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Transcrição:

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA ANO LECTIVO 2009/2010 [DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E ORDENAMENTO] [Director de Curso: Ana Isabel Miranda] [Licenciatura em Engenharia do Ambiente]

1. INTRODUÇÃO Com a implementação do processo de Bolonha em 2006-2007, na Universidade de Aveiro, foi criado o actual curso de Licenciatura em Engenharia do Ambiente, que entrou em pleno funcionamento no ano lectivo 2007-2008, para todos os anos do curso e para todos os seus alunos. Este tem como objectivo formar técnicos capazes de diagnosticar e caracterizar problemas e disfunções ambientais. No desenvolvimento do seu plano curricular deu-se especial relevância à multidisciplinaridade e transversalidade dos problemas ambientais e suas soluções e às dimensões ecológica, social e económica do desenvolvimento sustentável. Não obstante a especialização ao nível ambiental, a Licenciatura em Engenharia do Ambiente visa igualmente garantir uma formação inicial com um carácter suficientemente aprofundado e generalista, de modo a constituir uma plataforma sólida de base que permita, tanto a integração num mercado de trabalho que exige flexibilidade e alternância no emprego, como a fácil transição para um segundo ciclo de estudos superiores em áreas diversificadas e num contexto de nível europeu. 2009-2010 corresponde ao terceiro ano de funcionamento da Licenciatura em Engenharia do Ambiente de acordo com o processo de Bolonha. Corresponde a um ano de consolidação e melhoria das lacunas identificadas. Este relatório tem como objectivo contribuir para um melhor curso e para a concretização plena do processo de Bolonha. 2. RENDIMENTO ESCOLAR Tabela 1 Aproveitamento escolar Ano Unidade Curricular Média das Avaliados / Aprovados / Classificações Inscritos (%) avaliados (%) dos Aprovados 1º FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA 91 100 13,35 APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA 78 60 11,57 MECÂNICA 88 43 11,45 ELEMENTOS DE FÍSICA 60 55 10,69 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 94 28 10,96 CÁLCULO I 84 38 12,06 CÁLCULO II 54 39 11,83 INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS 92 93 13,17 QUÍMICA GERAL 89 92 11,45 ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA 88 80 11,10 2º BIOLOGIA DE CAMPO 88 100 12,86 DESENHO TÉCNICO 33 100 10,00 Página 2 de 12

Ano Média das Unidade Curricular Avaliados / Aprovados / Classificações Inscritos (%) avaliados (%) dos Aprovados INTRODUÇÃO À ECONOMIA 88 53 11,38 MÉTODOS NUMÉRICOS 76 51 11,62 TERMODINÂMICA MACROSCÓPICA 70 54 11,38 HIDROLÓGIA GERAL 88 71 10,63 GEOLOGIA GERAL 92 100 11,57 CARTOGRAFIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 96 94 12,18 CÁLCULO III 70 81 11,20 MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA 92 72 11,29 MÉTODOS ESTATÍSTICOS 75 61 11,92 QUÍMICA BIORGÂNICA 82 45 11,39 INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS 71 100 12,20 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL 100 93 12,68 3º POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 88 81 11,09 GESTÃO AMBIENTAL 98 100 13,56 POLUIÇÃO DA ÁGUA 84 92 11,97 ECONOMIA DO AMBIENTE 91 88 11,81 FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA 81 94 11,66 POLUIÇÃO SONORA 83 94 12,97 REACTORES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 69 79 12,06 RESÍDUOS SÓLIDOS 95 97 12,18 PROJECTO 93 95 14,62 COMENTÁRIO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DO RENDIMENTO ESCOLAR Apesar de, no geral, o rendimento escolar dos alunos da Licenciatura em Engenharia do Ambiente se poder considerar como positivo, a análise da Tabela 1 permite identificar alguns problemas. Existem 4 unidades curriculares (UC) com uma taxa de avaliados/inscritos inferior a 70%, o que indicia algum abandono/desinteresse dos alunos. Duas dessas UC são do 1º ano, uma do 2º (opção) e a outra do último ano do curso. No que se refere à taxa aprovados/inscritos a maioria das UC (21) apresenta uma taxa de aprovação superior a 70%, mas o panorama não é o ideal, pois existem 5 UC (nas áreas científicas da Matemática, Física e Química) com taxas inferiores a 50%. Dessas, só uma não pertence ao 1º ano do curso, sendo leccionada no 2º ano. São poucas as UC com taxas de 100%. Página 3 de 12

