POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA E A LEI 12.187/2009 Adriano Santhiago de Oliveira
As emissões de GEE aceleraram, apesar dos esforços de mitigação. O maior aumento das emissões é resultante de CO 2 da queima de combustíveis fósseis e processos industriais. (IPCC AR5, 2014)
(IPCC AR5, 2013)
Reduções substanciais nas emissões irão exigir mudanças significativas nos padrões de investimento. (IPCC AR5, 2014)
IPCC AR4 (2007) Anexo I: 25% 40% de redução das emissões de GEE até 2020 com base em 1990; Não Anexo I: Desvio substancial da curva tendencial de emissões de GEE até 2020.
Governança
PLANOS DE AÇÃO PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DO DESMATAMENTO NOS BIOMAS E PLANOS SETORIAIS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Plano Carvão Vegetal
PLANOS DE AÇÃO PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DO DESMATAMENTO NOS BIOMAS E PLANOS SETORIAIS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
79%
Fonte: MMA 2014
Fonte: MCTI (2013)
Fonte: MMA 2014
"Sistema Modular de Monitoramento e Acompanhamento das Reduc o es das Emisso es de Gases de Efeito Estufa - SMMARE"
Pressupostos Módulos de Monitoramento: a base do SMMARE serão os Módulos de Monitoramento (MM) específicos para cada Plano Setorial. Os MM poderão ser implementados em diferentes momentos, dependendo da prioridade a ser estabelecida, da disponibilidade de dados, entre outros fatores; Consistência metodológica: todos os MM deverão seguir as orientações metodológicas definidas no Capítulo 01 do Relatório de Integração do Monitoramento de Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa nas Ações dos Planos Setoriais; em particular as orientações referentes ao IPCC; Entidades parceiras: a implementação dos MM deverá ocorrer através de entidades parceiras que possuam conhecimento e capacidade de coletar os dados necessários para o monitoramento. As entidades podem ser públicas e/ou privadas, porém já devem, preferencialmente, estar envolvidas, direta ou indiretamente, com as atividades de redução de emissão do Plano Setorial. O uso de entidades parceiras levará a um menor custo de monitoramento e permitirá maior flexibilidade e agilidade nas operações de monitoramento; Supervisão: a supervisão do monitoramento ficará a cargo dos respectivos Ministérios responsáveis por cada Plano Setorial, de forma que as entidades parceiras atuarão seguindo as orientações dos Ministérios e a eles serão subordinadas no tocante à implementação e condução dos MM.
Cenários SMMARE 1. Cenário possível: aonde, em função de dados disponíveis e/ou que poderiam ser facilmente coletados por meio de mecanismos existentes, o monitoramento das reduções de emissões de GEE poderia ser realizado no curto-prazo em nível nacional; 2. Cenário ideal: aonde, em função do aprimoramento da coleta de dados e do estabelecimento de mecanismos adequados de processamento da informação, as reduções de emissões pudessem vir a ser satisfatoriamente monitoradas no médioprazo em níveis mais desagregados.
Implementação do SMMARE 1. Interlocução com ministérios 2. Identificac a o de entidades parceiras para implementac a o dos diferentes Mo dulos de Monitoramento (MM) do SMMARE; 3. Avaliac a o por parte das entidades parceiras sobre a viabilidade de se implementar o SMMARE, conforme propostas feitas pelos consultores contratados pelo CGEE; 4. Articulac a o entre os Ministe rios e entidades parceiras para harmonizac a o de conhecimentos e entendimentos sobre o SMMARE; 5. Elaborac a o por parte das entidades parceiras de planos de trabalhos especi ficos para cada um dos MM do SMMARE; 6. Avaliac a o conjunta por parte dos Ministe rios dos planos de trabalhos elaborados para a identificac a o de possi veis sinergias e/ou eventuais conflitos e definic a o de prioridades; 7. Implementac a o dos MM priorita rios por parte das entidades parceiras em cara ter experimental; 8. Apresentac a o dos primeiros resultados por MM para re-avaliac a o do SMMARE por parte dos Ministérios; 9. Revisa o do SMMARE por parte dos Ministe rios nos pontos considerados pertinentes; 10. Implementac a o dos demais MM e continuac a o do monitoramento nos mo dulos ja em andamento; 11. Início da Transic a o do Cena rio Possi vel para o Cena rio Ideal.
Adriano Santhiago de Oliveira Diretor do Departamento de Mudanças Climáticas Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental