Estratégia Mensal 31/01/2016

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Carteira Top Pick. Comentário. Carteira Sugerida para Agosto. Carteira Sugerida de Julho

Seguimos destacando em nossa tese de investimento ativos que se beneficiam da queda dos juros e de um ciclo de crescimento longo a partir de agora.

Alteramos algumas das premissas que fazem parte do cenário-base, e agora contamos com as seguintes variáveis para a escolha do portfólio:

Ibovespa encerra a semana com desvalorização de 5,45% ante uma queda de 5,62% da Carteira Dinâmica

PETROBRÁS S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão: - Refino, Transporte e Comercialização (44%)

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Carteira Top Pick Janeiro COMENTÁRIO CARTEIRA. Carteira sugerida para Janeiro: Carteira sugerida de Dezembro:

Carteira Recomendada. 01 de julho de Carteira recomendada para julho de Principais drivers das recomendações

Performance Histórica

NOTAS EXPLICATIVAS Plano B

Gerdau (GGBR4 - Compra)

Tabela de Financiamento

Discurso da presidente do Fed dá o tom das bolsas internacionais. Fonte: Broadcast

Transcrição:

Estratégia Mensal - Fevereiro Em janeiro, o índice Bovespa recuou 7% em termos reais e cerca de 8% em dólares. O mercado reduziu suas perdas pela metade durante as três últimas sessões. No mês, foram 44 ações em baixa e 16 em alta. A capitalização de mercado do Ibovespa é de US$ 430 bilhões (dos quais, a Ambev representa 17%), cerca de 75% abaixo dos patamares máximos em abril de 2011. Múltiplos de Mercado ligeiramente abaixo dos níveis históricos, com um grande prêmio no bloco das empresas médias. O Ibovespa é negociado com um múltiplo Preço/Lucro (P/L) estimado para os próximos 12 meses de aproximadamente 10x, enquanto o múltiplo EV/Ebitda é de 6,5x, não muito longe da média dos últimos cinco anos de 10,9x e 6,8x, respectivamente. Do ponto de vista histórico, notamos que os múltiplos Fonte: Bloomberg estão longe de estar descontados, valuations em outras bolsas internacionais comparáveis também caíram, sendo que as projeções continuam sendo revistas para baixo. Dois pontos interessantes surgem quando olhamos para o nosso mercado. Primeiro, em uma base ponderada por valor de mercado (ao invés dos pesos no Índice), e eliminando os prejuízos projetados, o múltiplo P/L de mercado avança 1,5 p.p., para 11,5x. Segundo, as empresas médias (com valor de mercado entre R$ 2 e R$ 10 bilhões) continuam a ser negociadas com um significativo prêmio, por volta das 15x o P/L para o final de 2016. O indicador Dívida Líquida/Ebitda para o mercado, como um todo, é estimado em 3,9x, bem acima das 2,8x da Bolsa do México e de 2,0x da empresas que compõem o índice S&P 500. Difícil avaliação sobre os pontos de inflexão na política. As condições econômicas globais não estão apontando para uma recuperação no curto prazo, enquanto as tensões políticas podem ressurgir a qualquer momento. O crescimento do crédito continua preocupante, avançando em menor proporção que o PIB nominal e a inflação. Ainda é dúvida se os potenciais novos estímulos para empréstimos nos bancos públicos, aliados a uma política monetária menos rígida, irão trazer de volta o crescimento econômico (positivo para os lucros), ou aumentar a incerteza (reduzindo os múltiplos). Os preços do petróleo mais baixos são positivos para o crescimento global, mas com o preço inferior aos US$ 40/barril os benefícios são compensados pelo aumento da pressão dos mercados de alto risco, e as preocupações com a China. A luz deste cenário, continuamos selecionando as ações a partir do foco microeconômico. É o momento de um repique? As expectativas ainda são baixas, com múltiplos pressionados em função dos menores lucros estimados. Uma recuperação inesperada nos preços das commodities poderia aumentar a confiança do investidor, ao mesmo tempo em que operações de fusões e aquisições, bem como compras de controles e recompras de ações, podem conferir também uma contrapartida positiva para o mercado. Talvez o melhor argumento agora seja técnico. Como observamos anteriormente, uma grande queda em janeiro, historicamente, tem sido acompanhada de um movimento forte em fevereiro. Nos últimos 20 anos, o Ibovespa caiu mais de 5% em janeiro em apenas cinco ocasiões. Apenas uma vez (em 2014) o mercado não se recuperou no mês seguinte. Notamos que o consenso para os preços-alvo aponta para uma valorização de aproximadamente 30% no Ibovespa nos próximos 12 meses (em base ponderada). Performance Histórica Índices Janeiro 2016 Ibovespa -6,8% -6,8% Dow Jones -5,6% -5,6% S&P 500-5,4% -5,4% FTSE 100-2,5% -2,5% PCAC -4,7% -4,7% DAX -8,8% -8,8% Fonte: Bloomberg Moedas Performance Performance Dezembro 2016 Dólar (R$/US$) 1,0% 1,0% Euro (US$/ ) -0,3% -0,3% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 jan/16 Ibovespa 32,9% 43,6% -41,1% 82,7% 1,0% -18,1% 7,4% -15,5% -2,9% -13,3% -6,8% Arrojada 33,3% 41,6% -55,7% 124,4% 19,0% -13,6% 17,7% 17,4% 11,9% -7,9% -4,4% Dividendos 37,2% 47,2% -19,3% 52,0% 39,0% 26,8% 20,2% 3,5% 11,1% -23,3% -3,0% Top 10 - - - 123,2% 28,5% -13,6% 33,7% 15,3% 4,5% -3,0% -8,6% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora José Cataldo* *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10. 1

