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Transcrição:

Outubro Outubro de de 2010 2010 Informe Meio Ambiente Obra sobre rio Oiapoque DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Pesquisas mostram melhoria das rodovias Vestígios encontrados em obras da ponte localizada no Amapá têm cerca de dois mil anos. Antiga casa possuía paredes de pedra, tijolo e parte em madeira. Pág. 2 BR -101 Pág 3 Duplicação em Santa Catarina tem mais 110 quilômetros liberados ao tráfego. Em Pernambuco (foto), trecho de 43,9 quilômetros está em fase final. Levantamentos da CNT e do próprio DNIT confirmam avanço nas condições da malha rodoviária federal. Investimentos crescentes e planejamento explicam resultados. Pontes móveis para emergências Pág. 5 DNIT conta com sete estruturas que possibilitarão tráfego em pontos interditados por fortes chuvas. Uma das pontes foi montada em Brasília durante as comemorações da Semana da Pátria. curtas Conclusão do contorno de Araraquara está prevista para dezembro Investimentos de R$ 560 milhões para recuperar BR135/MG Pág. 4 Pág. 6 Tecnologia aumenta segurança na BR116/RS Sistema de Transporte Inteligente ITS funcionará 24 hs/dia com câmeras distribuídas ao longo da rodovia e orientará o fluxo por meio de painéis de indicação de velocidade e outras mensagens. Pág. 8 Entrevista Herbert Drummond DAQ Conclusão das eclusas de Tucuruí permitirá o transporte de comboios com até 22 mil toneladas, em um trecho de 780 quilômetros Pág. 7

Meio Ambiente Obras da ponte sobre rio Oiapoque revelam vestígios arqueológicos A s obras da ponte internacional sobre o rio Oiapoque, que vai ligar o Brasil à Guiana Francesa, revelaram a ocorrência de vestígios arqueológicos dos períodos pré-coloniais e históricos muito importantes para o país. O material foi encontrado durante os trabalhos de vistoria técnica do terreno, numa extensão de aproximadamente de 2.000 metros quadrados. Os objetos localizados existem há cerca de dois mil anos e Encontrados fragmentos dos períodos pré-colonial e h i s t ó r i c o podem ser urnas funerárias. No local foi identificada a presença Entre os objetos descobertos está De acordo com a arqueóloga Lucia de um sítio multicomponencial deno- um fragmento cerâmico, possivelmente Julliani, responsável pelo trabalho de minado Sítio Arqueológico Oiapoque indígena, além da visualização comple- resgate do sítio, com a continuidade das 1, onde foram encontrados materiais ta de uma casa antiga, formada parcial- pesquisas em laboratório será possível indígenas e históricos. Durante as esca- mente por paredes de pedra e tijolo e, entender melhor os dados derivados de vações, os especialistas se depararam parcialmente, por paredes de madeira. campo e estudar mais a fundo os vescom uma grande quantidade de mate- Da antiga aldeia indígena, a escavação tígios encontrados neste sítio. A amrial que está agora na reserva técnica indicou a distribuição das estruturas pliação dos estudos é primordial para do laboratório de arqueologia do Insti- arqueológicas, possibilitando a delimi- completar e compreender as informatuto de Pesquisas Científicas e Tecnoló- tação de casas, fossas, poços e áreas ções, pois esses achados vão contribuir gicas do Estado do Amapá - IEPA para onde estes antigos habitantes sepulta- com estudos de significância histórica, análise. vam seus antepassados. destacou. Envie sugestões ou críticas ao Informe Ponte Binacional - A construção da ponte está avaliada em R$ 62,1 milhões e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento. Ela terá 378 metros de extensão e deverá ser concluída em 16 meses. 2 imprensa@dnit.gov.br Fone: (61)3315-4665 Fax: (61)3315-4076

