PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL

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Transcrição:

PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL 03/16/09 1

BALANÇO DE 04 ANOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL 03/16/09 2

PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE MATERNA Hipertensão arterial Hemorragias Complicações por aborto Infecções puerperais 03/16/09 3

QUANTITATIVO DE ÓBITOS E TAXA DE MORTALIDADE MATERNA Total geral de 2.321 óbitos em 2002* / números absolutos - dados do sistema de informação/ms, corrigidos pelo fator de correção de 1.4. A taxa é calculada por cem mil nascidos vivos. *Dados de 2002 / referência para base do Pacto Fonte: Pesquisa Nacional coordenada pelo Professor Ruy Laurenti USP/MS/2002. 03/16/09 4

Américas- Mortalidade Materna/100mil NV 800 700 Haiti 600 500 Bolív ia Brasil Peru 400 300 200 100 0 03/16/09 5

PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE NEONATAL Problemas Respiratórios e Circulatórios Prematuridade e Baixo Peso Infecções Perinatais Hemorragias 03/16/09 6

QUANTITATIVO DE ÓBITOS E TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL Total geral de 38.570 óbitos em 2002* / números absolutos não se usa fator de correção para óbito neonatal. A taxa é calculada por mil nascidos vivos. *Dados de 2002 / referência para base do Pacto 03/16/09 7

PRINCIPAIS DETERMINANTES Oferta insuficiente de profissionais capacitados para atuar na atenção obstétrica e neonatal; Reconhecimento restrito da magnitude da questão enquanto problema de Saúde Pública; Precárias condições sócio-econômicas da população; Baixa escolaridade: 60% das mulheres não concluíram o ensino fundamental. 03/16/09 8

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE ESCOLARIDADE Taxa média de escolaridade, considerando o sexo feminino, nas cinco regiões brasileiras: 12,67 % com menos de 1 ano de estudo 12,31 % com 1 a 3 anos 28,66 % com a 7 anos 46,36 % com 8 anos e mais A Região Nordeste compreende a maior taxa de mulheres com menos de 1 ano de estudo (23,04%), seguida pela Região Norte. Fonte: DATASUS/2003 03/16/09 9

PRINCÍPIOS DO PACTO Respeito aos Direitos Humanos de Mulheres e Crianças; Política de Estado Enfrentamento do problema com base em uma visão estratégica (efetivação a médio e longo prazos); Sustentabilidade política (executivo; legislativo; judiciário; sociedade civil); Processo de construção coletiva e permanente. Departamento de de Ações Programáticas Estratégicas 03/16/09 10

MOVIMENTO ARTICULADO AÇÕES SISTÊMICAS Presidência da República Ministério da Saúde Ministério da Educação Ministério do Desenvolvimento Econômico e Social Conselho Nacional de Secretários de Saúde Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde Agência Nacional de Saúde Suplementar 03/16/09 11

MOVIMENTO ARTICULADO AÇÕES SISTÊMICAS Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Secretaria Especial de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial Secretaria Especial de Direitos Humanos Forças Armadas Congresso Nacional (Comissão e Emendas) Organismos Internacionais 03/16/09 12

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO COLETIVA O Documento Fundador do Pacto Nacional, Pactuado na Comissão Intergestores Tripartite e no Conselho Nacional de Saúde, que define estratégias e metas, foi elaborado coletivamente, entre outras, pelas seguintes instituições : 03/16/09 13

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO COLETIVA Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO Sociedade Brasileira de Pediatria SBP Conselho Federal de Medicina -CFM Rede Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras Rede de Humanização do Parto e Nascimento REHUNA Organização Pan-Americana da Saúde OPAS Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF Fundo de Populações para as Nações Unidas - UNFPA 03/16/09 14

AÇÕES ESTRATÉGICAS ÁREAS BÁSICAS Saúde da Mulher Saúde da Criança Saúde do Adolescente e do Jovem Coordenação de DST/Aids Política Nacional de Humanização Vigilância Epidemiológica Ciência e Tecnologia Gestão do Trabalho 03/16/09 15

