Relatório de Resultados
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- Bernardo Estrela Borja
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1 Relatório de Resultados LLX Relatório de Resultado Anual 2012 Rio de Janeiro, 26 de março de A LLX LOGÍSTICA S.A. ( Companhia ou LLX ) (Bovespa: LLXL3), empresa privada brasileira responsável pela implantação do Complexo Industrial do Superporto do Açu divulga hoje seu resultado anual de 2012 e atualiza seus acionistas e o mercado em relação ao desenvolvimento de seu empreendimento. As informações financeiras e operacionais, em bases consolidadas e em milhares de Reais, são apresentadas de acordo com os padrões internacionais de demonstrações contábeis (IFRS). Mensagem da Administração O ano de 2012 foi de grandes conquistas quanto à execução da construção do Superporto do Açu. O empreendimento deixou de ser um projeto e tornou-se realidade. No TX2, as obras de dragagem do canal, do quebra-mar e da linha de transmissão evoluíram significativamente durante o ano, criando condições para a instalação dos nossos clientes e continuando a atrair empresas a montarem suas unidades industriais no Superporto do Açu. No TX1, a conclusão da construção do terminal de minério de ferro e a instalação dos equipamentos de recebimento e transporte deste produto, permitiu à LLX Minas- Rio avançar rumo ao objetivo de iniciar sua operação em Outra importante conquista foi a LLX Açu ter assegurado financiamento suficiente para a conclusão dos investimentos previstos para a primeira fase de construção do Superporto do Açu. Em abril de 2012, celebramos a visita da Presidenta da República, Sra. Dilma Rousseff, que além de comemorar o inicio da produção de petróleo pela OGX, pode conhecer o Superporto do Açu e se impressionar com o conceito de porto integrado, uma verdadeira relação entre porto e indústria. Na área financeira, a LLX também teve motivos para comemorar o ano de A emissão de R$ 750 milhões em debêntures pelo prazo de 15 anos, coordenada pela Caixa Econômica Federal, reforçou o caixa da companhia e ajudou a financiar o projeto de implantação do terminal TX2 e sua infraestrutura industrial. Em adição, o Banco Bradesco renovou por mais 18 meses o empréstimo ponte de R$ 345 milhões captados em setembro de Por fim, em dezembro de 2012 o BNDES desembolsou R$ 318 milhões referente à última parcela do empréstimo ponte no montante de R$ 518 milhões aprovado no inicio do ano. Com recursos em caixa e com a expectativa de desembolso de um empréstimo do BNDES 1
2 referentes ao projeto da LLX Minas-Rio, a LLX apresenta uma confortável situação financeira que possibilita a execução da primeira fase do seu plano de investimentos de R$ 3 bilhões. Este ano também será lembrado pelas grandes alterações propostas pelo Governo Federal que tornaram mais flexível o arcabouço jurídico nos setores de infraestrutura, principalmente ferrovias e portos. No setor de ferrovias, o Governo Federal pretende comprar anualmente toda a capacidade nominal dos trechos que serão objeto da licitação e revender posteriormente para consumidores ou operadores de carga. No setor portuário, a Medida Provisória N. 595/2012 determinou o fim da diferenciação entre carga própria e carga de terceiros, abrindo o mercado para os terminais privados operarem também outros tipos de cargas, como os containers. A LLX se beneficiou de ambas as medidas: no setor ferroviário, o Superporto do Açu foi contemplado com duas rotas que interligarão o complexo à malha nacional, enquanto que, no setor portuário, o novo marco regulatório abriu o caminho para a atração de diferentes tipos de carga para o Superporto do Açu. As licenças obtidas ao longo do ano de 2012 permitiram que os nossos clientes e o próprio Superporto, com seu Complexo Industrial, pudessem avançar na construção da infraestrutura necessária para sua entrada em operação. Nossos clientes NOV, Technip e Intermoor conseguiram suas licenças de instalação e já iniciaram as obras de construção de suas unidades. Também asseguramos a licença de instalação de uma linha de transmissão de 345 kv que irá conectar o Superporto ao Sistema Interligado Nacional, possibilitando disponibilidade de energia a todos os nossos clientes do Superporto do Açu. No final do ano de 2012, a LLX assinou dois novos contratos que marcaram o inicio da ocupação do Polo Metalmecânico. Em novembro, a LLX assinou com a GE do Brasil um contrato para a instalação de unidade industrial com área total de até m² com foco nas áreas de Petróleo & Gás e geração de energia. Em dezembro de 2012, a LLX assinou com a V & M do BRASIL S.A. um contrato para a instalação de uma base logística com área de até m 2, com o objetivo de atender às companhias de petróleo que atuam na Bacia de Campos, através da armazenagem e fornecimento Just in Time de tubos e serviços especializados. O início do ano de 2013 apresenta grandes desafios pela mudança de fase que passaremos. A entrada na fase operacional requer planejamento para as novas demandas que surgirão. A perspectiva de entrar no mundo operacional gera um sentimento de realização muito forte em toda a equipe que trabalhou para construir a nossa historia até o momento. Agradecemos o apoio dos nossos Acionistas e Colaboradores que sempre acreditaram que poderíamos chegar até aqui e contamos com este sentimento de orgulho de fazer parte de um time que está ajudando a revolucionar a logística brasileira através da construção do Superporto do Açu. 2
