BARONI, C. R.; ELEUTÉRIO, C. D. Pliometria em atletas praticantes de futebol de alto rendimento. Trabalho de Conclusão de Curso de Fisioterapia. Faculdade do Clube Náutico Mogiano, Mogi das Cruzes, São Paulo, 2009. Resumo Exercício pliométrico é aquele que ativa o ciclo excêntrico-concêntrico do músculo estriado esquelético combinando força e velocidade para gerar melhor potência muscular. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do treinamento pliométrico sob a impulsão horizontal, vertical, agilidade em corrida e velocidade de deslocamento em corrida de 35 metros. Participaram 5 jogadores de futebol profissional que disputavam o campeonato paulista da 2ª divisão de 2009. Utilizou-se ficha de avaliação e protocolo de treinamento elaborados pelas autoras, balança da marca Filizola, cronômetro Kenko e fita métrica. Os atletas foram avaliados pré e pó-treinamento, que durou 10 semanas, 1 vez semanal por 40 minutos. Os resultados mostraram melhora significativa apenas para impulsão vertical, concluindo-se que a eficácia do método proposto foi apenas para esta variável. Palavras-chave: ciclo alongamento-encurtamento; fisioterapia desportiva; preparação física.
Pliometria em atletas praticantes de futebol de alto rendimento Camila Ruivo Baroni; Caroline Denadai Eleutério Faculdade do Clube Náutico Mogiano E-mail: camila_baroni@hotmail.com Introdução O futebol é a modalidade esportiva onde se observam como principais características grande contato físico, movimentos curtos, rápidos e não contínuos (COHEN, 1997). Ribeiro et al (2007) dizem que um fator importante para o rendimento atlético é o condicionamento físico (força, velocidade, resistência aeróbia e anaeróbia e a flexibilidade). Segundo Rossi; Brandalize (2007) a pliometria é um dos meios utilizados para potencializar a força explosiva, sendo um treinamento baseado no uso do ciclo alongamentoencurtamento (CAE), onde o componente elástico de determinado grupo muscular quando precedido por uma ação excêntrica (pré-alongamento) ao realizar a ação concêntrica geraria uma força maior. Durante a realização do CAE observa-se dois tipos de contração muscular, a isotônica concêntrica (mobiliza parte do corpo onde se aplica a tensão, vence a resistência imposta) e a contração isotônica excêntrica (a resistência é maior que a tensão desenvolvida pelo músculo) (TUBINO, 1993). Os saltos utilizados no treinamento pliométrico são classificados em 3 tipos: saltos horizontais, saltos verticais e saltos em profundidade (BARBANTI, 1986). Rossi; Brandalize; Pacheco (2006) afirmam que a utilização da pliometria na reabilitação objetiva melhorar a reatividade muscular através da facilitação do reflexo miotático e da dessenssibilização do órgão tendinoso de Golgi e ainda melhorar a coordenação intra e extracelular. Mais de 70% dos movimentos do futebol caracterizam-se pelos fatores força e velocidade, que influenciam o desempenho esportivo e a agilidade do atleta (ALMEIDA; ROGATTO, 2007). Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi verificar os resultados do treinamento pliométrico em atletas praticantes de futebol de alto rendimento. Tendo como objetivos específicos: comparar os resultados pré e pós-treinamento, investigar o efeito do treinamento pliométrico sob a impulsão horizontal e a vertical, analisar o efeito o treinamento na agilidade em corrida do atleta e observar a importância do treinamento para a velocidade de deslocamento durante corrida de 35 metros. Material e método Foram participantes deste estudo10 jogadores de futebol, que encontravam-se disputando o Campeonato Paulista da 2ª divisão de 2009,sendo todos do gênero masculino. Os atletas foram divididos em dois grupos, cada um com 5participantes, sendo que no primeiro grupo (estudo (GE)) os futebolistas apresentavam idade média de 18±0,5 anos,peso médio de 71,4±3,8Kg e altura média de 178,2±7,9 cm, enquanto que para o segundo grupo (controle GC)), obteve-se idade média de 21,0±1,4 anos,peso médio de 74±6,4Kg e altura média de 177,8±6,0cm.
