O CONTROLE DE TEMPERATURA EM UMA UAN (UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO): marmitas RESUMO

Documentos relacionados
TEMPO E TEMPERATURA EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO:

CONTROLE DAS TEMPERATURAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS QUENTES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE SANTA MARIA- RS 1

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOTEL NA CIDADE DE FORTALEZA

AVALIAÇÃO DO BINÔMIO TEMPO X TEMPERATURA NA DISTRIBUIÇÃO DE PREPARAÇÕES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM JOÃO PESSOA-PB

TEMPO E TEMPERATURA NA DISTRIBUIÇÃO DE PREPARAÇÕES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 1

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR

AVALIAÇÃO DO BINÔMIO TEMPO X TEMPERATURA DE PREPAROS ALIMENTARES EM UMA UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DOS ALIMENTOS: A IMPORTÂNCIA DA COLETA DE AMOSTRA EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN).

MONITORAMENTO DE TEMPERATURAS DAS PREPARAÇÕES FRIAS EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 1

HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS: controle de higienização de equipamentos e utensílios em unidades de alimentação e nutrição (uan) RESUMO

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TEMPO E TEMPERATURA NA DISTRIBUIÇÃO DE PREPARAÇÕES FORNECIDAS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) HOSPITALAR

Plano de Trabalho Docente

A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO CORRETA DOS ALIMENTOS EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) RESUMO

Análise das Temperaturas dos Alimentos Servidos em um Restaurante Universitário da Cidade De Curitiba/PR

QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições

READEQUAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO E DA DISTRIBUIÇÃO DE SALGADOS QUENTES EM LANCHONETE DE UMA DE REDE DE SUPERMERCADOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS/SC

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE PREPARAÇÕES FRIAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO COMERCIAL DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS 1 RESUMO

AVALIAÇÃO DO BINÔMIO TEMPO E TEMPERATURA DE PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS QUENTES E FRIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE REFEIÇÕES

Controle de tempo e temperatura na produção de refeições de restaurantes comerciais na cidade de Goiânia-GO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO

Unidade de Saúde Pública PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS

CONTROLE DE RECEBIMENTO DE CARNES, AVES E PESCADOS EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO RESUMO

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS E FÍSICAS DE ABATEDOUROS E MERCADOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DA PARAÍBA, BRASIL

CONTROLE DE TEMPERATURA DOS ALIMENTOS EXPOSTOS PARA CONSUMO EM RESTAURANTES COMERCIAIS DO TIPO SELF- SERVICE NO MUNICÍPIO DE PALMARES-PE

TEMPO E TEMPERATURA DAS PREPARAÇÕES EM ESPERA E DISTRIBUIÇÃO DE DUAS UANS EM SALVADOR-BAHIA

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

MONITORAMENTO DO TEMPO E TEMPERATURA DE REFEIÇÕES TRANSPORTADAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS

Orientações para estabelecimentos comerciais de alimentos

CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO À CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DA ÁGUA

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA CARNE BOVINA COMERCIALIZADA IN NATURA EM SUPERMERCADOS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS-PR

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO

Temperatura de saladas transportadas servidas em um restaurante universitário

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SANDUÍCHES NATURAIS COMERCIALIZADOS EM ARAPONGAS PARANÁ SILVA, M.C; TOLEDO, E

Plano de Trabalho Docente

Análise de Perigos. Árvore de decisão Q1 Q2 Q3 Q4. Ref.: IP 4 Inspecção à Recepção IP 5 Inspecção à Recepção: Verificação de Temperaturas

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO

INVESTIGAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO- SANITÁRIAS DE COZINHAS DE ESCOLAS PÚBLICAS

Recebido: 05/02/2019 Revisado: 27/02/2019 Aceito: 08/03/2019 Publicado: 08/03/2019

Programa Analítico de Disciplina NUT333 Higiene dos Alimentos

Avaliação dos Conhecimentos Sobre Coleta de Amostras de Funcionários de uma Unidade de Alimentação e Nutrição de Campo Grande-MS

FORMAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA AGRICULTORAS FAMILIARES DA REGIÃO BOM SUCESSO GOIÁS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Aula 01 Introdução à Disciplina: Microbiologia de Alimentos. Prof. Dra. Luciana Mara Costa Moreira

QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE LANCHES COMERCIALIZADOS NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UFPEL, RS

Avaliação do binômio tempo-temperatura de refeições transportadas. Evaluation of the binomial time-temperature of transported meals

QUALIDADE DAS DIETAS TRANSPORTADAS PARA UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA), LOCALIZADA NA CIDADE DE JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE

TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO DE PARTICIPANTES DO CURSO BOAS PRÁTICAS NO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO BAGÉ/RS

AVALIAÇÃO DE PERDAS HÍDRICAS NO DESCONGELAMENTO DE AVES INTEIRAS COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

PREVENÇÃO NA PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO

ÓLEOS E GORDURAS. Curso: Gastronomia Turma: 1 Semestre Disciplina: MAPA Professor: Acácio Sacerdote

Microondas. Processamento Geral de Alimentos. Licenciatura Eng. Alimentar

ANÁLISE DA QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE SUPERFÍCIES E EQUIPAMENTOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE RESTAURANTES COMERCIAIS DA CIDADE DE ROLIM DE MOURA RO.

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Nutrição INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

6) Desenvolvimento das etapas para elaboração e implantação do plano de APPCC

ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM ESCOLAS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE TRÊS PASSOS/RS

TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ESPONJAS UTILIZADAS NA HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS DE COZINHA DE RESTAURANTES DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

ALERTA: LIVROS ADQUIRIDOS PARA A BIBLIOTECA NO ANO DE

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CAMPOS GERAIS, MINAS GERAIS.

CONTAMINAÇÃO EM EMBALAGENS DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS CONTAMINATION IN PACKAGING FOOD INDUSTRIALIZED

CONTAMINAÇÃO POR BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NA CARNE MOÍDA COMERCIALIZADA EM CAXIAS MA

Universidade Federal de Juiz de Fora Professor Renato Moreira Nunes Profa. Cristiane G de Oliveira Departamento de Nutrição Curso de Nutrição

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA

AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM UM RESTAURANTE DE COLETIVIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DO BINÔMIO TEMPO X TEMPERATURA EM REFEIÇÕES COMERCIAIS NA PREVENÇÃO DE DTA S

CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS COM ENFASE EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS

Ecologia Microbiana. Microbiologia do Ar

CADERNO DE QUESTÕES. Avaliação Escrita. 1ª Etapa

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE CARNE BOVINA MOÍDA COMERCIALIZADA EM LIMOEIRO DO NORTE-CE

Boas Práticas para a Conservação dos Alimentos. Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Como Montar um Restaurante

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

ADEQUAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS ARTESANAL PRODUZIDO NA REGIÃO DE UBERLÂNDIA-MG

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM RESTAURANTES SELF-SERVICE DO DF.

IMPLANTAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE COZINHAS MODELO DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB

FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DE CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO MICROBIANO EM ALIMENTOS

RESUMO. Palavras-chave: Boas práticas de manipulação, Monitoramento, Manual de Boas Práticas.

BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS. Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS?

ANÁLISE DO PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO DAS DIETAS LIVRES SERVIDAS AOS PACIENTES DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR.

Ana Lúcia de Freitas Saccol, Lize Stangarlin, Luisa Helena Hecktheuer, Neila Richards

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO MUNÍCIPIO DE APUCARANA, PR

Padaria - elaboração de massas de pães salgados e doces, pães congelados atendendo à legislação vigente DANIELE LEAL

Metodologia Científica. Justificativa

LEVANTAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS RELATIVOS À OCORRÊNCIAS/ SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM ESTABELECIMENTOS DE COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS NA EMPASA DE JOÃO PESSOA/PB

AVALICAÇÃO DAS CONDICÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM ESTABELECIMENTOS COMERCIALIZADORES DE VEGETAIS NA CIDADE DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

Análise microbiológica e de temperatura de refeições descentralizadas servidas a funcionários de uma rede de hortifruti no DF

