Escola EB 2,3 de Amares

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Transcrição:

Manual do ACÇÃO DE FORMAÇÃO INICIAÇÃO À UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE Escola EB 2,3 de Amares 2006/2007

Índice 1. Processo ensino/aprendizagem: construtivismo... 3 2. e-learning... 4 3. Plataforma Moodle... 6 3.1. Apresentação da plataforma... 7 3.2. Potencialidades da utilização da plataforma... 8 3.2.1. Sensibilização para a consulta dos conteúdos já existentes... 8 3.2.2. Acesso à plataforma... 8 3.2.3. Administração... 10 3.2.3.1. Editar perfil de utilizador... 10 3.2.3.2. Configuração da disciplina... 11 3.2.3.3. Inscrição dos alunos... 12 3.2.4. Criação de recursos... 13 3.2.4.1. Escrever página de texto... 14 3.2.4.2. Escrever página Web... 15 3.2.4.3. Apontador para ficheiro ou página... 15 3.2.4.4. Mostrar um directório... 18 3.2.5. Criação de actividades... 19 3.2.5.1. Glossário... 19 3.2.5.2. Fórum... 21 3.2.5.3. Trabalho... 23 4. Bibliografia... 26 Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 2

1. Processo ensino/aprendizagem: construtivismo A capacidade que cada um constrói de se servir do que aprendeu para estruturar não só o seu pensamento, mas o seu modo de agir e de comunicar com os outros. Não é algo que se construa em definitivo, é algo que nunca para de ser construído (Pinto, 2002). O papel de mediador das TIC, enfatiza as possibilidades de serem usadas não somente como uma ferramenta individual, mas como um meio com o qual e através do qual o aluno e o grupo podem colaborar. A aprendizagem colaborativa pode definir-se como um conjunto de métodos e técnicas de aprendizagem para utilização em grupos estruturados, assim como estratégias de desenvolvimento de competências mistas (aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social), onde cada membro do grupo é responsável, quer pela sua aprendizagem quer pela aprendizagem dos restantes elementos. Esta aprendizagem destaca a participação activa e a interacção, tanto do aluno como do professor. O conhecimento é visto como um construtor social e, por isso, o processo educativo é favorecido pela participação social em ambientes que propiciem a interacção, a colaboração e a avaliação. Pretende-se que os ambientes de aprendizagem colaborativos sejam ricos em possibilidades e propiciem o crescimento do grupo. Na Figura 1, são apresentadas as principais diferenças entre a aprendizagem tradicional e a aprendizagem colaborativa. Aprendizagem tradicional Sala de aula Professor autoridade Centrada no Professor Aluno Uma garrafa de encher Reactiva, passiva Aprendizagem em solidão Aprendizagem colaborativa Ambiente de aprendizagem Professor orientador Centrada no aluno Aluno Uma lâmpada a iluminar Proactiva, investigativa Aprendizagem em grupo Memorização Transformação Figura 1 Diferenças entre aprendizagem tradicional e aprendizagem colaborativa 1. 1 Fonte: http://www.minerva.uevora.pt/cscl/ Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 3

É importante salientar a controvérsia que existe na utilização dos termos colaboração e cooperação. A colaboração é uma filosofia de interacção e do modo de vida pessoal onde o aluno é responsável pelas suas acções, incluindo o aprender e respeitando as habilidades e contribuições de outros alunos ou do professor. A cooperação é uma estrutura de interacção projectada para facilitar o desenvolvimento ou realização de um produto ou objectivo específico. A premissa subjacente para a aprendizagem colaborativa e cooperativa é fundada na teoria do construtivismo. Tal como refere Teodoro e Freitas (1991), os processos de aprendizagem construtivista devem situar-se em contextos ricos, em recursos e materiais de aprendizagem, que ofereçam oportunidades para a interacção social (...) e problemas aos quais, no futuro, os alunos terão de aplicar os seus conhecimentos e capacidades. O conhecimento é descoberto pelo aluno e transformado em conceitos que se podem relacionar com o aluno. O conhecimento é então reconstruído e expandido para novas experiências de aprendizagem. As TIC podem libertar o aluno de ter de memorizar um sem número de coisas, característica principal do ensino tradicional. Tudo o que é rotineiro e formal no nosso conhecimento pode ser-lhe entregue, com vantagem, através de uma aprendizagem colaborativa e cooperativa. Isto não implica a supressão das disciplinas tradicionais, mas implica necessariamente a reformulação dos seus objectivos e processos de ensino. As TIC devem ser essencialmente vistas como um auxílio pedagógico às diversas disciplinas. 2. e-learning O e-learning (electronical learning) é um novo paradigma de ensino/aprendizagem que assenta no desenvolvimento das TIC aplicadas à educação. É uma nova metodologia de ensino à distância, que recorre às TIC como um ambiente de aprendizagem, que assenta na capacidade de cada um aprender a aprender. Não existindo o problema do espaço, as questões que se colocam, são a gestão da interacção em ambiente virtual, a disponibilização prévia dos conteúdos, a formação dos utilizadores e a capacidade destes se adaptarem à comunicação em plataforma electrónica ou à utilização de conteúdos em suporte digital. Porém, nem todos os utilizadores estão em empatia com a aprendizagem electrónica. Falta-lhes a voz e a figura do professor e dos colegas. Se esta última é facilmente substituída pela fotografia, já tal não sucede com a voz. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 4