As médias das classificações dos aprovados são, à excepção da UC Projecto (no último ano do curso), inferiores a 14 valores, entre 10,0 e 13,6. As classificações médias dos primeiro e segundo ano são semelhantes, apresentando os alunos melhor desempenho no 3º ano. As UC de formação básica de engenharia são as que apresentam as médias mais baixas. Em síntese, o sucesso escolar dos alunos da Licenciatura em Engenharia do Ambiente, no ano lectivo 2009-10, continua, à semelhança do ano anterior, a não ser o mais desejável. O baixo rendimento escolar poderá estar associado a uma preparação deficiente dos alunos, a nível do ensino secundário, ou a problemas de adaptação a todas as alterações que o ensino universitário implica. Todavia, é necessária uma reflexão mais aprofundada na procura das razões e da solução. 3. TIPOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES Tabela 2 Tipologia de avaliação Ano Unidade Curricular Contínua Mista Final 1º APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA ELEMENTOS DE FÍSICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA CÁLCULO I CÁLCULO II ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA MECÂNICA INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS QUÍMICA GERAL 2º MÉTODOS NUMÉRICOS CARTOGRAFIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA CÁLCULO III MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA MICROBIOLOGIA AMBIENTAL BIOLOGIA DE CAMPO DESENHO TÉCNICO INTRODUÇÃO À ECONOMIA TERMODINÂMICA MACROSCÓPICA HIDROLOGIA GERAL GEOLOGIA GERAL MÉTODOS ESTATÍSTICOS Página 4 de 12

Ano Unidade Curricular Contínua Mista Final QUÍMICA BIORGÂNICA INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS 3º POLUIÇÃO DA ÁGUA GESTÃO AMBIENTAL ECONOMIA DO AMBIENTE FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA REACTORES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA POLUIÇÃO SONORA RESÍDUOS SÓLIDOS PROJECTO A tipologia de avaliação das unidades curriculares confirma o esforço dos docentes para leccionaram de acordo com o espírito inerente ao processo de Bolonha, pois são várias as unidades curriculares com avaliação contínua (6 UC) e a maioria (14 UC) das unidades curriculares recorre a uma avaliação do tipo misto, ou seja, com momentos de avaliação durante o período lectivo, mas também no período específico de exames. Das 34 unidades curriculares listadas na Tabela 2, só uma baseia a sua avaliação num único momento final, após o término das aulas. A análise da Tabela 2 permite ainda verificar um certo equilíbrio nos vários tipos de avaliação, que deverá permitir uma melhor gestão do tempo de aprendizagem por parte dos alunos. No entanto, apesar de ser positiva uma tipologia de avaliação assente essencialmente na aprendizagem, é urgente que os alunos compreendam que, na perspectiva de Bolonha, têm de aprender de maneira diferente, estudando e apreendendo ao longo das unidades curriculares e não só nos momentos específicos de avaliação. 4. A OPINIÃO DOS ESTUDANTES Tabela 3 Resultados dos inquéritos sobre as unidades curriculares (valores médios) Ano Unidade Curricular Respostas às Questões 7 8 9 10 11 12 13 16 1º APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA 5,07 4,64 5,64 5,68 5,98 5,44 5,51 6,2 ELEMENTOS DE FÍSICA 5,76 5,68 6,2 6,68 6,31 6,2 5,49 6,06 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 5,42 5,32 5,42 5,6 6,03 5,72 5,33 6,28 CÁLCULO I 6,75 6,88 6,75 7,25 7,88 7 5,88 6,5 CÁLCULO II 5,29 5,66 5,06 5,75 6,49 5,62 5,55 7,16 ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA 4,95 4,16 5,39 6,26 3,21 4,37 5,16 4,74 FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA 5,55 5,72 6,34 6,76 4,97 6,28 6,31 4,31 Página 5 de 12