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE CACHORROS QUENTES AMBULANTES DO MUNICÍPIO DE APUCARANA- PR

Transcrição:

O CONTROLE DE TEMPERATURA EM UMA UAN (UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO): marmitas Karla Daniely Ribeiro de Andrade 1 Daniela De Stefani Marquez 2 Murilo de Jesus Fukui 3 Paula da Costa Garcia 4 Lauriane de Oliveira Silveira 5 RESUMO Durante as etapas de preparação dos alimentos, vários fatores podem propiciar a proliferação de microrganismos. Sendo assim, deve-se utilizar medidas de controle a fim de evitar contaminações, um dos fatores mais importantes a serem observados é o controle de tempo e temperatura de preparo, espera e distribuição dos alimentos. A não realização deste controle pode acarretar à multiplicação de microrganismos patógenos e consequentemente a contaminação, o que pode provocar DTAs (Doenças Transmitidas por Alimentos) aos consumidores. No entanto, coma redução do tempo de preparo e manutenção de temperaturas seguras aos alimentos, consegue-se alcançar a inocuidade. Palavras-chave: Temperatura; tempo; microrganismos; contaminação. ABSTRACT During food preparation steps, several factors can lead the proliferation of microorganisms. Therefore, we should use control measures to prevent contamination, one of the most important factors to be observed is the control of time 1 Acadêmica de Nutrição da Faculdade Atenas Paracatu, MG. email: karla.ribeiro_@hotmail.com 2 Professora da Faculdade Atenas; 3 Professor da Faculdade Atenas; 4 Professora da Faculdade Atenas; 5 Professora da Faculdade Atenas.

and preparation temperature, hold and distribution of food. Failure with this control may lead the multiplication of pathogenic microorganisms and consequently the contamination, which can cause foodborne DTAs (Foodborne Diseases) toconsumers. However, by reducing the preparation time and maintaining the food in safe temperatures, we can achieve harmlessness. Keywords: Temperature; time; microorganisms; contamination. INTRODUÇÃO A temperatura é o fator extrínseco de mais destaque no que se trata de crescimento de microrganismos, tornando-se imprescindível o conhecimento das temperaturas de segurança (GERMANO; GERMANO, 2008). Sendo assim, o controle de temperatura deve ser feito em todas as etapas da produção de alimentos para ser efetivo (BOZATSKI; MOURA; NOVELLO, 2011). Trindade et al. (2009), afirma que é indispensável o monitoramento da temperatura em UANs (Unidade de Alimentação e Nutrição), principalmente por fornecerem alimentos à um grande número de pessoas. A importância é tamanha que uma das cinco chaves centrais para a inocuidade alimentar é manter os alimentos em temperaturas seguras (WHO - WORLD HEALT ORGANIZATION, 2006). Teichmann (2009), cita com um ponto crítico de controle os equipamentos de cocção que não atingem a temperatura que está indicada em seus termostatos, e também o tempo e a temperatura de cocção, manipulação, armazenagem e distribuição. Ressalta ainda que deve-se manter um controle do monitoramento de tempo e temperatura através de gráficos e planilhas. É preciso conhecer diversos fatores antes de usar o tempo e a temperatura como medida de controle dos pontos críticos, como a temperatura ideal de multiplicação dos microrganismos, o tempo necessário em cada temperatura para destruir os microrganismos, a estimativa da quantidade de microrganismos em cada alimento, a estrutura dos alimentos (ph, Aa, teor de lipídeos), para analisar o poder de penetração do calor no alimento (SILVA JR., 2007).

