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Transcrição:

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola Apresentação para a UNIMED NOROESTE PAULISTA Ribeirão Preto (SP), Novembro de 2016

Índice 2 1. Cenário Internacional 2. Cenário Doméstico 3. Conclusões

Cenário internacional 3 Crescimento global tem se mantido pouco acima de 3%. Ritmo é satisfatório, mas percepção de fraqueza é acentuada por frustração de expectativas geradas por boom na última década.

Estados Unidos Efeito Trump Eleição de Trump criou incertezas políticas e econômicas, criando maior aversão ao risco. Numa versão mais moderada, governo Trump pratica uma agenda fiscal expansionista e uma postura comercial protecionista, mas sem rupturas políticas maiores. Caso prevaleçam ideias mais extremadas, guerra comercial pode ser mais grave e tensões geopolíticas serão magnificadas. De todo modo, a ascensão de Trump implica juros mais altos nos EUA, dólar mais valorizado e um cenário mais difícil para as economias emergentes.

Estados Unidos 5 País tem mantido ritmo moderado de expansão. Melhora contínua do mercado de trabalho segue favorecendo o consumo interno. Vitória de Trump agrega incertezas. Do ponto de vista econômico, expectativa é de políticas mais expansionistas no campo fiscal. Temas relacionados ao comércio exterior e imigração geram apreensão. Grau de implementação das políticas defendidas na campanha será crucial para avaliar potenciais impactos. Fonte: BEA e BLS (elaboração e projeções Tendências)

Estados Unidos 6 Trump venceu e sinaliza expansionismo fiscal e menor regulação no setor financeiro, visando ampliar crédito. Como resultado, política monetária poderá ser mais contracionista! Fonte: Federal Reserve (elaboração Tendências)

Estados Unidos 7 O aumento dos juros dos Treasuries renova o fôlego global do dólar Fonte: Federal Reserve (elaboração Tendências)

China 8 Após fase mais aguda de nervosismo, prevalece um período de acomodação das tensões com a economia. Ainda assim, país deve continuar dando sustos periódicos nos mercados. Metas excessivamente ambiciosas definidas pelo governo para os próximos anos trazem risco de desapontamento. Mantemos expectativa de desaceleração gradual, porém com desempenho abaixo do esperado pelo governo e FMI. Expansão excessiva do crédito é risco de médio prazo a ser monitorado.

América Latina desaceleração em ritmos diferentes 9 Elaboração: Tendências

Cenário Internacional 10 EUA 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1,6% 2,2% 1,5% 2,4% 2,4% 1,6% 2,2% 2,1% Euro 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1,6% -0,9% -0,3% 0,9% 1,6% 1,5% 1,5% 1,5% 3,7% 0,6% 0,4% 1,6% 1,5% 1,5% 1,6% 1,4% 2,0% 1,2% 2,2% 2,9% 2,2% 1,8% 1,4% 1,7% Asia 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 9,5% 7,7% 7,7% 7,3% 6,9% 6,5% 6,2% 5,8% 6,6% 5,6% 6,6% 7,2% 7,5% 7,2% 7,0% 6,5% -0,5% 1,7% 1,4% 0,0% 0,5% 0,3% 0,2% 0,9% LatAm 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 3,9% 1,9% 3,0% 0,1% -3,8% -3,1% 1,5% 2,7% 8,4% 0,8% 2,9% 0,5% 2,1% -1,7% 3,0% 3,0% 5,8% 5,5% 4,0% 1,8% 2,1% 1,5% 1,8% 2,5% 4,0% 4,0% 1,3% 2,3% 2,5% 2,4% 2,5% 2,3% Mundo 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 4,2% 3,5% 3,3% 3,4% 3,1% 3,0% 3,3% 3,2% Fonte: FMI (Projeções: Tendências)

Índice 11 1. Cenário Internacional 2. Cenário Doméstico 3. Conclusões

Cenário político 12 O cenário econômico para o governo Temer pressupõe melhora do relacionamento Reversão em 2018 Executivo-Congresso, retomando ao padrão típico do presidencialismo de coalizão. Nova equipe econômica tem viés liberal e pró-mercado e é comprometida com o ajuste fiscal e com as reformas estruturais. Cenário Doméstico pior: Dilma permanece no cargo e promove guinada heterodoxa na economia Crise econômica ganha intensidade Inflação complexas. segue em dois dígitos Alternância de poder em 2018, mas crise de governabilidade persiste, limitando o espaço para reformas necessárias No cenário mais provável, Temer será capaz de aprovar as medidas de ajuste no Congresso, embora sem aprofundamento de reformas mais Operação Lava Jato segue como fator de risco para governo de transição, diante da possibilidade do surgimento de fatos novos que impliquem nomes da nova gestão

PIB Os sinais têm sido mistos, apontando para retração ainda significativa da economia no 3º. Trimestre, com ligeiro crescimento no último período do ano.. Melhora de ambiente em conjunto com maior ociosidade de fatores e base frágil compõem cenário esperado de retomada moderada do crescimento em 2017 e 2018. Elementos cruciais para manutenção da trajetória: (i) aprovação do teto de gastos e (ii) encaminhamento da reforma da previdência. Viés de baixa Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)