Conteúdo GRÁFICOS MENSAIS 3 CARTEIRAS RECOMENDADAS 4 Carteira Top 10 4 Carteira de Dividendos 9 Carteira Arrojada 12 VISÃO MACROECONÔMICA 13 Projeções Econômicas 13 2

60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 10 8 6 4 2 0-2 - 4-6 Estratégia Mensal GRÁFICOS MENSAIS P/L próximos 12M Média 5 anos e intervalo de um desvio padrão EV/Ebitda próximos 12M Média 5 anos e intervalode um desvio padrão 15 14 13 12 11 10 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 6.7 x 9 8 7 10.1x 5,5 5,0 4,5 Retorno em janeiro (%) Retorno em 2016 (%) Retorno em janeiro (%) Retorno em 2016 (%) Petróleo e Gás -23,5-23,5 Materiais básicos -22,4-22,4 Financeiros -4,5-4,5 Telecom -3,4-3,4 Industrial -3,2-3,2 Serviços -2,6-2,6 Bens de consumo 1,0 1,0 Energia e Saneamento 2,1 2,1 Todos os setores -6,0-6,0-30 -25-20 -15-10 -5 0 5-3,6-3,6-5,3-5,3-6,8-6,8 Large Caps Mid Caps Small Caps Capital Externo (R$ bi) Ibovespa 56.229 46.908 1,6 51.583 51.150 4,5 3,8 7,6 52.760 53.081 1,5 2,6 50.865 46.626 45.059 53.081 4,4 45.120 1,1 43.350 40.405-0,6-0,4-0,8-3,3-4,3 3