Abreu (2011), afirma que é importante investir em equipamentos e na manutenção dos mesmos, pois são eles que vão manter as temperaturas dos alimentos durante os intervalos entre a cocção e a distribuição, inclusive termômetros para aferição da temperatura das refeições. Deve-se dar atenção ao controle da temperatura dos equipamentos e manter um registro deste controle, pois podem garantir a manutenção da temperatura adequada dos alimentos (MINISTÉRIO DA SAÚDE). Segundo Silva Jr. (2007), a probabilidade de redução do tempo e o uso de técnicas mais aperfeiçoadas de manipulação dos alimentos são os únicos meios que se pode utilizar com eficiência no combate aos microrganismos, pois a cozinha apresenta um ambiente favorável para proliferação de bactérias por ter água, nutrientes, temperatura em torno dos 35 C e ph neutro ou pouco ácido, sendo assim, se não houver um controle rigoroso de temperatura dos alimentos aliado à higiene e outros cuidados a cozinha pode se tornar um grande foco de proliferação de microrganismos. METODOLOGIA O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, onde será abordado o controle de temperatura em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). O estudo será ainda do tipo descritivo explicativo, uma vez que além da identificação das variáveis, pretende-se também determinar a relação entre elas (GIL, 2002). Serão utilizados livros do acervo literário da Faculdade Atenas e artigos científicos encontrados nos bancos de dados Google Acadêmico, Scielo, Bireme e em sites governamentais. DESENVOLVIMENTO

A cocção é o momento em que se aplica calor no alimento, provindo de uma fonte calorífica, fonte esta que deve ser passível de ter sua intensidade controlada. A cocção traz ao alimento melhores condições sanitárias, reduzindo ou destruindo microrganismos (TEICHMANN, 2009). O intervalo entre a cocção e o consumo está diretamente relacionado ao risco de contaminações e consequentemente toxinfecções por alimentos. Qualquer alimento, seja ele de origem vegetal ou animal, pode apresentar contaminação desde a origem por vários tipos de microrganismos, porém, esses microrganismos precisam de condições favoráveis para sua multiplicação. A temperatura é o fator extrínseco que mais favorece o crescimento dos microrganismos. O controle de tempo e temperatura é indispensável para a produção de alimentos seguros. Um alimento pode sofrer contaminação caso a temperatura ou o tempo de cocção não sejam suficientes para atingir os microrganismos, que podem se desenvolver em temperaturas que variam de 2 a 70 C (GERMANO; GERMANO, 2008). Segundo a portaria CVS 6 de 1999, durante o processo de cocção os alimentos devem atingir a temperatura de 74 C no seu centro geométrico, ou então combinações de tempo e temperatura como 65ºC por 15 minutos ou 70ºC por 2 minutos. Alimentos quentes devem seguir os seguintes critérios: Podem permanecer na distribuição ou espera a 65ºC ou mais por no máximo 12 h ou a 60ºC por no máximo 6 h ou abaixo de 60ºC por 3 h. Devem ser descartados os alimentos que excederem estes prazos. São estipuladas as seguintes temperaturas de acordo com o codex alimentaruis: água do banho-maria = 90 C; eliminar formas vegetativas = 74 C; reaquecer os alimentos = 70 C; transportar alimentos quentes = 65 C; pass-through e estufa na espera de distribuição ou rampa de distribuição = 65 C (TEICHMANN, 2009). Germano; Germano, (2008), ressaltam que a composição dos alimentos tem grande influência no que se trata de redução ou eliminação microbiológica. Em estudo realizado por Bozatski; Moura e Novello em 2011, sobre o tempo e a temperatura de distribuição no município da Guarapuava, no Paraná, observou-se que uma das preparações que teve temperatura ideal mantida por mais tempo foi o feijão, isso devido à grande quantidade de água contida nessa preparação.