Abertura do PIB 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 PIB 7,5% 3,9% 1,9% 3,0% 0,1% -3,8% -3,5% 1,5% Agropecuária 6,7% 5,6% -3,1% 8,4% 2,1% 1,8% -1,8% 2,5% Indústria 10,2% 4,1% -0,7% 2,2% -0,9% -6,2% -3,7% 2,4% Serviços 5,8% 3,4% 2,9% 2,8% 0,4% -2,7% -2,8% 1,0% Famílias 6,2% 4,7% 3,5% 3,5% 1,3% -4,0% -4,4% 0,1% Governo 3,9% 2,2% 2,3% 1,5% 1,2% -1,0% -1,6% 0,0% FBCF 17,9% 6,7% 0,8% 5,8% -4,5% -14,1% -8,5% 3,0% Exportações 11,7% 4,8% 0,3% 2,4% -1,1% 6,1% 5,3% 4,9% Importações 33,6% 9,4% 0,7% 7,2% -1,0% -14,3% -9,9% 3,6% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 PIB Industrial 10,2% 4,1% -0,7% 2,2% -0,9% -6,2% -3,7% 2,4% Extrativa 13,6% 14,9% 3,3% -2,1% 8,6% 4,9% -4,6% 5,7% Transformação 10,1% 9,2% 2,2% -2,4% -3,9% -9,7% -5,6% 2,5% Construção Civil 11,6% 13,1% 8,2% 3,2% -0,9% -7,6% -3,9% 1,2% Eletricidade, água e gás 8,1% 6,3% 5,6% 0,7% -2,6% -1,4% 5,6% 1,9% Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

PIB Em relação a outras recessões ocorridas no Brasil, avaliamos que a reação da economia será mais lenta Fonte: IBGE, Codace (Elaboração e projeções: Tendências)

Limitantes à recuperação: fiscal Quadro fiscal é extremamente complicado. Pec dos gastos vai na direção correta. Entretanto, é incapaz de reverter quadro extremamente grave no curto prazo. Só com o limite, o primário voltaria para o positivo somente em 2022. Ações adicionais são fundamentais para reverter situação crítica de forma mais rápida. Considerando R$ 42,5 bilhões de receita extra por ano, primário volta para o positivo somente em 2019. Fonte: Banco Central (elaboração e projeções Tendências)

Limitantes à recuperação: endividamento privado Nível de endividamento de famílias e empresas impulsionando nos últimos anos por políticas de forte incentivo ao crédito - apontam para necessidade de alguma desalavancagem. Readequação do nível de endividamento às novas condições econômicas atuam como limitantes a reação mais expressiva da economia. Fonte: Banco Central (elaboração e projeções Tendências)

Limitantes à recuperação: cenário internacional Diferentemente de outros momentos de recessão vividos pela economia brasileira, o crescimento da economia mundial será mais moderado e em especial do fluxo de comércio. Alta de juros nos EUA será outro obstáculo. Fonte: FMI (elaboração e projeções Tendências)

Mercado de trabalho Pnad Contínua Taxa de desemprego medida pela PNAD contínua atingiu 11,8% no trimestre encerrado em setembro (de 8,9% há um ano). Com ajuste sazonal, desemprego está em 11,9%. Para dezembro projetamos taxa de 12,7%, fechando 2016 com média de 11,5%. Para final de 2017, projeção é de 12,5%. Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

Inflação - IPCA Após atingir dois dígitos em 2015, inflação mantém trajetória de gradual desaceleração ao longo deste ano. Recuo lento, mesmo sob cenário recessivo e de aumento do desemprego, ilustra forte componente inercial da inflação brasileira. De todo modo, expectativa é de aproximação da meta em 2017 (projeção 4,8%). (Q/Q-4) Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

Política Monetária 21 Copom cortou a taxa básica de juros para 14,0% sinalizando um início de ciclo cauteloso de redução de juros., dados os riscos ainda existentes para a convergência da inflação para a meta. Para novembro, a expectativa é de manutenção do ritmo de 25 bps. Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

Taxa de câmbio Após um período marcado pelo otimismo e por forte valorização do real, vitória de Trump nos Estados Unidos desencadeou nova precificação dos ativos. Além dos riscos externos, que sugerem um dólar mais forte, fundamentos locais seguem adversos. Retomada difícil da economia e fiscal crítico impõem choque de realidade aos agentes. Taxa de câmbio deve continuar muito volátil, com o Banco Central atuando para evitar excessos. Expectativa para final do ano é de R$ 3,45/US$. Fonte: Banco Central (elaboração e projeções Tendências)

Taxa de câmbio Recente melhora dos termos de troca não deve se sustentar. Dólar forte no exterior é tendência. Prêmios de risco Brasil tem espaço limitado para recuo. Com isso, fundamentos apontam para tendência de alta para a taxa de câmbio nos próximos meses.

BRASIL: PORQUE SER OTIMISTA 24 Mercado interno robusto Alta competitividade no agronegócio e na indústria extrativa. Elevado nível de reservas internacionais Instituições sólidas Imprensa livre Poder Judiciário e Ministério Público independentes Democracia consolidada Sociedade reativa à inflação Disciplina de mercado

MAS, REFORMAS SÃO NECESSÁRIAS Na ausência de reformas, o crescimento médio da economia brasileira dificilmente superará os 2,5% ao ano. Esse ritmo de crescimento seria insatisfatório para lidar com a questão da elevada desigualdade que prevalece no País. São necessárias reformas para elevar o crescimento da produtividade e a taxa de investimento. Entre elas, as mais importantes são as reformas previdenciária, trabalhista e tributária.

Conclusões Economia mundial deve registrar crescimento moderado, o que abre espaço para retirada bastante gradual dos estímulos monetários Continuidade da desaceleração na China e valorização global do dólar são elementos que limitam os preços das commodities. No campo doméstico, trajetória de recuperação econômica está condicionada à encaminhamento de medidas de controle de gastos e reforma da previdência. Recuperação da economia deve ser mais lenta que observada em outros episódios de recessão. Endividamento privado e do governo são limitantes. No cenário básico, crescimento médio do PIB é de 2,5%. Mas as reformas podem acelerar o crescimento econômico.

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