CARTEIRAS RECOMENDADAS Em janeiro, nossas três carteiras recomendadas seguiram a tendência negativa do Ibovespa. A Carteira Dividendos se mostrou a mais defensiva, encerrando o mês com a menor queda, com baixa de 3,0%, enquanto a Carteira Arrojada teve queda de 4,4% e a Top 10 registrou desvalorização de 8,6%. O Ibovespa, por sua vez, teve recuo de 6,8% no período. Carteira Top 10 Constituída por 10 ações e com revisão da composição realizada ao final de cada mês, a Carteira Top 10 possui um nível d risco intermediário entre o perfil defensivo (dividendos) e o arrojado. Em janeiro, os ativos selecionados para a Top 10 tiveram, em sua maioria desempenho negativo, em linha com o movimento de queda do Ibovespa. As ações da Gol destacaram-se como a maior queda da carteira, em reação ao atual momento de desaceleração econômica e da apreciação do dólar. Em função da elevada volatilidade do papel, optamos por retirar as ações da carteira para o mês de fevereiro. Olhando a diante, a empresa pode se beneficiar do potencial fim da restrição ao controle de empresas áreas brasileiras por empresas estrangeiras. Também retiramos as ações da Qualicorp. É importante mencionar que diante do desempenho negativo das principais bolsas globais neste início de ano, os investidores buscaram proteção em ativos tidos como mais seguros, o que acabou por determinar quedas acentuadas em determinadas ações. Nossos critérios para a escolha das ações para a carteira Top 10 são baseados, principalmente, no potencial de valorização que enxergamos para os papéis. Para o mês de fevereiro, optamos por retirar as ações da Gol (GOLL4) e Qualicorp (QUAL3). Em seus lugares, incluímos Cemig (CMIG4) e BRF (BRFS3). Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização 2016 2017 2016 2017 2016E BB Seguridade BBSE3 COMPRA 133 10,0% R$ 23,1 R$ 37,00 60% 16,3 14,1 - - 7,7% BRF BRFS3 COMPRA 176 10,0% R$ 48,2 R$ 75,00 56% 12,0 10,5 8,0 6,7 3,3% Cemig CMIG4 COMPRA 31 10,0% R$ 5,9 R$ 8,00 35% 8,7 7,9 7,1 6,8 4,3% Energias do Brasil ENBR3 COMPRA 23 10,0% R$ 12,1 R$ 15,50 28% 12,4 11,1 5,1 5,0 2,5% Hypermarcas HYPE3 COMPRA 63 10,0% R$ 22,4 R$ 30,00 34% 22,6 15,4 11,8 10,3 1,1% Kroton KROT3 COMPRA 115 10,0% R$ 8,5 R$ 14,20 67% 7,4 6,4 6,7 6,0 6,8% M.Dias Branco MDIA3 COMPRA 11 10,0% R$ 58,0 R$ 100,00 72% 9,0 7,3 11,5 9,5 2,6% SLC Agrícola SLCE3 COMPRA 4 10,0% R$ 16,4 R$ 26,00 59% 5,5 4,7 8,5 7,0 4,8% Suzano SUZB5 COMPRA 95 10,0% R$ 16,0 R$ 27,00 69% 15,2 6,7 6,1 5,1 1,7% Telefônica VIVT4 COMPRA 73 10,0% R$ 34,8 R$ 52,00 50% 12,6 11,2 4,5 4,2 7,9% 6% 3% 0% -3% -6% -9% -12% -15% -18% -21% -24% -27% -30% -33% -36% -39% -42% -39,3% -14,7% -12,8%-10,8% Performance Top 10 Janeiro -8,6% -6,8% -4,9% -4,5% -2,3% -0,5% 0,7% Fonte: Broadcast 2,9% 4

BB Seguridade (BBSE3) Preço-alvo: R$ 37,00 Acreditamos que a empresa possui características interessantes que a tornam um caso único, com a combinação de forte geração de caixa e bom retorno esperado via dividendos, como consequência de lucros em evolução e recorrentes. As principais fontes de crescimento para a BB Seguridade são os seguros de vida, os títulos de capitalização e os planos de previdência, que possuem margens e crescimento em linha com o mercado. Além disso, a empresa captura integralmente o potencial de rentabilidade do segmento de seguros, sem assumir os riscos, através da BB Corretora. Acreditamos que os principais direcionadores no curto/médio prazos para o papel são os balanços trimestrais e os dados mensais dos órgãos reguladores. Os principais riscos poderiam vir dos conflitos de interesse potenciais com o controlador, eventuais mudanças na regulação e o risco de execução, uma vez que nossas projeções assumem grande crescimento em 2016. BRF (BRFS3) Preço-alvo: R$ 75,00 Consideramos a BRF como um dos melhores ativos no Brasil, uma vez que a empresa tem: (i) fortes barreiras à entrada de concorrentes, dada a preferência pela sua marca forte e escala/ complexidade de distribuição; (ii) perspectivas de crescimento sustentável para as carnes processadas no Brasil, e (iii) oportunidades de diversificação através do crescimento de seus negócios internacionais. Atualmente, a produção internacional representa cerca de 8% dos volumes e é esperado um aumento de até 20% a 25% nos próximos 3 anos. Em termos de valuation, a BRF está negociando em 12x o múltiplo P/L para 2016, inferior ao patamar médio histórico de 21x de 3 anos. Considerando o nosso preço alvo de R$ 75, a ação estaria sendo negociada a 17x. Como principais direcionadores destacamos: (i) melhoria da margem doméstica; (ii) ganhos de market share; e (iii) Fusões e aquisições. Entre os riscos a serem acompanhados: (i) as pressões de custos de grãos, (ii) sustentabilidade da margem internacional, (iii) a concorrência. Cemig (CMIG4) Preço-alvo: R$ 8,00 A Cemig é uma das maiores empresas de serviços públicos, abrangendo a geração, distribuição, transmissão e comercialização de energia, bem como distribuição de gás e outras subsidiárias menores. Vemos três aspectos positivos para a Cemig: i) valuation atrativo; ii) as participações em outras empresas listadas estão subavaliadas (Taesa, Light e Renova), e; iii) a empresa vai capturar valor quando ocorrer o declínio nas taxas de juros de longo prazo. Entre os direcionadores, destacamos: i) renegociação favorável sobre o FIP Redentor; ii) financiamento bem sucedido da dívida de curto prazo; iii) venda de ativos que não agregam valor e; iv) redução dos custos gerenciáveis, tanto no segmento de distribuição como na geração. Entre os riscos, destacam-se os seguintes: i) pleno exercício da opção de venda do FIP Redentor em maio; ii) financiamento à níveis elevados da dívida de curto prazo; iii) consumo fraco de energia, e; iv) piora nos números operacionais. 5

