U.C. I 7ª e 8ª Aulas. DentaScan Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 1

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Transcrição:

U.C. I 7ª e 8ª Aulas DentaScan 15-11-2012 Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 1 História para corresponder aos anseios dos doentes, de substituição de dentes em falta, por próteses funcional e estéticamente satisfatórias, foram desenvolvidos os implantes dentários criou-se assim uma nova disciplina dentro da cirurgia oral e da periodontologia, a qual necessitava de novas técnicas de avaliação radiográfica Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 2

História estas técnicas deveriam permitir avaliar adequadamente, no decurso da fase de planeamento do tratamento, o estado das cristas alveolares, as relações posicionais/ espaciais entre estruturas anatómicas adjacentes, bem como a qualidade e quantidade do osso destinado a receber o implante. a introdução da T. C., com as suas capacidades multiplanares, foi o grande avanço nesta área Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 3 Introdução o DentaScan (Dental C. T. Imhof, 1992), permite uma análise métrica dos cortes axiais da mandíbula em três dimensões quer o doente tenha dentição completa ou incompleta, recomenda-se que os cortes sejam ajustados paralelamente à crista alveolar, de modo a que os eixos dos dentes sejam tão perpendiculares quanto possível ao raio central Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 4

Introdução assim sendo, para evitar distorções que levariam a erros durante a análise métrica dos cortes secundários, os planos dos cortes não devem ser orientados, nem de acordo com o pavimento dos seios maxilares, nem com o bordo inferior da mandíbula as medições das distâncias na região dos terceiros molares impactados só devem ser feitas nos cortes secundários, apenas quando os cortes primários são ajustados paralelamente ao trajecto do canal mandibular Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 5 Introdução a T. C. pode ser utilizada para visualizar e examinar o esqueleto da face em outros planos, para alem do axial. apesar da sua excelente resolução espacial, existem algumas estruturas, como p.e. o ligamento periodontal que são de difícil visualização. Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 6

T. C. - Protocolo de investigação scans axiais dos maxilares reconstruções multiplanares curvas e ortoradiais melhor resolução possível qualidade de imagem Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 7 Importância avaliação anatómica dos maxilares (implantes dentários) diagnóstico de patologia maxilar ou mandibular associada aos dentes Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 8

Maior desvantagem T. C. maxilar: artefactos metálicos (obturações dentárias) plano axial artefactos no plano de oclusão pouca distorção dos ossos maxilares medição exacta das dimensões vertical e buco-lingual dos maxilares Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 9 Paciente o posicionamento (e a sua manutenção) da mandíbula é muito importante, especialmente nos idosos e nos pacientes edentulados, e sempre que possível deve-se utilizar uma placa transparente à radiação para o paciente morder, de modo a evitar movimentos espontâneos da mandíbula durante a aquisição das imagens, p.e. devido a espasmos musculares Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 10

Paciente posição supina ligeira extensão da coluna cervical cabeça presa a um suporte alinhamento simétrico (ramos e ângulos da mandíbula alinhados) instrução para não se movimentar ou deglutir durante o exame imobilização da mandíbula (ex: rolo de algodão) Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 11 Protocolo T. C. (convencional, espiral ou multicorte) scans de alta resolução cortes com espessura 1,5 mm avanço da mesa 1 mm técnica espiral 1 seg/rotação avaliação pré-implante 2 seg/rotação avaliação de patologia Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 12

Protocolo FOV 120mm evitar coluna, pescoço e fossa craniana posterior sentido do scan: caudocranial mandíbula - início: base da mandíbula - inclui: crista alveolar maxila - início: crista alveolar - inclui: extremidades das raízes Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 13 Redução da dose excelente contraste entre osso e partes moles reduzir os ma espessura de corte 1,5 mm técnica espiral com pitch >1 - limitações: - pior visualização do canal mandibular - pior visualização de lesões císticas limitar a extensão da investigação (excluir a região de oclusão) Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 14

Reconstruções cortes axiais estação de trabalho reconstruções Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 15 Reconstruções Linha de planeamento - desenhada manualmente pelo técnico - centro do arco do maxilar - base para as reconstruções multiplanares - ortoradiais - panorâmicas Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 16

Reconstruções Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 17 Reconstruções Ortoradiais perpendiculares à linha de planeamento 40-60 cortes distância entre os cortes 1,5 3 mm Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 18

Reconstruções Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 19 Reconstruções Panorâmicas ao longo da linha de planeamento duas a quatro reconstruções adicionais paralelas à linha de planeamento (2 mm) similares às radiografias panorâmicas convencionais Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 20

Reconstruções Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 21 Crista alveolar Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 22

Base mandibular Canal mandibular cortes axiais reconstruções ortoradiais - visualização depende do osso cortical - obscurecido pelo osso trabecular Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 23 Base mandibular Canal mandibular Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 24

Base mandibular Canal mandibular lesões: - paralisia e alterações da sensibilidade do mento e região adjacente às comissuras labiais - perda súbita da vitalidade de todos os dentes de um quadrante Cuidado: - colocação de implantes - extração do terceiro molar Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 25 Seio maxilar pode estender-se entre as raízes dos molares e prémolares afectado por patologia inflamatória e lesões císticas dos dentes adjacentes variante frequente: septo de Underwood (septo ósseo no pavimento sinusal) pode complicar procedimentos cirúrgicos préimplante Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 26

