Ciênci Florestl ISSN: 0103-9954 cf@ccr.ufsm.r Universidde Federl de Snt Mri Brsil de Alvreng Ferreir, Dniele; Guerr Brroso, Deorh; Sores d Silv, Mírin Peixoto; Soreir de Souz, Julin; Sores de Freits, Teres Aprecid; de Arújo Crneiro, José Gerldo INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DAS MINIESTACAS NA QUALIDADE DE MUDAS DE CEDRO AUSTRALIANO E NO SEU DESEMPENHO INICIAL NO PÓS-PLANTIO Ciênci Florestl, vol. 22, núm. 4, octure-diciemre, 2012, pp. 715-723 Universidde Federl de Snt Mri Snt Mri, Brsil Disponível em: http://www.redlyc.org/rticulo.o?id=53424836006 Como citr este rtigo Número completo Mis rtigos Home d revist no Redlyc Sistem de Informção Científic Rede de Revists Científics d Améric Ltin, Crie, Espnh e Portugl Projeto cdêmico sem fins lucrtivos desenvolvido no âmito d inicitiv Acesso Aerto
Ciênci Florestl, Snt Mri, v. 22, n. 4, p. 715-723, out.-dez., 2012 ISSN 0103-9954 INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DAS MINIESTACAS NA QUALIDADE DE MUDAS DE CEDRO AUSTRALIANO E NO SEU DESEMPENHO INICIAL NO PÓS-PLANTIO INFLUENCE OF THE MINICUTTING POSITION, IN THE QUALITY OF AUSTRALIAN CEDAR CUTTINGS AND THEIR INITIAL GROWTH Dniele de Alvreng Ferreir 1 Deorh Guerr Brroso 2 Mírin Peixoto Sores d Silv 3 Julin Soreir de Souz 4 Teres Aprecid Sores de Freits 5 José Gerldo de Arújo Crneiro 6 RESUMO O cedro ustrlino, originário d Austráli, dptou-se muito em no Brsil, que present condições dequds pr o seu desenvolvimento, soretudo no sul d Bhi e em tod região sudeste. Porém, os plntios são irregulres e s sementes são insumo limitnte, por su szonlidde de ofert e curt viilidde. A finlidde deste estudo foi vlir qulidde ds muds otids de miniestcs picis, intermediáris e sis com 6 cm de comprimento oriunds de rotos de miniceps de Toon cilit cultivds em minijrdim multiclonl em cnletões e o crescimento inicil ds muds no pós-plntio. Foi implntdo um minijrdim multiclonl em cnletões, contendo um totl de 284 miniceps. A prtir d prte ére ds muds recepds pr formção ds miniceps, form produzids miniestcs de diferentes posições. N expedição do setor de enrizmento form coletdos ddos de mss sec d prte ére e do sistem rdiculr, comprimento, diâmetro, número de rízes dventícis e sorevivênci. A ltur e diâmetro ds muds form monitordos quinzenlmente, prtir de 80 dis, pós o estquemento. Ao finl do ciclo de produção, s muds form vlids com relção à mss sec d prte ére e do sistem rdiculr, número, diâmetro e comprimento ds rízes. Pr vlir s muds pós o plntio, 30 % ds muds form trnsferids pr vsos de 3,8 L, onde form vlids em ltur e diâmetro do colo e, os 60 dis, em mss sec do cule, folhs e rízes. As muds provenientes ds miniestcs sis, n expedição d fse de enrizmento, presentrm os miores vlores de ltur e diâmetro, não se diferencindo ds intermediáris com relção o diâmetro do colo. Não houve diferençs com relção à mss sec d prte ére e número, mss sec, comprimento totl e diâmetro ds rízes dventícis ds muds em função do tipo de miniestcs. Após trnsferênci ds muds pr cs de vegetção, sorevivênci foi lt, com médi de 94,7 % pr picis, 96,3 % pr intermediáris e 96,6 % pr sis. Aos 60 dis pós o plntio, pesr ds diferençs oservds no diâmetro e ltur ds muds o finl d fse de viveiro, não houve diferenç no crescimento em ltur, diâmetro e mss sec do cule, folhs e sistem rdiculr, em função dos trtmentos. Plvrs-chve: Toon cilit; miniestqui; propgção vegettiv; propágulo. 