Roteiro de estudos para recuperação final

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Transcrição:

Roteiro de estudos para recuperação final Disciplina: Professor (a): Literatura Raquel Solange Pinto Conteúdo: Romantismo Poesia romântica: três gerações Prosa romântica. Obras Noite na taverna, Álvares de Azevedo e Senhora, de José de Alencar. Referência para estudo: Sites recomendados: Apostila do Bernoulli EM 2 Apostila 1 (ano passado 1ª série) e apostila 1 (deste ano) Frente: B Capítulos: 3/4 Anotações feitas no caderno e folha de exercícios trabalhadas http://www.faccar.com.br/eventos/desletras/hist/2005_g/2005/textos/008.html Atividade avaliativa Questão 01 - (Imed 2015) Leia o fragmento abaixo: Filhos do Novo Mundo! ergamos nós um grito Que abafe dos canhões o horríssono rugir, Em frente do oceano! em frente do infinito! Em nome do progresso! em nome do porvir. Não deixemos, Hebreus, que a destra dos tiranos Manche a arca ideal das nossas ilusões. A herança do suor, vertido em dois mil anos, Há de intacta chegar às novas gerações! Nós, que somos a raça eleita do futuro, O filho que o Senhor amou, qual Benjamim, Que faremos de nós se é tudo falso, impuro, Se é mentira - o Progresso! e o Erro não tem fim? Os versos acima caracterizam, por suas estruturas, palavras e conteúdo: a) Poeta simbolista brasileiro, em cujos poemas o ideal de mudança política é sua tônica. Trata-se de Cruz e Souza. b) Poeta romântico brasileiro, da segunda geração, marcada pela indignação com o cenário social da época. Tratase de Gonçalves Dias. c) Poeta romântico brasileiro, que encontrou na realidade em que viveu temas para seus poemas. Trata-se de Castro Alves. d) Poeta parnasiano brasileiro, em cuja obra predomina temas greco-latinos. Trata-se de Olavo Bilac. e) Poeta moderno, que apresenta um eu lírico revoltado com o cenário que se insere. Trata-se de Mário de Andrade.

Questão 02 - (Upe 2014) Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Coimbra - julho 1843. Gonçalves Dias, Canção do Exílio, disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/gdias01.html#exilio. Consultado em julho de 2013. Considerando o texto, analise os itens a seguir: I. O eu lírico, na primeira estrofe, enaltece a sua terra de modo evidente. II. Na segunda, na terceira e na quarta estrofe, o eu lírico volta atrás quanto ao que foi dito na primeira estrofe. III. Minha terra tem palmeiras é uma expressão utilizada de modo elogioso pelo eu lírico. IV. Na segunda estrofe, o eu lírico assinala que a vida lá é melhor que a vida cá. V. Na última estrofe, o eu lírico clama a Deus para não morrer sem que veja as palmeiras e ouça o canto do Sabiá. Estão CORRETOS a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e V. d) II, III e IV. e) III, IV e V. Questão 03 (Upf 2014) Leia as seguintes afirmações sobre a obra I-Juca Pirama de Gonçalves Dias. I. O poema, exemplo marcante da descrição científica do elemento indígena, narra o drama vivido pelo último descendente da tribo dos tupis, feito prisioneiro pelos timbiras. II. O autor apresenta uma visão do índio integrado na tribo, nos costumes, no sentimento de honra que, para os românticos, era a sua mais bela característica. III. O movimento psicológico do poema, com suas alternativas de pasmo e exaltação, se apoia em variação rítmica bem marcada. Está correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) II e III. c) I e III. d) II. e) III.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Utilize os textos abaixo para responder à(s) questão (ões). Texto 1 Texto 2 Canção do tamoio (...) Porém se a fortuna, Traindo teus passos, Te arroja nos laços Do imigo falaz! Na última hora Teus feitos memora, Tranquilo nos gestos, Impávido, audaz. E cai como o tronco Do raio tocado, Partido, rojado Berimbau Quem é homem de bem não trai O amor que lhe quer seu bem. Quem diz muito que vai não vai E, assim como não vai, não vem. Quem de dentro de si não sai Vai morrer sem amar ninguém, O dinheiro de quem não dá É o trabalho de quem não tem, Capoeira que é bom não cai E, se um dia ele cai, cai bem! (Vinicius de Moraes e Baden Powell) Por larga extensão; Assim morre o forte! No passo da morte Triunfa, conquista Mais alto brasão. (...) (Gonçalves Dias) Questão 04 - (Insper 2014) No fragmento poético de Gonçalves Dias, um pai explica ao filho como se comporta um guerreiro no momento da morte. Esse conselho demonstra que os românticos viam os índios, a) como retrato de uma sociedade em crise, pois eles estavam sendo dizimados pelos colonizadores europeus, que tinham grande poder militar. b) de modo cruel, uma vez que, em lugar de criticar as constantes lutas entre tribos rivais, eles preferiam falar dos aspectos positivos da violência. c) de modo idealizado, com valores próximos aos das Cruzadas europeias, quando era nobre morrer por uma causa considerada justa. d) como símbolos de um país que surgia, sem nenhuma influência dos valores europeus e celebrando apenas os costumes dos povos nativos da América. e) com base no mito do bom selvagem, mostrando que eles nunca entravam em conflitos entre si. Questão 05 - (Insper 2014) O modo como a morte é figurativizada no fragmento de Gonçalves Dias é semelhante ao seguinte verso da canção de Vinicius e Baden: a) O amor que lhe quer seu bem b) Vai morrer sem amar ninguém c) O dinheiro de quem não dá d) É o trabalho de quem não tem e) E, se um dia ele cai, cai bem!

