PATROCINADORES OURO Lisboa 28 e 29 Junho 2011 Museu do Oriente GARANTIAS DA ACREDITAÇÃO DOS CURSOS PARA OS AGENTES ECONÓMICOS Sérgio Machado dos Santos A3ES
Avaliação e Acreditação: processos em convergência Processos de Avaliação Monitorização e melhoria da qualidade Resultados expressos em recomendações para melhoria Orientados para o interior da IES avaliada Enfoque na melhoria sistemática e sustentada da qualidade no interior da instituição Tem como pressuposto que a qualidade e a garantia da qualidade são responsabilidade, em primeiro lugar, das próprias IES. Processos de Acreditação Reconhecimento oficial dos cursos ou IES acreditados Resultados expressos em decisão binária (acreditação/não acreditação) Orientados para a sociedade Enfoque no cumprimento de requisitos mínimos de qualidade Assenta em procedimentos de controlo e verificação de conformidade com padrões externos Convergência entre os dois processos 2
A Garantia da Qualidade no Processo de Bolonha Contributo potencial para o reconhecimento de qualificações e períodos de estudo Melhor portabilidade de qualificações académicas e profissionais Facilitar a mobilidade (estudantes e cidadãos em geral) Apenas uma pequena referência na Declaração de Bolonha Advogando a promoção da cooperação europeia na garantia da qualidade, com vista a desenvolver critérios e metodologias comparáveis Adquiriu uma importância crescente ao longo do Processo de Bolonha, sendo de registar dois marcos históricos A adopção dos European Standards and Guidelines em 2005, em Bergen A criação do European Quality Assurance Register (EQAR) em 2007, em Londres 3
A Influência do Processo de Bolonha na Garantia da Qualidade A adopção da acreditação de programas na Europa Ocidental Em diversos países, associada à adaptação dos cursos a Bolonha Representa um maior controlo externo do ensino Em Portugal: introduzida em 2007, aplicada a partir de 2010. A adopção e transposição dos European Standards and Guidelines (ESG) em 2005 Impulso à dimensão europeia da garantia da qualidade Generalização da obrigatoriedade de sistemas internos de garantia da qualidade Principais tendências Grandes progressos na garantia externa da qualidade (criação/funcionamento de Agências) Desenvolvimentos significativos nos mecanismos de avaliação interna Progressos mais lentos na adopção de abordagens sistemáticas para os sistemas internos de garantia da qualidade Alguma tendência para uma maior confiança nas instituições e o consequente aliviar dos procedimentos de acreditação de cursos 4
A Avaliação do Ensino Superior em Portugal: 1995-2005 Lei 38/94: Sistema de avaliação organizado em dois níveis CNAVES Órgão de coordenação global o sistema 4 Conselhos de Avaliação (executores da avaliação) Processo: Avaliação de cursos Dois ciclos de avaliação: 1995-2000 e 2000-2005 Terceiro ciclo programado para ser de avaliação de área funcional (suspenso) Resultados/consequências Relatórios de avaliação externa com recomendações para melhoria Sistema de rating (informação multidimensional sobre a qualidade dos cursos avaliados) Não implicou decisão formal (sim/não) sobre o reconhecimento oficial dos cursos Produzidos 376 relatórios no ciclo 1995-2000 e 1.209 relatórios no ciclo seguinte 5
A Avaliação do Ensino Superior em Portugal: o sistema actual Lei 38/2007 Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior A3ES Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior Fundação de direito privado e utilidade pública Independente do Estado e das instituições de ensino superior As IES devem estabelecer sistemas internos de garantia da qualidade Passíveis de certificação Processo de acreditação de cursos Acreditação ex-ante: acreditação prévia de novos cursos Acreditação ex-post: acreditação de cursos em funcionamento Decisão expressa em: acreditação; acreditação condicional; não acreditação Auditoria institucional Processo em preparação A incidir sobre os sistemas internos de garantia da qualidade (certificação) Em regime de voluntariado 6
A Avaliação do Ensino Superior em Portugal: o sistema actual Parâmetros para a acreditação Condições de acesso e ingresso Estrutura curricular e plano de estudos Objectivos do curso e sua adequação ao projecto educativo, científico e cultural da instituição Recursos docentes Corpo docente estável constituído maioritariamente por docentes doutorados (ou doutores e especialistas, no politécnico) Outros recursos humanos e materiais Actividades científicas, tecnológicas, culturais ou artísticas desenvolvidas na área do curso Actividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços e formação avançada Enquadramento na rede de formação nacional na área científica (ensino público) Fundamentação do número de créditos ECTS (ligada aos learning outcomes) Comparação com cursos de referência no Espaço Europeu de Ensino Superior Estágios e períodos de formação em serviço Apreciação global (conclusões) 7
O sistema actual: alguns dados 8
O sistema actual: alguns dados 9
A Avaliação do Ensino Superior em Portugal : o sistema actual 10
A Avaliação do Ensino Superior em Portugal : o sistema actual Cursos descontinuados (1ª fase submissão a acreditação preliminar) 11
A Avaliação do Ensino Superior em Portugal : o sistema actual Cursos descontinuados 2.ª fase e cursos para acreditação 12
A Avaliação do Ensino Superior em Portugal : o sistema actual Total de cursos descontinuados 13
Questões e desafios futuros A mais-valia da acreditação No reconhecimento oficial das qualificações Na melhoria efectiva do ensino A ênfase na melhoria contínua Enfoque nos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade O modelo de Auditoria Institucional A nível dos procedimentos Preocupação com a simplificação dos procedimentos evitar carga burocrática pesada Maior ênfase nos resultados das aprendizagens (learning outcomes) 14
Obrigado pela atenção! www.a3es.pt 15