Outubro de 2010 Malha rodoviária federal tem melhor avaliação desde 1999 As rodovias brasileiras tiveram nova melhora de qualidade no pavimento entre 2009 e 2010, segundo a Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional do Transporte - CNT, divulgada em setembro. De acordo com o levantamento, 61,7% das rodovias federais são consideradas como ótimas e boas. Esses dados confirmam análise feita pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa do DNIT DPP que apontou, em 2009, 50% das estradas classificadas como boas, contra 51% da CNT. Para 2010, o estudo da DPP ainda não está concluído mas, de acordo com a projeção da Autarquia, esse número vai chegar a 57% da malha em estado bom e 30% em estado satisfatório. O número de rodovias consideradas em estado ruim ou péssimo também foi alterado do ano passado para cá. Segundo a pesquisa CNT, em 2009 11,8% das pistas apresentavam condições péssimas ou ruins. Em 2010, esse número caiu para 10%. Para confirmar a evolução nas condições da malha federal, o total de rodovias em condições regulares caiu de 37,2% no ano passado para 28,3%, de acordo com a mesma pesquisa. Pela análise do DNIT, em 2009 esse número representava 35% das rodovias. Já as rodovias em condições ruins somavam Vila 15% Moraes no ano de passado Almeida contra 13% este ano, de acordo com a projeção do órgão. Pesquisa CNT aponta 61,7% das rodovias como ótimas e boas A destinação crescente de recursos a partir de 2004 e o planejamento de ações para recuperar o tempo que a malha rodoviária federal ficou sem investimentos explicam a melhoria das condições das rodovias apontada pela pesquisa CNT, avalia o diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot. Como fonte de recursos garantidos para a infraestrutura, ele cita a regulamentação da CIDE, o Programa Piloto de Investimentos PPI e o Programa de Aceleração do Crescimento. Pagot também destaca a aprovação do Programa Nacional de Manutenção Rodoviária, em 2008, que provocou uma mudança significativa no sistema. O programa de Conserva foi aprimorado e o DNIT conta também com o Crema (Contrato de Restauração e Manutenção) 1ª etapa e 2ª etapa, que possuem projetos e garantem mais consistência às intervenções, assinala. Pelo Crema 1ª etapa, com duração de dois anos, o investimento chega a R$ 250 mil por quilômetro e no Crema 2ª etapa, que tem duração de cinco anos, o valor médio aplicado é de R$ 550 mil por quilômetro. EVOLUÇÃO DA CONDIÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL PAVIMENTADA BOM SATISFATÓRIO RUIM PESQUISAS O diretor geral explica que o DNIT também possui uma metodologia de acompanhamento das estradas federais. Embora seja diferente do método da CNT, essa análise permite a definição de serviços e o aperfeiçoamento dos programas da autarquia. Uma vez ao ano deslocamos veículos que transitam pela malha federal utilizando filmadoras e equipamentos a laser para avaliar toda a extensão da pista e acostamentos, afirma. A pesquisa CNT foi realizada entre os dias 3 de maio e 8 de junho e abrangeu 90.945 quilômetros de rodovias em todo o país, dos quais 61.851 quilômetros são federais. O orçamento do DNIT para obras rodoviárias este ano conta com R$ 4 bilhões para manutenção e R$ 7,1 bilhões para implantação de rodovias, duplicação ou adequação com melhorias. Trecho concluído entre Rurópolis e Belte 3

Contorno ferroviário de Araraquara está previsto para dezembro Empreendimento inclui tranferência do pátio de manobras para Tutóia E m visita às obras do contorno ferroviário de Araraquara, no mês passado, o diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, informou que a conclusão do empreendimento está prevista para dezembro deste ano. Acompanhado do diretor de infraestrutura ferroviária da autarquia, Geraldo Lourenço, e de lideranças políticas, Pagot afirmou que o pátio de manobras deve ser concluído até junho de 2011. Serão implantados 12 quilômetros de linha férrea no trecho entre os municípios de Presidente Vargas - Campinas e Colômbia - Araraquara. As obras do contorno abrangem, ainda, a construção três viadutos ferroviários e um rodoviário. O projeto também prevê a transferência do pátio de manobras e oficinas para a região de Tutóia. Segundo o diretor geral do DNIT, a primeira fase da obra em Araraquara corresponde à construção do contorno ferroviário de cerca de 8 quilômetros e a segunda fase, ao pátio de manobras, com aproximadamente 30 quilômetros de trilhos. O novo pátio suportará todas as condições das modernas locomotivas. Algumas com até 130 vagões, observou. Pagot destacou