Ano Unidade Curricular Respostas às Questões 7 8 9 10 11 12 13 16 MECÂNICA 5,33 5,21 5,44 6,1 6,65 5,67 5,84 6,36 INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS 6,96 6,48 6,72 6,48 6,28 6,88 6,6 4,36 QUÍMICA GERAL 6,59 5,47 6,53 6,82 4,24 6,35 6 5,06 2º MÉTODOS NUMÉRICOS 5,71 5,52 5,49 5,34 6,81 6,27 5,82 5,94 CARTOGRAFIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 5,71 5,31 6,15 4,35 6,15 5,85 6,03 4,68 CÁLCULO III 5,78 5,71 5,54 5,7 6,38 6,45 6 6,49 MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA 5,31 5,39 5,46 5,83 5,37 5,17 5,27 5,92 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL 5,55 5,65 6,13 6,63 6,25 5,91 6 5,09 BIOLOGIA DE CAMPO * * * * * * * * DESENHO TÉCNICO * * * * * * * * INTRODUÇÃO À ECONOMIA 6,25 6,38 5,63 6,14 6,89 6,22 5,56 5,11 TERMODINÂMICA MACROSCÓPICA 5,16 5,83 5,78 5,38 6,46 5,72 5,6 7,21 HIDROLOGIA GERAL 4,6 3,89 4,9 4,37 1,77 3,78 3,98 5,37 GEOLOGIA GERAL 6,16 6,18 5,89 6,06 7,11 6,33 5,68 5,05 MÉTODOS ESTATÍSTICOS 4,9 4,77 4,79 5,19 6,23 5,42 4,49 6,08 QUÍMICA BIORGÂNICA 5,9 5,89 5,47 6,02 6,16 5,67 5,48 7 INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS 7,2 7 7 6,8 6,8 6,6 6,4 4,6 3º POLUIÇÃO DA ÁGUA 5,94 6,03 6,74 6,42 7,06 6,37 6,12 5,17 GESTÃO AMBIENTAL 5,9 5,89 6,11 6,15 6,9 6,72 6,32 4,58 ECONOMIA DO AMBIENTE 4,55 4,33 4,46 5,15 5,66 4,59 5,15 5,32 FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA 6,64 6,49 6,66 6,4 7,4 7,16 6,67 6,44 REACTORES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 6,11 5,95 6,45 6,35 7,05 6,25 5,98 7,02 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 6,21 6,47 6,41 6,21 6,94 6,6 5,77 6,21 POLUIÇÃO SONORA 5,75 6 5,67 6,18 6,75 6,71 6,21 4,89 RESÍDUOS SÓLIDOS 6,06 6,3 6,4 6,11 6,86 6,39 6,19 5,54 PROJECTO 6,03 6 6,29 6,12 6,77 6,56 5,42 5,78 * UC não é elegível para cálculo dos resultados no inquérito pedagógico Questões do inquérito (escala de valores de 1 a 9): numero Titulo 7 Coordenação das várias componentes da unidade curricular (Teórica, Prática, Teórico -prática; laboratórios, módulos ) 8 Adequação dos elementos de estudo e bibliografia recomendados 9 Adequação das actividades propostas (casos práticos, trabalhos) aos objectivos definidos para a unidade curricular 10 Adequação e modernidade dos equipamentos (laboratórios, salas de informática, etc.) 11 Disponibilização de informação no PACO e no e-learning 12 Funcionamento global da unidade curricular 13 Adequação dos métodos de avaliação 16 Grau de dificuldade dos conteúdos Página 6 de 12

Os alunos da Licenciatura em Engenharia do Ambiente, no geral, avaliam positivamente as unidades curriculares. Na globalidade não existem diferenças significativas na média das respostas às várias questões, que se situa entre os 5 e os 6 pontos. As questões com maior pontuação média são as 10, 11 e 12 (cuja valor ronda os 6 pontos), que se referem a: adequação e modernidade dos equipamentos (laboratórios, salas de informática, etc.), disponibilização de informação no PACO e no e-learning e funcionamento global da unidade curricular. As UC do 3º ano apresentam pontuações médias, a todas as questões, mais elevadas que as dos primeiros anos. Constitui uma excepção Economia do Ambiente, com a segunda pior avaliação, a seguir a Hidrologia Geral do 2º ano. Esta última UC deverá ser alvo de reflexão profunda e adaptação, em particular no que respeita à adequação dos elementos de apoio ao estudo, sua disponibilização no e-learning e