Cada grupo era formado por atletas das seguintes posições: meio-campo, volante, lateral, atacante e zagueiro. Inicialmente foi realizada a coleta de dados pessoais e profissionais com auxilio da ficha de avaliação elaborada pelas autoras, com dados pessoais (data de nascimento, posição em joga, tempo de atuação, etnia,peso, altura e IMC) além dos dados obtidos na realização dos testes. Os atletas de ambos os grupos foram submetidos a teste pré e pós-treinamento, sendo estes de agilidade (ALMEIDA; ROGATTO, 2007), velocidade de deslocamento (MORAES; PELLEGRINOTI, 2005), impulsão horizontal (ALMEIDA; ROGATTO, 2007) e o teste de impulsão vertical (FRANCELINO; PASSARINHO, 2007). Após a finalização das avaliações,o treino pliométrico teve início,com duração de 10 semanas, realizado 1 vez semanal,com duração de 40 minutos à sessão. O treinamento foi dividido em alongamento ativo de membros superiores e inferiores (15 segundos em cada posição), aquecimento,e o treinamento pliométrico, que constituiu-se de exercícios com saltos em barreira, cones, bambolês,medicine-ball,bola de futebol e exercícios abdominais. Os resultados encontrados foram submetidos a análise através da estatística descritiva (média±desvio padrão),a relação comparativa foi realizada através do teste de Wilcoxon, com auxílio do software Bioestat 2.0. Resultados e discussão Em relação aos dados antropométricos (peso,altura, IMC) obtidos na avaliação pré-treino dos atletas, os resultados encontram-se descritos na Tabela 1,sob a forma de média±desvio padrão,sendo que não foi realizada a comparação pós-treino. Dentre as variáveis no GE pode-se observar que a média de peso foi de 71,4±3,78Kg, altura 178,2±7,9 cm e IMC de 22,55±1,67, enquanto que para o GC encontrou-se respectivamente 74±6,4 Kg, 177,8±6,0 cm e IMC de 23,05±2,53. Em estudo realizado por Bocalini et al (2007) com 16 nadadores federados,todos do gênero masculino, com média de idade de 25 anos, obtiveram valores médios de peso 77 Kg e IMC de 24,6, resultados estes semelhantes aos encontrados pelas autoras nesta pesquisa. Francelino; Passarinho (2007) e Fleck; Kraemer (1999) afirmam que os dados antropométricos dos atletas podem influenciar os resultados do treinamento, deforma positiva e/ou negativa,porém alguns autores descrevem que o treinamento pliométrico não faz com que ocorra uma hipertrofia muscular ou que este treinamento leve a uma alteração da composição corporal. Tabela 1 Composição antropométrica dos participantes Variáveis Grupo Estudo Grupo Controle Peso 71.4±3.78 74±6.4 Altura 178.2±7.9 177.8±6.0 IMC 22.55±1.67 23.05±2.53 Os resultados obtidos podem ser relacionados coma 1ª Lei de Newton, que segundo Fraccaroli (1981) diz que quando um corpo está em repouso ou em movimento uniforme retilíneo,a resultante de todas as forças exercidas sobre o corpo é nula, diante disso,pode-se dizer que a inércia varia de individuo para individuo,dependendo da massa dos corpos,portanto, um atleta que apresenta massa corpórea mais elevada terá maior inércia, gerando maior estabilidade dos membros inferiores,deixando o atleta mais lento, enquanto que um individuo com massa corpórea
pequena, menor será a inércia e mais ágil o atleta será. A Tabela 2 apresenta os resultados médios±desvio padrão referentes aos testes de impulsão horizontal, impulsão vertical, velocidade de deslocamento em corrida e agilidade,pré e póstreinamento. Os valores obtidos para a variável impulsão horizontal pré-treino para o GE foram de 248±19,6 cm, sendo que esta média após as sessões de treinamento aumentou para 253,8±13,2 cm, enquanto que no GC encontrou-se média pré-treino de 254,2±17,2 cm e pós treino de 260,4±13,1 cm. Ao realizar a análise estatística com o teste de Wilcoxon,não observou-se significância estatística, sendo considerado o valor de p>0,05 tanto para o GE quanto para o GC. Tabela 2 Resultados encontrados nos testes realizados pré e pós-treinamento Variáveis Grupo Estudo Grupo Controle Pré Pós Pré Pós Impulsão horizontal (cm) 248±19.6 253.8±13.2 254.2±17.2 260.4±13.1 Impulsão vertical (cm) 275±4.8* 285±5.8* 277.2±7.3 283.2±5.7 Vel. De deslocamento (s) 5.47±2.18 4.66±0.87 4.81±0.38 5.11±0.74 *p=0,04 Agilidade (s) 8.70±2.08 