza; Processar a informação registrada em diferentes tipos de suporte, mediante a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de coleta, processamento, armazenamento e difusão da informação; realizar pesquisas relativas a produtos, processamento, transferência e uso da informação.

Sobre os conteúdos curriculares, o Parecer fala que: Os conteúdos dos cursos distribuem-se em conteúdos de formação geral, destinadas a oferecer referências cardeais externas aos campos de conhecimento próprios da Biblioteconomia e em conteúdos de formação específica, que são nucleares em relação a cada uma das identidades profissionais em pauta. De caráter propedêutico ou não, os conteúdos de formação geral envolvem elementos teóricos e práticos e têm por objetivo o melhor aproveitamento dos conteúdos específicos de cada curso. Os conteúdos específicos ou profissionalizantes, sem prejuízo de ênfases ou aprofundamentos programados pelas IES, têm caráter terminal. Constituem o núcleo básico no qual se inscreve a formação de bibliotecários.... O desenvolvimento de determinados conteúdos como a Metodologia da Pesquisa ou as tecnologias em Informação, entre outras poderá ser objeto de itens curriculares formalmente constituídos para este fim ou de atividades praticadas no âmbito de uma ou mais conteúdos. Recomenda-se que os projetos acadêmicos acentuem a adoção de uma perspectiva humanística na formulação dos conteúdos, conferindo-lhes um sentido social e cultural que ultrapasse os aspectos utilitários mais imediatos sugeridos por determinados itens. As IES podem adotar modalidades de parceria com outros cursos para: ministrar matérias comuns; promover ênfases específicas em determinados aspectos da carreira; ampliar o núcleo de formação básica; complementar conhecimentos auferidos em outras área. E finalizando são apresentados os: Estágios e Atividades Complementares: Mecanismos de interação do aluno com o mundo do trabalho em sua área, os estágios serão desenvolvidos no interior dos programas dos cursos, com intensidade variável segundo a natureza das atividades acadêmicas, sob a responsabilidade imediata de cada docente. Constituem instrumentos privilegiados para associar desempenho e conteúdo de forma sistemática e permanente. Além disso, o colegiado do curso poderá estabelecer o desenvolvimento de atividades complementares de monitoria, pesquisa, participação em seminários e congressos, visitas programadas e outras atividades acadêmicas e culturais, igualmente

orientadas por docentes (de preferência em regime de tutoria) a serem computadas como carga horária. Estrutura do Curso: A estrutura geral do curso de Biblioteconomia deverá ser definida pelo respectivo colegiado, que indicará a modalidades de seriação, de sistema de créditos ou modular. Avaliação Institucional: Os cursos deverão criar seus próprios critérios para a avaliação periódica, em consonância com os critérios definidos pela IES à qual pertence, incluindo aspectos técnico-científicos, didático-pedagógicos e atitudinais. mercado? Cabe a pergunta: estariam os bibliotecários preparados para as novas exigências de É uma boa questão que precisa ser respondida. QUAL O PERFIL QUE O MERCADO ESPERA DO PROFISSIONAL DA INFORMACAO HOJE NO BRASIL? A profissão de bibliotecário no Brasil, desde sua criação, passou por fases bem marcadas, conforme Guimarães (1997). Primeiramente a visão do bibliotecário erudito, de formação eminentemente humanista, ligado à cultura e às artes, sob forte influência francesa da École de Chartres, aspecto que norteou a criação do primeiro curso de Biblioteconomia do país: o da Biblioteca Nacional (1911-1930). Em seguida, uma fase mais tecnicista, o bibliotecário de formação técnica, sob nítida influência norte-americana (que inspirou os primeiros cursos de São Paulo), ligado a atividades de tratamento e organização de documentos (1930-1960). No início na 2 ª metade do século 20 aconteceu o reconhecimento oficial da profissão em nível superior, com o estabelecimento de uma legislação profissional e a criação de órgãos de classe (década de 60). A seguir, veio a criação dos cursos de pós-graduação, o desenvolvimento da pesquisa na área e o surgimento dos primeiros periódicos científicos (década de 70). Recentemente tivemos a reformulação curricular em Biblioteconomia e a visão do bibliotecário como agente cultural /de informação (década de 80).

