ABAD - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ATACADISTAS E DISTRIBUIDORES DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

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ABAD - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ATACADISTAS E DISTRIBUIDORES DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS ATA DA REUNIÃO DO COMITÊ AGENDA POLÍTICA REALIZADA EM 27 DE ABRIL DE 2015 Coordenador: Alessandro Dessimoni Vicente Líderes: Douglas Cintra, Alair Martins Junior e Leonardo Severini MEMÓRIA DA REUNIÃO No dia 27/04/2015 realizou-se na sede da ABAD a reunião do Comitê Agenda Política, sob a coordenação do Dr. Alessandro Dessimoni, que deu boas-vindas aos presentes, convidou o Vice-Presidente Alair Martins Júnior, o Vice-Presidente Leonardo Miguel Severini e o Vice-Presidente e Senador Douglas Maurício Ramos Cintra para composição da mesa e em seguida leu a pauta da ordem do dia, formada pelos seguintes assuntos: ASSUNTOS GERAIS Adicional de periculosidade de 30% para motociclistas; Medida Provisória nº. 664/2014 Auxílio doença; Transporte de Produtos Perigosos; 1

PROJETOS DE LEI Nº. 7477/2014 E 1572/2011 (PL DISTRIBUIÇÃO X NOVO CÓDIGO COMERCIAL) PROJETO DE LEI Nº. 4330/2004 TERCEIRIZAÇÃO ATUALIZAÇÕES SOBRE A GUERRA FISCAL DO ICMS PLS 130/2014 SIMPLES NACIONAL E O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA LC 147/2014 Iniciando a reunião, o Coordenador agradeceu a presença de todos e passou a tratar dos assuntos constantes da Pauta. Em primeiro lugar tratou dos assuntos gerais e comentou sobre a posição atual do processo nº. 0089075-79.2014.4.01.3400, em trâmite perante a 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, que discute a irregularidade da Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº. 1565/14, que regulamentou o adicional de periculosidade dos trabalhadores que utilizam motocicleta. Esclareceu que o processo possui exclusivamente o condão de postergar o momento da cobrança do adicional, tendo em vista as irregularidades da mencionada Portaria. No mérito esclareceu ser difícil reverter a redação e apresentou sugestão de nova redação da Norma Regulamentadora nº. 16, de modo a afastar da base de cálculo do adicional as verbas relativas às comissões pagas aos promotores de vendas. Os presentes se manifestaram sobre o tema e o Senador e Vice-Presidente Douglas Cintra aproveitou para informar que em meados de 2015 a ABAD, por intermédio de sua diretoria da ABAD, representada pelo Presidente José do Egito esteve reunida com o Ministro do Trabalho e Emprego, Sr. Manoel Dias, para discutir a assunto. Como resultado desse encontro, o Senador esclareceu que o Ministério dificilmente mudará a redação da Portaria, por entender que tal medida deve ser adotada no âmbito do Congresso Nacional. 2

Na sequência, ainda no âmbito dos assuntos gerais, o Coordenador trouxe ao conhecimento dos presentes a Medida Provisória nº. 664/2014 que alterou a regra de pagamento do auxílio doença, passando a dispor que a empresa deverá pagar referida verba nos primeiros 30 dias de afastamento. Por fim, comentou sobre o Plano de Ação adotado para 2015 no que diz respeito ao tema Transporte de Produtos Perigosos, esclarecendo aos presentes as medidas sugeridas pela empresa de consultoria especializada Prevenir. Referidas medidas estão disponíveis no arquivo da apresentação da reunião disponibilizada no sitio eletrônico do Comitê Agenda Política (http://www.abad.com.br/cmt_agenda_politica.php) Como assunto principal da reunião, o Coordenador atualizou o andamento do Projeto de Lei de Distribuição e do Novo Código Comercial, informando que em razão de conflito entre a Lei Especial (Distribuição) e a Lei Geral (Código Comercial) foi apresentada uma emenda pelo Deputado Antonio Balhmann dispondo que o contrato de distribuição, bem como os direitos e obrigações do fornecedor e do distribuidor sujeitam-se à disciplina da lei especial. Sobre o PL 7477/2014 informou que o Deputado Laércio de Oliveira apresentou voto com aprovação do Projeto. No âmbito político esclareceu ainda sobre as dificuldades de aprovação do projeto em razão de resistência da Indústria e que em momento oportuno, ainda não definido, a diretoria deverá iniciar as tratativas com o setor industrial. O segundo tema trazido para o encontro tratou sobre o PL da Terceirização (PL 4330/2004). O coordenador apresentou o tema e as ressalvas necessárias para a aprovação do Projeto. A primeira com relação à responsabilidade solidária da contratante em relação às obrigações trabalhistas e previdenciárias. Na redação inicial do Projeto de Lei a obrigação da contratante era subsidiaria se comprovada a efetiva fiscalização do 3

cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, passando para solidária apenas em caso de não comprovação da referida fiscalização. A segunda ressalva diz respeito à obrigatoriedade de retenção das contribuições previdenciárias. De acordo com a redação final a contratante se obriga a reter na fonte as contribuições destinadas à Seguridade Social nos percentuais de 11% e/ou 3,5%, para os serviços não abrangidos pela desoneração da folha. Para as situações não abrangidas acima, a contratante se obriga a reter o equivalente a 20% da folha de salários, sob pena de ser solidariamente responsável pelo pagamento integral da contribuição previdenciária devida pela contratada sobre a folha de salários dos empregados envolvidos na execução do contrato. A instituição é contraria a esta medida. Por fim, outra alteração que deve ser vista com ressalvas diz respeito à limitação do desconto de créditos do PIS e da COFINS calculados sobre o valor pago à empresa contratada pela execução de atividades terceirizadas. De acordo com a nova regra, para as hipóteses que a legislação permite o desconto de créditos, a contratante poderá se creditar até o limite percentual de 3,65% e não mais das alíquotas ordinárias do regime não cumulativo das contribuições, atualmente em 9,25%. Na sequência atualizou o andamento dos projetos de lei que disciplinam a chamada Guerra Fiscal, momento em que discutiu-se sobre a situação dos Projetos de Lei nº. 170/2012, 238/2013, 1/2013, 40/2014 e 130/2014. Neste particular foi passada a palavra ao Sr. Anderson Nunes, Executivo da filiada Sindiatacadista, o qual expressou sua preocupação em relação a aprovação do Projeto de Lei Complementar nº. 130/2014, trazendo ao conhecimento dos presentes a discussão que envolve o benefício concedido pelo Governo do Distrito Federal, cujo 4

convênio que permitiu a remissão dos créditos tributários está sendo discutido no Supremo Tribunal Federal. O Executivo ficou responsável por submeter à ABAD um oficio com o status atual do processo no STF para que a Diretoria se posicione a respeito de eventual intervenção no Congresso Nacional, por meio da Frente Parlamentar. Por fim, como último tema da pauta, o Coordenador retomou a discussão sobre os reflexos do ICMS-ST para os optantes do Simples Nacional. A Lei Complementar nº. 147/2014, cujos efeitos somente serão produzidos a partir de 01º de janeiro de 2016, revogou o dispositivo legal que obrigava os optantes pelo Simples Nacional a recolher o ICMS-ST fora da sistemática simplificada, porém criou diversas exceções. Foram citados alguns exemplos de segmentos que ficaram de fora da nova regra para que o segmento avalie os impactos da mudança. Nada mais havendo a tratar, a Reunião foi encerrada. O Coordenador agradeceu a honrosa presença e o trabalho de todos os Colegas. Encerrados os trabalhos na sequência. 5