NORMA PROCEDIMENTAL SERVIÇO DE LAVANDERIA E ROUPARIA



Documentos relacionados
ROUPARIA. Data Versão/Revisões Descrição Autor 20/01/ Proposta inicial CCA

Padronizar fluxo de entrada de enxoval limpo e procedimentos de controle e distribuição das roupas

Regulamento do Bloco Cirúrgico do Centro de Práticas Clínicas e Cirúrgicas (CPCC)

ROUPAS HOSPITALARES MANCHAS E DANOS

Higienização do Ambiente Hospitalar

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

O papel da CCIH no Processamento de Roupas de Serviços de Saúde

Divisão de Enfermagem CME Página 1 de 6 Título do Procedimento: Limpeza concorrente e terminal da CME

PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DESCRIÇÃO DO CARGO

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N 6, DE 30 DE JANEIRO DE 2012

Assinale a alternativa correta: a) V,V,F.F b) V,F,V,F c) V,F,F,F d) V,V,F,V e) V,V,V,F

1. Obedecer fielmente às determinações do síndico e da administradora.

ANEXO I Descrição dos Cargos

1/5 NORMA INTERNA Nº: DATA DA VIGÊNCIA: 26/2010 ASSUNTO: SISTEMA OPERACIONAL DO ALMOXARIFADO CENTRAL

REGIMENTO INTERNO HOME234

Regulamento da Sala de Necropsia do Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Patologia Veterinária (CDPPV)

Lavagem e manutenção

ASSUNTO: SISTEMA OPERACIONAL NO ALMOXARIFADO DO SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO SAAE

NORMA PROCEDIMENTAL HOSPEDAGEM PARA RESIDENTES

INSTITUIÇÃO: DATA: RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO: NOME DO RESP. PELO SERVIÇO;

2. Contra indicações relativas: Pacientes hemodinamicamente instáveis e cirurgias urológicas.

PERIODICIDADE: NA OCORRÊNCIA DE ÓBITO. RESULTADOS ESPERADOS:

UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA CURSO DE ODONTOLOGIA REGULAMENTO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIMAR Profª. Dr.ª Beatriz Flávia de M.

ANÁLISE DO PROCESSAMENTO DE ROUPAS EM LAVANDERIA HOSPITALAR: UM ESTUDO DE CASO EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO SERTÃO DO PAJÉU (PE)

IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO

Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária RESOLUÇÃO N.º 06, DE 09 DE MAIO DE 2006.

1. Quais os EPIs ( e outros) devem ser utilizados na assistência a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola?

HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE, PROCESSAMENTO E PREPARO DE SUPERFÍCIE DOS EQUIPAMENTOS E CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Lavanderia Hospitalar. Panorama no Brasil. Os precursores. Lavanderia Hospitalar SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR

VESTIMENTAS ANTICHAMA

DIMENSIONAMENTO DO ENXOVAL HOSPITALAR. ENFª ELISABETE REINEHR Março 2015

VESTIMENTAS ANTICHAMA MANUAL DE INSTRUÇÕES DE LAVAGEM E CONSERVAÇÃO.

Centro e Equipamentos Cirúrgicos; Equipe Cirúrgica e Paciente

MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE LUCAS DO RIO VERDE CONTROLE INTERNO

Riscos Ambientais e de Saúde PúblicaP

MANUAL DO USO DE ELEVADORES ÍNDICE: I Procedimentos e Cuidados

Regulamento do Laboratório de Histologia do Centro de Práticas Laboratoriais (CPL)

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO BIOSSEGURANÇA EM VEÍCULOS DE REMOÇÃO DO CENTRO MÉDICO UNIMED (CMU)

Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de Objectivo. 2. Aplicação

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário COMISSÃO DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DO PACIENTE AMBULATORIAL

a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos;

NORMA PROCEDIMENTAL UTILIZAÇÃO DOS TELEFONES CELULARES. Estabelecer critérios e disciplinar a utilização dos telefones celulares.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO OESTE

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Manual de Instruções

Regulamento para inscrição na 10ª Semana da Música de Ouro Branco

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 007, DE 22 JUNHO DE 2007.