PACTUAÇÃO ESTADUAL ADESÃO DE 27 UNIDADES FEDERADAS, COM A ELABORAÇÃO DE PLANOS ESTADUAIS E REALIZAÇÃO DE SEMINÁRIOS COM A PARTICIPAÇÃO DE GESTORES E SOCIEDADE CIVIL. (AC, RO, RR, AP, AM, PA, MA, CE, RN, PI, PB, PE, AL, SE, BA, TO, DF, GO, MT, MS, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS) 03/16/09 16

REALIZAÇÃO DE DEBATES Realizados 226 debates e/ou reuniões sobre a temática, distribuídos em 27 unidades federadas, envolvendo 8.165 pessoas. 27 seminários estaduais. 18 seminários municipais/regionais. 03/16/09 17

REPASSE E EXECUÇÃO MONITORADA DE RECURSOS FINANCEIROS RECURSOS FINANCEIROS 2005 - R$ 2.617.191,00 2006 - R$ 6.082.415,00 Total R$ 8.744.015,00 ELABORAÇÃO DE PLANOS NOS MUNICÍPIOS COM MAIS DE CEM MIL HABITANTES: 78 selecionados 72 elaboraram planos 41 habilitados pelo MS 23 adimplentes 17 realizaram as licitações e executaram os recursos 03/16/09 18

QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS E HUMANIZAÇÃO DA ATENÇÃO Qualificação de equipes de maternidades; Qualificação para a reanimação neonatal; Sensibilização para o método canguru; Qualificação para urgências e emergências pediátricas; Qualificação de parteiras tradicionais; Ampliadas as equipes da Saúde da Família; Habilitados os serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU). 03/16/09 19

PROTOCOLOS CLÍNICOS E NORMAS TÉCNICAS BASEADAS NA MELHOR EVIDÊNCIA Tratamento de Eclâmpsia com o uso de Sulfato de Magnésio - 1 g endovenosa por hora durante 24 horas em gestantes ante- parto com TA de 140x90mmhg e proteinúria de +, reduz em 70% a incidência de eclâmpsia. Custo: R$ 5,00 ao dia. Fontes: Tratamento: The Eclampsia Trial. Lancet. 1995. Prevenção: Magpie Collaborative Group. Do women with preeclampsia, and their babies, benefit from magnesium sulphate? Lancet.2002. 03/16/09 20

ESTRUTURAÇÃO DE COMITÊS DE MORTALIDADE MATERNA / LANÇAMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA DO ÓBITO INFANTIL E FETAL Comitês Estaduais - 27 Comitês Regionais - 171 Comitês Municipais - 390 para 748 Comitês Hospitalares 206 (Crescimento de 92% do número de Comitês Municipais - 2002/2006) 03/16/09 21

REFERÊNCIA INTERNACIONAL Modelo de Mobilização Social e Articulação com a Sociedade Civil para a Promoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Objetivos 4 e 5. Organização das Nações Unidas - ONU 03/16/09 22

INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO NACIONAL DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Objetivo: Propor e stratégias de ação, diretrizes, instrume ntos legais e princípios éticos que concretize m a implementação do Pacto. A Comissão Nacional está realizando hoje a sua 6ª Reunião Plenária em apenas dois anos de funcionamento. 03/16/09 23

PRINCIPAIS CONQUISTAS 03/16/09 24

PRINCIPAIS CONQUISTAS Redução da mortalidade neonatal e materna, salvando a vida de 5.000 recém natos e 200 mulheres, em três anos. Melhoria da qualidade da informação da mortalidade materna.diminuição do sub-regi stro e da sub notificação na região nordeste. Aumento do número de Comitês de Estudo da mortalidade materna (de 390 para 748 comitês municipais, representando 92% de aumento). Construção coletiva do documento fundador, estratégias de ação, ações estratégicas e pactuações. 03/16/09 25

