LLX Relatório de Resultado Terceiro Trimestre de 2013 Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2013 - A LLX LOGÍSTICA S.A. ( Companhia ou LLX ) (Bovespa: LLXL3), empresa privada brasileira responsável pela implantação do Complexo Industrial do Superporto do Açu divulga hoje seu resultado do terceiro trimestre de 2013 e atualiza seus acionistas e o mercado em relação ao desenvolvimento de seu empreendimento. As informações financeiras e operacionais, em bases consolidadas e em milhares de Reais, são apresentadas de acordo com os padrões internacionais de demonstrações contábeis (IFRS). Mensagem da Administração Durante este trimestre a Companhia concluiu as negociações com a EIG LLX Holdings S.À.R.L ( EIG ), que a partir de outubro de 2013 tornou-se o novo acionista controlador da LLX, através de um processo de aumento de capital dentro do limite autorizado da assinatura de acordos societários. O aumento de capital no valor de R$ 1,3 bilhão, aliado as rolagens das dividas de curto prazo e ao suporte financeiro adicional de R$ 900 milhões oferecidos pelos Bancos Bradesco e Santander aumentou significativamente a capacidade financeira da Companhia, para o avanço das obras de construção do Superporto do Açu. O EIG traz para a Companhia muito mais do que capital e recursos financeiros, reforça ainda mais a disciplina com controles e uma metodologia de trabalho com foco interno voltado para o planejamento, execução, monitoramento e entrega dos trabalhos. A reestruturação societária da Companhia reforça significativamente a sua estrutura de capital e traz uma nova perspectiva com o novo modelo de gestão a ser implantado pelo novo controlador EIG. A Companhia continuou trabalhando durante todo o trimestre com o objetivo de atender aos compromissos com os seus clientes. Para isso, toda a priorização de obras durante este período, foi para que os clientes atuais da LLX pudessem cumprir os seus cronogramas de obras dentro do previsto. Continuamos determinados a entregar as obras de infraestrutura necessárias para que a operação dos nossos clientes possa acontecer ainda este ano. 1
Mesmo com o grande esforço e energia dispendidos por todos os colaboradores na conclusão da operação de captação de recursos e alteração do controle acionário, conseguimos destacar importantes avanços alcançados na obra de construção do Superporto do Açu.. As obras na LLX Minas Rio, como poderão ser comprovadas a seguir, avançam rapidamente para que toda a estrutura esteja apta a receber as primeiras toneladas de minério de ferro a partir do início do segundo semestre de 2014. Com relação às obras no TX2, tanto a linha de transmissão quanto a operação de cravação de estacas para a construção dos cais dos nossos clientes foram a grande prioridade durante todo este período. As próximas etapas incluem o término da dragagem do canal, a retirada das bermas e avanço na construção do quebra-mar. Destaques do trimestre: Operações Societárias O Conselho de Administração da LLX Logística S.A. se reuniu em 10 de outubro de 2013 e aprovou, dentro do limite do capital autorizado, o aumento do capital social da Companhia, por subscrição privada, no valor de R$ 1.300.000.000,80 (um bilhão, trezentos milhões de reais e oitenta centavos), com o preço de emissão das ações emitidas em decorrência do aumento do capital fixado em R$ 1,20 (um real e vinte centavos). Conforme publicado em Aviso aos Acionistas de 10 de outubro de 2013, a partir de 14 de outubro de 2013 foi conferido aos atuais acionistas, na forma do art. 171 da Lei nº 6.404/76, o direito de preferência para participação no aumento de capital. Neste contexto, a EIG, no dia 14 de outubro de 2013, início do prazo para o exercício de preferência, subscreveu e integralizou as ações a que fariam jus o Sr. Eike Fuhrken Batista e a Centennial Asset Mining Fund LLC, atingindo a participação de 32,29% das ações ordinárias da Companhia, A participação final da EIG na Companhia, no entanto, poderá aumentar, após a subscrição de eventuais sobras. Além disso, o Sr. Eike Batista e a Centennial cederam os direitos de voto e os demais direitos políticos à EIG, através de contrato de usufruto, que inerentes ao montante de 50% do total de ações emitidas em circulação da LLX mais uma ação, garantiu à EIG a imediata condição de nova acionista controladora da Companhia. 2