EDP Energias do Brasil (ENBR3) A EDP Energias do Brasil é uma empresa com atuação no setor elétrico, incluindo segmentos de geração, distribuição e comercialização de energia. Vemos três pontos fortes para a tese de investimento da companhia: i) as empresas de distribuição Preço-alvo: R$15,50 brasileiras devem se beneficiar de melhores condições regulatórias no curto prazo; ii) a empresa deverá se beneficiar em um momento de queda nos juros de longo prazo; iii) valuation atrativo. Os principais direcionadores que destacamos para EDP são: i) recuperação no consumo de energia; ii) melhores condições regulatórias; iii) estabilidade nas operações da UTE Pecém. Entre os riscos, ressaltamos: queda nos preços da energia de longo prazo, e atraso em alguns projetos. Hypermarcas (HYPE3) Em nossa opinião, a Hypermarcas atua em um setor atraente, em que tem vantagens competitivas sólidas. Estimamos que a companhia tenha custos de produção 30% mais baixos do que os de seus principais concorrentes, algo especialmente importante no segmento de medicamentos genéricos. Além disso, a empresa tem retornos ajustados atraentes: 22% de ROE (retorno sobre o patrimônio) e 16% de ROIC (retorno sobre o capital investido), que são ainda melhores quando consideramos a divisão de farmácia separadamente (66% de ROE e 33% de ROIC). Preço-alvo: R$ 30,00 Portanto, acreditamos que uma maior concentração no setor de farmácia é positiva para a Hypermarcas. As ações tiverem um bom desempenho no mês de janeiro devido a resiliência do setor de farmácia, sem mencionar as expectativas de crescimento após a aprovação do negócio com a Coty, no final de dezembro. Principais direcionadores para a empresa: (i) aumento de preços para compensar a pressão nos custos causada pela depreciação cambial; (ii) aumento de concentração na divisão de farmácia, que traz retornos mais elevados; e (iii) potenciais vendas de novos ativos. Entre os principais riscos estão: (i) possíveis alterações regulatórias ou fiscais; e (ii) o aumento dos custos devido à depreciação do real. Kroton (KROT3) Preço-alvo: R$ 14,20 Acreditamos que a Kroton será capaz de sustentar boa rentabilidade e até mesmo melhorar sua margem Ebitda, apesar do crescimento mais tímido da receita líquida. O modelo acadêmico KLS 2.0 deve melhorar a otimização da sala de aula e reduzir os custos da faculdade de forma considerável (além de outras fontes de redução dos custos, incluindo as sinergias com a Anhanguera). Indo adiante, a empresa tem ainda outras oportunidades de criação de valor, tais como M&A (fusões e aquisições) e alguns projetos orgânicos de expansão. Entre os direcionadores, ressaltamos: i) normalização dos pagamentos do FIES em 2016, compreendendo 12 parcelas, e não 8, como ocorreu em 2015, e; ii) resultado positivo no ciclo de captação do 1S16. Entre os riscos, destacam-se: i) declínio acentuado nos números de captação; ii) adiamento dos pagamentos do FIES; iii) aumento das taxas de evasão escolar e inadimplência; iv) deterioração do ticket médio, em função da maior concorrência e piora no mix de programas de graduação. 6