EBOLA MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE EM SERVIÇOS DE SAÚDE ANA RAMMÉ DVS/CEVS

Mantenha as portas e as janelas abertas, inclusive nos dias frios, para evitar o aumento de germes no ar, o que facilita a transmissão de doenças.

Controle e uso de EPI s e Uniformes NIK 026

Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO PRONTUÁRIO DO PACIENTE

REGULAMENTO GERAL DOS LABORATÓRIOS DA FACULDADE TECSOMA REGRAS DE BIOSSEGURANÇA

PRODUTOS DA LINHA PROFISSIONAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

NORMA PROCEDIMENTAL CONTROLE DE VISITA HOSPITALAR / ACOMPANHANTES

MANUAL DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

CENTRO CIRÚRGICO Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 008, DE 27 JUNHO DE R E S O L V E

Termos de Uso do Laboratório de Mecânica

NORMA PROCEDIMENTAL CONTROLE DE ACESSO ÀS DEPENDÊNCIAS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS

HIGIENE DO ENXOVAL. Pintor. Tinta Solvente Suor. O avental carrega vestígios da profissão. Encontramos no avental de um:

Missão Institucional

ASSUNTO: Vigilância Sanitária e Ambiental em Carro Pipa

APOSTILA : TRATAMENTO DE PISCINA

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO

NORMAS DE SEGURANÇA DOS LABORATÓRIOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS UNIFEI CAMPUS ITABIRA

TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Central de Material Esterilizado. 11.8x. março de 2015 Versão: 3.0

NORMAS PARA PACIENTES, ACOMPANHANTES E VISITANTES

REGULAMENTO PARA USO DO LABORATÓRIO PRÉ- CLÍNICO MULTIDISCIPLINAR DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR/ASCES

NORMAS E PROCEDIMENTOS CONTROLE DE ACESSO ÀS DEPENDÊNCIAS DO GRUPO MAPFRE SEGUROS

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Higienização das Mãos

INSTRUÇÃO NORMATIVA STR SISTEMA DE TRANSPORTES Nº. 002/2015. Unidade Responsável: Secretaria Municipal do Interior e Transportes CAPÍTULO I

SELEÇÃO PÚBLICA PARA VAGAS DO PROJETO JOVEM APRENDIZ ORIENTADOR EDITAL Nº 01/2014

PROCESSO Nº VI.PE.025.PMPE PREGÃO ELETRÔNICO N.º 025/2010 ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

Manual de Operação setembro / 2010

LIMPEZA. Maria da Conceição Muniz Ribeiro. Mestre em Enfermagem (UERJ)

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

IMPACTA CONTÁBIL S/S LTDA CNPJ: /

H O S P I T A L S ÃO P AULO RIBEIRÃO PRETO - SP

RESOLUÇÃO COTEA nº 03, de 25 de fevereiro de 2010

ROTEIRO DE INSPEÇÃO EM HOTEIS E MOTEIS

OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS DESTE DOCUMENTO

Lei n o 2253/2014. LEI

CUSTOS EM LAVANDERIA HOSPITALAR E INDUSTRIAL.

INSTRUÇÕES DO PORTAL PÓS-VENDAS MUELLER

IDENTIFICAÇÃO DE INADEQUAÇÕES PRESENTES NOS PROCESSOS DE LAVAGEM DE ROUPAS HOSPITALARES: CASO DE UM HOSPITAL PÚBLICO EM UBÁ/MG

COMPONENTES PRINCIPAIS DO DESSALINIZADOR

ORDEM DE SERVIÇO Nº 03/2003-GAB

de 2000; NBR Armazena mento de resíduos sólidos perigosos, de abril de 1992;

ORIENTAÇÃO PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA HOSPITALAR

É importante ressaltar que o uso, desgaste, lavagem e as condições ambientais afetarão o desempenho deste tecido refletivo.

Manual do Montadora. Edmundo Doubrawa Joinville SC.