Alteração na diretoria da LLX Com a entrada da EIG como novo controlador a Companhia passa por um momento de mudanças que têm como objetivo implantar uma nova gestão. Com isso, na última semana de outubro foram divulgadas alterações no organograma da diretoria. As áreas de engenharia e implantação foram centralizadas em uma única diretoria, sob a gestão do Diretor Luis Baroni. O Diretor Jurídico Flavio Valle passou a ser responsável também pelas áreas de Recursos Humanos e Sustentabilidade e Eugenio Figueiredo atual Diretor Financeiro, assumiu interinamente os cargos de Diretor-Presidente e de Relação com Investidores. O processo de busca para um novo Diretor Presidente definitivo já foi iniciado. Alongamento do prazo de financiamento com o BNDES A LLX Açu Operações Portuárias S.A. assinou com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES em 17 de setembro de 2013, a renovação do principal acrescido dos juros do empréstimo-ponte firmado em fevereiro de 2012 no valor original de R$ 518 milhões. O prazo do financiamento foi prorrogado por 36 meses e os juros serão pagos anualmente. Os recursos desembolsados estão sendo utilizados para financiar as obras civis relativas ao aterro hidráulico, dragagem e construção do quebra-mar, bem como os demais investimentos iniciais relativos ao projeto de implantação do Superporto do Açu localizado no município de São João da Barra. A rolagem deste contrato de financiamento pelo prazo de 3 anos contribui significativamente para o alongamento do prazo médio do endividamento da Companhia. LLX recebe Licença de Instalação para a Base de Apoio Offshore no Açu A LLX recebeu no dia 9 de outubro, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) a Licença de Instalação para a Base de Apoio de Operações Portuárias no Superporto do Açu. A base de apoio oferecerá soluções integradas de logística, suprimentos e outros materiais para plataformas de produção e sondas que operam em alto-mar. Esta licença traz a oportunidade de implantar uma base, em prazo rápido, de forma a atender a demanda reprimida das empresas de petróleo. 3
Acompanhamento das obras dos empreendimentos Atualização LLX Minas Rio A construção do terminal de minério de ferro no TX1 pela LLX Minas Rio avança rapidamente para que toda a infraestrutura portuária esteja pronta para realizar o primeiro carregamento de minério de ferro no segundo semestre de 2014. No terminal de minério de ferro o equipamento que fará o carregamento do produto nos navios, o carregador de navios, e encontra-se na metade final da sua conclusão. Na construção do quebra-mar, que está sendo executado pela empresa espanhola FCC, dois blocos de concreto já foram assentados no leito de pedras previamente colocados no fundo do mar. Nove blocos que foram fabricados na Espanha e transportados para o Brasil, além de outros também 9 que foram produzidos no próprio porto estão ancorados no Canal do TX2, prontos para serem colocados na sua posição definitiva formando o quebra-mar. O equipamento da FCC (Mar Del Aneto) que fabrica os caixões (blocos de concreto) já está no Porto do Açu para produzir os caixões restantes que serão necessários para a conclusão do quebra-mar. A linha de transmissão de 138 Kv também avançou significativamente, faltando apenas 2 torres para serem totalmente erguidas de um total de 123. O procedimento de lançamento dos 40km de cabos de energia para a linha de transmissão também já foi iniciado. Na parte em terra, a montagem da estrutura que irá receber as correias transportadoras encontrase em fase final, enquanto as obras para a construção dos edifícios administrativos e das autoridades fiscais já foram iniciadas. Duas empilhadeiras de minério, com capacidade para empilhar 3.400 toneladas por hora, e uma recuperadora, que poderá movimentar 10.000 toneladas de minério de ferro por hora, já foram instaladas. Revestimento com pedras na entrada do canal do Superporto do Açu Foi iniciada em junho a construção do revestimento com pedras ao longo da margem na entrada do canal do Superporto. Conhecida como rip-rap, esta proteção utiliza pedras de duas categorias: de 5 a 40 quilos e de 300 a 1.000 quilos e evita a ação das ondas nas margens internas na entrada do canal do TX2. Já foram concluídos 180 metros na parte sul (lado esquerdo do canal). A metodologia escolhida para realizar esse revestimento utiliza equipamentos e tecnologia de ponta. O lançamento das pedras 4