que a obra em Araraquara faz parte do Programa de Segurança Ferroviária Prosefer. Um Iniciada restauração da BR-469 em Foz do Iguaçu C om a assinatura da ordem de serviço em setembro, foram iniciadas as obras de restauração com melhoramentos e adequação da BR-469, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Os serviços serão realizados em um segmento de 8,7 Km da rodovia entre o acesso à Ponte Tancredo Neves (km 12,7) e o Portal do Parque Nacional do Iguaçu (km 21,4). Serão investidos R$ 6,8 milhões no empreendimento, que prevê a revitalização total do pavimento, a implantação de terceiras-faixas e adequação do trevo de acesso ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. A restauração beneficiará tanto usuários locais como mais de um milhão de visitantes do Parque Nacional do Iguaçu, que trafegarão pelo trecho com mais conforto e segurança. O prazo previsto em contrato para a realização das obras é de 360 dias. dos principais objetivos do empreendimento é eliminar os conflitos existentes entre a via férrea que cruza a cidade e o seu sistema viário urbano. DNIT restaura BR-135 e facilita interligação Norte-Sul do país C om investimentos de R$ 560 milhões, o DNIT realiza as obras de restauração nos 300 quilômetros da BR-135, entre a cidade de Montes Claros e o Trevão de Curvelo. Ao término das intervenções, a rodovia contará com a revitalização do pavimento, construção de 55 quilômetros de terceiras faixas, renovação de toda a sinalização horizontal e vertical, construção de travessias urbanas, além do reforço e alargamento de 30 pontes e viadutos. Dividida em três lotes, a obra já possui cerca de 270 quilômetros de pavimentação concluídos e previsão de término para o fim 4 de 2010. Para a conclusão dos trabalhos, resta executar o alargamento de 16 das 30 pontes do segmento. A entrega, que estava prevista contratualmente para maio de 2012, será realizada até o fim de 2011. A rodovia, que parte do Maranhão e termina em Minas Gerais, é um dos mais importantes corredores de transporte rodoviário do país, interligando as regiões Sul e Sudeste ao Norte e Nordeste do Brasil. As intervenções garantirão a agilidade do fluxo de mercadorias nesse corredor, além de propiciar maior conforto e segurança aos usuários do Trecho entre Montes Claros e Curvelo deve ser entregue no fim de 2011, antes do prazo previsto trecho.

Outubro de 2010 Mais 110 quilômetros da BR-101/SC são liberados O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Hideraldo Caron, fez a entrega simbólica, em setembro, de quatro lotes das obras de duplicação da BR-101 em Santa Catarina, totalizando 110 quilômetros. Foram liberados ao tráfego os lotes situados entre Garopaba e o acesso a Itapirubá; entre Sangão e Criciúma; entre Criciúma e Araranguá; e entre Sombrio e a divisa com o Rio Grande do Sul. Nestes trechos, já foram concluídos os acessos e viadutos. As obras na BR-101 estão sob a responsabilidade do DNIT. Durante o evento, o presidente também anunciou a mobilização do consórcio que vai executar as obras remanescentes do trecho situado entre Araranguá e Sombrio e a construção do contorno de Araranguá. O ministro dos Transportes e o diretor do DNIT assinaram a autorização para a licitação das obras do túnel do Morro do Formigão, de 900 metros, localizado em Tubarão, da travessia urbana de Laguna, com cinco quilômetros, e da construção da ponte estaiada sobre o canal de Laranjeiras numa extensão de 2.815 metros. A solenidade marcou o início dos trabalhos para a implantação do último programa ambiental da BR- 101, referente ao monitoramento do transporte de cargas perigosas, representando um investimento de R$ 6 milhões. Este programa contempla a construção de uma ala para queimados no Hospital Universitário de Florianópolis, em convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina. A duplicação em Santa Catarina Total: 238,5 quilômetros Lotes: nove de pista e cinco de obras-de-arte (pontes e viadutos) Obras-de-arte concluídas: 97 Obras-de-arte em execução: 37 Pista duplicada liberada: 144 quilômetros Ruas laterais liberadas: 144 quilômetros Custo: R$ 1,6 