3 Destaques de 2012: Empréstimo de R$ 518 milhões junto ao BNDES O ano de 2012 começou com a contratação em fevereiro, pela LLX Açu Operações Portuárias S.A. junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES de um empréstimo-ponte no valor de R$ 518 milhões tendo como objeto o financiamento das obras civis relativas ao aterro hidráulico, dragagem e construção de quebra mar, bem como os demais investimentos iniciais relativos ao projeto de implantação do Superporto do Açu. Concessão de licenças de instalação Em 24 de abril de 2012, o Instituto Estadual do Ambiente ( INEA ) concedeu a licença de instalação para construção de um circuito duplo de transmissão de energia elétrica de 345 kv, incluindo uma subestação, conectando o Superporto do Açu até a cidade de Campos e ao Sistema Interligado Nacional, assegurando o fornecimento de energia estável a todas as empresas instaladas no Superporto. Esta linha de transmissão terá 58 km de extensão e será composta por 147 torres com 55 metros de largura e gabarito de passagem que irá permitir o transporte de cargas com até 30 metros de altura. A construção da linha de transmissão está sendo realizada pela Elecnor, empresa espanhola pertencente ao Grupo Elecnor, que desenvolve atividades nos mais variados setores dos segmentos de montagem industrial, telecomunicações, energia, construções e meio ambiente. A subestação está sendo construída pela Alstom, empresa francesa líder mundial na área de infraestrutura de energia e transporte e possui forte presença no Brasil. Em maio de 2012, o INEA concedeu licença de instalação para a Flexibras Tubos Flexíveis Ltda ( Technip ) realizar a fabricação, armazenamento e estocagem de tubos flexíveis, além do manuseio, carregamento e descarregamento de linhas flexíveis, no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A Technip, que possui matriz na França e é líder mundial em gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de óleo e gás, iniciou imediatamente a construção de sua Unidade de Produção que será instalada na margem direita do TX2, com 500 m de frente de cais e m 2 de área total. Estima-se que sejam investidos R$ 650 milhões, com geração de 600 empregos diretos. Ainda em maio, o INEA também concedeu Licença de Instalação para a NOV realizar a fabricação, armazenamento e estocagem de tubos flexíveis, além do manuseio, carregamento e descarregamento de linhas flexíveis, no Complexo Industrial do Superporto do Açu. Após a concessão da licença, a NOV iniciou imediatamente a construção de sua Unidade de Produção que será instalada na margem direita do TX2, com 210 m de frente de cais e m² de área total. A NOV é a terceira maior fabricante 3
4 de tubos flexíveis do mundo. No Brasil, a empresa assinou, em maio de 2011, um contrato com a Petrobras com valor potencial de US$ 1,86 bilhão para o fornecimento de até 694 km de tubos flexíveis. A NOV estimou o investimento na unidade do Superporto do Açu em US$ 200 milhões e geração de 400 empregos diretos. Visita da Presidente Dilma Rousseff as obras do Açu No dia 26 de abril, a presidente Dilma Rousseff, a convite de Eike Batista, visitou as obras do Superporto do Açu, onde também participou da celebração de início da produção de petróleo da OGX, realizada no site que deverá se tornar o maior pólo de serviços para a indústria de petróleo e gás. Além da presidente, também estiveram presentes os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Leônidas Cristino (Secretaria de Portos), o governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, dentre outras autoridades e empresários. Cerca de 400 pessoas participaram do evento. Quem, de fato, percebe os interesses do seu país é capaz de fazer, tanto o primeiro óleo de uma empresa privada nacional de petróleo, como toda a realização desse porto integrado, dessa verdadeira relação porto-indústria (...). Merece o nosso respeito, afirmou a presidente Dilma. Decisão de não prosseguir com o fechamento de capital A LLX recebeu correspondência de seu acionista controlador, em 29 de julho, informando sua intenção em adquirir até 100% das ações em circulação de emissão da LLX, com o objetivo de fechar o capital da companhia. O processo seguiu com a realização de assembleia extraordinária de acionistas em 13 de agosto para aprovação do pedido de registro junto à CVM e escolha do banco para a emissão do laudo de avaliação das ações da LLX, que serviria como piso para o valor de compra das ações pelo controlador. Em 12 de setembro, a instituição escolhida, o Bank of America Merrill Lynch, divulgou o laudo de avaliação, que apontou o intervalo entre R$ 6,94 e R$ 7,63 como preço por ação. Na mesma data, foi comunicada a decisão do controlador de não prosseguir com o processo de fechamento de capital. Emissão de Debêntures Em 13 de agosto de 2012, a LLX comunicou que sua subsidiária LLX Açu assinou escritura que prevê a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, para distribuição pública, no valor de R$ 750 milhões. A Caixa Econômica Federal é o banco coordenador da emissão. Os recursos empregados na compra das debêntures são oriundos de um fundo de infraestrutura e serão 4