previamente selecionadas é orientado via GPS e assim é possível garantir segurança, prazo de execução e qualidade em todo o trabalho realizado em mar e terra. A previsão é que esse revestimento esteja completo até o final do ano de 2014. Sistema de alimentação Elétrica do Superporto do Açu A linha de transmissão, que liga o Superporto do Açu ao Sistema Interligado Nacional já conta com 139 torres prontas do total de 145. Além disso, outras 3 fundações para construção e montagem das torres já estão concluídas. A construção na área do TX2 da subestação que fará a distribuição elétrica encontra-se na etapa de execução das fundações com 84,3% da obra concluída no setor 345kV. O traçado da linha de transmissão de 345Kv possui 58 km de extensão com 55 metros de largura e gabarito para permitir o transporte de cargas com até 30 metros de altura. A ampliação da Subestação Campos, que é de operação da concessionária Furnas, está na fase de montagem eletromecânica, onde a montagem dos principais equipamentos foi concluída. Os clientes em instalação no Superporto do Açu já possuem energia disponibilizada através de um parque gerador de energia em pleno funcionamento. Estacas-prancha Continua a cravação de estacas nas obras de construção do cais de apoio offshore e do Terminal Multicargas (TMULT) do TX2, terminal onshore do Superporto do Açu,. Até o momento cerca de 1550 estacas já foram cravadas no terminal TX2. Esta é a primeira fase da obra, iniciada em fevereiro e com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2014. Atualmente, cerca de 390 pessoas estão mobilizadas para esta etapa de obra que envolve o transporte e cravação de estaca prancha, transporte e instalação de estacas de carga e tirantes, execução de placa de ancoragem e viga de coroamento. Cerca de 12,5 mil toneladas de estacas estão no empreendimento. Para o transporte das estacas-prancha de até 33 m estão sendo utilizadas carretas extensivas e, para o transporte das estacas de cargas são utilizadas carretas de até 12 metros. Somente para o transporte de estacas são necessárias 550 viagens de carretas extensivas e 200 carretas para estacas de carga. Produzidas na Europa, as estacas são transportadas até o Porto de Vitória, e de lá, estão sendo levadas para o Superporto do Açu. Para viabilizar o transporte até São João da Barra, foi elaborado um planejamento em parceria com as autoridades de trânsito e concessionárias das rodovias. 5
Fotos Vista Geral TX2 Entrada do Canal TX2 6
Vista do Canal TX2 Vista do Canal TX2 com o equipamento da FCC 7
Molhe Norte Molhe Sul 8
Estacas Prancha Montagem das Torres de Energia 9
CLIENTES NOV Technip 10
Intermoor Wartsila 11
CAPEX LLX Minas-Rio Entre os meses de julho e setembro de 2013, foram investidos R$ 301,3 milhões no projeto do terminal de minério de ferro, sendo que de 2007 até o 3T13, já foram investidos aproximadamente R$ 2,5 bilhões, incluídos juros capitalizados. Se não levarmos em consideração os juros capitalizados, no 3T13 o CAPEX foi de R$ 274,5 milhões, e o CAPEX total do Projeto de 2007 até o final do 3º trimestre de 2013 é de R$ 2,02 bilhões. No 3º trimestre, cerca de R$ 220,4 milhões foram utilizados na construção do quebra-mar misto, conforme contrato de fornecimento dos caixões celebrado com a empresa FCC Construccion. Outros R$ 1,2 milhão foram destinados à montagem da rede de energia elétrica da Linha de Transmissão de 138 kv que irá ligar a subestação de Campos ao Superporto do Açu. Adicionalmente, R$ 4,7 milhões foram destinados ao serviço de consultoria, gerenciamento e implantação do porto. No trimestre foram capitalizados cerca de R$ 26,8 milhões de juros. Para efeito de esclarecimento, foram adicionadas ao Capex, as despesas administrativas da LLX Minas-Rio no valor de R$ 5 milhões. A diferença de R$ 72,6 milhões entre o investimento total realizado no trimestre, no valor de R$ 228,7 milhões e a variação no imobilizado líquido de depreciação da LLX Minas-Rio, refere-se a transferências e baixas para a Anglo American Minério de Ferro Brasil S.A. (AAMFB), de acordo com o Asset Allocation Agreement, firmado entre LLX Minas-Rio e AAMFB. CAPEX da LLX Minas-Rio 100% do projeto, líquido de juros capitalizados. (em R$ Milhões) 12