A partir da década de 90, por sua vez, com uma nova ordem social voltada para a globalização de mercados e a quebra de paradigmas, surge um novo conceito de profissional, de natureza notadamente mais abrangente: o profissional da informação. Assim, fica claro que houve uma evolução do papel do bibliotecário ou profissional da informação no Brasil, o que prova a necessidade de mudança contínua de seu perfil, de sua preparação para o mercado cada vez mais exigente. A informação tornou-se moeda para todos os setores da sociedade: o empresarial, o político, o financeiro e o social. E quem gerencia a informação é o bibliotecário. Hoje, esse profissional não mais se detém em processos de catalogação, classificação e arrumação de livros na estante, receber o usuário e estar subordinado a normas e padrões os quais não pode questionar ou tentar modificar se assim lhe convier. Acompanhando as tendências mundiais, vemos o desenvolvimento das novas tecnologias e novos meios de comunicação, assim como a detecção de novos processos de negócios. Essas novas tendências criaram novas necessidades. Receber a informação em qualquer parte do mundo, partilhá-la com outros clientes/usuários ou a personalização da informação de acordo com as necessidades desse cliente/usuário são hoje fundamentais, não só para um bom desempenho como até para a manutenção de uma posição de trabalho. Segundo Rezende (2001) crescem em número e importância os sistemas de informações conjugados, onde bibliotecas virtuais e com foco de atuação no acesso e pesquisas de informações suprem centros de inteligência competitiva. Essa nova abordagem trata a informação, de maneira mais objetiva, como sendo sinônimo de dado imbuído de significado, que só terá valor se gerar valor. Tal pressuposto revoluciona não apenas a maneira como é vista e entendida a informação, como traz uma nova perspectiva para aqueles que trabalham direta ou indiretamente com ela. São os especialistas em intermediar o acesso à informação, cujo processo se inicia com a identificação e interpretação das demandas de informação do negócio, seguida da identificação de fontes de informação, da seleção e pesquisa propriamente dita, da organização que torna as informações acessíveis e, por fim, da sua disseminação. CAPITAL HUMANO NA ÁREA DA GESTÃO DA INFORMAÇÃO

O comportamento humano nas organizações nasce de necessidades humanas e dos sistemas de valores. As organizações quando empregam, estão lidando não apenas com as habilidades ou cérebro de uma pessoa, mas com diferentes traços humanos que são partes de um sistema que constrói o todo da pessoa. Neste todo a habilidade não existe sem uma bagagem ou conhecimento, a vida doméstica não é separada da vida de trabalho e as condições emocionais estão ligadas as condições físicas. Mas há interesses mútuos entre as organizações e as pessoas. As pessoas enxergam as organizações como um meio para ajudá-las a atingirem seus objetivos, enquanto estas necessitam das pessoas para ajudarem na consecução de objetivos organizacionais. Em todas essas turbulências atuais, o ser humano é o principal fator que pode tornar as organizações permanentemente competitivas, o ser humano qualificado, que pode prestar serviços com qualidade. A capacitação das pessoas certamente é um dos fatores críticos de sucesso. O capital humano passa a ser o de maior valor para as organizações e esse conceito está diretamente ligado a seu pessoal, que passa a ser o seu ativo principal, e ele é que pode aumentar a qualidade dos produtos e serviços aumentando a competitividade. Outros conceitos importantes são o conhecimento e a gestão do conhecimento. Mas é preciso que esse conhecimento, também possa ser colocado em prática gerando soluções para os problemas e desafios que são apresentados às organizações. Entretanto, com as transformações ocorridas em relação ao mundo do trabalho o desemprego está evoluindo rapidamente. Cada vez mais existirá o conceito de empregabilidade, que vem substituir o compromisso de carreira vitalícia. Qualificação e versatilidade são as características mais procuradas. A competência adquirida garantindo a empregabilidade futura. O desemprego estrutural é ocasionado pela crescente produtividade nas empresas e pelas inovações tecnológicas. Com a globalização, o desemprego torna-se uma equação de difícil resolução. Nessa mudança nos paradigmas existentes, a mão-de-obra vinculada ao conhecimento vem crescendo continuamente, com o antigo conceito de carreira desaparecendo e a constante reciclagem de conhecimentos tornando-se essencial. As melhores organizações com certeza, precisam manter pessoas com alta empregabilidade, com a capacidade de desenvolver novas competências para que possam enfrentar os desafios e as novas exigências do mercado de trabalho. Na era da