TREINAMENTO INTEGRAÇÃO MODULO 3 1 EQUIPAMENTOS DE USO OBRIGATÓRIO 2 EQUIPAMENTO DE USO DE ACORDO COM A ATIVIDADE

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA ESTÁGIO CURRICULAR

NORMAS PARA A UTILIZAÇÃO DO ALOJAMENTO

Divisão de Enfermagem CME Página 1 de 8 Título do Procedimento: Rotinas do Arsenal Data de Emissão: 07/ 2005

MANUAL DE NORMAS GERAIS E DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

Transcrição:

30.01.001 1/12 1. FINALIDADE Estabelecer procedimentos relativos à coleta, lavagem, manutenção/recuperação e distribuição de roupas e vestuários hospitalar. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Serviço de Lavanderia e Rouparia, Recolhedor (Empresa de Limpeza e Conservação Contratada), todos os postos de enfermagem e setores que utilizam roupas hospitalares. 3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Não há legislação específica. 4. CONCEITOS BÁSICOS - Umectação Operação que tem como propriedade dilatar a fibra dos tecidos, facilitando o desprendimento da sujeira. - Pré-Lavagem Etapa que possibilita que a sujeira seja dissolvida, suspensa ou emulsionada na água. - Lavagem Operação, cuja presença da espuma, caracteriza o grau de sujeira que ainda permanece na roupa. - Alvejamento Etapa que, pela ação do cloro, tem como principal objetivo a desinfecção da roupa. - Acidulação Fase destinada à utilização de um acidulante com o objetivo de eliminar a alcalinidade deixada pelos sabões. - Amaciante Etapa que tem o propósito de quebrar a rigidez das fibras, tornando os tecidos mais macios e agradáveis aos clientes.

30.01.001 2/12 5. NORMAS 5.1. HORÁRIOS DE RECOLHIMENTO E DISTRIBUIÇÃO 5.2. HIGIENIZAÇÃO a) Do pessoal RECOLHIMENTO DISTRIBUIÇÃO 06:30 às 07:30 05:30 às 06:30 08:30 às 09:00 07:00 às 08:25 09:45 ás 10:45 09:00 às 09:45 12:30 às 13:45 10:45 às 12:30 15:00 às 16:45 13:45 às 15:00 18:30 às 20:00 16:45 às 18:30 21:00 às 22:00 20:05 às 21:00 - Lavar as mãos antes de iniciar qualquer tarefa. - Ao sair da Área de trabalho, tomar banho e trocar a roupa. b) Da área física - O piso da área de lavagem deverá ser desinfectado imediatamente após o término de cada operação. - Semanalmente, às quartas-feiras, executar entre os turnos de trabalho o revezamento alternado, uma limpeza geral da área. - Manter a área da lavanderia sempre limpa e em ordem. 5.3. MANUTENÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - Obedecer rigorosamente os procedimentos técnicos relativos à utilização de cada equipamento. - Fazer da manutenção preventiva um ato de rotina do setor, bem como providenciar o mais breve possível a manutenção corretiva e emergencial. - Verificar as condições gerais de todas as máquinas e equipamentos, por ocasião da troca de turnos de trabalho, relatando as irregularidades à chefia imediata. - Retirar sempre que necessário às impurezas e resíduos (fiapos, plumas, etc) que estiverem nas máquinas. - Desligar as máquinas/equipamentos quando estiverem fora de operação. - Observar, rigorosamente, os níveis/marcadores de pressão, temperatura, água, tempo, entre outros. 5.4. FREQÜÊNCIA DE TROCA DAS ROUPAS Controlar o volume das roupas processadas, de acordo com as necessidades dos pacientes e com a observância dos seguintes critérios: - uma muda no leito;