715 1. Engenheir Agrônom, Msc., Viveirist, CEP 28360-000, Bom Jesus do Itpon (RJ). ferreir.d@gmil.com 2. Engenheir Agrônom, Drª, Professor d Universidde Estdul do Norte Fluminense Drcy Rieiro, Centro de Ciêncis e Tecnologis Agropecuáris, Lortório de Fitotecni, Av. Alerto Lmego, 2000, Prque Cliforni, CEP 28013-602, Cmpos dos Goytczes (RJ). deorh@uenf.r 3. Engenheir Agrônom, Msc., Doutornd do Progrm de Pós-grdução em Produção Vegetl, Lortório de Fitotecni, Centro de Ciêncis e Tecnologis Agropecuáris, Universidde Estdul do Norte Fluminense Drcy Rieiro, Av. Alerto Lmego, 2000, Prque Cliforni, CEP 28013-602, Cmpos dos Goytczes (RJ). mirinpsores@gmil.com 4. Biólog, Msc., Doutornd do Progrm Ecologi e Recursos Nturis, Lortório de Ciêncis Amientis, Centro de Biociêncis e Biotecnologi, Universidde Estdul do Norte Fluminense Drcy Rieiro, Av. Alerto Lmego, 2000, Prque Cliforni, CEP 28013-602, Cmpos dos Goytczes (RJ). julinuenf@gmil.com 5. Engenheir Agrônom, Drª, Professor d Universidde Federl do Recôncvo d Bhi, Centro de Ciêncis Agráris, Amientis e Biológics, CEP 44380-000, Cruz ds Alms (BA). ts_freits@hotmil.com 6. Engenheiro Florestl, PhD., Pesquisdor Assocido d Universidde Estdul do Norte Fluminense Drcy Rieiro, Centro de Ciêncis e Tecnologis Agropecuáris, Lortório de Fitotecni, Av. Alerto Lmego, 2000, Prque Cliforni, CEP 28013-602, Cmpos dos Goytczes (RJ). crneiro@uenf.r Receido pr pulicção em 26/08/2010 e ceito em 28/07/2011
716 Ferreir, D. A. et l. ABSTRACT The Toon cilit (Austrlin cedr), originted from Austrli showed high cclimtiztion in Brzil, where it found pproprite conditions for its growth, prticulrly in southern Bhi nd throughout the southestern region. However, the plntings presented irregulr stems. Besides the seeds re limiting resource, in result of their production sesonlity nd short viility period. This study imed the evlution of the qulity of cuttings grown from 6 cm length picl, middle nd sl mini-cutting positions of the sprouts of the mini-strins - from seminl origin - nd the initil growth of cuttings. It ws estlished multi-clone mini-grden contining totl of 284 mini-strins. After cutting off the sprouts of the seedlings - to originte the mini-strins - the mini-cuttings from the ove different positions were collected. At the lifting time of the rooting sector, dry mss weight of shoot nd root, length, dimeter, numer of dventitious roots nd survivl dt were collected. The height nd dimeter were monitored fortnightly, strting from 80 dys fter the stking of the mini-cuttings. At the end of the production cycle, the dry mss weight of shoot, the root numer, the dimeter nd the length of root cuttings were evluted. Thirty percent of the cuttings were trnsplnted to pots of 3.8 L, in the open ir where the height nd sl dimeter, the dry mss of shoot, the leves nd the roots were mesured 60 dys fter the trnsplnting. Cuttings originted from the sl mini-cuttings t the end of the lifting time of the rooting sector, showed the highest height nd dimeter, however no difference ws pointed out regrding to the sl dimeter of cuttings originted from the middle position. There were no differences relted to the shoot dry mss nd the dventitious