CAPEX LLX Açu Durante o terceiro trimestre de 2013 foram investidos R$ 244,1 milhões. Este valor é formado pela variação do Imobilizado da LLX Açu e suas controladas de R$ 217,7 milhões, com a variação de R$ 19,8 milhões na conta de Propriedades para Investimento, e pelas despesas gerais e administrativas da LLX Açu e suas controladas de R$ 6,6 milhões. As principais atividades relacionadas a estes investimentos estão descritas abaixo. No TX2, foram desembolsados R$ 133,9 milhões, sendo R$ 27,5 milhões referentes à dragagem do canal, R$ 21 milhões no quebra-mar e R$ 85,4 milhões em estacas-prancha para a construção do cais próprio da LLX e de nossos clientes. No TX1, foram investidos R$5,3 milhões, de acordo com o aditivo assinado em 30 de abril de 2013, que regula as relações operacionais e comerciais entre LLX Minas-Rio, AAMFB e LLX Açu na construção do quebra-mar. As obras para implantação da Linha de Transmissão de 345 kv que conectará o Superporto ao Sistema Interligado Nacional consumiram R$ 17,1 milhões no 3T13. Foram desembolsados R$ 1 milhão com Sustentabilidade no 3T13, e R$ 8,8 milhões em projetos de engenharia e gerenciamento de obras. Adicionalmente, foram capitalizados R$ 50,6 milhões em juros no 3T13. O CAPEX realizado nos três primeiros trimestres de 2013 foi de R$ 737,1 milhões, já descontado o efeito dos juros capitalizados, no valor de R$ 116,9 milhões. Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até setembro de 2013, foram investidos na LLX Açu R$ 2.219,4 milhões, líquido de R$ 206,3 milhões de juros capitalizados no mesmo período. O CAPEX da LLX Açu está estimado em R$ 1.190 milhões para o ano 2013, sem juros capitalizados. CAPEX da LLX 100% do projeto, líquido de juros capitalizados. (em R$ Milhões) 13
Análise Simplificada da Demonstração de Resultados (R$ Mil) IFRS Consolidado (R$ Mil) DRE 3T13 3T12 Var. Receita Operacional Líquida 14.836 17.639-2.803 Lucro Bruto 14.836 17.639-2.803 Despesas com vendas/serviços -9.033 - -9.033 Despesas Gerais e Administrativas -53.444-38.362-15.082 Outras (despesas) receitas operacionais 5.749 2.215 3.534 Resultado Financeiro 614 9.170-8.556 Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social -41.278 (9.338) -31.940 Prejuízo líquido do exercício -38.472-4.921-33.551 No 3T13, a LLX apresentou uma receita líquida de R$ 14,8 milhões, referente ao aluguel de área a seus clientes OSX, ENEVA, Technip, NOV, Intermoor e Wartsilla. A receita no trimestre foi menor do que a auferida no mesmo período do ano anterior em função de receitas não recorrentes em 2012, incluindo as referentes ao contrato já rescindido com a Subsea 7. As despesas administrativas somaram R$ 53,4 milhões contra R$ 38,3 milhões registrados no 3T12. As despesas administrativas no 3T13 incluem: - R$ 31,5 milhões em gastos com pessoal. - R$ 12,1 milhões em serviços de terceiros. - R$ 1,9 milhão em serviços compartilhados. - R$ 1,9 milhão em impostos e taxas. - R$ 1,8 milhão em depreciação e amortização. - R$ 1,7 milhão em plano de opção de ações. - R$ 1,5 milhão em aluguéis e arrendamentos. 14
- R$ 1 milhão em outras despesas diversas. A principal explicação para o aumento das despesas administrativas entre o 3T13 e o mesmo período do ano anterior foi o impacto de R$ 15,4 milhões referente a bônus de retenção pago a certos executivos, considerados estratégicos para o desenvolvimento dos negócios no médio e longo prazo. Entretanto, se desconsiderarmos este efeito não recorrente, quando realizamos a comparação com o mesmo trimestre de 2012, concluímos que não houve alteração nas despesas administrativas. Com o pedido de recuperação judicial da OSX, a parcela a receber referente ao seu aluguel de área, no valor de R$ 7,45 milhões, além de outra parcela referente à despesa de compartilhamento de custos de sustentabilidade, no montante de R$ 1,58 milhões, foram contabilizadas como despesas com vendas/serviços. O resultado financeiro líquido consolidado foi R$ 0,6 milhão no 3º trimestre de 2013. As despesas financeiras somaram R$ 17,8 milhões, compostas principalmente de despesas com pagamentos de juros relativos a empréstimos bancários. Essa