5 utilizados para financiar as obras civis relativas ao projeto de implantação do terminal TX2 e sua infraestrutura industrial. As debêntures tem prazo de 15 anos, com 3 anos de carência. Renovação do financiamento com o Bradesco Em 28 de agosto de 2012, a LLX comunicou que sua subsidiária LLX Açu assinou com o Bradesco aditivo para a renovação, por 18 meses, de financiamento no valor de R$ 345,18 milhões referentes ao empréstimo-ponte firmado em setembro de Assinatura de contratos para instalação de unidades industriais no Açu Em 28 de novembro a LLX e a GE do Brasil ( GE ) assinaram um contrato para a instalação de unidade industrial da GE na retroárea do Superporto do Açu. O contrato terá a duração de 30 anos, renováveis por um período de até 30 anos. A planta fabril da GE, que estará localizada no Polo Metalmecânico do Complexo Industrial, terá até m² de área total, com o foco nas áreas de Petróleo & Gás e geração de energia. A instalação da unidade de produção ainda está sujeita às licenças e autorizações usuais para este tipo de empreendimento. O Superporto do Açu é fundamental para aumentar a capacidade de escoamento da produção industrial e ampliar o desenvolvimento nacional. A GE aproveitará o posicionamento estratégico do projeto para fazer ainda mais pelos setores de Petróleo & Gás e Energia do Brasil, e oferecer soluções que possam colaborar com os desafios locais, diz Reinaldo Garcia, presidente e CEO da GE para a América Latina. Em 19 de dezembro de 2012, a LLX assinou com a V & M do BRASIL S.A. ( V & M do BRASIL ) um contrato para a instalação de uma base logística da V & M do BRASIL na retroárea do Superporto do Açu. O contrato terá a duração de 20 anos, renováveis por mais 20 anos. A base da V & M do BRASIL será destinada ao atendimento das companhias de petróleo que atuam na Bacia de Campos, através da armazenagem e fornecimento Just in Time de tubos e serviços especializados. A base logística estará localizada no Polo Metalmecânico do Complexo Industrial e terá até m² de área total. A instalação da base se dará a partir da instalação de uma base de apoio offshore no canal do TX2. A V & M do BRASIL faz parte do grupo internacional Vallourec, é líder mundial em soluções tubulares Premium fornecendo principalmente para o mercado de Energia (Óleo e Gás, Powergen). Sua expertise estende-se também ao Setor Industrial (Mecânico, Automotivo, Construção). Com funcionários, 5,3 bilhões em vendas, em % dos quais fora da Europa plantas industriais em mais de 20 países e um avançado setor de Pesquisa e Desenvolvimento, a Vallourec oferece aos seus clientes soluções inovadoras em todo o mundo, a fim de responder aos desafios do século 21. 5
6 Para o Diretor-Geral da V & M do BRASIL, Alexandre Lyra, a base logística será muito importante para otimizar o atendimento aos nossos clientes com tubos OCTG (oil country tubular goods) para exploração e produção de petróleo. A nova base nos permitirá ampliar o oferecimento de serviços e soluções a esses clientes, incluindo, por exemplo, a OGX, afirma. Mudança na Diretoria Executiva Ainda no final de novembro a LLX anunciou a alteração na composição da sua Diretoria Executiva, aprovada na Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 29 de novembro de O Sr. Marcus Berto foi nomeado o novo Diretor Presidente e de Relações com Investidores da LLX em substituição ao Sr. Otávio Lazcano, que deixou de acumular suas funções na LLX e passou a se dedicar exclusivamente a posição de Diretor Financeiro do Grupo EBX. Eventos Subsequentes LLX e ASCO assinam contrato para prestação de serviços para a indústria de Óleo e Gás Em fevereiro deste ano, a LLX assinou com a ASCO Brasil Participações Ltda., empresa da ASCO Group, um contrato para a prestação de serviços de base de apoio offshore para empresas de exploração e produção de petróleo e seus fornecedores. Com esta associação, o Superporto do Açu passará a ofertar soluções logísticas completas e integradas de padrão internacional, com tecnologias avançadas, atendendo aos mais exigentes requisitos de eficiência, segurança e proteção ambiental da indústria de Óleo & Gás. ASCO Group é uma empresa líder internacional na prestação de serviços para o setor de Óleo & Gás. A empresa opera globalmente a partir de bases na Austrália, Canadá, Mar Cáspio, Oriente Médio, Noruega, Singapura, Trinidad & Tobago, Reino Unido além dos EUA. ASCO emprega mais de pessoas e tem mais operações ao redor do mundo do que qualquer outra empresa especialista em seu segmento de serviços para a indústria de Óleo & Gás. No ano passado, as vendas da empresa foram superiores a USD 1 bilhão. ASCO está atualmente trabalhando com o governo dos Territórios do Norte em Darwin, Austrália, na construção de uma base de USD 110 milhões para apoio a E&P. A base será operada pela ASCO e entrará em operação em Outubro de
7 Licença de Instalação para a Intermoor Ainda em fevereiro a LLX anunciou que o Instituto Estadual do Ambiente ( INEA ) concedeu Licença de Instalação para InterMoor do Brasil Serviços Offshore de Instalação Ltda. ( InterMoor ), empresa integrante do Grupo Acteon, para a instalação de uma unidade que oferecerá apoio logístico e serviços especializados à indústria de óleo e gás. A Unidade de Produção estará localizada na margem direita do canal e ocupará uma área total de m2. A InterMoor do Brasil irá fornecer um conjunto seleto de serviços para atender às necessidades específicas de seus clientes, entre eles Petrobras, Shell e OGX, assim como todas as demais grandes companhias de petróleo que operam no Brasil. Grupo EBX e BP assinam contrato para a formação de uma companhia para distribuição de combustíveis marítimos Em março de 2013 a LLX comunicou que a EBX Holding Ltda ( EBX ) e a BP Products North America Inc. ( BP ), empresa do BP PLC Group, assinaram um contrato para a constituição da empresa MFX (Marine Fuels X), com o objetivo de importar, exportar, vender e distribuir combustíveis marítimos, sob a marca da BP Marine. A MFX terá o seu controle compartilhado entre BP e EBX, onde cada uma terá uma participação de 50%. Após a assinatura dos documentos finais, a nova empresa começará suas atividades em 2013, com a importação de combustíveis marítimos e venda para clientes no mercado local. A BP e a EBX elegeram o Superoporto do Açu como a localização mais favorável para a construção de seu Terminal, que será localizado no TX2, que terá toda a infraestrutura necessária para a distribuição de combustíveis marítimos. Este centro de abastecimento deverá atender