As TIC, ao serem incorporadas no processo ensino/aprendizagem na modalidade de e-learning, modificam a forma de actuar tanto do professor quanto do aluno. Do ponto de vista do Professor: O professor não é o dono do saber, mas um orientador, incentivador de actividades individuais e de grupo. Deverá também motivar e desafiar o aluno na aquisição de novos conhecimentos e reflexões num ambiente que privilegie a interacção entre aluno-conteúdo, aluno-professor e aluno-aluno. O professor deve assumir-se como recurso do aluno. Do ponto de vista do Aluno: O aluno não é o receptor passivo de informações, mas responsável pela construção do conhecimento de forma reflexiva e crítica. Deverá participar num ambiente de cooperação entre colegas, além de ter autodisciplina e independência na procura da aprendizagem constante. O e-learning tem tornado o aluno passivo mais interactivo e consumidor de conteúdos, tornando-se assim, uma espécie de co-autor da construção do seu conhecimento. De facto e, tal como afirma Papert (Ponte, 1994),...a contribuição real dos meios de comunicação digitais para a educação é a flexibilidade que pode permitir a cada indivíduo encontrar trajectos pessoais para aprender.... Devido à sua flexibilidade e potencial interactivo, a sua utilização proporciona o desenvolvimento de um percurso autónomo de aprendizagem por parte dos alunos, desmistificando simultaneamente a ideia do professor detentor do conhecimento. Assim, a possibilidade de implementação de um novo modelo interactivo no processo de comunicação, constitui um suporte para a aproximação professor aluno bem como uma mudança no processo ensino-aprendizagem, no qual surge um utilizador activo que participa na organização da informação e no controlo da aprendizagem. Esta tecnologia permite a livre navegação adaptando-se aos diferentes níveis de capacidade e de aprendizagem do aluno. Segundo Bruner (Jones, 1998), instrução consiste em levar o aluno através de uma sequência de exposições a um problema ou corpo de conhecimentos, que irá aumentar a sua habilidade para compreender, transformar e transferir o que ele está a aprender. O aluno vai assim construindo e validando o seu conhecimento conforme o seu ritmo de aprendizagem. Com esta tecnologia é muito fácil construir processos naturais de aprendizagem, garantindo maior autonomia ao aluno. Na aprendizagem autónoma o aluno não é objecto, mas o sujeito activo que realiza a sua própria aprendizagem. É um sistema Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 5

potencialmente aberto e flexível que pode ser desenvolvido em qualquer hora e lugar, para qualquer aluno. 3. Plataforma Moodle O Moodle, Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment é uma ferramenta, desenhada por Martin Dougiamas, Austrália Ocidental, para criar cursos baseados na Internet. É um software open-source (software livre) criado para professores e alunos totalmente grátis. Existe em 34 idiomas incluindo o português e consiste numa plataforma de gestão e distribuição de conteúdos on-line, através de uma interface Web. É um projecto de desenvolvimento contínuo para apoiar o sócio-construtivismo educacional. O Moodle facilita a comunicação entre os intervenientes da comunidade escolar através da comunicação síncrona, ou seja em tempo-real, com a disponibilização do chat e de salas de discussão, relacionadas com disciplinas, temas, entre outros. Permite igualmente uma comunicação assíncrona, através da utilização do e-mail e dos fóruns de discussão. Compreende também a facilidade de gestão de conteúdos, através da publicação, por parte dos docentes, de qualquer tipo de ficheiro, conteúdos esses que ficam disponíveis para a consulta pelos alunos. O Moodle possui igualmente ferramentas que permitem a criação de processos de avaliação dos alunos. Baseado numa filosofia construtivista, o desenvolvimento do Moodle é sustentando na premissa de que as pessoas constroem o conhecimento mais activamente quando interagem com o ambiente. O aluno passa de uma atitude passiva de receptor de conhecimento para uma atitude activa na construção conjunta de saberes. O ambiente Moodle procura ainda criar uma microcultura de artefactos partilhados o que resulta num ambiente sócio-construtivista. O professor tem um papel essencial como produtor de conteúdos, monitor e moderador das actividades de forma a conduzir os alunos para as metas de aprendizagem definidas. O Moodle é portanto uma plataforma web que permite a gestão e distribuição de conteúdos on-line. O Moodle tem como principal objectivo oferecer o acesso, via Internet, por parte dos alunos, às matérias que compõem as disciplinas e paralelamente desenvolver experiências por parte de todos os intervenientes, num ambiente de aprendizagem on-line, que é gratuito, bastante completo e de fácil Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 6