Questão 06 - (Ufpa 2013) Gonçalves Dias foi considerado um dos maiores expoentes da literatura romântica brasileira. Procurando seguir os preceitos do romantismo, intencionou produzir uma poesia capaz de exprimir a independência literária do Brasil. Na condição de poeta, dedicou-se a vários gêneros literários, entre eles à poesia lírica e à poesia indianista. Leia atentamente as estrofes 4, 5, 6 e 7 do canto IV do poema I Juca Pirama, de Gonçalves Dias: Andei longes terras, Lidei cruas guerras, Vaguei pelas serras Dos vis Aimorés; Vi lutas de bravos, Vi fortes escravos! De estranhos ignavos Calcados aos pés. E os campos talados, E os arcos quebrados, E os piagas coitados Já sem maracás; E os meigos cantores, Servindo a senhores, Que vinham traidores, Com mostras de paz. Aos golpes do imigo Meu último amigo, Sem lar, sem abrigo, Caiu junto a mi! Com plácido rosto, Sereno e composto, O acerbo desgosto Comigo sofri. Meu pai a meu lado Já cego e quebrado, De penas ralado, Firmava-se em mi: Nós ambos, mesquinhos, Por ínvios caminhos, Cobertos d espinhos Chegamos aqui! Glossário: Aimorés: índios botocudos que habitavam o estado da Bahia e do Espírito Santo; Timbiras: Tapuias que habitavam o interior do Maranhão; Ignavos: fracos, covardes; Piaga: pajé, chefe espiritual; Maracá: chocalho indígena utilizado em festas religiosas e cerimônias guerreiras; Talados: devastados; Acerbo: terrível, cruel; Ínvios: intransitáveis. Tendo em vista as estrofes acima transcritas, é correto afirmar que: a) o índio Tupi descreve as vitórias de sua tribo sobre o colonizador europeu. b) o ritual antropofágico é representado como uma manifestação da barbárie indígena. c) a submissão das nações indígenas pelo homem branco é considerada um processo natural e desejável para o progresso da nova nação independente. d) o ponto de vista a partir do qual se elabora o poema é o do europeu português, que condena as práticas bárbaras e violentas das nações indígenas brasileiras. e) as práticas colonizadoras portuguesas que levaram ao quase extermínio da nação Tupi são julgadas do ponto de vista do próprio índio. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: TEXTO 1 O navio negreiro Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras, moças... mas nuas, espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs. (Castro Alves) TEXTO 2 7 Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro. (Mário de Sá-Carneiro) TEXTO 3 Os arredores florem Os arredores florem: figos, nervos, libélulas a criarem nas águas os brevíssimos movimentos. (Paulo Roberto Sodré)