às demandas de navios dos mais variados portes e atividades, como PSVs (Platform Supply Vessels), navios de cabotagem e de longo curso, por combustíveis como diesel marítimo (MGO - Marine Gas Oil) e bunker (IFO - Intermediate Fuel Oil). Com o desenvolvimento das atividades de abastecimento, a LLX alugará uma área de aproximadamente 350 mil m2 localizados na entrada do canal do TX2 e pretende alugar ainda mais 600 mil m2 no TX1, localizados em área destinada para a instalação de uma Unidade de Tratamento de Petróleo. A BP Marine é um dos maiores fornecedores mundiais de combustíveis, lubrificantes e serviços técnicos para a indústria marítima. A BP Marine tem uma presença global oferecendo serviços para empresas que operam com grandes navios para contêineres, tanques e granéis. Comprometida com os mais altos padrões de qualidade internacional e melhores práticas ambientais e de segurança, a BP 7
8 Marine fornece diversos tipos de combustíveis nos mais importantes centros de distribuição marítimos no mundo. Com o desenvolvimento desta JV, o Superporto do Açu deverá se tornar um dos principais centros de distribuição de combustíveis marítimos do Atlântico Sul. O início das atividades operacionais da nova empresa ocorrerá após a obtenção das licenças e autorizações necessárias. LLX Açu e Wärtsilä assinam contrato para instalação de unidade industrial no Canal do Superporto do Açu Também em março a LLX Açu assinou um contrato com WÄRTSILÄ BRASIL LTDA ( Wärtsilä ) para aluguel de m² de área no canal do TX2. O contrato terá a duração de 30 anos, renováveis por mais 30 anos. A Wärtsilä instalará uma planta de montagem e produção de Grupos Geradores e Propulsores Azimutal, além de oferecer soluções e serviços para necessidades de seus clientes nas áreas de energia e propulsão marítima. A Wärtsilä é uma empresa finlandesa, líder global no fornecimento de motores e prestação de serviços para navios e usinas termelétricas. Além disso, oferece equipamentos e soluções de energia para diversos tipos de embarcações e aplicações offshore. Com funcionários, 4,7 bilhões em vendas, em 2012, plantas industriais em mais de 70 países a Wärtsilä pretende investir 20 milhões com uma previsão de gerar aproximadamente 100 novos empregos. Acompanhamento das obras dos empreendimentos Atualização LLX Minas Rio A LLX Minas-Rio obteve avanço significativo nas suas obras com a sua linha de transmissão de 138KV alcançando 95% de execução após a conclusão das obras civis e montagem das torres e inicio do lançamento de cabos, enquanto que as obras civis para a construção das subestações elétricas foram integralmente concluídas. Na sua parte eletromecânica a recuperadora de minério de ferro foi totalmente montada assim como as empilhadeiras restando apenas o inicio da montagem do carregador de navios. Conforme já divulgado anteriormente, os testes em alguns trechos dos trilhos de rolamento da correia transportadora, que levará o minério de ferro do pátio até o terminal no TX1, já foram iniciados e deverão ocorrer periodicamente até a sua instalação completa. Até o primeiro trimestre de 2013, tinham sido colocados aproximadamente km de correias num total de km. As obras civis da ponte de acesso ao quebramar também estão 100% concluídas e o volume de 8
9 pedras estocadas no porto é de aproximadamente 520 mil m³ ou 25% do total previsto para a construção do quebramar iniciado em Quebra-mar do Superporto do Açu já conta com seis blocos de concreto A construção do quebra-mar do TX2 teve início em dezembro de A estrutura do quebra-mar será formado pelos molhes norte e sul e terá até 4 km de comprimento, compostos de 42 blocos de concreto e 4,8 milhões de toneladas de pedras. A operação começou com o equipamento Seaway, responsável pela dragagem das cavas de fundação, primeiro passo para o assentamento dos blocos de concreto que formarão o quebra-mar. Desde então, a obra avançou de forma significativa. Até novembro de 2012, o equipamento Kugira, maior dique flutuante da Europa, ficou ancorado no Porto do Forno, em Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, onde produziu seis blocos de concreto. Cada um dos blocos possui 66,85 metros de comprimento, 24 de metros de largura e 18 metros de altura. Todos os seis blocos construídos pelo Kugira em Arraial do Cabo já estão assentados no molhe norte do quebra-mar. O Kugira foi transportado em novembro de 2012 para o Açu, de onde continuará a produção dos 36 blocos restantes. Para tanto, já foi finalizado o cais provisório para abrigo do Kugira, dentro da estrutura do molhe norte do quebra-mar. O início da construção de blocos no Açu, em fevereiro de 2013, é um importante marco nas obras do quebra-mar. É a primeira vez no país que a construção do quebra-mar é realizada com tecnologia de blocos de concreto flutuantes. Dragagem no TX2 tem a sua primeira fase concluída O canal do TX2 terá 6,5 km de extensão, 13 km de cais, 300 metros de largura e profundidade que varia entre 10,5 e 18 metros. A obra foi iniciada em agosto de 2011 e fechou 2012 com sua primeira fase concluída. Atualmente, o canal está com 4,8 km de extensão, de onde foram dragados 35,7 milhões de metros cúbicos de areia. Sistema de alimentação Elétrica do Superporto do Açu Em abril de 2012, a Elecnor, empresa espanhola do Grupo Elecnor, que atua em diversos setores como telecomunicações, energia, construções e meio ambiente, foi contratada para a construção da linha de transmissão de 345 kv. A linha de transmissão terá 58 km de extensão e será composta por 145 torres com 55 metros de largura e gabarito de passagem que irá permitir o transporte de cargas com até 30 metros de altura. 9