utilização. Não tem como objectivo substituir as aulas presenciais mas sim oferecer um apoio suplementar ao estudo individual dos nossos alunos. O objectivo primordial é que cada professor possa disponibilizar os conteúdos referentes às suas disciplinas, Para quem não possui essa versão digital, esta acção, numa primeira fase acarreta o esforço acrescido que é exigido na elaboração desses conteúdos. No entanto facilita todos os trabalhos futuros de manutenção uma vez que a actualizações deverão ser pontuais e facilmente realizadas. A opção de disponibilizar os conteúdos da disciplina on-line por si só já é um factor relevante, desta forma o professor não necessita de criar uma página pessoal, com as dificuldades técnicas inerentes, se o objectivo for somente a distribuição de conteúdos. Por outro lado também permite que os alunos insiram os seus próprios ficheiros. Actualmente a ferramenta web, utilizada pelos alunos, para enviarem os seus trabalhos ou colocar eventuais dúvidas, é através do correio electrónico. No entanto, essa troca de informação fica limitada a um pequeno número de pessoas. Através do Moodle todo o processo está facilitado, tanto os professores como os alunos podem inserir ficheiros, dúvidas ou simplesmente comentários, na plataforma, que podem ficar visíveis para todos criando um verdadeiro ambiente colaborativo de aprendizagem. A plataforma Moodle é simples de utilizar e possui uma ambiente muito amigável. 3.1. Apresentação da plataforma A Figura 2 mostra a interface da plataforma Moodle do Agrupamento de Escolas de Amares (http://agamares-m.ccems.pt). Figura 2 Plataforma Moodle do Agrupamento de Escolas de Amares Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 7

3.2. Potencialidades da utilização da plataforma 3.2.1. Sensibilização para a consulta dos conteúdos já existentes Um dos objectivos da utilização da plataforma Moodle é facilitar a divulgação e consulta de conteúdos das mais diversas áreas por parte de toda a comunidade escolar. Por exemplo: consulta do Plano TIC (Grupos de disciplinas Coordenação TIC). 3.2.2. Acesso à plataforma Para aceder à plataforma Moodle: 1 Abra o Internet Explorer e digite o endereço: http://agamares-m.ccems.pt Surge o seguinte ecrã: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 8

Se ainda não estiver inscrito no Moodle: 1 Seleccione a opção Criar uma conta de utilizador. 2 Preencha os dados pedidos. 3 Pressione o botão Criar a minha conta. Nota: O campo Endereço de correio electrónico refere-se ao e-mail que cada professor já possui. No seguimento deste processo será enviada uma mensagem ao utilizador para confirmação da respectiva inscrição no Moodle. O que implica consultar a sua conta de e-mail e reenviar a mensagem. Para aceder à plataforma Moodle (cont.): 2 Insira o seu Nome de utilizador e Palavra-chave e pressione o botão Entrar. Para se inscrever numa disciplina: Nota: A disciplina deve estar previamente criada pelo Administrador. 1 Seleccione a disciplina que pretende frequentar/consultar (por ex.: Grupos de disciplinas Área dos Professores - Formação). Surge o seguinte ecrã: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 9