Diferente do que foi relatado por Trindade et al., em estudo sobre o monitoramento de temperaturas de distribuição de preparações quentes na cidade de Rio Grande em 2009, onde constatou que dentre as médias de temperatura, uma das carnes analisados obteve a menor temperatura registrada (52,8 C), tendo a temperatura inicial também abaixo da média (57,8 C), concluindo então que pode ser uma característica da preparação, acredita-se que seja uma preparação seca. Recomenda-se que as carnes devem chegar ao balcão de distribuição com uma temperatura mais elevada, para se manter por mais tempo em melhores condições (VENTIMIGLIA; BASSO, 2008). Segundo Germano; Germano (2008), são pontos críticos a manipulação e o tempo decorrido nos processos pós-cocção. Durante o tempo de espera entre a cocção e a distribuição, deve-se manter os alimentos em temperatura igual ou superior a 65 C para garantir a sua segurança e inocuidade (SILVA JR., 2007). Muitos alimentos são mantidos em equipamentos como mesas com vapor, banho-maria, estufas de ar quente, pass-through ou lâmpadas infravermelhas, a fim de conservar a temperatura enquanto não ocorre a distribuição, pois o tempo entre preparo e consumo pode favorecer o crescimento microbiano (GERMANO; GERMANO, 2008). Silva Jr. (2007), diz que preparar alimentos muito antecipadamente, deixar alimentos à temperatura ambiente, conservar a quente de forma inadequada, descongelamento feito inadequadamente e preparação de quantidades de alimentos em excesso são fatores que tem grande influência na multiplicação demicrorganismos patógenos. A cocção ou o aquecimento insuficiente e o reaquecimento inadequado tem influência na sobrevivência dos agentes patógenos. Quando há necessidade de reaquecimento, os alimentos devem atingir novamente a temperatura de segurança no centro geométrico (CVS 6/99). É necessário dar um intervalo de tempo entre a aferição da temperatura de um alimento pra outro, a fim de que a temperatura de um não cause interferência na temperatura do próximo alimento (BOZATSKI; MOURA; NOVELLO, 2011). Deve-se reduzir ao máximo o tempo entre a cocção e a distribuição e ou porcionamento para evitar quedas na temperaturae manter o controle microbiano (SILVA JR., 2007).

CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base no exposto, pode-se analisar a importância que o controle de tempo e temperatura na preparação de alimentos tem sobre a inibição e/ou eliminação de microrganismos e consequentemente a produção de alimentos seguros. Observou-se que mantendo os alimentos sob temperaturas seguras podese atingir a inocuidade, e que o modo mais eficaz para isto é reduzir ao máximo o tempo de espera e de porcionamento das refeições, no caso de marmitas, deve-se montar uma pequena quantidade por vez, para que não haja perdas expressivas na temperatura, caso a demanda seja grande e o fato de montar pequenas quantidades seja inconveniente, é preciso aumentar a mão de obra para agilizar o processo de porcionamento e finalização da montagem. REFERÊNCIAS ABREU, Edeli Simioni de; TOIMIL, Rosana Farah Simony Lamigueiro; SILVA, Ana Paula da; KURIBAYASHI, Camila Lie; SILVA, Jacqueline Cavalcante da; VITO, Patrícia Silva de. Monitoramento da Temperatura de Refeições Quentes Transportadas Porcionadas. p.2,9, São Paulo: 2011. BOZATSKI, Luana Carla; MOURA, Priscilla Negrão de; NOVELLO, Daiana. Análise do Binômio Tempo x Temperatura na distribuição de alimentos em Unidade de Alimentação e Nutrição comerciais do município de Guarapuava, Paraná. p.11, Guarapuava: 2011. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria CVS/6, de 10 de Março de 1999. Regulamento técnico sobre os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos.

GERMANO, Pedro Manoel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e Vigilância sanitária de alimentos. 3.ed. Barueri: Manole, 2008. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4.ed; São Paulo: Atlas, 2002. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual integrado de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos. p.70; 1996. SILVA JR, Eneo Alves da.manual de Controle Higiênico-Sanitário em Serviços de Alimentação. 7.ed; São Paulo:Varela, 2007. TRINDADE, Daiane Nieves; LEAL, Cynthia Munhoz dos Anjos; VIEIRA, Maria Fátima Alves, ALMEIDA, Angela Teresinha Santiago. Monitoramento da temperatura de distribuição de preparações quentes em uma Unidade de Alimentação e Nutrição na cidade de Rio Grande. p.1; Rio Grande:2009. TEICHMANN, Ione Mendes. Tecnologia Culinária. 2.ed; Caxias do Sul: Educs, 2009. VENTIMIGLIA, Tamara de Moraes; BASSO, Cristiana. Tempo e temperatura na distribuição de preparações em uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, v. 9, n. 1, p. 109-114, Santa Maria: 2008. WHO WORLD HEALT ORGANIZATION.Department Of Food Safety, Zoonozes and Foodborne Diseases. Five keys to safer food manual.p.5, 2006.