funcionamento e método de avaliação. Os alunos atribuem maior grau de dificuldade (acima de 7 pontos) às UC: CÁLCULO II, TERMODINÂMICA MACROSCÓPICA, QUÍMICA BIORGÂNICA e REACTORES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS. Na globalidade, as UC que os alunos consideram funcionar melhor (acima de 7 pontos) são CÁLCULO I e FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA Tabela 4 ECTS - Resultados dos inquéritos sobre as unidades curriculares (Mediana) Ano Unidade Curricular ECTS Atribuídos ECTS estimados pelos estudantes (Mediana) Desvio (%) 1º APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA 6 4 2,03 ELEMENTOS DE FÍSICA 6 4 3,02 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 6 5 2,24 CÁLCULO I 6 5 2,79 CÁLCULO I 6 5,5 2,18 CÁLCULO II 6 5 2,3 ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA 6 4 2,84 FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA 6 4 1,09 MECÂNICA 6 5 2,48 INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS 6 4 1,97 QUÍMICA GERAL 6 4 1,05 2º MÉTODOS NUMÉRICOS 6 4 2,3 CARTOGRAFIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 6 4 2,87 CÁLCULO III 6 6 3,05 MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA 6 6 1,54 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL 6 5 2,2 BIOLOGIA DE CAMPO 6 * * Página 7 de 12

Ano Unidade Curricular ECTS Atribuídos ECTS estimados pelos estudantes (Mediana) Desvio (%) DESENHO TÉCNICO 6 * * INTRODUÇÃO À ECONOMIA 6 5 1,39 TERMODINÂMICA MACROSCÓPICA 6 5 2,83 HIDROLOGIA GERAL 6 4 2,14 GEOLOGIA GERAL 6 4 1,62 CÁLCULO III 6 * * MÉTODOS ESTATÍSTICOS 6 4 2,07 QUÍMICA BIORGÂNICA 6 6 2,29 INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS 6 4 0,79 3º POLUIÇÃO DA ÁGUA 6 4 1,88 GESTÃO AMBIENTAL 4 3 1,03 ECONOMIA DO AMBIENTE 6 4 1,24 FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA 8 6 1,92 REACTORES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 6 6 2,14 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 6 6 2,4 POLUIÇÃO SONORA 6 5 1,47 RESÍDUOS SÓLIDOS 6 5 2,86 PROJECTO * * * * UC não é elegível para cálculo dos resultados no inquérito pedagógico A maioria das unidades curriculares da Licenciatura apresenta um número de 6 ECTS. A mediana dos ECTS estimados pelos alunos é na maioria das UC inferior aos ECTS atribuídos, o que poderá indiciar pouco empenho dos alunos e por conseguinte fraco desempenho nas UC. Apenas em 5 UC a mediana dos ECTS estimados é igual ao valor atribuído. 5. CONTRIBUTO DOS DOCENTES COMENTÁRIO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS INQUÉRITOS O contributo dos docentes baseia-se na sua análise sobre o funcionamento das UC relativamente às seguintes questões: (i) adequação e articulação das actividades propostas aos objectivos definidos para a UC e a adequação dessas actividades às competências adquiridas anteriormente; (ii) adequação dos meios disponibilizados para o funcionamento das aulas da UC; (iii) tipo de avaliação da UC; (iv) ECTS; (v) pontos fortes/fracos do desempenho docente. A avaliação dos docentes relativamente aos pontos anteriores é, no Página 8 de 12

geral, positiva, não se identificando questões críticas específicas. No entanto, refiram-se alguns comentários relativos à necessidade de melhorar os meios disponibilizados para o funcionamento das aulas, em particular os meios informáticos, e as próprias salas de aula. Estes comentários referem-se principalmente a UC dos 1º e 2º anos. A maioria dos docentes considera como um factor positivo um tipo de avaliação contínuo e/ou misto, que contribui para o bom desempenho dos alunos. Salientam, porém, a dificuldade em obter aprovação dos alunos que não acompanham as UC ao longo do semestre e que, portanto, não revelam adaptação a esta metodologia de ensino-aprendizagem. Este tipo de dificuldade está também patente na análise relativa aos ECTS, que implicam uma carga de trabalho superior àquela que, de facto, os alunos lhe dedicam. Como pontos fortes saliente-se a experiência dos docentes e o domínio de conteúdos, bem como a disponibilidade para os alunos. Como pontos a melhorar referem-se a articulação entre diferentes componentes das UC e a dificuldade em envolver e motivar os alunos. 