JANGADA IESC ATENA CURSOS
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- João Batista Dinis Canejo
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1 JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015
2 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de ensino regular. PROBLEMA: Fala-se tanto em inclusão, mas será que as crianças e os professores estão preparados para atender estas crianças. O que sabemos sobre surdez? Quais as causas, implicações e quais são as formas apropriadas para se trabalhar com essas crianças. Metodologias de alfabetização e ajuda de interprete de sinais, como acontece o processo? HIPÓTESE:
3 Será que realmente crianças surdas são incluídas e atendidas como cita no projeto de lei da inclusão e como será que ela aprende ou é alfabetizada. O professor está preparado e qualificado para atender esta criança? OBJETIVO GERAL: Investigar a deficiência Surdez, buscando orientação para o trabalho pedagógico. OBJETIVO ESPECIFICO: Estudar as causas, implicações da deficiência. Buscar estratégias que possibilitem o desenvolvimento da alfabetização da criança Surda. JUSTIFICATIVA: A escolha do tema deve-se a preocupação, decorrente de falas de educadores sobre as dificuldades e falta de informação sobre a inclusão de crianças surdas nas salas de aula de ensino regular.
4 O educador sente-se angustiado e despreparado para atender essas crianças, e ao mesmo tempo as crianças encontram um ambiente, muitas vezes sem as condições favoráveis ao seu atendimento. REFERENCIAL TEÓRICO: Partindo de uma preocupação teórica questiona-se qual o histórico destas crianças que eram atendidas em APAES e hoje estão inseridas em escola regulares. A Surdez num percurso histórico poderia ser vista como doença, sendo assim familiares protegiam estas crianças em suas casas, ou seja afastados da sociedade, para que não fossem recriminados ou sofressem descriminação. Alguns povos achavam que os surdos eram incapazes de aprender e desenvolver seu cognitivo, portanto se não falam não pensam e não aprendem. Lopes (2007, p. 12) reafirma esses fatos dizendo que: nos séculos XVI, XVII e XVIII, os surdos eram vistos como incapazes de comunicação e, portanto, incapazes de pensamento - condições atribuídas ao humano. Acesso à relação comunitiva com o outro, pela descrença em sua capacidade humana. Com o passar dos anos e evolução de grandes pensadores pode-se buscar alternativas para que houvesse uma forma de essas criança se comunicarem com as pessoas que as rodeavam e
5 pudessem ter oportunidade de socialização. A Espanha foi pioneira ao desenvolver métodos através de gestos e chegando a escrita. O Surdo possui uma língua própria, que é a de sinais, além de aprender, também uma segunda. Assim como nos diz Fernandes (1998, p. 2): a língua de Sinais é uma língua, com organização em todos os níveis gramaticais, prestando-se às mesmas funções das línguas orais. Sua produção é realizada através de recursos gestuais e espaciais e sua percepção é realizada por meio da visão, por isso é denominado uma língua de modalidade gestual-visualespacial. A Inclusão vem com uma prática inovadora fazendo com que, desde pensadores como autoridades, reflitam e organizem documentos para dar suporte aos direitos e deveres destes cidadãos. A Declaração de Salamanca (1994): defende o compromisso que a escola deve assumir de educar cada estudante, contemplando a pedagogia da diversidade, pois todos os alunos deverão estar dentro da escola regular, independentemente de sua origem social, étnica ou linguística. Pensando neste compromisso vemos que, ainda hoje nossas escola, nem sempre, estão adequadas, principalmente, se levarmos para o lado de acessibilidade e preparo do profissional de educação. Buscando entender Surdez pesquisa-se que a perda maior ou menor da percepção normal dos sons, sendo que existem diferentes tipos de surdez, pois há graus diferentes de surdez. Classificando-o numa escala temos: surdez leve - indivíduo que apresenta perda auditiva de
6 até quarenta decibéis. Essa perda impede que o indivíduo perceba igualmente todos os fonemas das palavras; surdez moderada indivíduo que apresenta perda auditiva entre quarenta e setenta decibéis. Esses limites se encontram no nível da percepção da palavra, sendo necessária uma voz de certa intensidade para que seja convenientemente percebida; surdez severa indivíduo que apresenta perda auditiva entre setenta e noventa decibéis. Este tipo de perda vai permitir que ele identifique alguns ruídos familiares e poderá perceber apenas a voz forte, podendo chegar até aos quatro ou cinco anos sem aprender a falar. Se a família estiver bem orientada pela área da saúde e da educação, a criança poderá chegar a adquirir linguagem oral; surdez profunda indivíduo que apresenta perda auditiva superior a noventa decibéis. A gravidade dessa perda é tal que o priva das informações auditivas necessárias para perceber e identificar a voz humana, impedindo-o de adquirir a língua oral. Segundo Lima (2006, p. 19): o termo surdo refere-se ao indivíduo que percebe o mundo por meio de experiências visuais e opta por utilizar a língua de sinais, valorizando a cultura e a comunidade surda. A princípio, a língua materna é uma língua adquirida naturalmente pelos indivíduos em seu contexto familiar. Imersa no ambiente linguístico, qualquer criança ouvinte chega à escola falando sua língua materna, cabendo à escola apenas a sistematização do conhecimento. A escola tem um compromisso importante, fazendo com que a criança surda tenha uma boa aceitação, por parte dos colegas e do grupo de educadores. O educador vai fazer um papel de facilitador e, também, estimular esta socialização com as demais pessoas envolvidas no processo ensino- aprendizagem.
7 Assim como as outras crianças, o aluno com surdez vai compreendendo quais as atitudes e comportamentos que ele deve ter para ser aceito no grupo, e isso se dá por meio da observação e da imitação. (LIMA 2006, p.54) A escola, hoje, deve estar atenta e tornar-se um lugar atrativo, tanto para surdos quanto para ouvintes, sendo necessário a oferta de uma, vasta gama de atividades, que proporcionem inclusão com: práticas esportivas, atividades de teatro, passeios, visitas e tantas outras, então poderá ser chamada de inclusiva respeitando as diversidades de cada um. METODOLOGIA: O Projeto tem como proposta metodológica Pesquisa Bibliográfica. CRONOGRAMA: As leituras serão no decorrer do curso, sendo de outubro a março, posteriormente será feita a sistematização das leituras. REFERÊNCIA
8 BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Caderno de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília: MEC, SEB, CAD. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p , maio/ago Disponível em EDUCAÇÃO INFANTIL: saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. [4. ed.] / elaboração LIMA, Daisy Maria Collet de Araujo Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal... [et. al.]. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial,2006.
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