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Transcrição:

Ass. Mac 002/2010, de 03 de fevereiro de 2010. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ESCLARECIMENTOS GERAIS SOBRE TRIBUTÁRIA DO ICMS O REGIME DA SUBSTITUIÇÃO Substituição Tributária (ST) é um instituto criado e implementado pelas Unidades da Federação antes do advento da atual Constituição Federal, por intermédio de legislação infraconstitucional, ou seja, de Convênios e Protocolos celebrados entre os secretários de fazenda estaduais. Em face da eficiência desse instituto, uma vez que a sua aplicação fez diminuir a evasão fiscal e facilitou a fiscalização, a atual Constituição Federal, no seu artigo 150, parágrafo 7º, incorporou-o definitivamente e a Lei Complementar nº 87/96 veio a legitimá-la. Conceito A Substituição Tributária pode ser conceituada como sendo o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte. 1. Espécies de Substituição Tributária no ICMS Sobre Mercadorias 1.1 Operações anteriores Nesta hipótese de substituição tributária, a legislação atribui a determinado contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do ICMS em relação às operações anteriores (regressiva). Nesta espécie se encontra o diferimento 1 do lançamento do imposto. 1 Diferimento significa adiantamento do pagamento do tributo em momento futuro. Aplicável a insumos de produtos agropecuários, tais como: adubo e rações, resíduos e sucatas, entre outros. 1

1.2 Operações subsequentes A ST em relação às operações subsequentes caracteriza-se pela atribuição a determinado contribuinte (normalmente o primeiro na cadeia de comercialização, o fabricante ou importador) pelo pagamento do valor do ICMS incidente nas subseqüentes (progressivas) operações com a mercadoria, até sua saída destinada a consumidor ou usuário final. (Art. 6º, parágrafo 1º, da Lei Complementar nº 87/96). A lei determina que a responsabilidade tributária recairá sobre terceiro, que antecipadamente paga o tributo, tendo em vista o provável fato gerador futuro e caracteriza-se pela atribuição e determinado contribuinte (normalmente, o primeiro na cadeia de comercialização, o fabricante/importador) pelo pagamento do ICMS. 1.3 Operações concomitantes Esta espécie de Substituição Tributária caracteriza-se pela atribuição da responsabilidade pelo pagamento do imposto a outro contribuinte, e não àquele que esteja realizando a operação ou prestação de serviço, concomitantemente à ocorrência do fato gerador. Nesta espécie se encontra a Substituição Tributária dos serviços de transportes de cargas. Sobre serviço de transportes O ICMS sobre o serviço de transporte é devido ao local do início da prestação. Considerando este fato, as Unidades da Federação, por intermédio do Convênio ICMS nº 25/90, estabeleceram que, por ocasião da prestação de serviço de transporte de carga por transportador autônomo ou por empresa transportadora de outra Unidade da Federação não inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de início da prestação, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido poderá ser atribuída : a) ao alienante ou remetente da mercadoria, exceto se produtor rural ou microempresa, quando contribuinte do ICMS; b) ao destinatário da mercadoria, exceto se produtor rural ou microempresa, quando contribuinte do ICMS, na prestação interna; c) ao depositário da mercadoria a qualquer título, na saída da mercadoria ou bem depositado por pessoa física ou jurídica. 2

2 - Sujeitos da Obrigação Tributária 2.1 Sujeito Ativo da Obrigação Tributária No pólo passivo da obrigação tributária, explica o artigo 119 do Código Tributário Nacional (CTN). Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. Nesse sentido o sujeito ativo, é o Estado, usando a linguagem técnica, chamá-lo de fisco, Tesouro, Erário, Fazenda Pública (Federal, Estadual, Municipal), o que garante o art. 209 do CTN. 2.2 Sujeito Passivo da Obrigação Tributária Encontra-se no pólo passivo o sujeito que tem o dever de prestar, ao credor ou sujeito ativo, o objeto da obrigação, é quem lhe compete a responsabilidade de cumpri-la. O art. 121 do Código Tributário Nacional aduz em seu turno o seguinte: Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. Por sua vez segundo o artigo acima mencionado, o sujeito passivo da obrigação principal (gênero) é sempre alguém relacionado com o fato gerador dessa 3