6. MEDIDAS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE 6.1. NOVAS METODOLOGIAS DE ENSINO As unidades curriculares estão estruturadas e organizadas tendo como referencial os pressupostos e objectivos da Declaração de Bolonha. Nessa óptica, a metodologia de ensino-aprendizagem adoptada recorre, ao máximo, ao contacto estreito entre docente e estudante e à exploração de problemas como via para a transmissão de conhecimento e para o domínio/compreensão deste. Os métodos de ensino-aprendizagem assentam essencialmente em aulas teórico-práticas e práticas. A plataforma de ensino à distância e-learning é utilizada em 100% das unidades curriculares. Existe um sítio na web reservado a cada unidade curricular onde o docente pode, entre outras funções, disponibilizar informação importante como suporte ao estudo do aluno. A utilização de software como complemento de cálculo, de motores de pesquisa e de bases de dados on-line é uma prática corrente num vasto leque de unidades curriculares, bem como a exposição de fundamentos teóricos com recurso a diapositivos e vídeos. Com este conjunto de ferramentas e metodologias pretende-se ver cativada a atenção do aluno, motivá-lo ao estudo, à apreensão de conceitos e competências e torná-lo mais pragmático. 6.2. MEDIDAS DE APOIO AO SUCESSO ESCOLAR A metodologia de avaliação das unidades curriculares é essencialmente do tipo contínuo (ao longo do semestre, com vários momentos de avaliação) e/ou misto (ao longo do semestre mas também com um momento de avaliação fora do período de aulas). Desde o início do curso, com a implementação do processo de Bolonha na UA, se começaram a implementar algumas medidas com o objectivo de melhorar a qualidade do curso: i) Definição clara dos conteúdos e objectivos das unidades curriculares. Constam no site de cada unidade curricular, no início de cada ano lectivo, os aspectos relacionados com objectivos, conteúdos, bibliografia, Página 9 de 12

competências a adquirir e método de avaliação; ii) Discussão com os alunos dos resultados de avaliação intermédios, possibilitando nas situações aplicáveis a melhoria do desempenho (p. ex., a correcção dum teste de avaliação, melhorar um relatório dum trabalho prático após a sua discussão); iii) A programação e organização integrada dos momentos de avaliação de cada unidade curricular do curso, realizada no início de cada semestre e coordenada pela Direcção do curso, de modo a evitar sobreposições de datas e adequar as metodologias de avaliação. Apesar das várias medidas adoptadas com o objectivo de aumentar o sucesso escolar, a análise dos dados de aprovação às várias unidades curriculares, não parece reflectir a implementação dessas medidas. A análise de toda a informação compilada e tratada permitiu identificar algumas lacunas, que se deverão corrigir no próximo ano lectivo: - deve ser revista a organização das aulas de orientação tutorial, pois o objectivo que lhes está subjacente ainda não foi devidamente apreendido pelos alunos, que não as consideram como uma mais-valia no seu processo de aprendizagem. - a capacidade de estímulo e motivação dos alunos para as unidades curriculares, bem como o acompanhamento dos alunos pelos docentes, devem ser dois aspectos a melhorar; - é também necessário um esforço adicional para uma melhor integração entre as aulas teórico-práticas e as aulas práticas; Finalmente, será importante manter uma estrutura que permita o contacto estreito e frequente entre os alunos e o Director de Curso. O diálogo franco e aberto entre a Direcção de Curso e os alunos, característica do Departamento de Ambiente e Ordenamento, é fundamental para que todos contribuam para um processo de ensino-aprendizagem mais eficaz e motivador. 