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Sílvia Esteves Nobre
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1 B I O G E O G R A F I A BIOMAS BRASILEIROS 2011 Aula VII

2 BRASIL E VARIABILIDADE FITOGEOGRÁFICA O Brasil possui um território de dimensões continentais com uma área de quilômetros quadrados km O território brasileiro representa 47% de toda terra emersa da América do Sul. Devida à sua grande variabilidade climática, de relevo, de solos, geologia e etc, o Brasil possui um grande variabilidade de Fitofisionomias e Biomas.

320 km O território brasileiro representa 47% de toda terra emersa da América do Sul.

3 Os Biomas Brasileiros Floresta Amazônica : Floresta Tropical Pantanal: Planície Inundável Cerrado: Savanas e Bosques Caatinga: Savanas Estépicas Mata Atlântica: Floresta Tropical Campos Sulinos: Estepes O Brasil possui ainda, uma costa marinha de 3,5 milhões km² com uma variedade de ecossistemas que incluem recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.

Campos Sulinos: Estepes O Brasil possui ainda, uma costa marinha de 3,5 milhões km² com uma

4 Brasil Físico Brasil Clima RESULTADO DE DIFERENTES INTERAÇÕES GEOECOLÓGICAS

5 Os Biomas Brasileiros FONTE OFICIAL - IBGE OUTRAS FONTES - Ex: ONGs

6 ÁREAS DE TENSÃO ECOLÓGICA ECÓTONOS Podemos considerar os ecótonos como áreas de transição entre dois ou mais biomas. Por estar situado entre diferentes formações vegetacionais, os ecótonos são, em grande parte das vezes, formados por espécies encontradas nos biomas que divide ou ainda por espécies endêmicas (encontradas somente ali). Ex: Agreste, Mata dos Cocais, etc. ENCRAVES Encrave florestal é a ocorrência de uma vegetação diferenciada dentro de uma paisagem dominante. Ex: Assim, os brejos interioranos são considerados encraves, ou manchas isoladas de floresta, em meio à Caatinga

biomas que divide ou ainda por espécies endêmicas (encontradas somente ali). Ex: Agreste, Mata dos Cocais, etc.

7 Os Biomas Brasileiros Os Biomas são conjuntos de vida (vegetal e animal) constituídos pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças. Biomas Continentais Brasileiros Área Aproximada (km²) % de Área Total Amazônia ,29% Cerrado ,92% Mata Atlântica ,04% Caatinga ,92% Campos Sulinos ,07% Pantanal ,76% Área Total do Brasil %

Biomas Continentais Brasileiros Área Aproximada (km²) % de Área Total Amazônia 4.196.943 49,29% Cerrado 2.036.

8 WWF Brasil

11 A A A A A MATA ATLÂNTICA CERRADO PANTANAL A

12 A A MATA ATLÂNTICA CAATINGA CERRADO FLORESTA AMAZÔNICA DESERTOS

13 B I O G E O G R A F I A PAMPAS OU CAMPOS SULINOS 2011 Aula VIII

14 De maneira genérica, os campos da região Sul do Brasil são denominados como pampa, termo de origem indígena para região plana. Esta denominação, no entanto, corresponde somente a um dos tipos de campo, mais encontrado ao sul do Estado do Rio Grande do Sul, atingindo o Uruguai e a Argentina. Outros tipos conhecidos como campos do alto da serra são encontrados em áreas de transição com o domínio de araucárias. O clima da região é o subtropical, que caracteriza-se por temperaturas amenas e chuvas com pouca variação ao longo do ano. O solo em geral é fértil, sendo bastante utilizado para a agropecuária

a Argentina. Outros tipos conhecidos como campos do alto da serra são encontrados em áreas de transição com o domínio de araucárias.

16 A vegetação campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo de 60 cm a 1 m -, ralo e pobre em espécies, que se torna mais denso e rico nas encostas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região. A mata aluvial apresenta inúmeras espécies arbóreas de interesse comercial.

encostas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas.

17 A vocação da região de Campanha está na pecuária de corte. As técnicas de manejo adotadas, porém, não são adequadas para as condições desses campos, e a prática artesanal do fogo ainda não é bem conhecida em todas as suas conseqüências. As pastagens são, em sua maioria, utilizadas sem grandes preocupações com a recuperação e a manutenção da vegetação. Os campos naturais no Rio Grande do Sul são geralmente explorados sob pastoreio contínuo e extensivo.

do fogo ainda não é bem conhecida em todas as suas conseqüências.

18 Outras atividades econômicas importantes, baseadas na utilização dos campos, são as culturas de arroz, milho, trigo e soja, muitas vezes praticadas em associação com a criação de gado bovino e ovino. No alto Uruguai e no planalto médio a expansão da soja e também do trigo levou ao desaparecimento dos campos e à derrubada das matas. Atualmente, essas duas culturas ocupam praticamente toda a área, provocando gradativa diminuição da fertilidade dos solos. Disso também resultam a erosão, a compactação e a perda de matéria orgânica.

No alto Uruguai e no planalto médio a expansão da soja e também do trigo levou ao desaparecimento dos campos e à derrubada das matas.

19 Um grande problema tem assolado o sudoeste do Rio Grande do Sul, o processo de arenização dos solos, conhecido também como desertificação. Esse processo é provocado, principalmente, pela atividade agropecuária extensiva que é exercida ao longo de décadas na região. Como a composição vegetativa do local é a pradarias e/ou pampas e o solo possui características arenosas, esse se torna fácil de ser fragmentado. Isso ocorre após a retirada da cobertura vegetal original para substituir por outras espécies, com fins comerciais, geralmente monoculturas (cultivo de uma única cultura em grandes extensões de terra), ou mesmo para o plantio de pastagens para a produção pastoril.

Como a composição vegetativa do local é a pradarias e/ou pampas e o solo possui características arenosas, esse se torna fácil de ser fragmentado.

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