Nota: O professor deverá fornecer aos alunos a Chave de inscrição. 2 Insira a Chave de inscrição e pressione o botão Inscreva-me nesta disciplina. Depois de inscrito, surge no ecrã (Figura 4) o nome da disciplina, podendo assim aceder ao seu conteúdo. Figura 3 As minhas disciplinas 3.2.3. Administração Antes da explicação dos procedimentos para a criação e estruturação da disciplina, convém referir que o factor mais importante, de qualquer disciplina, são os conteúdos. Estes devem estar todos em formato electrónico, de preferência num formato bem suportado pelos browsers, como é o caso dos documentos em html, pdf, flash, entre outros. 3.2.3.1. Editar perfil de utilizador Para editar perfil do utilizador: 1 Opção Editar perfil do menu Administração. Surge o seguinte ecrã: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 10

2 Pode actualizar os seus dados pessoais. Como por exemplo, alteração da palavrachave ou adicionar a fotografia. 3.2.3.2. Configuração da disciplina Para configurar uma disciplina: 1 Opção Configurações do menu Administração. Surge o seguinte ecrã com os seguintes elementos: Nome completo: corresponde ao nome completo da disciplina. Nome curto: este nome surge como uma legenda ao passar o rato. No campo referente ao Sumário, pode escrever uma mensagem de boas vindas ou até um pequeno texto introdutório à disciplina. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 11

Formatos: a disciplina pode ser definida em 3 formatos diferentes: Semanal neste formato a disciplina é organizada em unidades correspondentes a semanas, com datas de início e fim definidas. Cada semana irá incluir as suas próprias actividades. Tópico semelhante ao formato semanal mas as unidades lógicas são divididas por temas ou assuntos. Não tem limite temporal pré-definido. Social este formato é articulado unicamente através da utilização de fóruns de discussão muito utilizados em contextos de grupos de pesquisas, estudos permanentes, etc. Datas utilize este campo para definir o limite temporal da disciplina. (ex.: ano lectivo). Número de Semana este parâmetro reflecte-se nos formatos semanal e de tópico, e representa o número de semanas que durará a disciplina. No caso de optar pelo formato de tópico, terá de definir o número de temas das disciplinas. Em ambos os casos, esta opção reflecte-se no número de janelas que irão figurar na coluna central da página. Modo de grupo neste campo podem ser definidos 3 modos: Não há grupos, em que todos os alunos fazem parte de um único grupo; Grupos separados, no qual são definidos grupos, mas cada aluno poderá visualizar apenas o trabalho do seu próprio grupo; Grupos invisíveis em que, embora hajam grupos, cada aluno trabalha dentro do seu grupo e não pode visualizar o trabalho dos restantes grupos. Chave de inscrição funciona como palavra-chave da disciplina, restringindo o acesso aos utilizadores inscritos. 2 Configure a disciplina com os elementos que achar mais apropriados. 3 No final de escolher todas as opções pretendidas, finalize a operação carregando no botão Guardar alterações. 3.2.3.3. Inscrição dos alunos Para inscrever os alunos na disciplina: Nota: A inscrição dos alunos pode ser feita pelos docentes, ou pelos próprios alunos. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 12

1 Opção Alunos do menu Administração. 2 De seguida proceda à pesquisa do aluno através do nome ou do número. 3 Uma vez encontrado o aluno, seleccione o nome e, através da seta que se encontra entre as duas colunas (ver Figura 5) movimenta-se o nome para a coluna da esquerda, ficando assim concluída a inscrição. Figura 4 Matricular alunos Nota: Caso seja o aluno a efectuar o processo de inscrição, terá de seguir os passos referidos na secção 3.2.2. neste manual. 3.2.4. Criação de recursos Os recursos correspondem aos materiais da disciplina e podem ser ficheiros de diferentes formatos, ligações para páginas web, visualizados dentro da plataforma ou numa nova janela, referências bibliográficas, entre outros. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 13

1 Para adicionar recursos à disciplina é necessário pressionar a opção Activar Modo de Edição do menu Administração. 2 Surge um ecrã com um aspecto semelhante ao da Figura 6. Figura 5 Modo de edição activo Simbologia: Mover para a direita Mover Eliminar Ocultar Actualizar as configurações 3.2.4.1. Escrever página de texto Para criar uma página de texto: 1 Seleccione a opção Adicionar um recurso e de seguida Escrever página de texto. 2 Surgem os seguintes elementos: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 14