Questão 07 - (Ufes 2012) Leia os textos e faça o que se pede: a) Escolha um dos textos ( O navio negreiro ; 7 ; Os arredores florem ), indique e explique a ocorrência de um dos seguintes aspectos: som (aliteração, assonância, paronomásia, etc.), sentido (metáfora, alegoria, ironia, etc.), ritmo (rima, métrica, tonicidade, etc.) ou representação (imagem, descrição, comparação, etc.). b) Nos três versos iniciais do trecho de O navio negreiro (TEXTO 1), o sujeito do enunciado é o sangue das mães. Reescreva, em prosa, esses versos, iniciando o período com O sangue das mães, fazendo as adaptações que o texto requer e mantendo o sentido do texto original. Questão 08 - (Ufes 2012) Com base nos elementos constitutivos do ato de comunicação, Roman Jakobson estabeleceu seis funções da linguagem (e a ênfase de cada uma delas): referencial (ênfase no assunto; no conteúdo), emotiva (ênfase no emissor; no sujeito), conativa (ênfase no receptor; no interlocutor), poética (ênfase na forma; na construção), metalinguística (ênfase no código; na autorreferência) e fática (ênfase no canal; no contato). Escolha um dos textos, indique e explique a ocorrência de uma dessas funções. Questão 09 - (Ufg 2005) Leia os textos que seguem: Sub Tegmini Fagi [...] Vem comigo cismar risonho e grave... A poesia - é uma luz... e a alma - uma ave... Querem - trevas e ar. A andorinha, que é a alma - pede o campo. A poesia quer sombra - é o pirilampo... P'ra voar... p'ra brilhar. [...] ALVES, Castro. "Espumas flutuantes". São Paulo: Ateliê Editorial, 1998. p. 105 poiesis II luz lapidada de ourives segredo incorruptível brilho faz da sua chama meu ideograma MAGALHÃES, Carlos F. F. de. "Perau". Goiânia: Vieira, 2004. p. 203. A estrofe de Castro Alves e o poema de Carlos Fernando F. de Magalhães apresentam aspectos que os aproximam e os distinguem. Tendo em vista esse fato, indique a) um aspecto comum aos dois textos; b) dois aspectos que os diferenciam. Questão 10 - (Ufjf 2002) As estrofes apresentadas a seguir foram retiradas do poema "Vozes d'áfrica", de Castro Alves. "Vozes d'áfrica" é um dos textos em que o poeta expressa sua indignação diante da escravidão. Leia, com atenção, o fragmento selecionado para responder às questões propostas em a) e b):

Vozes d'áfrica Deus! ó Deus, onde estás que não respondes!? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes, Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde, desde então, corre o infinito... Onde estás, Senhor Deus?... (...) Mas eu, Senhor!... Eu triste, abandonada, Em meio dos desertos esgarrada, Perdida marcho em vão! Se choro... bebe o pranto a areia ardente! Talvez... pra que meu pranto, ó Deus clemente, Não descubras no chão!... a) Cite e explique a figura de linguagem através da qual o poeta estrutura todo o poema. b) IDENTIFIQUE OS ELEMENTOS que representam, figuradamente, o abandono e o desespero advindos da escravidão. Questão 11 - Qual seria o tema central de Senhora? Ele está ligado à subdivisão da obra em capítulos? Por quê? Questão 12 - Por que o autor narra a origem humilde de Aurélia na segunda parte do romance? Qual é a função dessas informações para a obra? VERIFICAR FOLHA DE RESOLUÇÃO EM SEGUIDA

FOLHA DE RESOLUÇÃO: Roteiro de estudos para recuperação final Disciplina: Professor (a): Aluno (a): Turma: Literatura Raquel Solange Pinto GABARITO PROIBIDO RASURAS/ QUESTÕES FECHADAS Nº 01 Nº 02 Nº 03 Nº 04 Nº 05 Nº 06 QUESTÕES ABERTAS Nº 7 Nº 08 Nº 09 Nº 10 Nº 11 Nº 12