30.01.001 3/12 - uma a duas mudas a caminho da lavanderia e em fase de processamento; - uma a duas mudas prontas descansando na rouparia. 5.5. DIVERSOS Importante: Em berçário, é necessário prever 15 (quinze) fraldas, para cada berço, por dia. - Não permitir a permanência de servidores e outras pessoas estranhas na área de lavanderia. - Comunicar, imediatamente, à Chefia qualquer irregularidade verificada no setor de trabalho. - Manter rigoroso controle das roupas, dos produtos de lavagem e dos demais materiais em uso na Lavanderia. - Comunicar, imediatamente, à Comissão de Infecção Hospitalar, qualquer ocorrência de casos suspeitos e/ou prováveis de infecção. - Realizar, periodicamente, testes bacteriológicos, PH, resíduos e outros, objetivando aumentar os níveis de eficiência do setor. - Usar os equipamentos de proteção individual EPI (protetor auricular, capote, máscara, gorro, luvas, botas, avental, e outros conforme a necessidade), bem como se responsabilizar pela sua desinfecção e manutenção. 6. PROCEDIMENTOS GERAIS 6.1. DO RECOLHEDOR DE ROUPAS 6.1.1. Deslocar com o carrinho dentro dos horários pré-estabelecidos (item 5.1) para área de expurgo, utilizando sempre o elevador contaminado. 6.1.2. Verificar se os sacos/hamperes estão devidamente amarrados: a) caso não estejam amarrados, não recolher e avisar a sua chefia imediata, para as providências cabíveis; b) estando devidamente amarrados, processar a coleta e transporta-los para o setor de lavanderia, descarregando-os no local pré-determinado. Observações: 1. O funcionário recolhedor deverá retirar as luvas, sempre que for abrir ou fechar alguma porta (expurgos, elevador, porta dos corredores, etc); 2. Conduzir o carrinho com capa protetora (sobre os sacos/hampers); 3. Zelar pelo carrinho de transporte, lavando-o diariamente (usar desinfetante e aplicar cloro inorgânico);

30.01.001 4/12 4. Após o término do serviço, enviar as capas protetoras ao setor de lavanderia, para que sejam lavadas. 6.2. DO SETOR DE LAVAGEM (Área Suja) Ao receber os sacos/hampers, o setor de Lavagem deverá: a) Executar a pesagem por Posto de Trabalho. b) Anotar o quantitativo (kg) de cada Posto no formulário Controle Diário de Roupas Lavadas CDRL (8.1). Observações: 1. No inicio do turno, encaminhar o formulário para a chefia, que procederá ao somatório geral dos turnos; 2. Nos casos de roupas entregues através de controle específico Solicitação para Lavar Roupas SLR (8.2) o responsável pelo turno deverá conferir as quantidades especificadas no SLR e assinar o recebimento em campo próprio. c) Abrir os sacos/hampers, verificar a natureza das roupas, separando-as: - Roupa contaminada (saco preto) colocar no canto da parede aguardando um volume razoável (letra d deste item) para processar a lavagem; - Roupa não contaminada separar as roupas mais sujas das menos sujas. NOTA: evitar lavar roupas contaminadas com não contaminadas. d) Pesar as roupas, formando lotes de 90 Kg e 45 kg respectivamente. e) Colocar os lotes de roupas dentro das lavadoras conforme a capacidade de cada máquina. f) Processar a lavagem obedecendo aos critérios de tempo de operação, enxágüe e quantidade de produtos, segundo a orientação técnica de cada produto/fabricante, de acordo com as seguintes fases: 1 Umectação; 2 Pré-Lavagem; 3 Lavagem; 4 Alvejamento; 5 Acidulante; 6 Amaciante. Obs: Esse processo é feito por linha de produto líquido com dosador, o próprio equipamento informa ao operador os passos a serem processados (de