10 A linha de transmissão de 345 kv irá conectar o Complexo Industrial do Superporto do Açu ao Sistema Interligado Nacional, assegurando o fornecimento de energia estável a todas as empresas instaladas no Superporto. Até março de 2013, 130 fundações para construção das torres já estavam concluídas, sendo que 66 torres de transmissão encontravam-se montadas. A construção na área do TX2 da Subestação que fará a distribuição elétrica, a cargo da empresa Alstom em conjunto com o Grupo ETE encontra-se na etapa de conclusão da terraplanagem. A Alstom é empresa francesa líder mundial na área de infraestrutura de energia e transporte. O grupo tem forte presença no Brasil e já participou de grandes projetos de geração de energia como Santo Antônio, Jirau e Belo Monte. Enquanto que o Grupo ETE participou do sistema Telebrás e, recentemente, se dedicou às crescentes demandas por infraestrutura na área de energia. Estacas-prancha No inicio de 2013, a empresa Carioca Engenharia foi contratada e as primeiras estacas foram cravadas nas obras de construção do cais de apoio offshore e do Terminal Multicargas (TMULT) do TX2. As estacas-prancha e de carga (perfil metálico) funcionam como uma cortina de contenção formando uma parede vertical. Cerca de 100 pessoas foram mobilizadas para esta etapa de obra que envolve o transporte de 15 mil toneladas de estacas- prancha e toneladas de perfis metálicos (estacas de carga). As estacas foram produzidas na Europa, transportadas até o Porto de Vitória e trazidas para o Superporto do Açu através de carretas com capacidade para 30 toneladas cada. No total, para o transporte das estacas, serão necessárias 550 viagens de carretas extensivas e 200 carretas para estacas de carga. Mais de 30 carretas já chegaram ao Superporto do Açu e a previsão é que a movimentação dure cinco meses. Três guindastes com capacidade para movimentação de até 250 toneladas já estão no empreendimento e serão utilizados na construção do cais de apoio offshore e do TMULT. A primeira fase de obra, com a construção de metros de cais de apoio offshore, iniciou em fevereiro. A previsão é que esta etapa seja concluída em dezembro de 2013 e sejam utilizadas estacasprancha e estacas em perfil metálico. 10
11 Fotos Visão geral da LLX Minas-Rio Pátio de estocagem da LLX Minas-Rio 11
12 Vista geral do canal do TX2 Evolução da dragagem no TX2 12
13 Dragagem Berma OSX Molhe Norte 13
14 Kugira no Molhe Norte Molhe e Espigão Sul 14
15 Estaca prancha no TX2 Obras Technip no TX2 15
16 Obras NOV no TX2 Montagem de torre da Linha de Transmissão de 345 kv 16
17 CAPEX LLX Minas-Rio Entre os meses de outubro e dezembro de 2012, a LLX Minas-Rio investiu cerca de R$ 79,1 milhões, fechando o ano com o montante total de R$ 325,4 milhões. De 2007 até o 4T12, já foram investidos aproximadamente R$ 1,9 bilhão no projeto do terminal de minério de ferro. No 4º trimestre, R$ 38,8 milhões foram destinados aos serviços de sondagens realizados no TX1. Adicionalmente, cerca de R$ 7,1 milhões foram utilizados na aquisição de estruturas metálicas, montagem e custo de energia elétrica da Linha de Transmissão de 138 kv que irá ligar a subestação de Campos ao Superporto do Açu. De um total de 123 torres, 104 já foram montadas. No trimestre foram capitalizados cerca de R$ 20,1 milhões de juros. No ano, esse montante chega a R$ 107,6 milhões. A diferença de cerca de R$ 191,9 milhões entre o investimento total realizado no ano e a variação no imobilizado de R$ 113,2 milhões, entre janeiro e dezembro, refere-se a transferências e baixas para a AFMR, de acordo com o Asset Allocation Agreement, firmado entre LLX Minas-Rio e Anglo Ferrous Minas-Rio (AFMR). Em dezembro de 2010, as condições comerciais e operacionais dos contratos firmados entre LLX Minas-Rio e Anglo American Participações em Mineração Ltda. foram revistas. Foi criada a estrutura de condomínio denominada Shared Assets para o projeto de minério de ferro, onde ativos como ponte de acesso e quebra-mar, por exemplo, serão compartilhados entre LLX Minas- Rio (51,8%) e AFMR (48,2%) ao final da construção. Ainda conforme ao acordo estabelecido, a LLX Minas-Rio limitou sua contribuição financeira para o Capex e Opex em R$ 974 milhões, o excedente limitado a R$ 2,3 bilhões, total do Asset Allocation, está sendo investido integralmente pela AFMR. LLX Açu No 4º trimestre de 2012, foi investido o montante foi de R$ 271,2 milhões. No ano, o total de investimentos chegou a R$ 746,8 milhões. Do total do ano, cerca de R$ 303,7 milhões foram usados nas obras do canal do TX2, que conta atualmente com 4,8 km de extensão dragados e molhes norte e sul com 549 metros e 511 metros já construídos, respectivamente. No último trimestre, os investimentos no canal do TX2, entre obras de dragagem e quebra-mar, foram de R$ 141,1 milhões. No ano de 2012, foram desembolsados R$ 101,5 milhões em projetos de engenharia, estudos e consultoria, sendo que no trimestre essa linha de investimentos registrou R$ 50,1 milhões. 17
18 Na construção da Linha de Transmissão, foram desembolsados no trimestre R$ 27,2 milhões, com o total do ano fechando em R$ 79,3 milhões. Na aquisição de terrenos e na realocação de famílias para o Vila da Terra, assentamento rural construído com novas moradias para as famílias, foram investidos R$ 15,8 milhões no trimestre, totalizando R$ 54,8 milhões no ano. Em ações de meio ambiente e sustentabilidade, foram desembolsados R$ 5,5 milhões no trimestre e R$ 42,2 milhões no total de No ano, foram capitalizados cerca de R$ 65,5 milhões de juros, sendo R$ 16,3 milhões no último trimestre. No 4º trimestre de 2012, a conta de Propriedades para Investimento foi positivamente impactada principalmente pela transferência de terrenos anteriormente contabilizados no Imobilizado, referentes à Linha de Transmissão, de R$ 77,1 milhões, e à aquisição de terrenos e realocação de famílias, de R$ 57,7 milhões. As adições à conta de Propriedades para Investimento no 4º Trimestre, de R$ 161,6 milhões, somadas à variação do Imobilizado e às despesas gerais e administrativas da LLX Açu e GSA, completam o investimento de R$ 271,2 milhões no período de outubro a dezembro de Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até dezembro de 2012, já foram investidos na LLX Açu R$ 1,58 bilhão. O investimento total estimado para o Superporto do Açu, considerando o acordo para a instalação da Unidade de Construção Naval da OSX, totaliza R$ 4 bilhões, dos quais R$ 974 milhões são referentes à LLX Minas-Rio e R$ 3 bilhões referentes à LLX Açu. 18