Seio maxilar Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 27 Volume ósseo perda de dentes atrofia da crista alveolar perda completa da crista alveolar Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 28

Densidade óssea a densidade óssea, de particular interesse para os implantologistas dentários, é apresentada de acordo com a classificação de Misch (1990), com valores de 500 a 1330 HU para o osso compacto e 100 a 240 HU para o osso trabecular Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 29 Volume ósseo Cawood e Howell descreveram e classificaram a perda do volume ósseo aplicação Dentascan - perfeita visualização da crista alveolar nos planos ortoradiais classes de reabsorção - representam aspectos típicos de atrofia maxilar após perda de dentes Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 30

Volume ósseo Classificação da atrofia óssea - Classes de reabsorção Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 31 Volume ósseo Classes de reabsorção consideração importante na colocação de implantes influenciam a escolha do tamanho e tipo de implante influenciam a escolha da possível cirurgia pré-implante Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 32

Qualidade óssea Lekholm e Zarb importância no sucesso da colocação de implantes 4 classes: representam a relação entre o osso cortical e trabecular numa região específica do maxilar Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 33 Qualidade óssea Osso cortical estabilidade primária do implante Osso trabecular estabilidade a longo termo Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 34

Qualidade óssea Classe I estabilidade óptima do implante Classes II e III melhores resultados a longo termo Classe IV perda prematura do implante Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 35 Medições / Implantes Avaliação da quantidade óssea medição da altura e largura da crista alveolar numa região específica Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 36

Medições / Implantes Atenção: - estes valores servem como uma avaliação global da quantidade óssea e não como uma sugestão das dimensões do implante - existem múltiplas opções de locais de implante e direcções de implante utilizando diferentes angulações e diâmetros Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 37 Medições / Implantes A escolha do local e direcção do implante depende: quantidade disponível de osso factores prostodônticos factores estéticos Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 38

Medições / Implantes Canal pré-implante (1-2 mm mais longo) lesão de estruturas anatómicas O relatório do Radiologista relativamente às medições não pode ser usado como único factor na escolha do implante! Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 39 Investigação de patologia métodos convencionais filme dental radiografia panorâmica Dentascan - características adicionais - localizar a lesão - excluir patologia Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 40

Periodontite apical crónica Achado frequente em doentes com: pulpite após preenchimentos do canal radicular Características: aumento do espaço periodontal na região periapical do dente Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 41 Periodontite apical crónica Dentascan: extremidade da raíz dentro de uma região osteolítica Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 42

Periodontite apical crónica Osteíte esclerosante: osteomielite crónica as bactérias atingem o osso trabecular alargamento reactivo das trabéculas Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 43 Periodontite apical crónica Quando atinge o osso cortical: reacção periosteal sinusite reactiva Quando ocorre perfuração: edema dos tecidos moles Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 44

Periodontite apical crónica Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 45 Quisto radicular Quando uma periodontite apical crónica não é tratada: cresce lesão cística delimitada por epitélio É o tipo mais comum de lesões císticas dos maxilares Têm risco de fractura Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 46

Quisto radicular Características: radiolucência grande e bem definida (>1cm) no epicentro da lesão encontra-se o ápex de uma raíz desvitalizada Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 47 Quisto radicular A distinção radiológica com periodontite apical crónica baseia-se apenas em critérios dimensionais Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 48

Quisto dentígero Quisto folicular Segundo tipo mais comum de lesão cística dos maxilares Localizado à volta da coroa de um dente incluso Ligado à junção esmalte-cimento Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 49 Quisto dentígero Características: bem delimitado expansão local da placa cortical bucal ou lingual raízes dos dentes adjacentes não estão completamente rodeadas pelo quisto Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 50

Fracturas radiculares Horizontais: exame clínico técnicas radiográficas convencionais Verticais: filme dentário (necessita que a linha de fractura esteja orientada com o feixe de raio X) dentascan Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 51 Fracturas radiculares Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 52

Fracturas radiculares Falsos negativos com o Dentascan : fissuras pequenas artefactos metálicos de obturações dentárias fracturas horizontais no plano de aquisição são de difícil visualização Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 53 Fístula sinusal Complicação após : extracção dentária ressecção de raízes na região molar maxilar deve ser tratada para prevenir a inflamação do seio maxilar Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 54

Fístula sinusal Dentascan : localiza o defeito ósseo planeamento pré-operatório com reconstruções ortoradiais Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 55 Corpos estranhos Instrumentos e material dentário: preenchimentos de raíz ou coroa instrumentos endodônticos outros Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 56

Corpos estranhos Localizações mais frequentes: seio maxilar crista alveolar tecidos moles adjacentes Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 57 Periimplantite Características: região osteolítica rodeando o implante Causas: infecção crónica má oclusão Indicador radiológico importante de perda eminente do implante Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 58

Periimplantite Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 59 Dentes inclusos Vantagens do Dentascan: boa visualização planeamento terapêutico Aspectos a considerar: posição do dente na crista alveolar relação com as estruturas circundantes Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 60

Dentes inclusos Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 61 Dentascan Excelentes qualidades como método imagiológico Anatomia Patologia Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 62