A obra O Ser e o Tempo é considerada a obra mais importante de sua carreira.

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Transcrição:

FILÓSOFOS EXISTENCIALISTAS MODERNOS MARTIN HEIDEGGER Biografia A Biografia de Martin Heidegger demonstra a sua trajetória vivida na Alemanha moderna onde torna-se um instrumento de construção do pensamento: o método fenomenológico. Nasceu em Messkirch, na Alemanha, em 1889; Estudou com Edmund Husserl (1859-1938); Foi o criador do Método Fenomenológico; Tornou-se Doutor em 1914; Em 1927, publicou seu maior e mais conhecido trabalho (embora inacabado), intitulado o Ser e o Tempo; Em 1928, sucedeu o Mestre Husserl na Universidade de Friburgo; Faleceu em maio de 1976. Figura 1 Martin Heidegger Principais Obras A essência do fundamento (1929); Que é a Metafísica (1930); A doutrina platônica da realidade (1942); A essência da verdade (1943); Carta sobre o humanismo (1947); A caminho da linguagem (1959); Nietzsche (1961). A obra O Ser e o Tempo é considerada a obra mais importante de sua carreira.

Figura 2 - Casa de Heidegger A cabana onde Heidegger escreveu obras, foi construída na década de 20, na região da Floresta Negra, na Alemanha. Mede 6m x 7m e virou tema de um livro publicado pelo prof. de arquitetura Adam Sherr, da Universidade de Cardiff. O autor acredita que essa cabana influenciou significativamente alguns escritos de Heidegger, entre eles o ensaio "Construir, habitar, pensar". Seu pensamento filosófico O Ser - A principal preocupação de Heidegger foi dirigida para o problema do Ser; Ele mesmo disse que, a respeito do problema do ser, não só não temos a solução, como também o problema como tal é obscuro e confuso ; Como o Ser nunca se manifesta diretamente, é necessário para conhecê-lo o estudo do ENTE; Sobre o ENTE: Mas nós chamamos ente a muitas coisas e em sentidos diferentes. Ente é tudo aquilo de que falamos, tudo aquilo a que, de um ou de outro modo, nós nos referimos; é também o que nós somos e como o somos (...) Método Fenomenológico - Heidegger criou e aplicou este método para explicar as manifestações da ESSÊNCIA DO SER, para chegar a tal conclusão realizou estudos antropológicos; O Ser - Para ele a ESSÊNCIA DO SER possuem traços designados por ele de EXISTÊNCIAS, tais como: SER-NO-MUNDO é aquele ser que vive num mundo(não de interesses materiais) mas que tem preocupações, desejos, afeto, conhecimento, nos quais o homem se acha sempre imerso. Mergulhado nele; Heidegger chama esse homem de Dasein Ser-emsituação ; EXISTÊNCIA: Se refere ao homem de ser fora de si; diante de si; por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades. O tempo - A temporalidade tem a função de unir a essência com a existência; O homem é um Ser existente porque está essencialmente ligado ao tempo; O homem quando sente está em comunicação com o PASSADO; Ao discorrer está em comunicação com o PRESENTE; Quando ele entende está em comunicação com o FUTURO.

JEAN-PAUL SARTRE Biografia Nasceu em Paris, dia 21 de junho de 1905; Aos 19 anos ingressou no curso de filosofia da escola normal superior (École Normale Superieure); Em 1928 terminou o curso de filosofia e teve de prestar serviço militar em Joures, como meteorologista; Em 1933, foi a Berlim e lá estudou fenomenologia de Edmound Husserl, as teorias existenciais de Heidegger e Karl Jaspers, e a filosofia de Max Scheller; Em junho de 1940 foi feito prisioneiro no campo de concentração de Fur, Alemanha. E só após um ano conseguiu escapar; Ingressou no partido Comunista, em 1952, mas em 1956 rompe com o partido, graças às intervenções soviéticas na Hungria. Preocupado com os problemas do 3º mundo viaja para Cuba e para o Brasil; Em 1964 é atribuído a Sartre o Prêmio Nobel de Literatura; Em 1980, Sartre morre em Paris. Figura 3 Jean-Paul Sartre O homem é antes de mais nada um projeto que se vive subjetivamente, em vez de ser um creme, qualquer coisa podre ou uma couve-flor... O homem será antes de mais nada o que tiver projetado ser. Curiosamente enquanto servia ao exército francês numa estação meteorológica, dedicava-se à leitura de Heidegger. A impenetrável metafísica do alemão absorveu Sartre completamente, pois ele visava escrever uma obra de filosofia realmente grande. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade.