root numer, the dry mss weight, the totl length nd the dimeter of the dventitious roots of cuttings in reltion to the mini-cutting positions in the sprouts. The survivl ws high, verging 94.7 % for the picl, 96.3 % for the middle nd 96.6 for sl position. Sixty dys fter trnsplnting, despite the differences in the dimeter nd the height of the cuttings t the end of the nursery phse, no difference in the height, the dimeter nd the dry mss weight of shoots, the leves nd the roots s pointed out in the tretments. Keywords: Toon cilite; minicutting; vegettive propgtion; propgule. INTRODUÇÃO A ofert de mdeir er suprid somente por meio ds florests ntivs, ntes undntes em todo o mundo, e hoje, cd vez mis escsss e meçds de extinção. Com introdução de espécies exótics e implntção de florests, o impcto sore os remnescentes ntivos tem diminuído. No Brsil, estão sendo testds lgums espécies com potencil mdeireiro e dptds às condições edfoclimátics, entre els o cedro ustrlino [Toon cilit M. Roem vr. ustrlis (F. Muell.) Bhdur], que tem se mostrdo um o solução pr diminuir ess pressão, viilizndo produção de mdeir pr tender às necessiddes d sociedde, em ses sustentáveis. O cedro ustrlino, pertencente à fmili Melicee, originário ds regiões tropicis d Austráli, vem sendo introduzido no Brsil há quse três décds. Sus principis vntgens em relção os cedros rsileiros são seu curto ciclo de produção e usênci de tques pel roc Hypsipyl grndell, prg que tc gem picl de meliáces. Su propgção se dá, principlmente, por sementes, que são crcterizds pel szonlidde e rápid perd do poder germintivo, qundo conservds em tempertur miente (SCOCCHI et l., 2006). Além disso, há grnde vriilidde no mteril genético introduzido no Brsil, resultndo em forte irregulridde dos povomentos implntdos. Nesse sentido, propgção vegettiv de cedro ustrlino pode contornr estes prolems. Dentre s técnics de propgção vegettiv destc-se miniestqui que, consiste n utilizção de rotos novos, coletdos em muds seminis ou clonis conduzids em minijrdim clonl (TEIXEIRA, 2001). Vários ftores como condições fisiológics, tipo e posição dos propágulos, époc de colet, juvenilidde, presenç ou usênci de folhs ns estcs, idde ds estcs e ftores mientis, influencim o enrizmento e sorevivênci ds estcs. A posição no rmo, do qul será retird estc, poderá influencir qulidde d mud, sorevivênci e percentul de enrizmento (REZENDE, 2007). As estcs heráces, produzids em zons mis juvenis ds plnts, possuem mior cpcidde pr produção de
Influênci d posição ds miniestcs n qulidde de muds de cedro ustrlino... 717 rízes. Qunto mis juvenil o mteril, mior será o sucesso do enrizmento, tnto em percentgem qunto n velocidde de formção, grntindo mior cpcidde de estelecimento e crescimento d nov plnt (PAIVA et l., 1996). Emor técnic de miniestqui tenh se mostrdo viável pr propgção de cedro ustrlino (SOUZA et l., 2009), não há informções sore qulidde ds muds produzids em função d posição de colet ds miniestcs no rmo. Com se no exposto, o ojetivo deste trlho foi vlir qulidde ds muds otids de miniestcs picis, intermediáris e sis com 6 cm de comprimento oriunds de rotos de miniceps de Toon cilit cultivds em minijrdim multiclonl em cnletões, e o crescimento inicil ds muds no pós-plntio. MATERIAL E MÉTODO Crcterizção do locl O experimento foi