30.01.001 5/12 acordo com as fases anteriormente enumeradas), uma vez iniciado o processo termina automaticamente. 6.3. DO CHEFE DA LAVANDERIA Ao receber o CDRL, o Chefe da Lavanderia, deverá conferi-lo, assina-lo e envia-lo para o setor de Estatística do Hospital. 6.4. DO SETOR DE ACABAMENTO (Área Limpa) 6.4.1. O Setor de Acabamento, ao receber o aviso do término da operação, por parte do Setor de Lavagem, deverá adotar os seguintes procedimentos: a) Centrifugadora - retirar a roupa da máquina de lavar, colocando-a em um carrinho, para que haja um escoamento natural e a possibilite ficar mais próxima da centrifugadora. - retirar a roupa do carrinho, colocando-a uniformemente na centrifugadora sem deixar espaços ociosos, para que a mesma não vibre. - fechar e ligar a centrifugadora e deixar ligada durante mais ou menos 25 (vinte e cinco) minutos. - desligar a centrifugadora e retirar as roupas, colocando-as no carrinho - transportar as roupas para a secadora. b) Secadora - retirar as roupas do carrinho, colocando-as na secadora (mais ou menos 30kg por vez). - fechar (ligar) a secadora deixando a roupa permanecer durante mais ou menos 15 (quinze) minutos. - retirar as roupas da secadora, colocar no carrinho, deslocando-o até a calandra. c) Calandra - ligar a calandra e processar o serviço de passagem de roupa. - colocar as roupas passadas no carrinho, deslocando-o para a área de dobragem. d) Setor de Dobragem Retirar a roupa do carrinho, verificando o seu estado de conservação/apresentação: - Se estiver mal lavada, com manchas devolver para o Setor de Lavagem; - Se estiver danificada, rasgada enviar ao Setor de Costura; - Se estiver satisfatória executar a dobragem separando-as por Posto,

30.01.001 6/12 conforme especificação abaixo:. Posto 1 Pronto Socorro Adulto.. Posto 2 Pronto Socorro Pediátrico.. Posto 3 Neurologia, Reumatologia e Hematologia.. Posto 4 Ortopedia/Otorrinolaringologia e Oftalmologia.. Posto 5 CTI Centro de Terapia Intensiva.. Posto 6 vago.. Posto 7 Pediatria/Enfermagem Clínica Pediátrica.. Posto 8 UDIP Unidade de Doenças Infecciosas e Parasitárias.. Posto 9 UTR Unidade de Transplante Renal.. Posto 10 vago.. Posto 11 GO Ginecologia/Obstetrícia.. Posto 12 (Berçário) Clínica Neonatológica.. Posto 13 UICM Unidade de Internação Clínica Médica Masculina.. Posto 14 UICF Unidade de Internação Clínica Médica Feminina.. Posto 15 Clínica Cirúrgica Masculina.. Posto 16 Clínica Cirúrgica Feminina.. Posto 17 Bloco Cirúrgico. 6.4.2 Distribuição a) Anotar no formulário Relação de Roupas Entregues RRE (8.3) a quantidade de roupas a serem entregue para o respectiva Unidade Requisitante. b) Colocar as roupas no carrinho e processar a distribuição, de acordo com os horários do item 5.2 desta NP. 6.5. DO SETOR DE COSTURA O Setor de Costura, conforme a natureza do serviço, deverá verificar: 6.5.1. Caso de roupa danificada c) Verificar o seu estado de conservação: - Recuperável processar o possível conserto, anotar as quantidades de peças recuperadas no formulário Controle de Recuperação de Roupas CRR (8.4) e enviar as roupas para o Setor de Lavanderia; - Não recuperável dar baixa na peça, em livro próprio e no CRR, guardando provisoriamente, para aproveitamento nos Setores de Limpeza e Manutenção.

30.01.001 7/12 Obs: reaproveitar sempre que possível, as peças maiores para confecção de peças menores. d) Enviar o CRR para o Chefe do Serviço de Lavanderia e Rouparia. 6.5.2. Caso de roupa nova a) receber a Solicitação para Confecção de Roupa SCR (8.5). b) executar o serviço solicitado. c) registrar nas peças, com tinta preta, a sigla/número do setor solicitante. d) anotar no Mapa de Produção o tipo e quantitativo de peças confeccionadas. e) enviar peças de roupas confeccionadas para o setor de lavanderia. f) encaminhar o MP para o Chefe da Lavanderia e Rouparia. 6.6. DO CHEFE DA LAVANDERIA E ROUPARIA a) Providenciar a entrega das roupas novas ao setor requisitante. b) Colher assinatura do recebedor (solicitante) na própria SCR. c) Arquivar a SCR. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7.1. Esta Norma Procedimental substitui a NP número 10.02.001 (Serviço de Lavanderia), de 01/06/1995. 7.2. Esta Norma entrará em vigor em 05 / 05 / 2008.