despesa foi compensada por receita financeira de R$ 18,5 milhões, composta principalmente de juros sobre mútuo de R$ 14,7 milhões. A redução de R$ 8,5 milhões no resultado financeiro do trimestre comparado com o mesmo trimestre do ano anterior refere-se principalmente ao pagamento de juros com a rolagem de empréstimos que venceram neste período, e a redução na receita financeira principalmente explicada pela mudança na remuneração dos saldos de créditos e débitos da operação de mútuo com a LLX Minas-Rio que passaram de CDI + 5% a.a. para CDI + 2% a.a. a partir de outubro de 2012. Como resultado das variações explicadas acima, o prejuízo líquido do período foi de R$ 32,5 milhões, contra R$ 4,9 milhões registrados no 3T12. 15
Análise Simplificada do Balanço Patrimonial (R$ Mil) IFRS Consolidado Balanço Patrimonial (R$ mil) set/13 jun/13 Var. Ativo Circulante 167.933 400.753-232.820 Ativo Não Circulante 3.724.703 3.401.715 322.988 Total do Ativo 3.892.636 3.802.468 90.168 Passivo Circulante 785.826 1.362.247-576.421 Passivo Não Circulante 2.278.229 1.574.863 703.366 Patrimônio líquido 828.581 865.358-36.777 Total do Passivo e Patrimônio líquido 3.892.636 3.802.468 90.168 A Companhia terminou o 3T13 com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 99 milhões comparados a R$ 326 milhões no 2T13. Os financiamentos da companhia no 3T13 somaram R$ 2,24 bilhões, considerando principal e juros. O imobilizado consolidado passou de R$ 2.325,6 milhões no 2T13 para R$ 2.579,7 milhões no 3T13 e esse aumento está associado ao avanço no andamento físico das obras do Superporto do Açu. A variação de R$ 254,1 milhões pode ser explicada principalmente por: - Incremento em obras em andamento no valor de R$ 189,8 milhões na LLX Açu e LLX Minas-Rio - R$ 64,3 milhões em juros capitalizados na LLX Açu e LLX Minas-Rio 16
Responsabilidade Socioambiental A LLX acredita que possui papel social estratégico e transformador nas áreas onde atua e, por isso, conduz seus projetos de forma sustentável, com respeito às pessoas e ao meio ambiente. A empresa adota e dissemina conceitos, práticas e procedimentos com foco em responsabilidade social empresarial. Em julho, a LLX participou do I Encontro Ambiental do Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG) realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Representantes das áreas de Responsabilidade Social e Meio Ambiente apresentaram o Projeto de Conservação das Restingas do Açu, desenvolvido na RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) Fazenda Caruara, e o Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas. O mês de julho foi marcado também pela formatura da primeira turma do Centro de Formação de Pescadores no curso de beneficiamento de pescado. Dezoito pessoas concluíram as aulas de aplicação e desenvolvimento de técnicas de beneficiamento de recursos pesqueiros, desde o processamento até a industrialização. O curso de beneficiamento de pescado foi o primeiro oferecido no Centro de Formação pelo Instituto Federal Fluminense (IFF) através de convênio com a LLX. No mesmo mês, a LLX participou da 4ª Conferência de Meio Ambiente em São João da Barra. O programa abordou a Política Nacional de Resíduos Sólidos e foram discutidos temas como, produção e consumo sustentáveis, redução de impactos ambientais e educação ambiental, além dos desafios na gestão dos resíduos sólidos. O destaque de agosto foi à conquista do prêmio Benchmarking Brasil 2013, reconhecido como uma das mais respeitadas certificações na área ambiental do país. A LLX obteve o terceiro lugar e apresentou os seguintes cases: Plano de investimento Social da Agricultura Familiar e Implantação e Manejo da RPPN Fazenda Caruara. Ambas as ações são realizadas em São João da Barra e estimulam o uso sustentável dos recursos naturais, melhoram a qualidade de vida das comunidades no campo e possibilitam a ampliação da produção dos agricultores. Também em agosto, o trabalho de restauração desenvolvido na RPPN Fazenda Caruara foi apresentado durante a 11ª edição do Congresso Internacional de Ecologia (Intecol), em Londres. Foram apresentados o processo de recomposição de restinga e os resultados obtidos na RPPN com a manutenção e o plantio de mudas de espécies de restinga. Ainda no mês de agosto aconteceu a 5ª edição do Dia de Campo, programa que contribui para o fortalecimento da agricultura familiar por meio de assistência técnica direta aos produtores rurais. 17