globalização, das tecnologias complexas, do aumento da produtividade, do desemprego estrutural, a vantagem competitiva das pessoas e das organizações é o conhecimento e a capacidade de aprender a aprender. Espera-se que o ser humano não tenha uma atitude passiva, fatalista frente aos acontecimentos, mas assuma uma postura ativa, envolvendo-se num processo constante de aprendizagem e auto-desenvolvimento. A aprendizagem é descrita como a aquisição e a modificação de conceitos que a curto ou longo prazo podem ou não modificar o comportamento do indivíduo. A aprendizagem também é descrita como um processo ativo de codificação e de armazenamento da informação. A utilização da informação armazenada, é eficaz caso o seu acesso seja pertinente e o momento oportuno, portanto o processo de recuperação apropriado, eficaz e flexível é tão importante quanto o processo de codificação eficiente. O armazenamento e a recuperação da informação não são considerados como funções separadas, estes processos caminhariam lado a lado. O processo de recuperação dependeria do modo como a informação foi armazenada na memória. Para Soares (1997) intuitivamente, uma nova informação é aprendida quando ela é integrada aos conhecimentos já existentes na memória, permitindo que a partir de conhecimentos adjacentes ela possa ser recuperada e utilizada. A informação nova é codificada e armazenada, e no processo de recuperação é interpretada em um contexto de conhecimentos já existentes. Um mercado globalizado e altamente competitivo, no qual qualidade e produtividade passaram a ser elementos fundamentais exigiu mudanças na organização do trabalho, buscando uma adequação às novas exigências Neste novo cenário de competitividade, passou-se a exigir novas qualificações para os trabalhadores. Para Almeida et al. (apud Garay, 1997) entre as mudanças destacam-se: aumento de escolaridade; exigência de conhecimentos gerais; capacidade de planejar; capacidade de comunicação; trabalho em equipe; flexibilidade; acesso a mais informações; capacidade de decisão ante a problemas complexos; valorização de traços de personalidade (como responsabilidade, criatividade, iniciativa e espírito crítico). Para Garay (1997) qualificação representa um fenômeno complexo, incluindo dimensões muitas vezes esquecidas, sendo mais fácil concebê-la como conhecimento, tanto teóricos quanto práticos adquiridos ao longo da vida profissional. A autora considera qualificação um fenômeno que apresenta diferentes faces, ou seja, pode ser vista como um conjunto de competências profissionais (expresso por escolaridade, conhecimentos

teóricos, experiências, habilidades e comportamento dos trabalhadores), como o resultado de uma construção social (processo de trabalho, espaço de relações sociais), e como um processo psicológico (expressão de sentimentos, vivências, saúde etc.). Um outro conceito que atualmente permeia a sociedade é a da grande quantidade de informação, da explosão da informação. Hoje em dia a quantidade de informações novas que aparecem a todo instante são tão grandes que já se fala na ansiedade da informação, porque as informações chegam não só través dos meios tradicionais como os livros, artigos de periódicos, os jornais de grande circulação, como também através de meios cada vez mais rápidos, mídias como a Internet. Hoje em dia as pessoas não podem mais tomar decisões sem serem providas de informações e as organizações não vivem/sobrevivem mais sem informação, que passa a ser uma questão vital. Assim, é importante o bom processamento dessa informação para que se possa manter a sua qualidade. Informações sempre atualizadas e precisas são uma ferramenta importante para a tomada de decisão. A qualidade da informação disponível pode ser uma vantagem competitiva das organizações. Como a informação atualmente é considerada recurso estratégico, verdadeiro insumo para a organização, há que se pensar na transferência e no trânsito da informação nas organizações. Quem produz informação, faz com intenção de comunicar. Sistemas de informação para a tomada de decisão empresarial, específicos para ambiente organizacional interno e externo, incluem: coletas de dados dos resultados da empresa, de suas vendas, de seus custos, quem é seu cliente, seus concorrentes, comunidade, resoluções de governo, economia etc. Estas informações estão em diversos suportes, jornais, periódicos, nas análises dos especialistas, nos trabalhos de consultoria e geralmente estão escritos, explicitados, em meios tradicionais ou outros suportes. Como organizar todo esse complexo de conhecimentos? A tecnologia de informática tem permitido às empresas perceberem a importância do uso adequado da informação e do conhecimento na obtenção da vantagem competitiva. A busca da excelência em suas atividades é o maior objetivo das organizações na era da globalização. Nesse contexto conhecimento e informação são elementos básicos para o sucesso e as organizações estão percebendo que a administração da informação deve ser vista como atividade estratégica. Independente das tarefas, objetivos, status para poderem atingir suas finalidades, as organizações precisam ter a informação como base para o seu desempenho.