30.01.001 8/12 8. FORMULÁRIOS 8.1. CONTROLE DIÁRIO DE ROUPAS LAVADAS CONTROLE DIÁRIO DE ROUPAS LAVADAS : / / POSTOS / SETORES 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO TOTAL 01 PRONTO-SOCORRO ADULTO 02 PRONTO-SOCORRO PEDIATRICO 03 NEUROLOGIA 04 ORTOPEDIA 05 C.T.I. (Centro Terapia Intensiva) 06 Vago 07 PEDIÁTRIA / ENFERMAGEM 08 U.I.H. (Unidade de Infecção Hospitalar) 09 U.T.R. (Unidade Transplante Renal) 10 Vago 11 GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA 12 BERÇÁRIO 13 CLÍNICA MÉDICA MASCULINA 14 CLÍNICA MÉDICA FEMININA 15 CLÍNICA CIRÚRGICA MASCULINA 16 - CLÍNICA CIRÚRGICA FEMININA 17 BLOCO CIRÚRGICO 18 - DIVERSOS - ANATOMIA HUMANA - BANCO DE SANGUE - LABORATÓRIO - MARIA DA GLÓRIA - CLIENTES - PATOLOGIA CIRÚRGICA - RESIDENTES - TÉCNICA CIRÚRGICA T O T A L Responsável pelo 1º Turno Responsável pelo 3º Turno Responsável pelo 2º Turno Responsável pelo Serviço de Lavanderia e Rouparia

30.01.001 9/12 8.2. SOLICITAÇÃO PARA LAVAR ROUPAS 3 ATADURA ITENS AVENTAL/CAPOTE CAMPO CIRÚRGICO Nº 1 CAMPO CIRÚRGICO Nº 2 CAMPO CIRÚRGICO Nº 3 CAMPO CIRÚRGICO Nº 4 CAMPO ESPECIAL CAMPO FENESTRADO CAMPO GINECOLÓGICO CAMPO ESTERILIZAÇÃO CAPA DE BERÇO CAPA P/ BIOMBO CALÇA CIRÚRGICA CALÇA P/ PIJAMA CAMISA CIRÚRGICA CAMISA P/ PIJAMA CAMISOLA COBERTOR COBERTOZINHO COMPRESSA CUEIRO FRALDA SOLICITAÇÃO PARA LAVAR ROUPAS ENTREGUES (SUJA) DEVOLVIDAS (LIMPA) ITENS FRONHA GRANDE FRONHA PEQUENA GORRO HAMPER LENÇOL DE CIRÚRGIA LENÇOL DE MACA LENÇOL GRANDE LENÇOL PEQUENO LUVAS PARA BANHO MÁSCARA PAGÃ COM MANGA PAGÃ SEM MANGA PALETÓ INFANTIL PALETÓ REC. NASCIDO PIJAMA DE FLANELA PIJAMA INFANTIL PRÓ-PÉS TOALHA DE BANHO TOALHA DE ROSTO TRAVESSÃO TRAVESSÃO DE NAPA ENTREGUES (SUJA) NÚMERO: / DEVOLVIDAS (LIMPA) T O T A L D E Í T E N S ROUPAS DE CLIENTES: Solicitante / / Data Entregue por (Lavanderia) / / Data Solicitante / / Data Recebido por (Solicitante) / / Data