M. Dias Branco (MDIA3) Preço-alvo: R$ 100,00 A empresa oferece uma vantagem competitiva atraente: os custos da principal matéria prima (trigo) são entre 20% e 25% mais baixos do que os dos seus principais concorrentes, devido à sua estrutura de produção verticalmente integrada e seu acesso à incentivos fiscais. Como resultado, a M. Dias Branco pode vender os seus produtos a preços mais competitivos, o que lhe garante ganhos de participação de mercado. Em decorrência de sua contínua ampliação de market share, a empresa desenvolve sua rede de logística e cria fortes barreiras à entrada de concorrentes. A empresa está atualmente sendo bastante impactada pela depreciação do real (40% do CPV é em dólar) e pela forte desaceleração macroeconômica na região Nordeste (75% das vendas). Ainda assim, a M. Dias Branco deve continuar ganhando participação de mercado e, ao mesmo tempo, trazendo gradualmente a sua margem de volta para o nível histórico que é de cerca de 19%. Além disso, esperamos que a empresa retome a taxa de crescimento anual do lucro de 15%-20%, passado o período de desaceleração da economia. Os principais direcionadores da ação são: (i) entrada da companhia em novos segmentos relacionados ao trigo; (ii) aquisições no Sudeste; e (iii) ganhos de participação de mercado (impulsionando os volumes). Entre os riscos destacamos: (i) volatilidade dos preços do trigo; (ii) alta exposição dos seus custos à variação cambial; e (iii) dependência de incentivos fiscais. SLC Agrícola (SLCE3) Preço-alvo: R$ 26,00 A SLC Agrícola é uma empresa produtora de commodities agrícolas que possui um modelo de negócios equilibrado (40% de suas terras são em áreas próprias, 40% são arrendadas/em sociedade e 20% são voltadas para o segmento imobiliário SLC LandCo). A companhia é a operadora agrícola mais eficiente do nosso universo de cobertura. As ações da SLC estão bastante descontadas em bolsa e são uma ótima opção para os investidores com expectativa de retorno de longo prazo. A empresa se beneficia da desvalorização do real, já que 100% da sua receita e 40% do CPV são denominados em dólares. Por fim, embora o mercado não pague pelo valor de suas terras, esperamos a alienação de terras através da subsidiária LandCo, o que representaria cerca de 40% do seu banco de terras. Os principais direcionadores para a empresa são: (i) a recuperação dos preços do algodão em 2016; (ii) a depreciação do real; e (iii) o aumento dos rendimentos que podem levar ao crescimento do Ebitda. Entre os riscos estão: (i) a valorização do real, e (ii) condições climáticas desfavoráveis. 7

Suzano (SUZB5) Preço-alvo: R$ 27,00 No momento vemos a Suzano como nossa preferência no setor de papel e celulose, com suas ações sendo negociadas com indicadores e valuation atrativos na comparação com os seus pares. Após o bem-sucedido lançamento da planta no Maranhão no início de 2014, a empresa anunciou um novo plano de expansão, que irá adicionar 400 mil toneladas por ano na produção de celulose a partir do quarto trimestre de 2017. A Suzano está lidando com os custos da madeira mais elevados, devido ao maior volume de compras de terceiros na unidade de Mucuri (BA), mas isso deve ser revertido mais à frente. No negócio de papel, a desvalorização do real, juntamente com esforços para combater o uso indevido de papel importado isento de impostos ("papel imune"), possibilitou o anúncio de aumento de 24% na linha de papéis para impressão. Além disso a Suzano permanece desenvolvendo novas tecnologias em seu processo produtivo na área de celulose (Eucafluff). Como fatores de risco, pode ser considerada uma eventual queda no preço da celulose (haverá aumento de oferta pela Klabin, com o projeto Puma, e pela Fibria, com o projeto Horizonte II), uma desaceleração na demanda, especialmente asiática, e dificuldades de abastecimento de água na planta de Mucuri. Telefônica Brasil (VIVT4) Preço-alvo: R$ 52,00 A Telefônica Brasil é a opção mais atraente em nosso universo de cobertura de telecomunicações em termos de risco-retorno, oferecendo fundamentos sólidos, considerando o recente incremento no potencial de valorização após o aumento dos ganhos de sinergia com a aquisição da GVT, e valorização atraente. A operação móvel da empresa tem mostrado bom crescimento de receita, com expansão de 6% nos últimos doze meses, enquanto as vendas líquidas de outros participantes do mercado caíram cerca de 3%, em média. Além disso, a Telefônica Brasil apresentou melhoria consistente em sua operação de telefonia fixa, conseguindo reverter a tendência de queda nas receitas (+1,4% no 3T15 na comparação anual, vs. aproximadamente 4,0% de queda na comparação anual tanto no 1T15, quanto no ano de 2014). Os principais direcionadores das ações são: (i) entrega de sinergias da GVT; e (ii) os rumores de consolidação da telefonia móvel no Brasil. Entre os riscos, destacamos: (i) possível remoção do benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio; (ii) não entrega das sinergias da GVT; (iii) a inflação e a atividade econômica impactando o crescimento da receita liquida; (ii) aumento da inflação e apreciação do câmbio e seus impactos nas despesas operacionais (OPEX) e no programa de investimento (CAPEX), respectivamente; (iv) potencial aumento do ICMS em alguns Estados. 8

