Autores: Clariana Rosa; Daniela Chaves; Mariana Valiango.



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Transcrição:

ECOSSISTEMA Autores: Clariana Rosa; Daniela Chaves; Mariana Valiango. Resenha dos Artigos: A degradação ambiental dos ecossistemas brasileiros; Biodiversidade x Funcionamento dos Ecossistemas: histórico, padrões e tendências no Brasil e no mundo; Lixo e Impactos Ambientais Perceptíveis no Ecossistema Urbano. Por muitos anos o homem utilizava os recursos da natureza somente para alimentação. Como o passar dos anos, à medida que o homem passa a se mudar de um lugar para o outro, ele passa a explorar a natureza não apenas para colher, mas também para produzir. O nível de degradação ambiental começou a aumentar com o surgimento da era industrial, onde a população e a produção cresceram. Atualmente, a degradação dos ecossistemas é global e inversamente proporcional à produção e ao consumo da população. Desde muitos anos, a flora e a fauna são exploradas para muitas atividades, porém, numa determinada época, esses recursos passaram a ser explorados ainda mais e descontroladamente, como o caso do pau brasil, que foi muito importante para o crescimento industrial. O mundo está em constante desenvolvimento, mas o faz de forma incorreta e por isso a degradação dos ecossistemas está numa situação caótica e lamentável que as partes envolvidas nesse processo se preocupem apenas com a produção e o lucro. Os ecossistemas estão ameaçados, pois não há uma exploração racional dos recursos naturais e esses recursos são erroneamente explorados, não conseguindo se renovarem à medida que a produção aumenta. O sexto e maior evento de extinção em massa da história ecológica da Terra são provocados por atividades humanas Sete ecossistemas cobrem o Brasil e são de grande importância para a vida, não só do país, mas do mundo inteiro e é preocupante a situação atual, merecendo uma maior preservação para diminuir os danos das grandes produções que não há como retroceder.

O maior ecossistema do mundo está na Amazônia e segundo o WWF possui uma vegetação de mais de 30 mil espécies, 85% de peixes de água doce da América do Sul e 350 espécies de mamíferos. Possui também 950 tipos de aves e 2,5 de insetos. A degradação sofrida pela Amazônia é devido às práticas mineradoras, agropecuárias, caça e pesca predatória. Isso coloca em risco a sua biodiversidade com impactos como o desmatamento, erosão, poluição das águas e inundações de florestas. O Pantanal é a maior planície inundável do Mundo, com ecossistemas aquáticos. É em sua maior parte agrícola, e o Turismo ecológico é um forte ponto, devido à bela paisagem que possui. O principal problema de degradação ambiental são os lixos acumulados nas regiões ribeirinhas, que concentram localidades com saneamento básico precário. O prejuízo causado ao meio natural pantaneiro devido ao crescimento urbano, a pecuária extensiva, o turismo, a caça, pesca predatória e atividades da mineração, ocasionou um alto grau de degradação da paisagem que se estendeu e isso está causando o desequilíbrio da fauna e flora, poluição das águas e assoreamentos dos rios. A região foi reconhecida em 2001 pela Unesco Órgão das Nações Unidas (ONU), Patrimônio Natural da Humanidade pela sua riqueza biológica e beleza cênica, mas com todas essas agressões, esse título pode estar ameaçado. O Estado do Piauí sofreu processo de desertificação e segundo Neto (2001, p. 34), o Estado do Piauí apresenta uma considerável área consumida por esta degradação que gera o desaparecimento de espécies animais e vegetais (...). As causas básicas do processo de desertificação na região de Gilbués (e áreas circunvizinhas) foram à eliminação da cobertura vegetal motivada, num primeiro momento, pela exploração de jazidas de diamantes e, posteriormente, pela implantação de campos pastoris. A Mata Atlântica foi o ecossistema mais degradado, e junto com o Cerrado, Mata de Araucárias e a Zona Litorânea, forma uma das maiores interações ecossistêmicas. Os campos predominam na Região Norte. Nos pampas-gaúchos a vegetação é aberta e com árvores de pequeno porte formadas por gramíneas (campos limpos), arbustos (campos sujos) e herbáceas. Cactos e bromélias são endêmicos na região.

Na Região Sul, também está o ecossistema de Mata de Araucária. Esta vegetação foi altamente destruída devido ao plantio de trigo e uva, pois possui terra boa. O pinho ainda é muito utilizado como matéria prima para as indústrias de móveis e papel. Hoje essa área é de somente 2%. Os Sistemas Costeiros apresentam uma grande diversidade biológica por envolver praias, ilhas, etc. O grau de degradação desse ecossistema foi e continua sendo muito alto, pois ocupa toda a costa brasileira, onde existem grandes cidades, portos, turismo forte que atrai pessoas interessadas em adquirir imóveis no centro e nas áreas afastadas. Nesse aspecto, o ar, a água e o solo são os mais prejudicados, recursos esses, essenciais para a vida dos animais, vegetais e seres humanos. Os impactos sofridos pelos ecossistemas estão grandes e descontrolados e as autoridades precisam intervir para minimizar a situação. As relações capitalistas precisam mudar, o homem precisa ser educado para respeitar a natureza. O turismo, embora não seja a forma mais agressiva de degradação, também tem que ser organizado, afim de que as inúmeras pessoas que passarem ali, ajude a manter o local da melhor forma possível. O turismo é visto como forma de preservação também, pois políticas são implementadas para manutenção da área, há o incentivo para práticas naturais e desenvolvimento sustentado, então as pessoas que frequentam áreas de turismo com regiões naturais e de proteção procuram cuidar da mesma, melhorando a qualidade de vida dessas regiões. Um estudo realizado pelo Programa de Pós Graduação em Ecologia UFRJ, mostra que o número de publicações relacionadas aos efeitos da biodiversidade, refletem a preocupação da população científica sobre a perda de algumas espécies e o quanto isso pode afetar os ecossistemas. Esse estudo também ajuda a levantar dados que mostram que o aumento do número de publicações sobre assunto, contribui para esclarecer questões sobre a perda da biodiversidade de forma mais rápida. Segundo este mesmo estudo, os ecossistemas aquáticos são os que mais perdem biodiversidade, tendo em vista o grau altíssimo de interferência pelo homem. Os ecossistemas terrestres também sofrem agressão, pois são usados como geradores de energia nos ecossistemas e a facilidade de manipulação experimental. Os animais são mais ameaçados de extinção do que as plantas, pois estes estão num nível superior da cadeia e se encontram em menor quantidade.

