Observações sobre planos & recursos para mobilidade urbana Dario Rais Lopes Secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana Ministério das Cidades Ribeirão Preto, SP Julho de 2015
Agenda Planos de Mobilidade Status do Estado de São Paulo Uso de recursos do OGU para elaboração do PlanMob Apoio do MCID / SeMob Pedestres & transporte não motorizado recursos Rubrica orçamentária (OGU) Apoio MCID / SeMob Grandes empreendimentos Atualização dos normativos Fortaleza BRT Av. Paulino Rocha 2
Plano de Mobilidade 3
Lei 12.587 Artigo 24, I a XI, 1º a 4º 1º Em Municípios acima de 20.000 habitantes e em todos os demais obrigados à elaboração do plano diretor, deverá ser elaborado o Plano de Mobilidade Urbana, integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles inserido. 2 o Nos Municípios sem sistema de transporte público coletivo ou individual, o Plano de Mobilidade Urbana deverá ter o foco no transporte não motorizado e no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta. 4
3 o O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser integrado ao plano diretor municipal existente ou em elaboração, no prazo máximo de 3 anos da vigência desta Lei. 4 o Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3 anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo (12/abril/2015), ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana. 5
Levantamento feito em fins de 2014 / início de 2015: Foram enviados ofícios solicitando informações sobre o PlanMob para 384 municípios do Estado de São Paulo; Destes 384, 241 responderam; Dos 241 municípios do Estado de São Paulo que responderam: 89 não tem e não estão elaborando; 123 com PlanMob em elaboração; 29 declararam possuir Plano de Mobilidade: São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Preto, Sorocaba, Piracicaba, Taubaté, Ferraz de Vasconcelos, Franco da Rocha, Botucatu, Sertãozinho, Várzea Paulista, Itatiba, Mairiporã, Caçapava, Avaré, Matão, Amparo, Rio Grande da Serra, Cerquilho, Agudos, Bariri, Ibaté, Araçoiaba da Serra, Santa Rita do Passa Quatro, Conchal, Buritama, Maracaí, Iacanga, Águas da Prata 6
Parecer da CONJUR / MCID respalda o uso de recursos do orçamento geral da união para elaboração do PlanMob A vedação contida no art.24, 4º da Lei nº 12.587/12, independe da forma como a despesa ou receita foi incluída na lei orçamentária, se por iniciativa originária do Chefe do Poder Executivo, ou se mediante emenda apresentada ao projeto de lei. Portanto, a vedação estende-se às emendas parlamentares, exceto as emendas voltadas para a elaboração ou revisão de Planos de Mobilidade. 7
Apoio do MCID / SeMob Caderno de referência; PlanMob passo a passo; Oficinas de apoio à construção do Plano grupo de municípios; Orientação para formulação da proposta de emenda ao OGU; Termo de Referência para contratação do Plano em agosto no site do MCID (www.cidades.gov.br) 8
Pedestres & transporte não motorizado - recursos 9
Como viabilizar, pelo Orçamento Geral da União (OGU), recursos para a circulação por modos de transporte não motorizados? O OGU tem a Ação 10ST - Apoio a Sistemas de Transporte Não Motorizados, do Programa 2048 - Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades Existem duas possibilidades de acesso aos recursos do OGU fora do âmbito do PAC: Chamamento público no SICONV, o Portal dos Convênios do Governo Federal - www.convenios.gov.br; Emendas parlamentares à Lei Orçamentária Anual. 10
O que pode ser apoiado com os recursos desta ação? Intervenções que valorizem a circulação não motorizada, os preceitos da acessibilidade universal com conforto e segurança aos cidadãos e a minimização dos conflitos intermodais, especialmente: Implantação e requalificação de infraestrutura ciclável (prioritariamente integrados à rede de transporte público): Ciclovias / Ciclofaixas / Bicicletários / Paraciclos; Infraestrutura para pedestres: implantação, adequação ou ampliação de calçadas, calçadões em áreas centrais e passeios públicos, com acessibilidade universal; 11
Implantação de faixas e demais sinalizações para travessia de pedestres e ciclistas; Parklets; Rebaixamento de guias; Sinalização horizontal, vertical, semafórica e de orientação; Passarelas e passagens inferiores para travessia de pedestres. 12
Apoio MCID / SeMob: Orientações gerais nos sites MCID (www.cidades.gov.br) e ANTP (www.antp.org.br) ; Manual da ação (SeMob + CEF) em elaboração; Critérios técnicos orientações para projeto. 13
Critérios técnicos: calçadas 14
Rebaixamento de calçada 15
Investimentos em mobilidade urbana 16
IN 41 regulamenta o Pró-Transporte Tópicos da revisão em andamento: Instrução Normativa 41 Separa Critérios de Seleção (excludentes) e de Hierarquização (classificatórios). Mantém o escopo da Resolução do Conselho Curador do FGTS; Inclusão de UCP - Unidade de Coordenação de Projetos - estrutura local do ente federado, Gerenciadora e Certificadora; Anexo de elementos mínimos de anteprojeto do RDC (hoje só carta consulta) o que seria o mínimo que deveria conter uma documentação técnica a ser analisada pela Caixa; Seleção contínua (empreendedor privado); Melhoria nos fluxos de contratação. 17
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Linhas Gerais da IN 12/2015: Adoção de soluções técnicas que objetivem ganhos de eficiência e contribuam para a sua sustentabilidade econômica e ambiental, bem como de soluções de gestão que promovam serviços eficazes e incorporem o controle social e a participação da sociedade. 19
O Agente Financeiro deve orientar o Tomador de Recursos quanto ao atendimento desta Política Socioambiental. O primeiro desembolso de qualquer financiamento de empreendimento de mobilidade urbana fica condicionado à apresentação de licença de instalação, quando assim couber, expedida pelo órgão ambiental competente anteriormente ao início das obras, conforme disposto na legislação aplicável É condição para a liberação da última parcela de desembolso do financiamento, a apresentação de licença ambiental de operação do empreendimento, obtida junto ao órgão competente. 20
Obrigatório na composição de investimento: Execução de revegetação, arborização e implantação de áreas verdes, como medidas que minimizem a impermeabilização do solo e promovam conforto térmico ao usuário, em áreas próprias ou adjacentes ao empreendimento, limitado a 2 % do valor do investimento; 21
Torna-se obrigatória a existência de estrutura de gerenciamento da obra para empreendimentos de mobilidade urbana, da área de Infraestrutura Urbana, cujos valores sejam superiores a R$ 50 milhões. O primeiro desembolso fica condicionado à comprovação da existência de estrutura de gerenciamento da obra em valor equivalente a até 2,5 % do valor do investimento; Elaboração e execução do Projeto de Trabalho Social; Elaboração do Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias. 22
Grato! Dario Rais Lopes (61) 2108-1311 dario.lopes@cidades.gov.br 23