Carteira de Dividendos Focada na alta previsibilidade do fluxo de caixa gerado pelas empresas de sua composição, a carteira é a mais indicada para o investidor com perfil conservador. Ressaltamos a expectativa de retorno médio via dividendos de 7% para 2016 (medida pelo dividend yield médio da carteira). Em janeiro, os ativos da carteira de Dividendos tiveram desempenho misto. No mês, as ações da Smiles (SMLE3) destacaram-se entre as maiores quedas. Do lado positivo, destaque para a alta das ações da Ambev, mostrando suas características mais 6% 3% 0% -3% -6% -9% -12% -15% -18% -21% -18,2% Performance Dividendos Janeiro 2,0% -6,8% -4,9% -3,0% -2,3% 4,5% defensivas. Diante da recente volatilidade das ações da Smiles, optamos por retira-las da nossa carteira recomendada para o mês de fevereiro. Fonte: Broadcast Para o mês de fevereiro, retiramos Smiles (SMLE3), e incluímos as units da AES Tiete (TIET11). Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização 2016 2017 2016 2017 2016E Ambev ABEV3 NEUTRA 213 22,1% R$ 18,7 R$ 22,00 18% 19,9 18,3 12,5 11,9 5,2% BB Seguridade BBSE3 COMPRA 133 17,3% R$ 23,1 R$ 37,00 60% 16,3 14,1 - - 7,7% Cetip CTIP3 NEUTRA 85 20,0% R$ 38,2 R$ 42,00 10% 17,7 15,4 12,7 11,0 5,5% AES Tietê TIET11 NEUTRA - 21,3% R$ 13,1 R$ 15,00 14% 7,3 7,7 4,2 4,5 13,6% Telefônica VIVT4 COMPRA 73 19,4% R$ 34,8 R$ 52,00 50% 12,6 11,2 4,5 4,2 7,9% 9

Ambev (ABEV3) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 22,00 A Ambev possui posição de liderança, marcas bem estabelecidas, fortes fundamentos e característica defensiva. Acreditamos que ainda existe um espaço considerável para o crescimento dos lucros em razão do aumento de produtos Premium. Entre os principais direcionadores para as ações, podemos destacar: (i) apesar dos desafios de volume, a companhia deve apresentar crescimento do lucro da ordem de 15% no ano de 2015, por meio da expansão de margem; (ii) a empresa está disposta a pagar mais dividendos; (iii) a ação tem sido ajudada pela fuga para a qualidade para nomes defensivos. Os principais riscos são: (i) uma piora na situação macroeconômica; e (ii) aumento dos custos das matérias-primas. BB Seguridade (BBSE3) Preço-alvo: R$ 37,00 Acreditamos que a empresa possui características interessantes que a tornam um caso único, com a combinação de forte geração de caixa e bom retorno esperado via dividendos, como consequência de lucros em evolução e recorrentes. As principais fontes de crescimento para a BB Seguridade são os seguros de vida, os títulos de capitalização e os planos de previdência, que possuem margens e crescimento em linha com o mercado. Além disso, a empresa captura integralmente o potencial de rentabilidade do segmento de seguros, sem assumir os riscos, através da BB Corretora. Acreditamos que os principais direcionadores no curto/médio prazos para o papel são os balanços trimestrais e os dados mensais dos órgãos reguladores. Os principais riscos poderiam vir dos conflitos de interesse potenciais com o controlador, eventuais mudanças na regulação e o risco de execução, uma vez que nossas projeções assumem grande crescimento em 2016. Cetip(CTIP3) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 42,00 A despeito do atual cenário macroeconômico, os dados operacionais da Cetip permanecem robustos, nos deixando confiantes que a empresa será capaz de entregar crescimento de receitas na casa de dois dígitos em 2015, impulsionado pelos registros de CDBs abaixo de R$ 50 mil, novos estados ingressando no sistema Sircof Light e receitas em elevação em outros segmentos de negócios. Além disso, acreditamos que mais detalhes poderão se tornar disponíveis a respeito da formalização eletrônica e registro de hipotecas, gerando potencial de valorização adicional ao nosso preçoalvo para a ação no futuro. Tudo considerado, vemos Cetip como uma interessante alternativa defensiva. Como fatores de risco, podem ser citados o ambiente competitivo e a possível desaceleração da atividade de crédito, além de eventuais mudanças na linha de negócios de controle de gravames de financiamentos de veículos. 10