O Brasil como país possuidor de mega diversidade deve se inserir neste contexto a fim de contribuir no conhecimento do papel da biodiversidade sobre o funcionamento dos ecossistemas e subsidiar políticas de conservação que primem por garantir a soberania e os serviços ecológicos de nossos ecossistemas. Ao longo dos anos é perceptível o grande aumento populacional, e com isso o crescimento dos centros urbanos. Esse crescimento acarretou não só o desenvolvimento industrial, aumento da economia, porém trouxe consigo fortes impactos ambientais negativos, fortes o bastante para mudar todo um ecossistema. Conceitos são distorcidos quanto o que se refere qualidade de vida, onde o homem leva como sinônimo de ganância, morar em um bom lugar, ter um bom carro, ganhar bem. Esquecendo coisas como um ar puro, conviver com o verde, ter fonte de água limpa. A produção de lixo é algo que estará agregado aos grandes centros urbanos, e a forma como esse lixo é disposto é capaz de mexer não só com os que os produzem, mais influenciar áreas rurais. O ecossistema apresenta sempre em constante desequilíbrio, já que nós seres humanos estamos em total vínculo com o que geramos e a forma como o descartamos. O lixo é algo desprezado, porém somos capazes de produzir toneladas, e com maior percentual orgânico. A prática com que esse lixo é descartado está em total vínculo com a saúde, afinal o descarte incorreto propicia o aparecimento de vetores transmissores de inúmeras doenças, capaz de gerar fortes impactos a vida do homem. Usamos o que poderiam estar a favor a preservar o ecossistema como ponte de descarte de materiais orgânicos e inorgânicos, e isso rotineiramente nos soa como algo natural. Qualquer lugar é capaz de ser um local de fácil depósito de material inutilizado, muitas vezes é recorrido os terrenos baldios, que acabam na maioria das vezes trazendo transtornos para aqueles que estão próximos. Tuan (1980, p. 1) diz que sem a autocompreensão não é possível esperar por soluções duradouras para os problemas ambientais que, fundamentalmente, são problemas humanos e não puramente ambientais. O estudo de Mucellin e Bellini (2008) é capaz de mostrar que o ser humano não sabe quantificar a quantidade de lixo que ele é capaz de gerar e nem de qual tipo ela é. E quando se diz respeito a soluções, e busca de coleta seletiva, a política e a forma como as empresas municipais utilizam para recolher esse lixo, desestimulam qualquer prática tentada pelos moradores. Porém como os próprios autores dizem, o ser humano precisa estimular a percepção e se compreender como um constituinte da natureza e não como um ser a parte. Aquilo que se pensa, o que se tem como cultura e hábito são

fortemente identificados na prática de como esse lixo vai ser tratado, e sobre tudo os impactos que essa ação vai gerar na natureza e na vida do indivíduo. Nossa vida está e sempre estará interligada ao ecossistema, nós fazemos parte dele e a partir de nossas percepções podemos de alguma forma transformá-lo para o bem ou para o mal. Referências Almanaque Abril Meio Ambiente. p. 263-267/274-288, 2002. BRANCO, S. M. O Meio Ambiente em Debate. 26ª ed renovada e ampliada. São Paulo: Moderna, 1999. FURLAN, S. A., NUCCI, J. C. A Conservação das Florestas Tropicais. São Paulo: Atual, 1999. NETO, F. F. S. O Piauí e sua geografia em seus aspectos físicos, humanos e econômicos. Teresina: Capital, 2001. RODRIGUES, J. L. P. Estudos Regionais do Piauí. Teresina: Halley, 2001. RUSCHMANN, D. V. M. Turismo e Planejamento Sustentável: A proteção do meio ambiente. 6ª Edição. Campinas SP: Papirus, 2000. TILMAN, D., et. al(1997). The influence of functional diversity and composition on ecosystem processes. Science 277(5330): 1300-1302. SALA, O. E., et al (2000). Biodiversity - Global biodiversity scenarios for the year 2100. Science 287:1770-1774. LOREAU, M., et al.(2002). Biodiversity and ecosystem functioning: synthesis and perspectives. New York, Oxford University Press MUCELIN, C. A.; BELLINI, M. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. Sociedade & Natureza, Uberlândia, 20 (1): 111-124, jun. 2008.