CONCLUSÕES A PROPOSTA DO SENAC-SP NO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU GERENCIANDO INFORMAÇÃO PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO. Para Barato (2002) a idéia de competência invadiu o discurso educacional no Brasil. Nos gabinetes do MEC ou nas salas de professores de escolas da periferia paulistana, é comum ouvir declarações de que a educação nossa de cada dia deve estar baseada em competência (s). Guias curriculares de todos os níveis de ensino procuram explicitar competências desejáveis em vez de conteúdos necessários. Coisa parecida está acontecendo nas diretorias de Recursos Humanos. Competência, nos últimos anos, passou a ser a palavra mais utilizada para definir expectativas com relação ao desempenho dos trabalhadores. Diversos países e organizações vem trabalhando a idéia de competência como principal referência para reformas em seus sistemas educacionais, principalmente quando se trata de relações entre ensino e trabalho. No Brasil, já há um certo esforço para usar o conceito de competência em concepções curriculares, planejamento educacional e desenvolvimento de pessoal. A análise da legislação educacional em vigor deixa evidente a preocupação com a cidadania e a formação para o trabalho. Educar para a cidadania consciente, crítica, participativa e responsável é papel essencial das agências educacionais, viabilizado pelo paradigma da aprendizagem com autonomia (do aprender a aprender), juntamente com o desenvolvimento de competências que assegurem um melhor desempenho no exercício do trabalho. Por sua vez, focalizando o desenvolvimento de competências profissionais, o Parecer CNE-CEB nº16/99, de 05/10/99 e Resolução CNE-CEB nº04/99, de 08/12/99, conceitua competência profissional como a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.

Para Nori (2002) essa ênfase nas competências reflete um paradigma pedagógico onde a atenção se desloca do ensino (visto sobretudo como transmissão de conteúdos e respectivas disciplinas) para o processo de aprendizagem. O que é aprendizagem? Observe que a cada dia estamos mudados, com pequenas ou grandes diferenças no nosso modo de pensar, agir ou sentir. De fato, desde nosso nascimento até a morte, a mudança faz parte da nossa vida. Por exemplo: ninguém nasce andando, falando ou dirigindo um veículo. Nós aprendemos essas e todas as outras coisas de que precisamos para viver neste mundo. Para Nori (2002) podemos dizer, de um modo geral, que a aprendizagem se refere a mudanças de comportamento. Nesse caso, estamos usando o termo comportamento em um sentido bem amplo, englobando não apenas as ações da pessoa, mas também seus sentimentos, atitudes, valores, pensamentos, conhecimentos e habilidades. Além disso, é importante ressaltar que a aprendizagem está sendo considerada aqui como um processo que ocorre durante toda a vida do indivíduo, como resultado de suas relações com os outros indivíduos e o ambiente, e é fundamental para o seu desenvolvimento como pessoa e cidadão. Em resumo: podemos definir aprendizagem como uma mudança de comportamento ou do potencial de desempenho da pessoa, que persiste no tempo e não pode ser atribuída apenas ao processo de crescimento físico do indivíduo, nem a alterações fisiológicas ou psicológicas ocasionais. Ela é resultado da experiência pessoal ou da observação da experiência de outras pessoas. Nesse novo papel, o foco não está mais sobre o ensinar, mas sim sobre o mediar a aprendizagem. Assim, o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Gerenciando Informação para a Gestão do Conhecimento que o SENAC-SP se propôs a realizar, vem totalmente de encontro às necessidades de mercado, a nova visão do papel que o Gestor da Informação tem que desempenhar nas organizações e com a preocupação com a cidadania e a formação para o trabalho. A organização curricular do curso, foi elaborada segundo algumas referências e princípios:

Ênfase na identidade com o mercado e na laboralidade - o que significa garantir o desenvolvimento das competências em situações práticas e reais de trabalho propiciando visão de realidade e solução de problemas de forma crítica e criativa. Organização curricular a partir das competências: desenhada a partir de projetos integradores, socialmente significativos, aplicáveis, inovadores, desafiadores, que assegurem o atendimento aos princípios de Interdisciplinaridade e contextualização e propiciem práticas relacionadas com a realidade de trabalho. A estrutura curricular por projetos de trabalho supera a visão fragmentada em que um conteúdo deve ser vencido para então um outro ser apresentado ao aluno. Ela possui uma concepção dinâmica de prática pedagógica, em que os conteúdos são tratados como insumos a serem disponibilizados para a solução dos problemas e construção do conhecimento; pressupõe uma concepção de conhecimento como produção essencialmente coletiva; exige dos docentes intervenções criativas para explorar situações - problema, introduzir informações e incentivar a busca, pelos alunos, de novas formas para ampliar suas concepções e compreensão da realidade; demanda a atuação de um coordenador para garantir coerência e consistência. Aprendizagem com autonomia é a base da estruturação de atividades, a partir e em função de projetos que, envolvendo situações diversificadas no contexto de trabalho, possam mobilizar o raciocínio hipotético, a solução de problemas e a construção de novos conhecimentos, de forma a assegurar o saber, o saber fazer e saber ser. Foram detectados os seguintes fatores que mostram a viabilidade e o sucesso do curso oferecido pelo SENAC-SP: 1) Demanda reprimida de profissionais da informação que necessitam se capacitar e se preparar para as necessidades das organizações; 2) Ausência de cursos no mercado que atendam às reais necessidades de capacitação de profissionais da informação e conhecimento; 3) Mercado extremamente exigente e totalmente aberto à inovação na área de

informação e conhecimento. Ou seja, as organizações precisam inovar, renovar e se manterem atuantes e com a falta de profissionais capacitados, o conhecimento organizacional ainda está mal gerenciado; 4) Metodologia/modelo pedagógico inovador/a desenvolvida/o pelo Centro de Tecnologia e Gestão Educacional do SENAC-SP que está em consonância com os novos tempos; 5) Atendimento de prerrogativas sócio-econômicas do SENAC-SP e do público, ou seja: um curso inovador, com metodologia inovadora, atendendo a uma parcela da sociedade que, embora ansioso por informações e capacitação, não pode arcar com altos custos. Tanto o SENAC-SP atende suas necessidades quanto o nicho de mercado; 6) Visão de futuro. Na medida em que capacitamos profissionais da informação criamos uma sociedade mais ajustada aos novos tempos e necessidades. As organizações estarão gerenciando melhor suas informações e conhecimento, criando novas demandas, novos públicos e novos cursos para o SENAC-SP; REFERÊNCIAS 1 BARATO, J. N. Educação profissional e competência : a experiência britânica e as perspectivas brasileiras. São Paulo : SENAC-SP, 2002. 10 p. (Documento interno) 2 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Educação Básica. Parecer 16/99. 3 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Educação Básica. Parecer 04/99.

4 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Educação Superior. Parecer 492/2001. 5 GUIMARÃES, J. A. C. Moderno profissional da informação : elementos para sua formação no Brasil. Transinformação [online], v. 9, n. 1, janeiro/abril, 1997]. Disponível: http://www.puccamp.br/~biblio/guimaraes91.html. Acessado em. 20 jan. 2002. 6 GARAY, A B. S. As diferentes faces do processo de qualificação: algumas dimensões esquecidas. RAUSP Revista de Administração, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 52-61, jul./set. 1997. 7 LOUREIRO, R. O. Como competir na era do capital humano. Disponível em: http://www.informal.com.br/artigos/a26102000.html. Acessado em 13 jun. 2001. 8 NORI, M. T. A aprendizagem e o papel do professor. São Paulo : SENAC-SP, 2002. 6 p. (Documento Interno) 9. Planejando para o desenvolvimento de competências. São Paulo : SENAC-SP, 2002. 8 p. (Documento interno) 10 REZENDE, Yara. Informação para negócios : os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 8, n. 1, jan./mar. 2001. 11 SOARES, Adriana Benevides. Modelos cognitivos da aprendizagem. In: GONZALES, Maria Eunice et. al. Encontro com as ciências cognitivas. 2. ed. rev. ampl. Marília, SP: UNESP, p. 47-62. 12 STATA, Ray. Aprendizagem organizacional: a chave da inovação gerencial. In: STARKEY, Ken (Org.). Como as organizações aprendem: relato do sucesso das grandes empresas. São Paulo: Futura, 1997. p. 376-396. 13 STEWART, Thomas A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, c1998.