conduzido no município de Cmpos dos Goytczes RJ (21 19 23 S, 41 19 41 W), n região Norte Fluminense, n Unidde de Apoio à Pesquis do Centro de Ciêncis e Tecnologis Agropecuáris d Universidde Estdul do Norte Fluminense Drcy Rieiro (UAP- CCTA-UENF). De cordo com clssificção de Köppen, o clim d região é do tipo Aw, tropicl quente e úmido, com período seco no inverno e chuvoso no verão, com precipitção nul em torno de 1020 mm (VIANA e BATISTA, 2004). Implntção do Minijrdim Multiclonl Sementes de cedro ustrlino (Toon cilit), colhids no município de Coimr-MG (60 % de germinção) form semeds em tuetes plásticos, de 180 cm 3, em sustrto contendo 50 % de fir de coco Golden Mix mist (Amfir) e 50 % de csc de Pinus cronizd v/v. A fir de coco foi umedecid e deixd em repouso por 24 hors pr totl expnsão, conforme orientção do fricnte. Pr implntção do minijrdim multiclonl form utilizdos três cnletões de minto com 3,0 x 0,9 x 0,3 m, instldos em cs de vegetção com coertur plástic de polipropileno de 150 µm e somrite 30 %. As extremiddes dos cnletões form vedds com táu de mdeir e o fundo foi forrdo com filme grícol dordo de 100 µm em tod su extensão sendo, perfurdo cd 0,30 m, pr escomento d águ. Sore o filme, form colocdos 5 cm de rit n 1, depois, 10 cm de rei lvd de rio e, sore ess, 15 cm d mistur do sustrto fir de coco e csc de Pinus cronizd (mesm mistur utilizd pr produção ds muds). Aos 68 dis pós semedur, 284 muds form trnsplntds pr os cnletões no espçmento de 0,15 x 0,15 m, dois deles contendo 93 muds e o outro, 98 muds. Aos 140 dis pós semedur, s muds form despontds 7 cm d se, pr formção ds miniceps, responsáveis pelo fornecimento dos rotos lteris pr confecção de miniestcs destinds plntios comerciis. Foi pinceldo, n região do corte, o fungicid Cercoim 700 PM (Benzimidzole), n concentrção de 1 g L -1. Produção de muds prtir de miniestcs picis, intermediáris e sis Os rotos ds miniceps form utilizdos pr confecção de miniestcs picis, intermediáris e sis. As miniestcs picis form preprds com 6 cm e nels form mntids dus folhs, com um pr de folíolos cd, reduzidos em cerc de 60 % de su áre, pr diminuir trnspirção e o efeito gurd-chuv (recurvmento ds folhs). As miniestcs intermediáris e sis form preprds tmém com 6 cm e nels foi mntid um folh com um pr de folíolos, reduzidos em cerc de 60 % d áre. Pr cd trtmento (tipo de miniestcs picis, intermediáris e sis), form utilizds seis repetições, cd um compost por 24 miniestcs, disposts em Delinemento Inteirmente Csulizdo. O mteril foi estquedo em tuetes de 180 cm 3, contendo o mesmo sustrto utilizdo pr o minijrdim. Foi pinceldo o fungicid Cercoim 700 PM (Benzimidzole) nos pontos de corte ds folhs ds miniestcs (1 g L -1 ). Após o estquemento, os tuetes form trnsferidos pr o setor de enrizmento, com coertur plástic de polipropileno de 150 µm e somrite (30 %), so sistem de neulizção intermitente, em turnos de 30 segundos, cd 15 minutos, pr evitr o ressecmento ds folhs. As miniestcs permnecerm nesss condições por 40 dis, de cordo com Souz et l. (2009). Qundo expedids d cs de neulizção, seis muds de cd repetição form vlids qunto à mss sec, número, diâmetro e comprimento de rízes dventícis, por digitlizção de imgens, com utilizção do Progrm Qunt Root, desenvolvido