No programa, que conta com a parceria da LLX, agricultores recebem dicas de como aperfeiçoar a lavoura utilizando técnicas com custos mais baixos e metodologia simples. Em setembro, a LLX ganhou uma importante certificação na área ambiental. Pelo trabalho desenvolvido na RPPN Fazenda Caruara, a companhia recebeu o Selo Verde Chico Mendes, reconhecido como um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do país, que destaca as melhores práticas de gestão socioambiental desenvolvidas por empresas no Brasil. O selo integra o Prêmio Socioambiental Chico Mendes, promovido pelo Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes (INPRA). A certificação demonstra como as empresas podem, por meio de boas práticas, ajudar a alcançar a melhoria da qualidade de vida com a implantação de modelos inovadores e ações socioambientais que contribuem para o desenvolvimento sustentável. Também em setembro, o viveiro de mudas localizado no Superporto do Açu recebeu a visita de alunos de uma escola municipal de São João da Barra, em homenagem ao Dia da Árvore. Durante o evento, cerca de 30 alunos receberam informações sobre a vegetação de restinga, natural da região do Açu e participaram do plantio de mudas de restinga na RPPN Fazenda Caruara. 18
Mercado de Capitais As ações da LLX são listadas no Novo Mercado, nível mais elevado de Governança Corporativa da Bovespa, reforçando a importância do Mercado de Capitais para a Companhia. No terceiro trimestre de 2013, as ações da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário de R$ 15,097 milhões e 4.772 negócios por dia. Desde o dia 04 de janeiro de 2009, a LLX passou a integrar a carteira teórica do Ibovespa, o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado brasileiro de ações por retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA. O peso da LLXL3 no Ibovespa, com base na carteira em vigor no final de setembro de 2013, era de 0,5852%. Em 30 de setembro de 2013, a LLX possuía 694.021.377 ações. Desde sua listagem na Bovespa, a LLX também possui Global Depositary Receipts - Nível 1 ( GDRs ). No terceiro trimestre de 2013, os GDRs representavam 1.191.269 ações, ou 0,172% do capital social da LLX. A LLX possui um Conselho de Administração que se reúne com periodicidade trimestral, além das reuniões extraordinárias agendadas conforme a necessidade. A LLX conta, ainda, em sua estrutura de Governança Corporativa com um Comitê de Auditoria que tem como objetivo assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas atividades relacionadas ao acompanhamento das práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas e, ainda, na indicação e avaliação da auditoria independente. O Comitê é subordinado ao Conselho de Administração da Companhia que atua com independência em relação à Diretoria. 19
LLX Logística S.A. Balanço Patrimonial ( em milhares de reais) Consolidado Ativo set/13 jun/13 Ativo Circulante 167.933 400.753 Caixa e equivalentes de caixa 99.265 326.087 Clientes 663 663 Despesas antecipadas 9.613 9.545 Impostos a recuperar 17.726 20.466 IRRF s/ aplicações financeiras 460 297 Adiantamentos diversos 10.423 7.473 Depósitos bancários vinculados 7.264 8.051 Partes relacionadas - notas de débito 1.226 8.115 Outros 21.293 20.056 Ativo Não Circulante 3.724.703 3.401.715 Impostos diferidos 120.530 116.066 Partes Relacionadas 120.151 88.702 Ativos de terceiro em nosso poder 98.821 98.664 Imposto de renda s/ mútuo 35.141 32.902 Depósitos judiciais 24.116 23.762 Depósitos restituíveis 63.122 61.251 Créditos com terceiros 246.481 239.196 Outros créditos com terceiros 42.046 40.847 Investimentos 341.341 321.533 Imobilizado 2.579.748 2.325.631 Intangíveis 53.206 53.161 Total do Ativo 3.892.636 3.802.468 20