obrigação, na relação certa tem a natureza (pessoal e direta), o sujeito passivo dizse contribuinte. 3 - Contribuinte É o sujeito passivo que tem relação pessoal e direta com o fato gerador do tributo, é aquele que o realiza. As vezes o fato gerador muitas vezes não corresponde simplesmente a um ato do contribuinte, mas sim a uma situação na qual se encontra ou com a qual se relaciona o contribuinte. A respeito de Fato Gerador, o Código Tributário Nacional, relata no capítulo II, in sic: Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: 4

4 - Responsável I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio. Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. A responsabilidade da relação, se dá por relação de vinculação com o Fato Gerador, surgindo a obrigação tributária, corroborando com a definição de responsabilidade, pelo inciso II do art. 121 do CTN, encontramos também no art. 128, a idéia de que o responsável deva ser alguém o terceiro. 5 - Contribuinte Substituto Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. É a pessoa a quem a legislação atribui a responsabilidade pelo pagamento do imposto, incidente em operações ou prestações antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações de destinem mercadorias e serviços a consumidor final. Em regra geral será o fabricante ou importador no que se refere às operações subsequentes. 6 - Contribuinte Substituído É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços pago pelo contribuinte substituto. 5

7 - Responsável O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita à substituição tributária, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido. Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável quando: a) da entrada ou recebimento da mercadoria ou serviço; b) da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não-tributada; c) ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto. Quando se aplica O regime da sujeição passiva por substituição tributária aplica-se nas operações internas e interestaduais em relação às operações subsequentes a serem realizadas pelos contribuintes substituídos. Ressalte-se que, nas operações interestaduais, em relação a algumas mercadorias, a sujeição ocorre, também, quanto às entradas para uso e consumo ou ativo imobilizado desde que o destinatário das mercadorias seja contribuinte do ICMS e nestes casos não incidirá na operação a margem presumida, pré-definida pelo Governo, na base de cálculo do regime da ST. (Arts. 6º e 9º, parágrafo 2º, da Lei Complementar nº 87/96) Quando não se aplica Não se aplica a Substituição Tributária : a) às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria. Ex.: saída de fabricante de lâmpada para outra indústria de lâmpada; b) às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e 6

recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa; c) na saída para consumidor final, salvo se a operação for interestadual e o destinatário contribuinte do ICMS, uma vez que, como me referi no subitem acima, alguns Protocolos/Convênios que dispõe sobre o regime da Substituição Tributária atribuem a responsabilidade ao remetente em relação à entrada para uso e consumo ou ativo imobilizado, ou seja, em relação ao diferencial de alíquotas. (No caso específico de lâmpadas os Estados de BA e PR não exigem a Substituição Tributária mesmo se o destinatário for contribuinte do ICMS); d) à operação que destinar mercadoria para utilização em processo de industrialização. 8 - Base de Cálculo A base de cálculo, se concretiza, hipótese de incidência prevista em Lei, de acordo com o nascimento da obrigação tributária, Fato Gerador. 8.1 Base de Cálculo da Operação Própria A base de cálculo está fundamentada por força do art. 146, III, a, da CF/88, prevista em Lei Complementar 87/1996 (LEI KANDIR). Na operação própria, temos o fenômeno chamado imposto calculado por dentro onde o ICMS já estará embutido no preço final da mercadoria, destacado na nota fiscal. 8.2 Base de Cálculo na Substituição Tributária Progressiva do ICMS A base de cálculo da substituição tributária do ICMS, o valor do imposto é acrescentado ao preço final da mercadoria (imposto por fora). Segundo a Lei Complementar 87/1996, a base de cálculo será: a) Valor correspondente ao preço de venda ao consumidor constante de tabela estabelecida por órgão competente; 7