8.48±0.98 10.03±0.69 9.73±1.66 Almeida; Rogatto (2007) em pesquisa realizada com 16 adolescentes jogadoras de futsal, que foram submetidas ao treinamento pliométrico (caracterizado por saltos em profundidade) 2 vezes na semana durante 30 minutos, os autores descrevem que após a realização do treinamento, houve melhora significativa na impulsão horizontal, sendo a média pré treino de 148,5cm e pós treino de 163,4 cm. Os mesmos autores dizem ainda que o resultado positivo ou não ocorre devido tanto a especificidade do treinamento quanto ao gesto esportivo realizado pelo atleta, ou seja,os exercícios que fazem parte do treinamento pliométrico devem ser o mais próximo possível do gesto esportivo. No que diz respeito a impulsão vertical encontrou-se para o GE uma média pré-treino de 275±4,8 cm e pós-treino de 285±5,8 cm, e para o GC obteve-se respectivamente os valores de 277,2±7,3 cm e 283,2±5,7 cm, com a análise estatística chegou-se ao valor de p<0,05, havendo significância estatística para o GE,demonstrando melhora na impulsão vertical dos atletas pós treinamento. Já no GC o valor encontrado para p>0,05, não apresentando diferença significativa entre pré e pós-treinamento. Os resultados aqui encontrado, vão contra os obtidos por Cunha et al (2008), em pesquisa realizada com 37 futebolistas, com idade média de 22,8 anos,os autores justificam a não significância devido a evidente ineficácia da reutilização de energia elástica armazenada durante a fase excêntrica do movimento de salto. Masamoto et al (2003) em estudo realizado com 12 atletas do sexo masculino,cujo objetivo era examinar o efeito agudo do exercício pliométrico no agachamento,obteve resultado significante quando realizou exercícios pliométricos de alta intensidade antes da primeira sessão de teste com uma repetição máxima. O salto vertical é o principal teste utilizado para verificar a potência muscular dos membros inferiores, sendo dividido em duas principais formas, o agachamento com salto e o salto contra o movimento (SANTOS, 2006).
Quanto a velocidade de deslocamento para o GE pré-treino encontrou-se média de 8,70±2,18 segundos, enquanto que no pós-treino essa média foi de 4,66±0,87 segundos,para o GC estes valores foram respectivamente de 4,81±0,38 e 5,11±0,74 segundos. Após a realização do teste de Wilcoxon, chegou-se ao valor de p>0,05, não havendo significância estatística para ambos os grupos. Estudo semelhante foi o de Santos (2006) realizado com atletas de basquetebol que encontrou para a variável velocidade de deslocamento o tempo médio de 4,63±019 segundos, já Almeida; Rogatto (2007), em pesquisa realizada com 16 adolescentes jogadoras de futsal,constatou que o treinamento pliométrico não foi eficaz para a velocidade de deslocamento, os autores justificam a insignificância devido a diferentes naturezas como as características biomecânicas, via de fornecimento de energia e estrutura muscular, bem como ao tipo predominante de fibras musculares. Moraes;Pellegrinoti (2005) afirmam que a velocidade é determinada por fatores como por exemplo o tipo de fibra muscular, a coordenação intra e intermuscular, temperatura corporal, glicólise anaeróbia,magnitude de ATO-CP, flexibilidade e a viscosidade muscular. Um fator de grande importância na velocidade é o nível maturacional,indivíduos que estão em estado maturacional mais avançado são capazes de obter resultados superiores nas tarefas que utilizam a capacidade física força-velocidade, o caso dos sprints (SEABRA et al, 2001). A amostra deste estudo tem predomínio de atletas mestiços (preto+branco) o que poderia ter influenciado os resultados, uma vez que há conhecimento de que os indivíduos da raça negra possuem um numero maior de fibras tipo II, em relação aos indivíduos brancos que apresentam predominância das fibras tipo I, de contração lenta, porém para tal explicação será necessário um estudo detalhado do somatotipo e genético de cada atleta. Segundo Guyton; Hall (2008) as fibras musculares do tipo II fazem parte do sistema energético glicolítico oxidativo,possuem alto limiar de excitabilidade e alta concentração de miofibrilas. Para os valores da variável agilidade, foi encontrada a média±desvio