PRINCIPAIS CONQUISTAS Sistematização e publicização massificada das principais causas do óbito materno e neonatal/infantil. Transformação da taxa de mortalidade em números absolutos. Articulação de ações para o enfrentamento da morbimortalidade materna e neonatal/infantil, com visão sobre gênero,violência,raça /cor e outras especificidades. Substancial aumento de visibilidade/magnitude da morbimortalidade materna e neonatal. 03/16/09 26

PRINCIPAIS CONQUISTAS Ampliação da produção do conhecimento das áreas técnicas afins. Incorporação do conceito do óbito materno e neonatal, como agressão aos direitos humanos. Incorporação da mortalidade materna e neonatal / infantil na agenda oficial do SUS. Articulação interministerial. Articulação com o Congresso Nacional. 03/16/09 27

PRINCIPAIS CONQUISTAS Incorporação no Pacto pela Vida / Pacto de Gestão - 2006 Saúde do idoso Controle do câncer de colo de útero e de mama Redução da mortalidade materna neonatal/ infantil Promoção da saúde Fortalecimento da atenção básica 03/16/09 28

RECOMENDAÇÕES/ DESAFIOS 03/16/09 29

RECOMENDAÇÕES Pactuar com estados e municípios a ampliação da investigação das causas dos óbitos maternos e fetais, garantindo a maior agilidade possível. Defender a ampliação dos recursos financeiros para a saúde. Sensibilizar o Congre sso Nacional para o entendimento da importância das e me ndas individuais e/ou coletivas na ate nção à saúde da mulher e da criança. 03/16/09 30

RECOMENDAÇÕES Fortale cer me canismos de monitoramento da execução financeira por parte dos municípios, nos re cursos disponibilizados para a atenção à mulher e ao recém- nascido. Defender a proposta do Sr. Ministro da Saúde para a estruturação de uma Escola de Governo e m Saúde para formação de gestores. 03/16/09 31

RECOMENDAÇÕES Ampliar os investime ntos na formação dos recursos humanos em saúde. Propor, sob a coorde nação do M inistério da Saúde, um amplo movime nto para debater estratégias amplas e plenamente eficazes para fixação do profissional de saúde, em cidades pequenas. 03/16/09 32

RECOMENDAÇÕES Empoderar os membros de Conselhos de Saúde em conhecimentos e informações sobre a saúde da mulher e da criança, visando uma melhor intervenção do chamado Controle Social. 03/16/09 33

RECOMENDAÇÕES Fortale cer as articulações interministeriais e com o Congresso Nacional, compreendendo que para o real enfrentame nto da mortalidade materna e neonatal as açõe s precisam extrapolar o universo da saúde para as áre as de educação, desenv olvime nto social, trabalho, emprego e renda. 03/16/09 34

RECOMENDAÇÕES Reafirmar em pactuações com estados e municípios e profissionais de saúde que a concepção e a prática da atenção em saúde precisa ser articulada em rede/ sistema único de saúde, que significa: pré-natal de qualidade; captação precoce da gestante; acolhimento humanizado ao parto e nascimento; acolhimento humanizado ao abortamento; urgência e emergência qualificada; atenção ao puerpério; planejamento reprodutivo. 03/16/09 35

A IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL/INFANTIL, ENTRE OUTRAS... DEPENDEM DA QUALIFICAÇÃO DO SUS 03/16/09 36

MAS EXISTE UM SUS QUE NÃO VEMOS 63.000 unidades ambulatoriais 6.000 unidades hospitalares 440.000 leitos 300.000.000 exames laboratoriais 150.000.000 de consultas médicas 132.000.000 de atendimentos de alta complexidade 2.300.000 partos 12.000.000 de internações por ano 12.000 transplantes 1 bilhão de procedimentos anuais 03/16/09 37

Grato pela atenção! Ministério da Saúde Coordenação do Pacto Nacional Esplanada dos Ministérios Ministério da Saúde, Bloco G, Edifício Sede, sala 614 (061) 3315-2187 ou 33152850 CEP: 70.058-900 pactonacional@saude.gov.br 03/16/09 38

PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL PELA QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES E CRIANÇAS BRASILEIRAS 03/16/09 39