bilhão Trecho da BR-101/PE entre Cabo de Santo Agostinho e Ribeirão está na fase final Pista duplicada tem acessos e viadutos concluídos Com 43,9 quilômetros de extensão, o lote sete da BR-101, entre Cabo de Santo Agostinho e Ribeirão, teve as obras de duplicação concluídas. Além da construção da nova pista em pavimento rígido (concreto), a já existente também foi restaurada. O DNIT ainda executa serviços complementares. Nesse trecho foram investidos cerca de R$ 272 milhões. A rodovia é considerada o maior corredor de tráfego do Nordeste, além de ser a principal ligação entre as capitais litorâneas nordestinas e o centro-sul do Brasil. As obras também incluem a construção de três pontes sobre os rios Pavão, Ipojuca e Ribeirão e três viadutos, sobre as linhas férreas 1 e 2 e na variante do município de Ribeirão. Ao todo, são mais de 800 quilômetros de trechos em obras ou já concluídos na BR-101 Nordeste, abrangendo os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, onde serão aplicados recursos da ordem de R$ 4 bilhões, até 2012. Quando concluída, a obra vai gerar novas oportunidades de negócios e crescimento urbano, além de incrementar os setores turísticos da Região Nordestina. 5

DNIT conta com sete pontes móveis para auxílio em casos de emergência Equipamentos serão distribuídos nas cinco regiões do Brasil para garantir rápido atendimento a todos os estados E m convênio firmado com o Exército Brasileiro, o DNIT, adquiriu sete pontes móveis para auxílio às operações de reconstrução de pontes rompidas em casos de emergência. A autarquia investiu R$ 60,6 milhões na compra das pontes, nos equipamentos para instalação e transporte e nos galpões de armazenagem. Importadas da Inglaterra, as equipagens serão distribuídas nas cinco regiões do Brasil, de modo a garantir assistência imediata a todos os estados. Na região Sudeste, as pontes ficarão nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. No Nordeste, o estado escolhido foi o Rio Grande do Norte. Na região Norte, o Amazonas; na região Sul, Santa Catarina; na região Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul. Por já ter experiência com o manuseio de outras pontes móveis, o Exército Brasileiro irá treinar servidores que ficarão responsáveis por armazenar o material. Uma das sete pontes adquiridas foi montada no gramado da Esplanada dos Ministérios em comemoração à Semana da Pátria, no mês de setembro. Malha federal no Ceará é atendida por 42 contratos de obras A Superintendência Regional do DNIT no Ceará conta atualmente com 42 contratos de obras em andamento, desde serviços de restauração e manutenção, pavimentação, duplicação e sinalização de rodovias até construção de pontes. Segundo o novo superintendente, José Abner, que assumiu o cargo em setembro, a equipe está mobilizada em esforço concentrado para evitar adiamentos na execução de melhorias nas rodovias. Todos os contratos estão com obras em execução para garantir boa trafegabilidade nos 2.181 quilômetros de rodovias federais no estado, garantiu. José Abner comentou que está reforçando a equipe da Superintendência por meio do remanejamento de servidores de outras localidades, visando assegurar o bom trabalho da fiscalização de contratos. Vale lembrar que no setor público a contrata6 ção de funcionários é bem diferente da iniciativa privada. Isto só acontece com concursos específicos. A Superintendência possui, atualmente, 79 servidores. Destes, 26 são habilitados para fiscalizar obras. O superintendente regional do DNIT confirmou a retomada das quatro obras que estavam paradas. Conforme explicou, uma das obras - a ponte sobre o rio Cocó na BR-020, entre as praias do Futuro e Sabiaguaba - está concluída. Nas outras três, os trabalhos foram retomados e devem ser concluídos no prazo previsto em contrato. Esse é o caso da recuperação, manutenção e conservação da BR-020, entre o km 207 e o km 303, contratados por R$ 14,2 milhões. Os serviços devem ficar prontos até julho de 2011. Da mesma forma, a construção de nova ponte sobre o rio Jaguaribe na BR-304, em Aracati (contrato de R$ 29,4 milhões) tem prazo confirmado para fevereiro/11. A terceira obra é a restauração e aumento da capacidade dos doze quilômetros iniciais da BR-116 em Fortaleza. O contrato da obra é de R$ 60,3 milhões e a conclusão está prevista para dezembro deste ano. Rodovias estão em obras para assegurar boas condições de tráfego