19 CAPEX de Desenvolvimento 100% do projeto (em R$ Milhões) Realizado Estimado LLX Açu Projeto de Minério de Ferro Análise Simplificada da Demonstração de Resultados (R$ Mil) IFRS Consolidado (R$ Mil) DRE 4T12 4T11 Var Var. Receita Operacional Líquida Lucro Bruto Despesas Gerais e Administrativas (47.237) (49.474) ( ) ( ) (15.723) Outras (despesas) receitas operacionais Resultado Financeiro Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social (9.197) (24.978) (15.035) (21.897) (40.108) (69.745) Prejuízo líquido do exercício (15.639) (12.191) (3.448) (36.580) (52.877)
20 Apesar da fase pré-operacional, o ano de 2012 apresentou uma receita líquida de R$ 68,7 milhões, mais de 4 vezes superior ao ano anterior. Este aumento ocorreu devido ao impacto da assinatura de novos contratos em 2012 e no final do ano de 2011, que tiveram suas receitas contabilizadas integralmente durante todo o ano de As despesas administrativas somaram R$ 165,6 milhões contra R$ 149,8 milhões apresentada no ano de 2011, reflexo do aumento com as despesas de pessoal (em 2012 o head count da Companhia atingiu 212 pessoas, terminando o mesmo ano com 189), que será revertida no ano seguinte com o plano de redimensionamento da empresa realizado no final do ano. Além disso, pelo incremento no serviço de manutenção de Infraestrutura de TI responsável pelo melhoramento e automação dos nossos controles. O resultado financeiro líquido consolidado totalizou R$ 28,9 milhões. A receita financeira somou R$ 109,1 milhões, composta por receitas com aplicações financeiras no montante de R$ 35,1 milhões e receitas de juros com mútuo no valor de R$ 69,2 milhões. Esta receita foi parcialmente compensada por despesas financeiras de R$ 80,2 milhões, incluindo despesas com pagamento de juros relativo ao endividamento com bancos que somaram R$ 66,3 milhões. Quando comparamos com o mesmo período do ano anterior, verificamos que o resultado financeiro foi reduzido em R$24,9 milhões, devido principalmente ao aumento do endividamento líquido da Companhia que passou de R$ 511,7 milhões em 2011 para R$1,12 bilhão em 2012, parcialmente compensado com a redução da taxa Selic que atingiu o seu nível histórico mais baixo no ano passado em 7,25%. Em função da entrada em vigor da Lei /07, a Companhia adotou o critério de registrar imposto de renda e contribuição social diferidos com base nas despesas pré-operacionais dos empreendimentos da LLX. Com isso, a conta imposto de renda e contribuição social diferido foi credora em R$ 11,2 milhões em 2012, enquanto que em 2011 foi de R$ 29,1 milhões. A conta imposto de renda e contribuição social corrente apresentou uma despesa de R$ 7,7 milhões em 2012 enquanto que em 2011 ficou em R$12,2 milhões. O resultado apresentado pela companhia em 2012 foi um prejuízo de R$ 36,60 milhões, refletindo a fase final do período pré-operacional da empresa. 20
21 Análise Simplificada do Balanço Patrimonial (R$ Mil) IFRS Consolidado Balanço Patrimonial (R$ mil) Var. Ativo Circulante Ativo Não Circulante Total do Ativo Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio líquido Total do Passivo e Patrimônio líquido A companhia encerrou o ano com uma posição de caixa de R$ 482,9 milhões, aumento de R$ 67 milhões em relação ao 3T12. A variação no caixa contemplou o recebimento da parcela remanescente de R$ 318,5 milhões da linha de crédito concedida pelo BNDES bem como gastos com investimentos. Se levarmos em consideração os recursos captados através da emissão de Debentures que se encontra na conta de depósitos vinculados, a posição de caixa aumenta para R$963,6 milhões. O endividamento da companhia aumentou de R$ 919,3 milhões em 2011 para R$ 2,08 bilhões em Este incremento reflete a captação junto ao BNDES de um empréstimo ponte no montante de R$ 518 milhões e de R$ 750 milhões referente à emissão de debêntures coordenada pela Caixa Econômica Federal com prazo de 15 anos e 3 anos de carência. O imobilizado consolidado passou de R$ 1.163,6 milhões no término do exercício anterior para R$ 1.741,8 milhões no final de O aumento de R$ 578,2 milhões está associado, ao avanço no andamento físico das obras do Superporto do Açu. Responsabilidade Socioambiental A LLX acredita que possui papel social estratégico e transformador nas áreas onde atua e, por isso, conduz seus projetos de forma sustentável, com respeito às pessoas e ao meio ambiente. Alinhada à Política de Sustentabilidade do Grupo EBX, a empresa adota e dissemina conceitos, práticas e procedimentos com foco em responsabilidade social empresarial. 21