AES Tietê (TIET11) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 15,00 Vemos a empresa como uma clássica pagadora de dividendos, adequada para investidores mais defensivos, oferecendo uma TIR (taxa interna de retorno) real das mais elevadas entre as demais empresas de geração. A empresa se beneficiou do melhor momento para a venda de energia do longo prazo e negociou boa parte da energia que estava descontratada a partir de 2016, quando expira o contrato com a AES Eletropaulo. Com isso, a empresa já reduziu significativamente a sua exposição ao mercado spot. Entre os principais riscos que enxergamos é uma piora na situação hidrológica do país, uma vez que a AES Tietê é 100% exposta a geração hidrelétrica. Telefônica Brasil (VIVT4) Preço-alvo: R$ 52,00 A Telefônica Brasil é a opção mais atraente em nosso universo de cobertura de telecomunicações em termos de risco-retorno, oferecendo fundamentos sólidos, considerando o recente incremento no potencial de valorização após o aumento dos ganhos de sinergia com a aquisição da GVT, e valorização atraente. A operação móvel da empresa tem mostrado bom crescimento de receita, com expansão de 6% nos últimos doze meses, enquanto as vendas líquidas de outros participantes do mercado caíram cerca de 3%, em média. Além disso, a Telefônica Brasil apresentou melhoria consistente em sua operação de telefonia fixa, conseguindo reverter a tendência de queda nas receitas (+1,4% no 3T15 na comparação anual, vs. aproximadamente 4,0% de queda na comparação anual tanto no 1T15, quanto no ano de 2014). Os principais direcionadores das ações são: (i) entrega de sinergias da GVT; e (ii) os rumores de consolidação da telefonia móvel no Brasil. Entre os riscos, destacamos: (i) possível remoção do benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio; (ii) não entrega das sinergias da GVT; (iii) a inflação e a atividade econômica impactando o crescimento da receita liquida; (ii) aumento da inflação e apreciação do câmbio e seus impactos nas despesas operacionais (OPEX) e no programa de investimento (CAPEX), respectivamente; (iv) potencial aumento do ICMS em alguns Estados. 11

Carteira Arrojada Constituída por cinco ações, é a carteira que normalmente apresenta o maior nível de risco e também o maior potencial de valorização em um cenário positivo para a bolsa. Na Carteira Arrojada, no mês de janeiro, os ativos tiveram desempenho misto, conforme pode ser observado no gráfico ao lado. Para o mês de fevereiro, optamos por retirar as ações da SLC Agrícola (SLCE3). No lugar, incluímos os ativos da BRF (BRFS3). 6% 3% 0% -3% -6% -9% -12% -15% -18% -14,7% Performance Arrojada Janeiro -10,8% -6,8% -4,4% -0,5% 0,7% 2,9% Fonte: Broadcast Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização 2016 2017 2016 2017 2016E BRF BRFS3 COMPRA 176 17,4% R$ 48,2 R$ 75,00 56% 12,0 10,5 8,0 6,7 3,3% Energias do Brasil ENBR3 COMPRA 23 21,9% R$ 12,1 R$ 15,50 28% 12,4 11,1 5,1 5,0 2,5% Hypermarcas HYPE3 COMPRA 63 24,2% R$ 22,4 R$ 30,00 34% 22,6 15,4 11,8 10,3 1,1% Kroton KROT3 COMPRA 115 17,7% R$ 8,5 R$ 14,20 67% 7,4 6,4 6,7 6,0 6,8% Suzano SUZB5 COMPRA 95 18,9% R$ 16,0 R$ 27,00 69% 15,2 6,7 6,1 5,1 1,7% 12