Nome(s): o texto inserido neste campo constituirá a hiperligação que permite abrir o documento. Sumário: o texto inserido neste campo é simplesmente indicativo. Texto completo: neste campo deve ser inserido o texto completo a ser apresentado. Janela: permite escolher a janela de abertura do texto e as formatações da mesma. Visível para os alunos: permite tornar visível/invisível o texto aos alunos. 3 Após ter introduzidos todos os dados pretendidos, pressione no botão Gravar alterações. Na página principal surge assim a ligação para o texto criado. Se premir a ligação, surge a página criada. 3.2.4.2. Escrever página Web Este recurso permite criar uma página Web. A criação deste recurso é em tudo semelhante à da criação da página de texto com a singular diferença de possuir recursos avançados de formatação de texto. Assim, para criar um recurso, do tipo Escrever página web, efectue os mesmos passos já referidos na elaboração da página de texto. Recorra às ferramentas de formatação para definir o estilo de letra. 3.2.4.3. Apontador para ficheiro ou página Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 15

Este recurso permite criar um apontador para abrir uma página de Internet ou um ficheiro previamente enviado para a plataforma. Para criar um apontador para uma página de Internet: 1 Seleccione a opção Adicionar recurso e depois Apontador para ficheiro ou página. 2 Surgem os seguintes elementos: Nome(s): texto inserido como apontador que facilitará a abertura da página web a ser consultada. Sumário: o texto inserido neste campo é meramente identificativo. Localização: endereço da página web que deseja mostrar aos alunos. Introduza os dados e complete as opções conforme desejado. 3 Para guardar as definições pressione o botão Gravar alterações. Surgirá a ligação para a página designada. Para criar um apontador para um ficheiro: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 16

Esta opção permite criar um apontador para um ficheiro previamente enviado para a plataforma. Os alunos podem optar por abrir directamente o ficheiro ou gravá-lo em disco. 1 Seleccione a opção Adicionar um recurso e Apontador para ficheiro ou página. 2 Seleccione a opção Escolha (se o ficheiro já existir) ou envie um ficheiro. Pode marcar ou criar a pasta de destino do apontador. 3 Localize o ficheiro a enviar. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 17

4 De seguida pode optar por apresentar o ficheiro numa nova janela, activando a opção Nova janela. 5 No final prima o botão Gravar Alterações. 3.2.4.4. Mostrar um directório Este recurso permite reunir numa única pasta um ou todos os conteúdos criados para a disciplina, facilitando a navegação dos alunos em determinados contextos. Para criar um directório: 1 Seleccione a opção Adicionar um recurso e depois em Mostrar um directório: Surge o seguinte ecrã: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 18

2 Defina as opções, nomeadamente qual o directório (conteúdos) que pretende que esteja disponível para visualização em Mostrar um directório. Uma vez mais, o campo Sumário é meramente identificativo. 3 Premir Gravar alterações. 3.2.5. Criação de actividades 3.2.5.1. Glossário O glossário permite criar e manter uma lista de definições semelhante a um dicionário. A plataforma permite a criação de um glossário de termos e a inserção colaborativa, com aprovação do professor, e eventual inserção de comentários. Para criar um glossário: 1 Seleccione a opção Adicionar uma actividade e Glossário. Surge o seguinte ecrã: 2 Atribua um Nome ao glossário, a sua Descrição e configure os parâmetros. Active a opção Sim, aquando da pergunta Os alunos podem adicionar termos. Desta forma, torna-se possível aos alunos fazer as suas contribuições para o glossário a Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 19

elaborar. O professor terá sempre o poder de aceitar ou não as sugestões de entradas ao glossário, para que seja possível haver um controlo rigoroso da qualidade do mesmo. 3 Para guardar, pressione o botão em Gravar alterações. Para criar uma categoria: 1 Seleccione o glossário criado para proceder à introdução dos termos, que podem ser agrupados por categorias. 2 Para criar uma categoria seleccione o separador Ver por categorias. De seguida a opção Editar categorias e por fim Adicionar categoria. Crie uma nova categoria. 3 Para gravar as alterações pressione o botão Gravar alterações e regresse ao glossário definido. Para adicionar uma nova entrada: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 20

1 Seleccione o glossário criado para proceder à introdução dos termos. Seleccione o separador Adicionar nova entrada. 2 Adicione o novo termo, preenchendo os campos Conceito, Definição e Categorias (se necessário). 3 No final prima o botão Gravar alterações. 3.2.5.2. Fórum Um fórum corresponde a uma área de debates sobre um determinado tema. Constitui uma ferramenta essencial de comunicação assíncrona e possui diversos tipos de estrutura. Pode criar um fórum para a disciplina, ou para o debate de um tema específico. Os alunos podem responder a uma mensagem ou iniciar um novo tópico de discussão. A visualização das intervenções é acompanhada pela foto do autor, se inserida na plataforma. O fórum permite ainda anexar ficheiros e imagens de apoio às intervenções. Para criar um fórum de discussão: Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 21