GABRIEL MARCEL Biografia Gabriel Marcel nasceu em Paris em 1889. Foi autor e crítico teatral além de filósofo. Ele próprio designa seu pensamento como neo-socrático ou socrático-cristão. Aceitou certa feita ser chamado de existencialista cristão. Formou-se em filosofia com vinte anos. Em 1927 funda em Paris o Jornal Metafísico onde expõe suas ideias e posições. Neste jornal Marcel descreve sua trajetória filosófica de 1913 a 1923. Abandonou os estudos e dedicou-se ao jornalismo e a produção e crítica teatral. Sua melhor peça de 1932 foi O mundo partido. Toma clara posição, em seu Diário Metafísico, contra o racionalismo rejeitando ao mesmo tempo o cientificismo que tenta explicar o homem como coisa e a teocracia que utiliza o homem como objeto. Em 1929 converte-se ao catolicismo e testemunha no batismo:... nenhuma exaltação, mas um sentimento de paz, de equilíbrio, de esperança, de fé.. Morre em 1973. Principais Obras Figura 4 Gabriel Marcel Teatrais: Um homem de Deus, 1922; Mundo partido, 1932; Roma não está mais em Roma, 1951, e outras (Sua obra dramática assume o porte de obra filosófica, pois, segundo ele, é no drama que o pensamento filosófico se apreende in concreto ); Filosóficas: Ser e Ter (1935) aborda a diferença entre pesquisa científica e pesquisa filosófica (problema e mistério); Da recusa à invocação (1939) encontram-se aqui os trações fundamentais de sua metafísica da interioridade ; Homo viator (1944 ) homem itinerante reflete o sentido da vida; Os homens contra o humano (1951); O mistério do ser o mais denso e sistemático de seus livros; O homem problemático (1955).

Pensamento filosófico O Ter e o Ser - Esta distinção é fundamental na ontologia de Marcel. TER diz respeito a coisas que me são externas e que de mim não dependem, embora eu seja proprietário e delas me disponho. SER é fonte de alheamento: os objetos que possuímos possuem significados que ameaçam tragar-nos. Os que estão apegados ao TER estão prestes a sofrer de deficiência ontológica com a perda do SER. Para quem vive na dimensão do TER todas as coisas são problemas. Exemplo: Dom Juan vive na zona do TER: vê a mulher do ponto de vista da posse e por seqüência, um mero problema, por isso passa de uma para outra sem poder saciar-se com nenhuma. O Ser e a Fidelidade - O Ser é o lugar da fidelidade e se faz presente na fidelidade. Marcel entrevê que a fidelidade não é fidelidade a si mesmo mas do ser sobre os outros. Nietzsche diz que o homem é o único animal que faz promessas e que a fidelidade é a mais jovem das virtudes. O ser humano tem a faculdade de obrigar-se a si mesmo. Se prometo algo sob certa situação de desejo e noutro momento mudo o meu desejo, me forço a cumprir a promessa apesar de. Prometi ante mim mesmo. A fidelidade implica uma participação do ser no que excede minha vida e suas situações. O Ser é disponibilidade - Estar indisponível é estar ocupado de si mesmo, é estar fechado para os outros é só estar ocupado consigo mesmo, com sua saúde, fortuna, êxito, etc. O indisponível está sempre inquieto e isto o põe em insegurança, medo e cuidado. Na raiz da inquietude Marcel vê uma desesperança. Está fechado por trás dos muros de si mesmo e não pode esperar de mais ninguém. Desta maneira de ser, indisponível, se compreende as raízes metafísicas do pessimismo. O ser verdadeiro é participação, é disponibilidade, júbilo, esperança, amor e fidelidade que são antídotos para o pessimismo e a indisponibilidade. Todas elas implicam em exceder-se rumo a um mais participado: Deus. DEUS NO PENSAMENTO DE GABRIEL MARCEL - Toda fé autêntica está enraizada no ser e no mistério. O indivíduo só se realiza quando reafirma a transcendência de Deus e sua própria condição de criatura de Deus. A fé se converte então no ato ontológico mais significativo. Não existe o problema de Deus, isso implica em tratar Deus como objeto, como ausente. Não falamos de Deus, mas com Ele. Deus é presença absoluta. Deus só me pode ser dado como presença absoluta na adoração.

CONCLUSÃO O pensamento filosófico existencialista evoca a relação entre o ser e o ter, especificamente a questão do ser, do existir. Nenhum filósofo, seja existencialista ou não no seu pensamento, jamais deveria deixar de imprimir a sua marca do questionamento da própria existência. Até então, muitos filosofavam sobre a ética, sobre a natureza, sobrevindo portanto o questionamento daquilo que está por trás do verbo ser, do existir e o que isso implica para si e para os outros.

REFERÊNCIAS COBRA, Rubem Queiroz. GABRIEL MARCEL. Disponível em: <http://www.cobra.pages.nom.br/fc-marcel.html>. Acesso em: 21 out. 2009. COBRA, Rubem Queiroz. MARTIN HEIDEGGER: Vida, época, filosofia e obras de Martin Heidegger. Disponível em: <http://www.cobra.pages.nom.br/fc-heidegger.html>. Acesso em: 21 dez. 2009. WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Martin Heidegger. [S.l.]: [s.n.], 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/martin_heidegger>. Acesso em: 20 out. 2009. WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Jean-Paul Sartre. [S.l.]: [s.n.], 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/jean-paul_sartre>. Acesso em: 20 out. 2009.