VISÃO MACROECONÔMICA Diferentemente dos meses anteriores, quando os direcionadores do Brasil eram, sobretudo, políticos, no mês de janeiro de 2016 vivemos uma dinâmica completamente diferente: questões econômicas tiveram predominância, especialmente aspectos relacionados aos próximos passos da política monetária do Banco Central. O recesso do Congresso foi, sem dúvida, a razão principal para o período mais calmo, no que se refere às variáveis políticas. Contudo quando o Parlamento retomar às suas atividades, no próximo dia 02 de fevereiro, as discussões desta natureza devem voltar ao radar dos investidores. Continuamos com a visão de que a aprovação este ano da CPMF é improvável e que, o superávit do saldo primário de 0,5% do PIB continua a ser bastante difícil de ser alcançado. Dito isto, a atenção dos investidores se concentra agora para onde caminhará a taxa Selic. O Banco Central deu todas as indicações possíveis de que a taxa de juros subiria até poucos dias antes da última reunião do Copom. Mas uma declaração de última hora do presidente do Banco Central mudou drasticamente o cenário. O fato é que, a declaração da revisão das previsões de crescimento pelo FMI levou os mercados a praticamente abandonarem uma postura mais firme neste encontro do Copom. A taxa foi mantida em 14,25%. Considerando o cenário atual, entendemos que as chances da taxa de juro subir novamente são escassas. Mudamos o nosso call de elevação da taxa básica de juros de 1 ponto percentual para zero em 2016. A preocupação com relação ao mercado de crédito continuou em dezembro, de forma que os números consolidados de 2015 indicam uma desalavancagem (redução do endividamento da população), com um crescimento da carteira total de crédito de 6,6%, resultado abaixo do crescimento nominal do PIB e também abaixo da inflação. Uma nova rodada de pressão nas contas fiscais poderá ser observada, embora de forma diferente à registrada no início de 2015. Desta vez os mercados estão mais conscientes do problema para entregar o superávit primário de 0,5% do PIB, enquanto no início de 2015, os agentes de mercado ainda acreditavam na possibilidade da entrega de superávit primário de 1,2% do PIB. Mantemos nossa visão de que o ambiente econômico global não aponta para uma recuperação no curto prazo. As tensões no campo político devem voltar, mas no fim, tanto o risco cambial, quanto os CDS, continuam a ser muito pressionados, limitando a possibilidade de novos recuos no curto prazo. Projeções Econômicas Projeções Econômicas Indicador 2011 2012 2013 2014 2015E 2016E 2017E Crescimento Real do PIB (%) 2,7 1,0 2,5 0,1-3,8-2,7 1,0 Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 4,30 4,56 IPCA (% aa) 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 7,20 5,80 Meta SELIC - Final (%) 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25 13,00 Fonte: Bradesco e Ágora Corretoras 13

Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. O Relatório Estratégia Mensal, contendo as Carteiras Recomendadas por analistas da Ágora e Bradesco Corretora e que é divulgado no último dia útil de cada mês, contém ativos financeiros que poderão ser utilizados por gestores de carteiras do Grupo Bradesco ou por gestores de clubes de investimentos administrados por empresas do grupo Bradesco, no próximo dia útil subsequente à sua divulgação. Destacamos que todas as informações presentes nos relatórios seguem políticas internas de compliance, e portanto são divulgadas simultaneamente para toda a base de clientes, incluindo clubes de investimento ou empresas do Grupo Bradesco. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A., Fleury S.A., IRB Brasil Re. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de debêntures da Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A. AutoBan, assim como, na oferta de distribuição pública de ações da IRB Brasil Re e Caixa Seguridade Participações S.A.. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Somos Educação, Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Comgás, Telefônica, Vale, FPC Par Corretora, Valid e Metalúrgica Gerdau. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: AES Tietê, Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Comgás, Telefônica, Vale, FPC Par Corretora e EDP Energias do Brasil. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Alpargatas (ALPA4), General Shopping (GSHP3) e Helbor (HBOR3). O Bradesco recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de debêntures da USIMINAS e BNDESPAR, e cotas do Fundo Imobiliário BB Progressivo II. 14

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