b) Acrescido o valor do frete, e que, inexistindo este, ela será obtida tomando-se por base o preço praticado pelo substituto, incluindo o IPI, o frete e as demais despesas tributadas ao estabelecimento destinatário; c) Do percentual de valor agregado (margem de lucro), que é estabelecida no art. 8º da LC 87/1996. Esse percentual é estabelecido em cada caso de acordo com as peculiaridades de cada mercadoria. Vejamos o art. 8º da LC 87/1996: Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será: I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído; II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo somatório das parcelas seguintes: a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário; b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço; c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes. 1º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável, quando: I da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do serviço; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002) 8

II - da saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada; III - ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto. 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço por ele estabelecido. 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, poderá a lei estabelecer como base de cálculo este preço. 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será estabelecida com base em preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados, devendo os critérios para sua fixação ser previstos em lei. 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese do inciso II do caput, corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações internas do Estado de destino sobre a respectiva base de cálculo e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do substituto. 6 o Em substituição ao disposto no inciso II do caput, a base de cálculo em relação às operações ou prestações subseqüentes poderá ser o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado considerado, relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições de livre concorrência, adotando-se para sua apuração as 9

regras estabelecidas no 4 o deste artigo. (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002). Estruturando uma fórmula aritmética, em relação a operação do cálculo da substituição tributária progressiva, teremos: ICMS-ST = B.c.ST x Alíquota ICMS op. própria Onde: B.c.ST = (Valor da mercadoria + Frete + IPI + outras despesas + margens de lucro) ICMS op. Própria = B.c. op. Própria x Alíquota ICMS presumido = B.c. ST x Alíquota 8.3 Alíquota Conceitos Para a alíquota sobre a base de cálculo encontra-se o montante devido na obrigação tributária, tornando líquido o crédito tributário, ou seja, chega-se ao quantum debeatur da operação. Nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere a operação própria, a circulação de mercadoria pode ocorrer ou não dentro dos limites territorias dos Estados e Distrito Federal, se ocorrer internamente, aplica-se alíquota interna, se sair da jurisdição estadual será interestadual, então se aplica a alíquota interestadual. Na operação, correspondente as subsequentes saídas, num primeiro momento, não ocorre a circulação da mercadoria ou do produto até o consumidor final. Contudo, antecipadamente cobra-se o tributo. Por presumir-se que a hipótese de incidência irá ocorrer, aplica-se a alíquota interna. No entanto, no cálculo do ICMS cobrado antecipadamente a titulo de substituição tributária, em obediência ao preceituado no 5º, do artigo 8º, da LC 87/1996, deduz-se o montante cobrado na operação própria. 8.4 Inclusão do Frete na Base de Cálculo da Substituição Tributária 10

Conceitos de CIF e FOB: CIF (Cost, Insurance And Freught) A tradução da sigla significa custo, seguro e frete, denominada por alguns como frete mercadoria ou frete pago. Nesse caso, o vendedor remetente assume as despesas de custos, fretes e também será responsável pelo seguro durante o transporte da mercadoria até o destino. O transportador não arcará com nada. FOB: (Free on board) Abreviação significa, livre a bordo, também conhecido como frete serviço ou frete a pagar, o vendedor passa a responsabilidade do custo e riscos pelo transportes da mercadoria ao próprio comprador. O frete não estará incluso na substituição tributária, visto que é pago pelo próprio destinatário tomador de serviços de transportes. Pode ocorrer que o transporte seja feito com veículo da própria frota do contribuinte comprador. Segundo o art. 13 da LC 87/1996, possibilita o ICMS incidir sobre toda e qualquer despesa cobrada e/ou recebida no ato da venda ou da transferência do bem ou da prestação do serviço adquirido. Reza o 1º, inciso II, do aludido art. 13 da LC 87/1996: Art. 13. A base de cálculo do imposto é: [...] 1 o Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste artigo: (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002) I [...] II - o valor correspondente a: a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. 11