6.3. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS O processo de Bolonha implicou a introdução de alterações na metodologia de ensino-aprendizagem, que envolveram o reforço dum conjunto de competências extracurriculares, nomeadamente no âmbito de pesquisa de informação, organização, elaboração e exposição de informação. Esta abordagem permitiu constatar melhorias no desempenho dos alunos a alguns níveis, nomeadamente: i) Pesquisa de bases de dados de informação científica. Este aspecto foi bastante relevante, por exemplo, na medida em que os alunos começaram a ter um maior contacto com bases de informação científica; exemplo disso é a utilização de recursos disponibilizados pela biblioteca da Universidade de Aveiro, como por exemplo o B-On; ii) Capacidade de seleccionar e sintetizar informação relevante. Este aspecto tem sido conseguido na medida em que os trabalhos a realizar têm que seguir uma estrutura pré-definida, que implica o desenvolvimento de capacidades de selecção, organização e síntese de informação. Uma virtude deste tipo de organização para a elaboração dos trabalhos foi a necessidade de organização, rigor científico e linguístico da comunicação escrita. iii) Trabalho em equipa. A realização dos trabalhos em grupo, associada à integração duma componente de avaliação da unidade curricular suportada em trabalhos de grupo, estimulou os alunos a desenvolverem Página 10 de 12

competências ao nível da responsabilização e distribuição de tarefas, assim como fomenta a discussão e uma avaliação critica ao seu trabalho. A interacção durante a realização dos trabalhos implica necessariamente a gestão de conflitos dentro do grupo através da distribuição de papeis/funções, por exemplo o moderador, o relator, o porta-voz, etc.. O trabalho de grupo, associado às diferentes sensibilidades envolvidas permite um análise multi-dimensional e multi-perspectiva dos casos de estudo. iv) Exposição oral. A necessidade de exposição oral dos trabalhos realizados, como parte integrante da avaliação da unidade curricular desencadeou nos alunos o desenvolvimento do seu discurso e a capacidade de argumentação oral. 6.4. COMPETÊNCIAS ETRACURRICULARES Os alunos da Licenciatura em Engenharia do Ambiente são, no geral, bastante activos no que se refere a actividades extracurriculares. Refiram-se como exemplo, a participação de alunos de Engenharia do Ambiente nos órgãos da Associação Académica e como monitores no âmbito da Academia de Verão. Todavia, o Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente (NEEA) assume um papel primordial no que se refere ao desenvolvimento de competências extra-curriculares dos alunos do curso. No ano lectivo 2009-2010 o NEEA foi distinguido, na Sessão Solene da Gala do Desporto do Aniversário da AAUAv, como o Melhor Núcleo de Cursos. 7. MEDIDAS DE ESTÍMULO À INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA O relacionamento entre os docentes da Licenciatura e a comunidade envolvente tem revelado um forte dinamismo, designadamente através da contratualização de actividades de índole técnica e científica com instituições de natureza pública e privada. Refira-se que nos últimos sete anos o Departamento de Ambiente e Ordenamento celebrou cerca de 40 protocolos de prestação de serviços com o exterior. A este número acrescem ainda diversas colaborações de docentes no âmbito de serviços prestados pelo Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, unidade de interface entre o meio universitário e a comunidade exterior, para as áreas do ambiente e ordenamento. Com a implementação do processo