Outubro de 2010 Entrevista Herbert Drummond, diretor de Infraestrutura Aquaviária Para o Diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Herbert Drummond, o modal hidroviário é uma alternativa confiável e economicamente rentável para o transporte de cargas. Formado em Engenharia Civil, em Recife, em 1970, é diretor da DAQ desde março de 2009. Além disso, já ocupou cargos de direção na Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF e no Ministério Publico do Distrito Federal. O que mudou no modal aquaviário nos últimos anos? Principalmente no segundo governo do Presidente Lula, a questão aquaviária passou a ter mais visibilidade nos setores de planejamento federal. Ainda é muito pouco, mas já é perceptível uma elevação de nível na qualidade das discussões e das propostas. A entrada em operação do sistema das eclusas de Tucuruí e as obras complementares que serão executadas para dotar a hidrovia do Tocantins das melhores condições para navegabilidade entre Marabá-PA e o Porto de Vila do Conde - tais como o derrocamento de 720 mil m³ no Pedral do Lourenço, na altura de Itupiranga-PA, a dragagem do mesmo trecho e a implantação de balizamentos, cartas náuticas e sinalização entre os dois pontos - destacaram a importância da utilização das hidrovias como espinha dorsal de um empreendimento de alta importância para a economia da região. Falo da entrada em operação da ALPA Alumínios do Pará, que está sendo construída pela VALE em Marabá para produzir laminados de aço. É um investimento de mais de R$ 26 bilhões de dólares que tem no Tocantins a via preferencial para sustentar a importação de matéria prima e exportação do seu produto final pelo Porto de Vila do Conde. Acho que não pode haver maior argumento para mostrar ao Brasil inteiro que o modal hidroviário é, sim, confiável e uma alternativa econômica tão importante quanto as outras. Esta é a grande mudança ocorrida quando se fala em hidrovias no Brasil. O que antes era tão somente um setor marginal na matriz de transportes brasileiros passou a ser encarado com mais interesse e principalmente com a determinação política para colocá-lo no portfólio dos investimentos brasileiros em infraestrutura de transportes. Que obras da DAQ o Senhor considera de maior relevância? A conclusão das eclusas de Tucurui; o derrocamento e a dragagem do Tocantins, que serão iniciados no começo de 2011 com recursos do PAC 2; os terminais hidroviários da região amazônica, com dezenas de portos sendo projetados e muitos em plena construção. Os portos de Manaus Moderna e a Plataforma Multimodal de Marabá, cujos projetos estão em fase de contratação e terão suas obras iniciadas em 2012, são também exemplos de investimentos relevantes no setor aquaviário do DNIT. Posso citar ainda as obras de dragagem na Hidrovia do São Francisco que terão seus projetos levados a efeito ainda este ano para inicio das obras em 2011. E para concluir, cito as obras de dragagem que estão programadas para serem licitadas ainda este ano na Hidrovia do MERCOSUL. Os portinhos serão vetores de desenvolvimento para municípios e regiões Como está o andamento das obras das eclusas de Tucuruí? Já foi iniciado o enchimento do canal intermediário, as câmaras estão em fase de conclusão e a primeira eclusagem, que terá a presença Presidente Lula, está programada para o dia 18 de novembro. Essa obra vai permitir o tráfego de comboios transportando até 22 mil toneladas de carga, em um trecho de 780 quilômetros, numa região que tem intensa produção agropecuária e agroindustrial, além de jazidas minerais e outros recursos naturais que podem ser transportados por via fluvial. Existe um grupo de trabalho, integrado por representantes dos estados de GO, MG, SP, PR e MS, mais o Governo Federal, que discute ações de desenvolvimento para as hidrovias, principalmente a Tietê