8.5 - IPI na Base de Cálculo da Substituição Tributária Em relação ao IPI na base de cálculo estabelece o art. 155, 2º, inciso XI, da CF/1988, esclarece: Art. 155 - [...] XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; No mesmo sentido a LC 87/1996, repetiu o mesmo teor, ao prescrever o art. 13, 2º, verbis: Art.13 [...] 2º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos. Portanto, o IPI não poderá integrar a base de cálculo do ICMS, sob pena de flagrante inconstitucionalidade. Cabe ressaltar que o IPI, diferente do ICMS, onde o valor do imposto está incluído no preço do produto, acarretando, assim, a inclusão do vlaor do próprio imposto em base de cálculo, é calculado por fora. Isto significa que o montante do IPI não compõe o preço do produto, não integrando, portanto, sua própria base de cálculo. Quando a operação for realizada entre contribuintes de ambos os impostos (IPI e ICMS) e for fato gerador dos dois, a importância correspondente ao IPI não integra o preço do produto, o seu montante será destacado na nota fiscal separadamente do valor da mercadoria. 12

Exemplo, se um venda realizada no vlaor de R$100,00, entre duas industrias, por hipótese a alíquota do IPI for 10% e do ICMS 17%, o valor do IPI será de R$10,00 e do ICMS R$17,00 (incidente apenas sobre o R$100,00). No caso da venda fosse realizada pela industria a um consumidor final, o IPI, continuará de R$10,00, mas a base de cálculo do ICMS seria de R$110,00 (100,00 + 10,00 inclusão do IPI) destacado por fora, incidiria sobre o total da nota fiscal, e, portanto, o ICMS a ser pago totalizará R$18,70. 9 Hipótese de Aplicação O regime da sujeição passiva por substituição tributária, aplica-se nas operações internas e interestaduais em relação a operações subseqüentes a serem realizadas pelos contribuintes substituídos. Não se aplica as entradas em operações interestaduais, segundo preceitua o art. 6º e 9º, 2º, da LC 87/1996, o seguinte: a) Integração ou consumo em processo de industrialização; b) Transferências para outros estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promoverá a saída da mercadoria com destino a empresa diversa. 10 Cálculo do Imposto na Substituição Tributária Considerando a base de cálculo para a substituição tributária, levando em consideração o art. 8º e 2º e 3º da LC 87/1996, que as despesas, fretes, compõe a base, exemplificamos a seguir: Venda R$ 1.000,00 x 17% alíquota interna = R$ 170,00 IPI seja no valor de R$100,00. Base de cálculo do ICMS - substituição tributária, considerando que o margem de lucro fixada pelo convênio especifico de cada Estado, seja 69%. R$1.000,00 + R$100,00(IPI)+69%(MVA)= R$1.859,00 R$ 1.859,00 x 17% = R$316,03 (ICMS presumido) a 13

ICMS retido da ST: R$316,03 170,00 = R$146,03 Para as empresa enquadradas no Simples Nacional teríamos o seguinte procedimento: Venda R$ 1.000,00 x 17% alíquota interna = R$ 170,00 (sem despesas e acréscimos) Base de cálculo do ICMS - substituição tributária, considerando que a Margem de Valor Agregado (MVA), seja 69%. R$1.000,00 + 69%(MVA)= R$1.690,00 R$ 1.690,00 x 17% = R$287,30 (ICMS presumido) ICMS retido da ST: R$287,30 170,00 = R$117,30 Deve se ressaltar que a venda para consumidor final, ou se a empresa usar no processo fabril, e/ou uso próprio, não há a incidência do ICMS por Substituição Tributária. 11. PROCEDIMENTO DO SUBSTITUTO Ao emitir a nota fiscal o substituto tributário fará constar o ICMS da operação própria (devido pela saída da mercadoria) e o ICMS SUBSTITUIÇÃO (devido pelas operações subsequentes até o consumidor final). O campo específico da nota fiscal, o COFP seria o 5.401, que tem o seguinte enunciado: 14