Consolidado set/13 jun/13 Passivo Circulante 785.826 1.362.247 Fornecedores 353.072 305.736 Empréstimos, financiamentos e debêntures 377.372 879.439 Partes relacionadas - notas de débito 3.020 38.604 Outras obrigações com terceiros 10.802 103.855 Impostos e contribuições a recolher 6.164 9.176 Imposto de renda e contribuição social a recolher 4.343 2.691 Salários e encargos a pagar 28.166 19.032 Obrigações s/ aquisição de imobilizado 473 473 Outros 2.414 3.241 Passivo Não Circulante 2.278.229 1.574.863 Empréstimos, financiamentos e debêntures 1.860.791 1.268.969 Impostos e contribuições a recolher 34.031 31.638 Obrigação ligada a retirada de ativos 97 97 Provisão para contingências 15.766 16.004 Outras obrigações com terceiros 346.976 239.196 Outras obrigações 688 688 Receita diferida - - Partes Relacionadas 19.880 18.271 Patrimônio líquido 828.581 865.358 Capital social 624.544 624.545 Reservas de capital 383.730 382.034 Ajuste de avaliação patrimonial 79 79 Prejuízos acumulados -130.608-130.608 Participação de acionistas não controladores 54.742 58.767 Resultado do exercício -103.906-69.458 Total do Passivo e Patrimônio líquido 3.892.636 3.802.468 21
Em milhares de reais Demonstração de Resultado Consolidado - IFRS 3T13 3T12 Receita líquida de aluguel 14.836 17.639 Lucro bruto 14.836 17.639 Receitas (despesas) operacionais -56.728-36.147 Despesas com vendas/serviços -9.033 - Despesas administrativas -53.444-38.362 Outras receitas 8.868 3.468 Outras despesas -3.119-1.253 Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos -41.892-18.508 Resultado financeiro 614 9.170 Receitas financeiras 18.499 24.919 Despesas financeiras -17.885-15.749 Resultado antes dos impostos -41.278-9.338 Imposto de renda e contribuição social corrente -1.659-1.828 Imposto de renda e contribuição social diferidos 4.464 6.244 Resultado das operações continuadas -38.473-4.921 Prejuízo do período -38.473-4.921 Resultado atribuível aos: Acionistas controladores -34.448-5.173 Acionistas não controladores -4.025 252 Prejuízo do período -38.472-4.921 22
Informações da Teleconferência Quinta-feira, 14 de novembro às 12:00 (Brasília); 9:00 (US-ET). Telefones para conexão dos participantes: Dial in com conexões no Brasil: +55 11 4688-6341 Toll-free com conexões nos Estados Unidos: +1 855 281-6021 Dial in com conexões nos Estados Unidos: +1 786 924-6977 Senha para participantes: LLX Dados para o acesso a apresentação: www.ccall.com.br/llx/3t13.htm (português) www.ccall.com.br/llx/3q13.htm (inglês) Os participantes devem se conectar 10 minutos antes do início da teleconferência. Contatos Relações com Investidores: Eugenio Leite de Figueiredo - Diretor Presidente e de Relações com Investidores Luiz Felipe Jansen de Mello - Gerente de Relações com Investidores Paula Martins - Especialista de Relações com Investidores Flávia Tavares - Analista de Relações com Investidores ri@llx.com.br +55 21 2163-5661 Imprensa: Bárbara Bortolin barbara.bortolin@llx.com.br +55 21 2163-5675 23
Sobre a LLX O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. O Superporto terá um terminal offshore (TX1) e um terminal onshore (TX2), que juntos poderão receber até 47 embarcações através dos seus 17 km de píer. O TX1, estrutura offshore formada por ponte de acesso de 3 km, canal de acesso com até 26 m de profundidade, quebra-mar e até 9 berços de atracação, será dedicado à movimentação de minério de ferro e petróleo, enquanto o TX2 terá um canal com 300 metros de largura e 6,5 km de extensão que poderá abrigar mais de 13.000 metros de cais. O TX2 possui 2 milhões de m2 para a instalação de indústrias de apoio offshore dos quais aproximadamente 500 mil m2 já estão alugados. O TX2 já se qualifica como o mais importante pólo de apoio para a indústria de petróleo e gás. Além disso, neste terminal serão movimentados outros tipos de carga como carvão, contêineres além de granéis sólidos e líquidos. Na retroárea do Superporto do Açu, está em andamento a instalação de um Complexo Industrial com 90 km2 que poderá receber uma unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, um complexo de geração termoelétrica com 5.400MW da ENEVA, indústrias offshore, plantas de pelotização, cimenteiras, pólo metal mecânico, entre outros. O Polo Metalmecânico será totalmente integrado ao Terminal Multicarga, instalado no TX2, e contará com vias com capacidade para transportar cargas especiais, como equipamentos com grandes dimensões e peso. Esses diferenciais oferecem competitividade logística às empresas instaladas em todo o Complexo Industrial, que poderão escoar seus produtos com eficiência e sem gargalos. 24
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