1 Seleccione a opção Adicionar uma actividade e escolha Fórum. Surge o seguinte ecrã: 2 Defina as opções conforme os objectivos pretendidos. 3 No final pressione o botão Gravar alterações. Depois de criado o fórum, podemos visualizar as respostas dadas pelos alunos ao tema proposto. Para criar um novo tópico: 1 Seleccione o Fórum 2 Seleccione a opção Adicione um novo tópico de discussão. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 22

3 Adicione um comentário relativamente ao tema do fórum: 4 No final pressione o botão Gravar alterações. Surge, de imediato o registo da intervenção efectuada. Volte a entrar na plataforma como Professor e aceda à actividade Fórum. Para visualizar o item da Discussão seleccione o título dado à intervenção do aluno. Poderá utilizar as ligações Apagar ou Responder, para eliminar ou dar continuidade à discussão. Nota: Quando enviar um comentário para o fórum, e achar que é pertinente agregar a esse comentário, um ficheiro, também o pode fazer, basta que onde diz Anexo introduza um ficheiro, que irá buscar através do botão Procurar. Existe um limite de 500KB para estes ficheiros. 3.2.5.3. Trabalho Esta ferramenta consiste na descrição de uma actividade para ser desenvolvida pelos alunos tais como redacções, criação de imagens, relatórios, etc. O professor submete os enunciados de trabalhos e no final os alunos podem, se o professor assim o desejar, enviar o trabalho, em formato digital, para o servidor. Poderá ainda ser utilizada a facilidade de controlo de datas de entrega no qual é definido o intervalo de aceitação dos trabalhos. Após a entrega, o professor poderá inserir um comentário e/ou atribuir uma nota para cada trabalho entregue. Após a avaliação, por parte do professor, o Moodle pode enviar um e-mail para o aluno sobre a disponibilidade da nota. O professor pode ainda permitir a re-submissão de trabalhos para melhoria de classificação. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 23

Os trabalhos podem assumir 3 tipos: Envio de um único ficheiro este tipo de recurso permite, a todos os alunos, enviarem os seus trabalhos para a plataforma. Pode ser um ficheiro com um documento PDF, uma imagem, uma página web, ou qualquer outro ficheiro. No final o professor pode proceder à avaliação on-line dos trabalhos recebidos. Trabalho de Casa este tipo de trabalho é útil quando é realizado fora do Moodle. Os alunos podem ver a descrição do trabalho, mas não podem enviar ficheiros. De qualquer forma o professor poderá atribuir uma classificação aos alunos do trabalho fisicamente recebido e lançar igualmente uma nota. Texto On-line permite a resposta dos alunos como um texto. Com eventuais imagens, tags e HTML incluindo gráficos, como resposta ao trabalho proposto. Para criar um trabalho do tipo Envio único de ficheiro: 1 Seleccione Adicionar uma actividade e Trabalho. Surge o seguinte ecrã: 2 Defina os campos Nome do Trabalho, Descrição, Data de entrega, Tipo de trabalho. 3 No final pressione Próximo e Continue. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 24

O processo de criação de um trabalho de casa ou de um texto on-line é semelhante ao demonstrado para o envio único de ficheiro. A diferença essencial reside na selecção da opção do tipo de trabalho: No final é possível obter o relatório das participações, através da opção Ver trabalho. Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 25

4. Bibliografia Freitas, V. D. e. J. C. d. - Desenvolvimento dos Sistemas Educativos Educação e Computadores. Lisboa: Ministério da Educação Gabinete de Estudos dos Sistemas Educativos. 1991. Jones, A. - Instruction and Learning, Open University Press. 1988. Jorge Reis Lima, Z. C. e-learning e e-conteúdos. Lisboa: Centro Atlântico. 2003. Pinto, M. Práticas Educativas numa Sociedade Global. Lisboa: ASA Editores. 2002. Ponte, J. O Computador um Instrumento da Educação. Porto: Texto Editora, Lda. 1992. Ponte, J. O Projecto Minerva introduzindo as NTI na Educação em Portugal. Lisboa: GEP Ministério da Educação. 1994. http://web.educom.pt/moodlept/ http://moodle.org http://www.minerva.uevora.pt/cscl/ http://web.educom.pt/moodlept/ Iniciação à utilização da Plataforma Moodle 26