de Bolonha houve uma preocupação inequívoca no sentido de reforçar a componente de ligação à vida activa na formação dos alunos da Licenciatura em Engenharia do Ambiente, principalmente nas UC do 3º ano. As iniciativas tomadas são contempladas nas unidades curriculares a cinco níveis, função também do enquadramento e especificidade de cada unidade curricular, e incluem: i) Utilização de casos de estudo nas unidades curriculares, normalmente relacionados com as actividades em que os docentes estão envolvidos em parcerias com empresas ou entidades públicas; ii) Realização de visitas técnicas a empresas com actividade, ou empresas que incorporem operações, no domínio de formação em Engenharia do Ambiente. Algumas destas visitas técnicas são realizadas não no âmbito de uma única unidade curricular, mas sempre que possível numa perspectiva integrada que contemple vários aspectos da formação em Engenharia do Ambiente. Página 11 de 12

iii) Realização de trabalhos de Projecto em parcerias com empresas do sector privado ou instituições do sector público. Neste domínio têm sido celebrados alguns protocolos com empresas com o objectivo de haver uma parceria efectiva na formação dos alunos; iv) Conferências e palestras com especialistas convidados. Estas iniciativas têm sido dinamizadas, quer no âmbito específico de cada unidade curricular, quer num âmbito mais alargado, como por exemplo conferências temáticas dinamizadas por docentes do Departamento de Ambiente e Ordenamento e em que são convidados especialistas externos. O próprio Núcleo de Estudantes em Engenharia do Ambiente tem tido um papel relevante, na medida em que promove conferências neste âmbito; v) A nível institucional, a Universidade de Aveiro tem dinamizado feiras de emprego no sentido de promover a aproximação entre os alunos e algumas empresas que participam nestes eventos. 8. SUGESTÕES DE ALTERAÇÕES A INTRODUZIR A formação dos docentes em metodologias de ensino-aprendizagem adaptadas à lógica de Bolonha terá de ser incentivada. Por outro lado, é urgente que os alunos compreendam que, de acordo com os pressupostos inerentes ao processo de Bolonha, têm de aprender de maneira diferente, estudando e apreendendo ao longo das unidades curriculares e não só nos momentos específicos de avaliação. O funcionamento da orientação tutorial tem de ser revisto de maneira a, de facto, constituir uma mais-valia para os alunos. Estes têm, também, de responder adequadamente à orientação tutorial, aparecendo no horário previsto e aproveitando para desenvolver os seus conhecimentos e competências. Apesar do esforço para uma maior ligação à vida activa e ao mundo profissional, ainda é necessário investir nas ligações e nas parcerias. 9. CONCLUSÕES É legítimo afirmar que a implementação do processo de Bolonha no curso de Licenciatura em Engenharia do Ambiente da Universidade de Aveiro está a decorrer positivamente, sem problemas de relevância. Refira-se, no entanto, a necessidade duma atenção especial ao sucesso escolar dos alunos que, contrariamente ao esperado, não melhorou com a implementação do processo de Bolonha. Este indicador poderá ser sintoma duma concretização de Bolonha ainda algo distante dos objectivos pretendidos. Continua a ser fundamental fazer chegar mais longe o espírito de Bolonha, possibilitando que o processo seja muito mais do que uma simples alteração curricular. Ainda há trabalho a fazer entre os alunos, mas também entre os docentes, divulgando e explicando as premissas inerentes a todo o processo. Só com uma consciencialização plena de todos das implicações de Bolonha no processo de ensino-aprendizagem, será possível formar licenciados com as competências e a qualidade necessárias para os desafios dum mundo profissional altamente competitivo e exigente, à escala duma União Europeia. Página 12 de 12