Paraná. Que resultados positivos o Sr. destacaria? Esse grupo chama-se G5+1 e graças ao esforço conjunto de divulgação e conscientização, já foram identificadas muitas ações dirigidas ao melhoramento e incremento da navegação nesses rios, com reflexos em empreendimentos públicos e privados de grande monta. Acho a iniciativa da maior importância. Só lamento que o G5+1 tenha arrefecido suas iniciativas de fóruns, discussões e propostas sobre as questões do modal hidroviário. Seria desejável que muitos outros grupos regionais surgissem na cauda desse cometa que foi, e espero que ainda seja, o G5+1. Quantos terminais hidroviários o DNIT está construindo? Quantos já estão concluídos? Hoje temos 83 terminais em construção, dos quais 12 estão concluídos e inaugurados. Ainda este ano, pelo menos mais seis terminais serão colocados em operação. Como eles vão contribuir para região? A iniciativa do Ministério dos Transportes e do DNIT de promover a construção desses terminais hidroviários, carinhosamente chamados de Portinhos da Amazônia, é um dos melhores exemplos de programas de desenvolvimento regional que existem no Brasil. Os portinhos irão se transformar inevitavelmente em vetores de desenvolvimento para os municípios e as regiões onde se encontram. Aumento de comércio regional e estadual, empregos diretos e indiretos, aumento de renda, educação ambiental, aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e tudo que a melhoria de vida das populações pode propiciar virá na esteira do funcionamento desses terminais. Eles contribuirão de inúmeras formas perenizando e permitindo, de forma organizada, a movimentação de cargas e passageiros nas localidades em que o rio é a única e exclusiva via de acesso às comunidades produtoras e consumidoras. Esses terminais irão resgatar parcela significativa da dívida social que o Brasil tem para com aquelas pessoas esquecidas nos recantos mais distantes, na imensidão das florestas amazônicas. 7

BR-116/RS terá Sistema de Transporte Inteligente DNIT usará tecnologia para garantir mais segurança aos usuários da rodovia entre Porto Alegre e Dois Irmãos Tr e c h o u r b a n o d a BR-116 em Esteio O s 48 quilômetros de extensão da BR-116 entre Porto Alegre e Dois Irmãos contarão com o Sistema de Transporte Inteligente ITS. A tecnologia garante mais segurança aos usuários. Esta será a primeira rodovia federal não pedagiada a contar com tal benefício, já a partir do próximo ano. O sistema de monitoramento do trânsito engloba um centro de controle operacional CCO e serviço de atendimento ao usuário SAU. O Controle fará a inspeção 24 horas/dia com câmeras distribuídas estrategicamente ao longo da rodovia e orientará o fluxo por meio de painéis (fixos e móveis) para modulação da velocidade e de mensagens variáveis. Já o SAU será acionado pelo usuário em ligação gratuita (0800) e disponibilizará guinchos e/ou veículos e motocicletas de apoio. O sistema contará ainda com barreiras metálicas móveis que podem se abrir para atendimento de emergências. Com isto garantirá agilidade 8 na liberação do fluxo em caso de interrupção por acidentes ou por panes mecânicas. A licitação Para implantação do ITS, o DNIT abriu concorrência pública em 12 de agosto, com o objetivo de selecionar empresas que prestarão o serviço por um período inicial de dois anos e meio. Oito empresas/consórcios já habilitados participam do processo que deve ser concluído até novembro. O orçamento previsto para execução do serviço é de R$ 23,3 milhões. Acidentes e custos - Cerca de 150 mil veículos trafegam diariamente pelo trecho da rodovia, que cruza ainda outros importantes municípios gaúchos como Canoas, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Nele são registrados mais de dois mil acidentes por ano, que causam uma média de 25 mortes, de acordo com dados do DPRF Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Segundo os últimos estudos do IPR Instituto de Pesquisas Rodoviárias do DNIT, os numerosos acidentes (com ou sem vítimas) geram, para os cofres públicos, custos superiores a R$ 86 milhões de reais por ano. Trecho urbano da BR-116 em Canoas