Esc. Sec. Sá da Bandeira - Santarém - Curso Profissional de Tec. Apoio Gestão Desportiva GPPD Fisiologia do Esforço Módulo 1 FIBRAS MUSCULARES

Documentos relacionados
Metabolismo muscular. Sarcômero: a unidade funcional do músculo Músculo cardíaco de rato. Músculo esquelético de camundongo

MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA. Francisco Sampaio

Exercício Físico.

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes

Fisiologia do Esforço

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA

3.Resistência Anaeróbia

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

Sistema Músculo Esquelético. Profª Talita Silva Pereira

28/10/2016.

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO

FORÇA TIPOS DE FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA 25/02/2014

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação

Métodos de Treino da Resistência. António nio Graça a * 2006

Métodos de Treino da Resistência. António Graça

TEORIA DO TREINAMENTO DE NATAÇÃO

A FORÇA NO FUTEBOL. Abril

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

Adaptações Metabólicas do Treinamento. Capítulo 6 Wilmore & Costill Fisiologia do Exercício e do Esporte

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

SISTEMA NEUROMUSCULAR. Prof.ª Ana Laura A. Dias

CENTRO DE TREINO FÍSICO ONLINE

Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015

Como classificar um exercício em aeróbico ou anaeróbico?

TIPOS DE ENERGIAS E FORMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA NO CORPO As fontes energéticas são encontradas nas células musculares e em algumas partes do co

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1

CURSO PREPARADOR FÍSICO CURSO METODÓLOGO DO TREINO CURSO TREINADOR GUARDA- REDES MÓDULO I: FISIOLOGIA

Prof. Mda. Ana Carolina Kanitz

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO

05/10/2013. Biomecânica dos Músculos Esquelético O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO FUNÇÃO DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

05)Quanto ao ciclo de Krebs é INCORRETO afirmar que:

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3)

Tema B ORGANIZAÇÃO MICROSCÓPICA E CONTRAÇÃO MUSCULAR

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

2 MÉTODO DE ESFORÇOS (OU RITMOS) VARIADOS

BIOMECANICOS BIOQUIMICOS FISIOLOGICOS MECANICOS

Intellectus Ano VI Nº 12

Função dos Exercícios Localizados

SISTEMA MUSCULAR TIPOS DE MÚSCULOS (~ 40 % DA MASSA CORPORAL) CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS

Fundamentos de Fisiologia aplicada ao Pilates

Potência Muscular. O que é Potência? O treino de potência nos JDC. EDUARDO ABADE Março Eduardo Abade.

Treinamento Contrarresistência Conceitos Básicos

Capacidades Motoras 3 e 4

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Ramo da biologia próximo da bioquímica que

Biomecânica do Sistema Muscular MÚSCULO 08/08/2016. MFT 0833 Biomecânica do Movimento Humano

CAPACIDADES MOTORAS:

CONCEITOS BÁSICOS PARA O TRABALHO DAS ÁREAS FUNCIONAIS DA NATAÇÃO

Substratos Energéticos Para Exercício Físico

A CARNE. Componentes da Carne. Tecido muscular. Tecido Adiposo. Tecido Conjuntivo 22/2/2011

Metabolismo energético das células

UNIFEBE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE. CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª Fase

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Trabalho Biológico

Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático

Associação de Futebol da Guarda

Fisologia do esforço e metabolismo energético

Fisiologia Comparativa (animais) Fisologia do esforço e metabolismo energético. Fisiologia Aplicada (Humanos) Potência. Duração

Estrutura & Bioquímica do Músculo

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

TEORIA E PRÁTICA DO TREINAMENTO TREINAMENTO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO AULA 2

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo

INFLUÊNCIA DA CORRIDA COMO EXERCÍCIO AERÓBIO NA MELHORA DO CONDICIONAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO

Histologia do tecido muscular. Professora: Me. Gilcele Berber

MONITORAMENTO FISIOLÓGICO DO EXERCÍCIO: O FUTURO DO CAVALO ATLETA

Da avaliação à prática orientada

ASPECTOS METABÓLICOS DO EXERCÍCIO INTERMITENTE METABOLIC ASPECTS OF THE INTERMITTENT EXERCISE

Capítulo V. Exercício e Capacidade Funcional

Capacidades Motoras 1 e 2

Curso: Integração Metabólica

24/07/16 MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO MÚSCULO LISO. Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

Fisiologia do Esforço Aula 1. Prof. Dra. Bruna Oneda 2016

TAXA METABÓLICA BASAL (TMB)

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro. Fisiologia da Corrida

Biomecânica do Tecido Muscular

Divisão de Actividade Física e Rendimento Desportivo Ficha Informativa

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964

MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS COMPONENTES ANATÔMICOS VENTRE MUSCULAR FÁSCIA MUSCULAR TENDÕES E APONEUROSES BAINHAS TENDÍNEAS / SINÓVIAIS

JDC Potência Muscular. Potência Muscular. Potência Muscular POTÊNCIA. Prescrição do treino. Prescrição do treino O que é Potência?

TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES E SEUS DESEMPENHOS

SEMANA DA SAÚDE FASAR PROF.: RICARDO LUIZ PACE JUNIOR

Valências Físicas EDUCAÇÃO FÍSICA. Apostila 6. A importância das valências físicas inerentes às atividades físicas realizadas

Liso 4/5/2010. Existem 3 tipos de Tecido Muscular

Alterações Metabólicas do Treinamento

ENERGIA, ALIMENTAÇÃO E DESEMPENHO NA ATIVIDADE FÍSICA. Walter Batista Cicarini Andréa Carla Leite Chaves

Aptidão física e saúde

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

FUNÇÕES VITAIS ANIMAIS. Movimentação e Contração muscular

Progession Models in Resistance Training for Healthy Adults ACSM, Lucimére Bohn

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Revista Acadêmica de Ciência Equina v. 01, n. 1 (2015) ISSN X 22

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes

Transcrição:

Tipos de Fibras Brancas Vermelhas

Vermelhas tipo I contração lenta São fibras vermelhas Possuem um diâmetro menor Possuem pequenas reservas de PC Maior fornecimento sanguíneo Possuem grande quantidade de mitocôndrias Possuem muitas enzimas oxidativas (metabolismo aeróbio)

Brancas tipo II contração rápida São fibras brancas Possuem um grande diâmetro Possuem grandes reservas de PC Possuem muitas enzimas ligadas ao metabolismo anaeróbio Têm uma capacidade maior de se hipertrofiarem em consequência do treino

Vermelhas tipo I contração lenta São fibras vermelhas Possuem um diâmetro menor Possuem pequenas reservas de PC Maior fornecimento sanguíneo Possuem grande quantidade de mitocôndrias Possuem muitas enzimas oxidativas (metabolismo aeróbio) Brancas tipo II contração rápida São fibras brancas Possuem um grande diâmetro Possuem grandes reservas de PC Possuem muitas enzimas ligadas ao metabolismo anaeróbio Têm uma capacidade maior de se hipertrofiarem em consequência do treino

Pensa-se que as fibras musculares tipo II são preferencialmente recrutadas quando se realiza um sprint e as fibras musculares tipo I são utilizadas predominantemente, nas provas de grande distância

Fibres vermelles Fibres lentes Fibres tipus I Fibres intermitges Fibres tipus IIb Fibres blanques Fibres ràpides Fibres tipus IIa Resistència a la fatiga Alta Intermitja Baixa Diàmetre Petit Mitjà Gran Vel. Contracció Lenta Ràpida Ràpida Metabolisme Oxidatiu, Aeròbic Glucolític, Oxidatiu, Aeròbic Glucolític, Anaeròbic nº Mitocòndries Alta Alta Baixa Tipus de contracció Sostinguda, Lenta Ràpida Ràpida Força Baixa Intermitja Alta

METABOLISME ENERGÈTIC MUSCULAR fases FASES DURACIÓ INTENSITAT FONT ENERGÍA FC LACTAT RECUPERACIÓ Potencia Anaerobic Alàctic 0-5 Màxima ATP màx no 2-5 Capacitat Anaeròbic alàctic 5-20 95% ATP+PCr Màx no 2-5 Potencia Anaeròbic làctica 20-45 95% Glucogen màx -12mmol 48-72 hrs Capacitat Anaeròbic làctica 45-2 90% Glucogen màx -12mmol 48-72 hrs Potencia aeròbica 2-15 80% Glucogen 170+- 6-12mmol 24-48 hrs Capacitat aeròbica +15 70% Glucosa 150 2-4mmol 12-24 hrs

METODOLOGIA DO TREINO DA FORÇA Segundo a contração muscular Isométrico ou estático Isotónico ou dinâmico Concêntrico Excêntrico

METODOLOGIA DO TREINO DA FORÇA Segundo a contração muscular Isométrico ou Estático Uma característica do treino isométrico á a inexistência de contração e extensão musculares visíveis. Contudo a tensão muscular aumenta

METODOLOGIA DO TREINO DA FORÇA Segundo a contração muscular Isotónico ou Dinâmico Verifica-se a existência de movimento e de uma contração muscular visível, ou seja alteração nas dimensões das fibras musculares

METODOLOGIA DO TREINO DA FORÇA Segundo a contração muscular Concêntrico A força muscular supera a resistência que lhe é oferecida, encurtando as fibras musculares envolvidas

METODOLOGIA DO TREINO DA FORÇA Segundo a contração muscular Excêntrico A resistência supera a força muscular, o músculo não é capaz de ultrapassar a resistência cedendo.

METODOLOGIA DO TREINO DA FORÇA