22 Em 2012, a companhia lançou o Programa de Conservação da Biodiversidade, que tem o objetivo de integrar ações de preservação e conservação do bioma de restinga da região de São João da Barra (RJ), além de colaborar com o desenvolvimento de pesquisas aplicadas ao manejo e à proteção dos ecossistemas costeiros. Entre as iniciativas está a criação da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Caruara, com 4 mil hectares - a maior reserva particular de restinga do país. A criação da RRPN Caruara, a primeira de São João da Barra, é uma iniciativa voluntária da LLX, alinhada com a política de sustentabilidade do Grupo EBX de ir além das obrigações legais. Outra iniciativa do Programa de Conservação da Biodiversidade foi a instalação, no Superporto do Açu, de um viveiro com capacidade de produção de 500 mil mudas de restinga. Atualmente o local, que conta com mais de 400 mil mudas, produz e maneja mais de 61 espécies de restinga. Ainda em 2012, a LLX investiu cerca de R$ 1 milhão em iniciativas para o fortalecimento da agricultura familiar em São João da Barra. Todas as ações integram o Plano de Investimento Social na Agricultura desenvolvido pelas empresas do Grupo EBX na região e já beneficiaram cerca de 800 produtores rurais. Essas iniciativas estimulam o uso sustentável dos recursos naturais, melhoram a qualidade de vida das comunidades no campo e possibilitam a ampliação da produção dos agricultores. Entre as iniciativas está o Programa Cultivo Protegido, realizado em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária e a Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (Fundenor) e que possibilitou a instalação de 4 estufas no 5º Distrito (somando seis no total), que beneficiam, atualmente, 18 famílias de produtores rurais. Além disso, também foram instaladas 4 hortas ecossustentáveis e realizados cursos com técnicas de cultivo. Com o objetivo de incentivar a formação profissional de famílias pescadoras e contribuir para a organização da cadeia produtiva da pesca na região de São João da Barra, a LLX inaugurou, no final de 2012, o Centro de Formação de Pescadores de Atafona João Pereira. Com investimento de R$ 1 milhão, no local serão disponibilizados cursos para alfabetização e qualificação dos pescadores. O local também será utilizado como sede para cursos de capacitação promovidos em parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF). Em 2012 também foi concluída a construção da 1º fase do Entreposto Pesqueiro de São João da Barra. A previsão é inaugurar o espaço até o final deste ano. Em 2012, a LLX realizou a entrega do diagnóstico de competitividade de micro e pequenas empresas de São João da Barra. Cada empresário recebeu um plano com o diagnóstico e a indicação de cursos para qualificação. O documento é individual e direciona mais de 80 empresários que participaram do Programa de Desenvolvimento que acontece em parceria com o SEBRAE e a Câmara de Dirigentes Lojistas do município. Através do diagnóstico e para dar continuidade à capacitação de micro e pequenas empresas da região serão promovidos pelo SEBRAE cursos de capacitação. 22
23 Também em São João da Barra, a LLX realizou melhorias em 35 km de estradas. Com investimento de R$ 20 milhões, as vias foram pavimentadas e recuperadas. Mercado de Capitais As ações da LLX são listadas no Novo Mercado, nível mais elevado de Governança Corporativa da Bovespa, reforçando a importância do Mercado de Capitais para a Companhia. No ano de 2012, as ações da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário de R$ 19,155 milhões e negócios por dia. Desde o dia 04 de janeiro de 2009, a LLX passou a integrar a carteira teórica do Ibovespa, o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado brasileiro de ações por retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA. O peso da LLXL3 no Ibovespa, com base na carteira em vigor no final de dezembro de 2012, é de 0,569%. Em dezembro de 2012, a LLX possuía ações. Desde sua listagem na Bovespa, a LLX também possui Global Depositary Receipts - Nível 1 ( GDRs ). No final de 2012, os GDRs representavam ações, ou 0,17% do capital social da LLX. A LLX possui um Conselho de Administração formado por 10 membros, dentre os quais 5 são independentes. O Conselho se reúne com periodicidade trimestral, além das reuniões extraordinárias agendadas conforme a necessidade. A LLX conta, ainda, em sua estrutura de Governança Corporativa com: i) Comitê de Auditoria, composto por três membros altamente qualificados, que tem como objetivo assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas atividades relacionadas ao acompanhamento das práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas e, ainda, na indicação e avaliação da auditoria independente. O Comitê é subordinado ao Conselho de Administração da Companhia que atua com independência em relação à Diretoria e ii) Conselho Fiscal, recentemente instalado, composto por três membros efetivos e três suplentes. 23
24 Sobre a LLX O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento terá capacidade de movimentar até 350 milhões de toneladas de carga por ano, posicionando-se entre os maiores portos do mundo e configurando-se como maior empreendimento porto-indústria da América Latina. O Superporto terá um terminal offshore (TX1) e um terminal onshore (TX2), que juntos poderão receber até 47 embarcações através dos seus 17 km de píer. O TX1, estrutura offshore formada por ponte de acesso de 3 km, canal de acesso com até 26 m de profundidade, quebra-mar e até 9 berços de atracação, será dedicado principalmente à movimentação de minério de ferro, enquanto o TX2 terá um canal com 300 metros de largura e 6,5 km de extensão que poderá abrigar mais de metros de cais. O TX2 possui 2 milhões de m 2 para a instalação de indústrias de apoio offshore dos quais aproximadamente 500 mil m 2 já estão alugados. O TX2 já se qualifica como o mais importante pólo de apoio para a indústria de petróleo e gás. Além disso, neste terminal serão movimentados outros tipos de carga como carvão, produtos siderúrgicos e granéis sólidos e líquidos. Na retroárea do Superporto do Açu, está em andamento a instalação de um Complexo Industrial com 90 km 2 que irá receber usina siderúrgica, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, o maior estaleiro das Américas - em implantação pela OSX, o maior complexo de geração termoelétrica do Brasil - com 5.400MW da MPX, indústrias offshore, plantas de pelotização, cimenteiras, pólo metal mecânico, entre outros. O Polo Metalmecânico será totalmente integrado ao Terminal Multicarga, instalado no TX2, e contará com vias com capacidade para transportar cargas especiais, como equipamentos com grandes dimensões e peso. Esses diferenciais oferecem competitividade logística às empresas instaladas em todo o Complexo Industrial, que poderão escoar seus produtos com eficiência e sem gargalos logísticos. 24
