I SEMINÁRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS E ORDENAMENTO TERRITORIAL

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Transcrição:

U F B A I SEMINÁRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS E ORDENAMENTO TERRITORIAL Salvador, 3 e 4 de novembro de 2005 Mesa Redonda Políticas Institucionais para a Bacia do Rio São Francisco Profº Heraldo Peixoto da Silva Universidade Federal da Bahia

O BJE TIV O S D AS P O L ÍTICAS INS TIT U C IO N AIS PARA O SETOR DE RECURSOS HÍDRICOS Institucionalizar meios através de instrumentos jurídicos, técnicos e programas para dar suporte à gestão das demandas múltiplas por recursos hídricos pela sociedade, a proteção, a conservação e a revitalização das águas integrantes do ciclo hidrológico; Potencializar estratégias que induzirão os usuários a uma conduta de racionalidade no uso dos recursos hídricos enquanto patrimônio natural, finito, vulnerável, escasso, de valor social, ecológico e econômico. Prever desequilíbrio hídrico e conflitos de uso; Implementar um modelo de gestão compartilhada, descentralizada e participativa tendo a bacia hidrográfica como sistema geoambiental e unidade básica de planejamento, considerando as águas subterrâneas em sua projeção vertical e o território de influência em suas dimensões física, ambiental e geopolítica.

MISSÃO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA / SRH Formular e conduzir a Política Nacional de Recursos Hídricos ANA Implementar Política Nacional de Recursos Hídricos Coordenar Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos Legislação Básica de Referência Federal Código das Águas - Decreto Federal no 24.643 de 10/07/34 Constituição da República Federal do Brasil de 05/10/88 Lei Federal no 9.433 de 08/01/97: Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos; Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Lei Federal no 9.984 de 17/07/00 (ANA)

MISSÃO Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SEMARH/SRH Formular e Conduzir a Política Estadual de Recursos Hídricos Estadual Legislação Básica de Referência Constituição do Estado da Bahia de 05/10/89 Lei Estadual n o 6.812 de 18/01/95 Lei n o 6.855 de 12/05/95 Decreto n o 6.296 de 21/03/97 Decreto n o 6.295 de 21/03/97 Lei n o 7.354 de 14/09/98 Lei n o 8.194 de 21/01/02 SEMARH / SRH PLANOS DIRETORES DE BACIA RAA s PERH

Políticas Institcionais para a Bacia do Rio São Francisco Projeto GEF São Francisco - PAE Plano Decenal da Bacia do Rio São Francisco Comitê da Bacia do Rio São Francisco Programa de Revitalização da Bacia- PR-SF IBAMA: Código Florestal, controle da supressão de vegetação Ministério de Integração Nacional: Programa de Revitalização - CODEVASF; Polêmica TRANSPOSIÇÃO. Ministério das Cidades - Saneamento FUNASA - Saneamento

Políticas Institcionais para a Bacia do Rio São Francisco Desenvolvimento Científico e Tecnológico: CT-HIDR O; Fundo Nacionalpara o Meio Ambiente; Petrobrás; Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco; Criação da Rede de Pesquisa do São Francisco P R-SF Fundaçõesestaduais de pesquisa; Universidades; CYTED Programa Iberoamericano de Ciencia e Tecnologia para o Desenvolvimento; FAPESBA; Outros.

PRIN CIPIOS BÁSICOS PA R A A GESTÃ O D OS RECURSOS HÍDRICOS I. A bacia hidrográfica como unidade de planejamento na análise de disponibilidades e demandas para o estabelecimento do balanço hídrico, considerando na projeção vertical as águas subterrâneas, as inter-relações com bacias adjacentes e o território onde se encontra inserida. II. Usos múltiplos da água: Abastecimento humano e dessedentação de animais; Agricultura irrigada; Industria; Geração de energia elétrica; Turismo elaser; Hidrovia; Pesca; Diluição de efluentes; Demanda ecológica.