padrão pré-treino de 8,70±2,08 e pós treino de 8,48±0,98 segundos,enquanto que os resultados encontrados para o GC foram de 10,03±0,69 pré-treinamento e 9,73±1,66 pós treino, depois de realizar a analise estatística,encontrou-se p>0,05,ou seja,o treinamento pliométrico não se mostrou eficaz para a variável agilidade tanto para o GE quanto para o GC. Almeida; Rogatto (2007) encontraram resultados opostos ao dessa pesquisa, uma vez que as atletas submetidas ao treinamento obtiveram melhora significativa na variável em questão,os autores justificam este fato devido a ativação da musculatura anterior e posterior da coxa,possibilitando uma melhora da coordenação intermuscular. Arrais (2009) comparou a agilidade de jogadores de futebol (primeira, segunda e terceira divisões) através do teste do traingulu reversione, e obteve uma média geral de 11,90 segundos, sendo que para os atletas da segunda divisão esta média foi de 11,70 segundos. Santos (2006) afirma que para um jogador de futebol ser competitivo deveria executar o teste entre 11 e 13 segundo. Conclusão e Sugestões Com a realização desta pesquisa,pode-se concluir que o treinamento pliométrico proposto pelas autoras apresentou eficácia apenas para a variável impulsão vertical, enquanto que para as variáveis impulsão horizontal, velocidade de deslocamento em corrida de 35 metros e agilidade,o treinamento realizado não resultou em melhora significante no desempenho dos atletas.
Sugere-se que os atletas encontravam-se sob stress devido ao período de jogos importantes, o excesso de treinamento e pressão psicológica.diante disso,o treinamento pliométrico proposto nesta pesquisa teve que ser reduzido coma a finalidade de evitar a fadiga nos participantes,o que poderia levá-los a uma queda no rendimento físico. Propõem-se a realização de futuras pesquisas com um numero maior de participante, bem como uma intensidade de treinamento maior durante a sessão. Recomenda-se ainda que estas pesquisas sejam realizadas durante a pré-temporada para que se evite os fatores estressantes expostos anteriormente, e e ainda que sejam realizados estudos que relacionem a pliometria com posições especificas no futebol, uma vez que cada atleta apresenta uma característica diferente. Por fim, sugere-se a realização de pesquisas que abordem a utilização da pliometria como método de reabilitação em desportistas,sendo assim, é fundamental que o fisioterapeuta tenha conhecimento clinico e saiba aplicar os exercícios pliométricos com o intuito de obter um resultado eficaz e seguro. Referência ALMEIDA, G. T. de; ROGATTO, G. P. Efeitos do método pliométrico de treinamento sobre a força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento de jogadoras de futsal. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança, v.2, n.1, 23 38, mar, 2007. ARRAIS, E. da C. Agilidade de atletas de futebol em função da categoria profissional e posição em campo. Revista Digital Bruenos Aires, n. 136, ano 14, 2009. BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. São Paulo: CLR Balieiro, 1986. BOCALINI, D. S.; ANDRADE, R. M. P.; UEZU, P. T.; SANTOS, R. N. dos; NAKAMOTO, F. P. O treinamento pliométrico melhora o desempenho da saída de bloco de nadadores. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança, v.2, n.1, 01 08, mar, 2007. COHEN, M.; ABDALLA, R. J.; EJNISMAN, B.; AMARO, J.T. Lesões ortopédicas no futebol. Rev. Bras. Ortop, v.32, n.12, 940 944, dez, 1997. CUNHA, L. A. da; BALIKIAN JUNIOR, P.; EVARISTO NETTO, J.; FREITAS, I. F.; PIÇARRO, I. da C. Variáveis fisiológicas anaeróbias de futebolistas em diferentes níveis competitivos. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança, v.3, n.2, 29-38, jun, 2008. FRACCAROLI, J. L.Biomecânica: análise dos movimentos. Rio de Janeiro, Cultura Médica LTDA. 1981. FRANCELINO, E. P. P.; PASSARINHO, C. Efeitos na impulsão vertical de um grupo de meninas participantes de uma equipe de voleibol escolar, submetidas a um treinamento pliométrico de 8 semanas. Disponível em <http://ww4.unianhanguera. edu.br/programasinst/ Revistas/ revistas2007/anuario/efeitos_na_impulsao_vertical.pdf> Acesso em 13 fev 2009.
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