25 Informações da Teleconferência Quarta-feira, 27 de março às 11:00 (Brasília); 10:00 (US-ET). Telefones para conexão dos participantes: Dial-in com conexões no Brasil: Toll-free com conexões nos Estados Unidos: Dial-in com conexões nos Estados Unidos: Senha para os participantes: LLX Dados para o acesso a apresentação: Os participantes devem se conectar 10 minutos antes do início da teleconferência. CONTATOS LLX Relações com Investidores: Marcus Vinicius Botrel Berto - Diretor Presidente e de Relações com Investidores Luiz Felipe Jansen de Mello - Gerente de Relações com Investidores Luiza Martins Especialista de Relações com Investidores Flávia Tavares - Analista de Relações com Investidores ri@llx.com.br Relações com a Imprensa: Bárbara Bortolin barbara.bortolin@llx.com.br
26 AVISO LEGAL Este documento contém algumas afirmações e informações relacionadas à Companhia que refletem a atual visão /ou expectativa da Companhia e de sua administração a respeito do seu plano de negócios. Estas afirmações incluem, entre outras, todas as afirmações que denotam previsão, projeção, indicam ou implicam resultados, performance ou realizações futuras, podendo conter palavras como acreditar, prever, esperar, contemplar, provavelmente resultará ou outras palavras ou expressões de acepção semelhante. Tais afirmações estão sujeitas a uma série de expressivos riscos, incertezas e premissas. Advertimos que diversos fatores importantes podem fazer com que os resultados reais divirjam de maneira relevante dos planos, objetivos, expectativas, estimativas e intenções expressas neste documento. Em nenhuma hipótese a Companhia ou seus conselheiros, diretores, representantes ou empregados serão responsáveis perante quaisquer terceiros (inclusive investidores) por decisões ou atos de investimento ou negócios tomados com base nas informações e afirmações constantes desta apresentação, e tampouco por danos indiretos, lucros cessantes ou afins. A Companhia não tem intenção de fornecer aos eventuais detentores de ações uma revisão das afirmações ou análise das diferenças entre as afirmações e os resultados reais. É recomendado que os investidores analisem detalhadamente o prospecto da LLX, incluindo os fatores de risco identificados no mesmo. Esta apresentação não contém todas as informações necessárias a uma completa avaliação de investimento na Companhia. Cada investidor deve fazer sua própria avaliação, incluindo os riscos associados, pra tomada de decisão de investimento. 26
27 LLX Logística S.A. Balanço Patrimonial (em milhares de reais) Consolidado Ativo dezembro-12 dezembro-11 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes Despesas antecipadas Impostos a recuperar IRRF s/ aplicações financeiras Adiantamentos diversos Ativos de terceiros em nosso poder Depósitos bancários vinculados Partes relacionadas - notas de crédito Outros valores a receber Ativo Não Circulante Impostos diferidos Imposto de renda s/ mútuo Depósitos judiciais Depósitos restituíveis Créditos com terceiros Outros créditos com terceiros Investimentos Imobilizado Intangíveis Total do Ativo Passivo + Patrimônio Líquido dezembro-12 dezembro-11 Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos, financiamentos e debêntures Partes relacionadas - notas de débito Receita diferida - - Outras obrigações com terceiros Impostos e contribuições a recolher Imposto de renda e contribuição social a recolher Salários e encargos a pagar Obrigações s/ aquisição de imobilizado Outras provisões Passivo Não Circulante Outras obrigações com terceiros Empréstimos, financiamentos e debêntures Impostos e contribuições a recolher Obrigação ligada a retirada de ativos Provisão para contingências Outras obrigações Patrimônio líquido
28 Capital social Reservas de capital Ajuste de avaliação patrimonial (383) - Prejuízos acumulados ( ) ( ) Participação de acionistas não controladores Total do Passivo e Patrimônio líquido LLX Logística S.A. Demonstração de Resultado Em milhares de reais Consolidado - IFRS 4T T Receita líquida de aluguel Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais (33.483) ( ) (40.240) ( ) Despesas administrativas (47.237) ( ) (49.082) ( ) Outras receitas Outras despesas (1.396) (3.789) (2.671) (13.702) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos (17.351) (69.025) (26.966) ( ) Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras (23.778) (80.230) (19.401) (79.364) Resultado antes dos impostos (15.035) (40.108) (21.897) (69.745) Imposto de renda e contribuição social corrente 90 (7.700) (12.283) Imposto de renda e contribuição social diferidos (694) Resultado das operações continuadas (15.639) (36.580) - - Prejuízo do período (15.639) (36.580) (21.257) (52.877) Resultado atribuível aos: Acionistas controladores (11.826) (28.668) (18.596) (39.385) Acionistas não controladores (3.813) (7.912) (2.661) (13.492) Prejuízo do período (15.639) (36.580) (21.257) (52.877) 28
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