OBS: As águas subterrâneas são de domínios dos estados. Existem casos de form ações que envolvem mais de uma unidade federada. III. Reconhecimento do valor econô mico da água: bem público dotado de valor econômico, social e ambiental, instrumento de política que institui acobrança pelo uso da água co mo indutor de seu uso racional,não perdulário; IV. Gestão descentralizada e participativa. Enseja aos usuários, à sociedade civil organizada, às ONG s e outros agentes interessados a possibilidade de influenciar no processo de tomada de decisão sobre investimentos e outras formas de intervenção na bacia hidrográfica; V. Uso preponderante: em situação de escassez a prioridade deve ser dada para o abastecimento humano e a dessedentação de animais, dispositivo já previstono Código de Águas.

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA PARA O SETOR DE RECURSOS HÍDRICOS I. Planos de recursos hídricos: docum ento progra m ático e m cenários para a gestão dinâmica dos recursos hídricos no espaço da bacia, monitorando funções de dem andas, disponibilidades eindicadores de qualidade; II. Enquadra m ento dos corpos d água em classes de usos preponderantes: estabelece critérios para um sistema de vigilância sobre os níveis de qualidade dos mananciais, integrando a gestão da quantidade e a gestão da qualidade da água (CO N A M A );

CONT. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA PARA O SETOR DE RECURSOS HÍDRICOS III. Outorga do direito de uso dos recursos hídricos: estabelece critérios de autorização e/ou concessão aos usuários como forma de controle e disciplinamento do uso dos recursos hídricos, debelando conflitos pela gestão dasdemandas; IV. Cobrança pelo uso da água: estratégia para induzir equilíbrio entre oferta (disponibilidade hídrica) e demanda, harmonizando usos competidores, redistribuição de custos sociais, melhoria da qualidade dos efluentes lançados, redução de uso perdulário,form ação de fundos para obras, program as e intervenções na bacia;

CONT. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA PARA O SETOR DE RECURSOS HÍDRICOS V. Sistem a Nacional de Inform ações sobre Recursos Hídricos: coletar, organizar, criticar e difundir base de dados relativa aos recursos hídricos, seus usos, o balanço hídrico de cada manancial de bacia como suporte aos gestores, usuários, sociedade civilno processo decisório; VI. Com pensação aos municípios: instrum ento que regulamenta necessidade do ressarcimento a essas unidades político-administrativas pela ocupação de terras quando da inundação por reservatórios artificiais. Pacto internacional:capítulo XVIII Agenda 21.

MODELO PRESSÃO ESTADO -RESPOSTA PRESSÕES ESTADO RESPUESTA INFORMAÇÕES Atividades humanas Energia Pressão Estado de meio ambiente e dos recursos naturais Informações Agentes econômicos e ambientais Ar Administrativos Transporte Industria Agricultura Recursos Água Recursos Vivos Respostas da sociedade (decisõesações) Organizações Empresas Outros

INDICADORES DE REFERÊNCIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS INSTITUCIONAIS As pressões exercidas pelas atividades gerais e setoriais internacionais Indicadores de pressão sobre o meio ambiente A qualidade do meio ambiente A qualidade e a quantidade dos recursos hídricos Indicadores de condições ambientais UTILIZADOS PARA: As respostas e ações: -Nivel setorial -Nivel nacional -Nivel local Indicadores de respostas da sociedade Integrar as preocupações ambientais dentro das políticas setoriais Avaliar as performances ambientais Integrar as preocupações ambientais dentro das políticas setoriais Fazer relatórios sobre o estado do Meio Ambiente

FIM DA APRESENTAÇÃO OBRIGADO PELA ATENÇÃO

PLANO DECENAL DE RECURSOS HÍDRICOS PBHSF (2004-2013) Diagnóstico da bacia e cenário de desenvolvimento Alocação de água, enquadramento dos corpos de água, fiscalização e cobrança pelo uso Estratégia para revitalização, recuperação, conservação hidroambientale programas de investimento