Instituto Educacional Santa Catarina Faculdade Jangada Atenas Cursos Curso de Capacitação em AEE Aluna: Ivete D. Poleto De Cezare Vanini, 01 de Maio de 2015.
1 - Tema: Deficiência Intelectual 2 - Problema: Alunos com problemas de aprendizagem. 3 Objetivo: Compreender e identificar os alunos com deficiência intelectual e seu processo de aprendizagem. 4- Objetivos Específicos. Analisar as causas que provocam a deficiência intelectual e o processo aprendizagem. Buscar alternativas para compreender, ensinar esses alunos e suas dificuldades. 5 Justificativa Este projeto propõe uma reflexão sobre os alunos que possuem diagnóstico de deficiência intelectual. Como ocorre o processo de ensino e aprendizagem, métodos e estratégias a serem usadas. A importância da participação da família no processo de inclusão, de aceitação do problema e da aprendizagem. 6 Hipótese O aluno com deficiência intelectual não acompanha os conteúdos e atividades propostas, é lento, tem muita dificuldade de aprender e de socialização. Esse aluno precisa de mais atenção, atividades conforme seu nível de aprendizagem, atendimento especializado, material didático e concreto, aceitação dos colegas, professores e equipe pedagógica. O envolvimento e a participação da família, é de fundamental importância para a aprendizagem dos alunos.
7 Metodologia O projeto tem como proposta metodológica a revisão de literatura, com analise de livros, revistas, artigos que se referem ao tema proposto. 8 Fundamentação Teórica O aluno com deficiência intelectual caracteriza-se por uma capacidade intelectual inferior e dificuldades de adaptação social, essas características estão presentes desde o nascimento e se agravam nos primeiros anos escolares, onde se manifestam vários problemas de aprendizagem, raciocínio logico e sócio afetivo. Ao educador cabe apenas a detectar as dificuldades de aprendizagem que aparecem em sua sala de aula, principalmente nas escolas mais carentes, e investigar as causas de forma ampla, que abranja os aspectos orgânicos, neurológicos, mentais, psicológicos adicionados à problemática ambiental em que a criança vive. Essa postura facilita o encaminhamento da criança a um especialista que, ao tratar da deficiência, tem condições de orientar o professor a lidar com o aluno em sala de aula... (José, 1989, p. 23). As crianças com deficiência intelectual aprendem lentamente e apresentam algumas características em seu desenvolvimento que podem ser observadas desde a infância: - Sentar-se, gatinhar ou caminhar mais tarde que outras crianças. - Dificuldade para falar ou começar a falar mais tarde que o normal. - Dificuldades em aprender, desenvolver raciocínio logico e resolução de problemas. Estas características são mais evidentes quando começam a frequentar a escola. - Dificuldade em adaptar-se as regras sociais, acatar as ordens e observar os limites, mantem comportamento infantil. - Dificuldade de memória, ao ensinar conteúdo novo rapidamente o esquecem, não retém informações. - Não são conscientes da gravidade de suas ações. Agem sem pensar nas consequências de suas ações. - Falta de motivação, curiosidade em aprender e buscar soluções para as dificuldades encontradas. O papel do professor é de ajudar o aluno a desenvolver seu potencial, através de métodos e metodologias que estimulam e auxiliam a construção
de sua aprendizagem, autoajuda, adaptação das regras e limites estabelecidos. O acompanhamento consiste no desenvolvimento de ações que visam ao progresso no desenvolvimento e na aprendizagem do aluno, bem como a sua melhor interação no espaço escolar. Ele visa à transformação, se necessário, dos esquemas de aprendizagem do aluno, bem como das práticas dos diferentes atores (professores e familiares) que atuam com esse aluno.(gomes 2010, pág. 14). Outro aspecto relevante é a participação e envolvimento dos pais na aprendizagem do aluno. A escola precisa estar em permanente diálogo com os familiares, para resolver problemas, compreender as suas dificuldades e juntos buscar alternativas para a inclusão do aluno no ambiente escolar. Os professores precisam analisar os avanços do aluno desde o seu ingresso na escola, quais as dificuldades que possuía e o que passou a ser capaz de realizar, estes avanços são extremamente significativos para os familiares. O contato com a família é fundamental, para que se possa conhecer o comportamento do aluno no ambiente familiar, quais suas preferências, como ele se relaciona com os familiares, o que gosta de fazer durante os momentos livres e quais as expectativas da família em relação ao aluno na escola e fora dela (Gomes 210, pag. 14). Para que ocorra o sucesso do aluno na vida escolar, onde desenvolva suas potencialidades e habilidades individuais de cada um, e sua realização pessoal o aluno deverá perceber- se como um sujeito ativo e participativo na construção de sua aprendizagem. As crianças com deficiência intelectual aprendem, alguns necessitam de um tempo maior para poder ter uma maturação e desenvolvimento da aprendizagem. O importante é saber que essas crianças necessitam de estímulos na escola e em casa, uma inclusão de maneira correta e gradativa, levando em consideração o processo de aprendizagem e aceitar que elas são capazes. 9 - Conclusão O curso de capacitação em AEE nos proporcionou uma reflexão, um suporte, com a construção de material, que utilizaremos para aprimorar as nossas aulas e o entendimento das crianças com problemas de aprendizagem. Acredito que o envolvimento da escola, família e dos alunos com o objetivo de ter uma verdadeira inclusão onde estes terão uma vida
normal, mesmo com limitações. Estas crianças precisam de um olhar diferenciado, para poder aprender e conviver na sociedade que estão inseridas. Bibliografia JOSÉ, Elizabete da Assunção. Problemas de Aprendizagem. São Paulo, Editora Ática S. A 1989. TOPCZEWSKI, Abram. Aprendizado e suas desabilidades. Como lidar. Casa do Psicólogo, 2011. SOUZA, Marilene Proença, Roberto de Souza. Ouvindo crianças na Escola. Casa do Psicólogo. 1ª edição. 2014. GOMES, Adriana Leite Lima Verde. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, Brasília 2010.