30.01.001 10/12 8.3. RELAÇÃO DE ROUPAS ENTREGUES Unidade Requisitante: AVENTAL AVENTAL CIRÙRGICO BERMUDA BIOMBO RELAÇÃO DE ROUPAS ENTREGUES Data: / / NÚMERO: / Hora: : PEÇAS QUANT PEÇAS QUANT CAMISOLA CAMPO CIRÚRGICO Nº 1 CAMPO CIRÚRGICO Nº 2 CAMPO CIRÚRGICO Nº 3 CAMPO CIRÚRGICO Nº 4 CAMPO ESPECIAL CAMPO FENESTRADO CAMPO GINECOLÓGICO CAMPO P/ ESTERILIZAÇÃO CAPA DE BERÇO CAPA P/ BIOMBO CAPA P/ COLÇHÃO CAPA P/ TRAVESSEIRO CALÇA CIRÚRGICA CALÇA PIJAMA CALÇA PIJAMA FLANELA CALÇA PIJAMA INFANTIL CAMISA CIRÚRGICA CAMISA PIJAMA CAMISA PIJAMA FLANELA CAMISA PIJAMA INFANTIL COBERTOR COBERTOR PEQUENO COMPRESSA CUEIRO FRALDA FRONHA GORRO HAMPER LENÇOL LENÇOL P/ PSI LUVAS PARA BANHO MÁSCARA PAGÃ PALETÓ INFANTIL PALETÓ RECÉM. NASCIDO PIJAMA PIJAMA INFANTIL PRÓ-PÉS TOALHA DE BANHO TOALHA DE ROSTO TRAVESSEIRO TRAVESSÃO DE TECIDO TRAVESSÃO DE NAPA Entregue por: (Assinatura) Recebido por: (Assinatura)

30.01.001 11/12 8.4. CONTROLE DE RECUPERAÇÃO DE ROUPAS CONTROLE DE RECUPERAÇÃO DE ROUPAS MÊS/ANO: P O S T O S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 TOTAL AVENTAL/CAPOTE CAMPOS DIVERSOS CAPA DE BERÇO CAPA P/ BIOMBO CALÇA CIRÚRGICA/ PIJAMA CAMISA CIRÚRGICA/ PIJAMA CAMISOLA COBERTOR COBERTOZINHO CUEIRO FRALDA FRONHA GDE./PEQUENA GORRO HAMPERS LENÇOL DE MACA LENÇOL GRANDE LENÇOL PEQUENO LUVAS PARA BANHO MÁSCARA PAGÂ COM/SEM MANGA PALETÓ INFANTIL PALETÓ P/ RECÉM NASCIDO PIJAMA DE FLANELA PIJAMA INFANTIL TOALHA DE BANHO/ROSTO TRAVESSÃO TRAVESSÃO DE NAPA / S u b t o t a l ( - ) B a i x a s T O T A L Assinatura (Setor de Rouparia) / / Data Assinatura (Serviço Lavanderia) / / Data

30.01.001 12/12 8.5. SOLICITAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE ROUPAS SOLICITAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE ROUPAS NÚMERO: / ITENS QUANT. ITENS QUANT. ITENS QUANT. AVENTAL CALÇA CIRÚRGICA LENÇOL GRANDE AVENTAL/ CIRÚRGICO CALÇA P/ PIJAMA LENÇOL PEQUENO BIOMBO CAMISA CIRÚRGICA LUVAS PARA BANHO CAMPO CIRÚRGICO Nº 1 CAMISA P/ PIJAMA MÁSCARA CAMPO CIRÚRGICO Nº 2 CAMISOLA PAGÃ COM MANGA CAMPO CIRÚRGICO Nº 3 COBERTOR PAGÃ SEM MANGA CAMPO CIRÚRGICO Nº 4 COBERTOZINHO PALETÓ INFANTIL CAMPO FECHADO CONJUNTO CIRÚRGICO PALETÓ RECÉM NASCIDO CAMPO FENESTRADO COMPRESSA PIJAMA DE FLANELA CAMPO GINECOLÓGICO CUEIRO PIJAMA INFANTIL CAMPO P/ ESTERILIZAÇ. FRALDA PRÓ-PÉS CAPA DE BERÇO FRONHA GRANDE TOALHA DE BANHO CAPA P/ BIOMBO FRONHA PEQUENA TOALHA DE ROSTO CAPA P/ COLÇÃO GORRO TRAVESSEIRO CAPA TRAVESSÃO (NAPA) HAMPER TRAVESSÃO CAPA COLCHÃO (NAPA) LENÇOL DE MACA TRAVESSÃO DE NAPA Setor Solicitante / / Solicitante Data / / Recebido por Data