5.401 - Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados no estabelecimento em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. Também serão classificadas neste código as vendas de produtos industrializados por estabelecimento industrial de cooperativa sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. A nota fiscal terá as seguintes informações, tomando como o exemplo anterior: Valor da mercadoria: R$ 1.000,00 Frete: R$ 00,00 IPI: R$ 100,00 ICMS Retido por ST: Alíquota interna: 17% MVA: 69% Base de Cal ICMS Valor do ICMS Base Calc. Subst VL ICMS S.Trib. Vl Total Produto 1.000,00 170,00 1.859,00 146,03 1.000,00 Valor do Frete Vl do Seguro Outras Despesas Valor do IPI Vl Total da Nota 00 100,00 1.246,03 A classificação da Situação Tributária será informada: 010 TRIBUTADA E COM COBRANÇA DO ICMS POR SUBST. TRIBUTÁRIA No caso do Simples Nacional o ICMS ST, vencerá no segundo mês subsequente a venda (Fato Gerador), no 9º dia, com o código 224. 15

12. PROCEDIMENTO DO SUBSTITUÍDO Ao emitir a nota fiscal o substituto tributário não irá destacar nada, posto que os preenchimentos destes campos competem ao contribuinte substituto. Desse modo, o documento fiscal emitido pelo substituído, no campo de Cálculo do Imposto, constará apenas o valor total dos produtos e o valor total da nota fiscal. Não há tributação até o final da cadeia. Nos dados adicionais, informará: - Base de cálculo do ICMS-substituição e constará o valor do ICMS retido pelo substituto tributário anteriormente. O campo específico da nota fiscal, o COFP seria o 5.405, que tem o seguinte enunciado: 5.405 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído. Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído. A classificação da Situação Tributária será informada: 060 ICMS COBRADO ANTERIOR POR SUBST. TRIBUTÁRIA Do Recolhimento ICMS 16

Como não há apuração, consequentemente, não terá recolhimento, pois não existe saldo devedor. Da Escrituração Contábil Entrada: o substituído deve lançá-la nas colunas Valor Contábil e Outras. Nas observações: o valor do ICMS substituição tributária, visto que este não representa faturamento da empresa. 13. CLASSIFICAÇÃO NOMENCLATURA DO PRODUTO NCM (TIPI) A Nomenclatura, consideram-se partes e acessórios de uso geral, que são discriminada no Regulamento do IPI, onde cada produto conforme a seção específica adquira um posição, que servirá de base para a alíquota do IPI e para encontrar a Margem do Valor Agregado (MVA) a fim de buscar a alíquota a ser somada para fins de Substituição Tributária. Assim cada empresa, deverá classificar seus produtos de acordo com suas características, observando a sua atividade, que obterá através do regulamento do IPI, pelo site da Receita Federal. 14. MARGEM DO VALOR AGREGADO (MVA) A margem compreende, o valor a ser somado, com o valor da nota fiscal, conforme exemplo detalhado anteriormente no item 10. Segundo o Decreto do RS, nº 46.896 de 14.01.2010, trouxe nova redação, e alterando o Decreto nº 46.626/2009, ajustando novos percentuais do MVA. Decreto nº 46.896, de 14.01.2010 - DOE RS de 15.01.2010 Modifica o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS). 17

A Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado, Decreta: Art. 1º Com fundamento no disposto nos Protocolos ICMS nº 207 a 215/2009, publicados no Diário Oficial da União de 29.12.2009, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26.08.1997: ALTERAÇÃO Nº 3.005 - No Livro III: ALTERAÇÃO Nº 3.006 - No Apêndice II: a) na Seção III, é dada nova redação aos itens XXIV a XXVI, XXVIII, XXX, XXXI, XXXIII e XXXIV, conforme segue: Portanto, de acordo com o produto, deverá acompanhar a classificação do NCM(TIPI), e ainda, verificar de acordo com o Decreto acima mencionado, se há incidência do ICMS por Substituição Tributária, destacando na nota fiscal. 15. CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS 15. 1 - Conforme Protocolo firmado com o Estado de São Paulo e Minas Gerais, ao adquirir mercadoria, tem o procedimento de recolher o ICMS antecipadamente por meio da Substituição Tributária, com a guia GNER juntamente com o documento fiscal para o RS, o destinatário não terá que aplicar a antecipação tributária. O motivo, porque o ICMS já estará recolhido para o Estado de Rio Grande do Sul nas operações até o consumidor final. 15. 2 Nas vendas para o Estado de São Paulo e Minas Gerais, o remetente paga o ICMS por Substituição Tributária, nos demais estados não há a incidência da ST. Pelo motivo de não haver protocolo convênio. 18

Deve ser emitida a guia GNER, com o código 10009-9, em nome da empresa remetente. Duas Hipóteses 1ª) Se o recolhimento for no RS, aplica-se o código 224 (GA) vencimento na saída da mercadoria, acompanhando o documento fiscal, em virtude de ser apresentado no Posto de Fiscalização. 2ª) Se houver acordo financeiro comercial entre o fornecedor e o adquirente/comprador, formaliza-se o recolhimento pelo fornecedor através de uma GNER, cód. 10009-9, em nome do adquirente. 15. 3 - Quando compra para industrialização (Livro III, art. 223, inciso II, Decreto 37.699/97-RICMS). Na venda para Industria para Industria, a princípio não tem ICMS por Substituição Tributária, o que se deve verificar o produto e sua classificação fiscal (TIPI). 15.4 Nas vendas 5.403 significa: 5.403 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, na condição de contribuinte substituto, em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. O adquirido vai destacar o ICMS Substituição Tributária. Na aquisição, de compras internas sob o código 5.405, se vender para fora do Estado (SP ou MG), deve ser feito no código 6.403, ST 010. 19

Nos demais estados 6.101 e/ou 6.102, sem ICMS por Substituição Tributária. Deve ser emitida a guia GNER, com o código 10009-9, em nome da empresa remetente, ao estado destinatário com os respectivos dados da operação. 15.5 OBSERVAÇÕES A SEREM COLOCADAS NA NOTA FISCAL VENDA A PESSOA JURÍDICA CONSUMO SIMPLES NACIONAL Documento emitido por empresa enquadrada no Simples Nacional, não gera crédito de ICMS, LC 123/2006. Venda para consumo interno, não há incidência do ICMS por Subst. Tributária, Livro III, título III, capítulo II, seção XL, art. 221 e 222 do RICMS. VENDA A PESSOA JURÍDICA REVENDA Venda para revenda, permite o aproveitamento do crédito do ICMS, na razão de 1,98%, valor de R$... nos termos do art. 23 da LC 123/2006, e do art. 2º da Resolução CGSN nº. 53 de 12.12.2008. VENDA A PESSOA JURÍDICA REVENDA (COM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA) Após analisar a origem da mercadoria, se foi adquirida com substituição tributária, ou foi industrializada pela própria empresa, ver a nomenclatura que cabe segundo a TIPI, e o Decreto Estadual 46.896/2010, ajustando assim o CFOP e a ST, conforme orientações já repassadas (assessoria). 1º) Se a venda for no Estado do RS, o vencimento do ICMS-ST vence no 9º dia do segundo mês subsequente ao mês do fato gerador, sob o código da guia 224. Destacado na Nota Fiscal (ICMS-ST). 2º) Se a venda for para os Estados de São Paulo e Minas Gerais, o ICMS-ST, deve ser recolhido no momento da saída da mercadoria, juntamente com a nota fiscal, emitido uma GNER. Os demais Estados não há Substituição Tributária. 20