718 Ferreir, D. A. et l. no Deprtmento de Solos d UFV, conforme metodologi utilizd por Freits et l. (2005). O restnte ds muds foi trnsferido pr cs de vegetção, pr climtizção. Aos 30 dis pós síd d cs de neulizção, s muds pssrm ser monitords em intervlos de 15 dis, qunto à ltur e diâmetro do colo. Oservdos sintoms visuis de deficiênci nutricionl, 83 dis pós o estquemento, iniciou-se plicção de N, utilizndo-se solução de (NH 4 ) 2 SO 4 (50 mmol L -1 ), com plicção de 5 ml por plnt cd qutro dis. Form relizds cinco plicções. As muds permnecerm em cs de vegetção por três meses. Os ddos form sumetidos nálises de vriânci, sendo s medids de crescimento nlisds em prcels sudividids no tempo, com três épocs de vlição. As médis encontrds form comprds pelo teste de Tukey (5 %). Crescimento inicil pós-plntio Após finlizção d fse de viveiro (três meses pós expedição d cs de neulizção), pr simulr o crescimento inicil pós-plntio, seis muds de cd repetição form plntds em vsos de 3,8 L, contendo um mistur com 16,7 % de terr, 33,3 % de rei lvd de rio e 50 % de tort de filtro proveniente de usin çucreir, e fertilizds com duo de lierção lent, Osmocote d empres Produquímic de formulção N-P-K 14-14-14 (com lierção de 3 4 meses), dudo com 9 grms por kg de mistur. Esss plnts form mntids pleno sol por 60 dis, sendo monitords em intervlos de 15 dis, qunto à ltur e diâmetro à ltur do colo. Após este período, form determinds mss sec ds folhs (MSF), do cule (MSC) e ds rízes dventícis (MSR). Pr ess vlição, s plnts form cortds à ltur do colo e s prtes colocds em scos de ppel e secs em estuf de circulção forçd 70 ºC, por 72 hors, pr determinção d mss sec. O experimento foi disposto em locos o cso, com três trtmentos (muds provenientes de miniestcs picis, intermediáris e sis), em seis locos, com seis plnts por prcel. Os ddos form sumetidos à nálise de vriânci, sendo s medids de crescimento vlids em prcels sudividids no tempo, com qutro épocs de vlição. As médis otids form comprds pelo teste de Tukey (5 %) e os ddos otidos, o longo do tempo, form trvés de regressões. RESULTADOS E DISCUSSÃO As muds, n expedição d fse de enrizmento, não presentrm diferençs com relção à mss sec do sistem rdiculr, comprimento totl, número e comprimento médio ds rízes (Tel 1). Ddos diferentes form otidos por Mores (2008), que oservou que miniestcs picis de cedro ustrlino otiverm miores comprimentos de rízes e peso seco e emissão de rízes com crescimento mis celerdo com relção às miniestcs intermediáris. Os ddos deste trlho, tmém diferem dos ddos oservdos por outros utores, estudndo diferentes espécies. Xvier et l. (2003) vlirm o enrizmento de cinco diferentes tipos de miniestcs prtir de mteril seminl (culinr cule inteiro, culinr picl, culinr intermediári, culinr TABELA 1: Mss sec d prte ére (MSPA) e do sistem rdiculr (MSR), comprimento totl (C.totl), diâmetro, número e comprimento médio (C.médio) ds rízes provenientes ds miniestcs de Toon cilit, n expedição do setor de enrizmento, 40 dis pós o estquemento. TABLE 1: Shoot dry mss (MSPA) nd root dry mss (MSR), totl length, dimeter, numer nd length of roots from Toon cilit shoots, in the exit of the rooting sector, 40 dys fter stking. Miniestc MSR (mg) C. médio (cm) Sistem rdiculr Diâmetro (mm) Número de rízes C. totl (cm) Apicl 15,22 6,11 0,81 8,97 51,05 Intermediári 18,15 9,08 0,76 9,58 66,14 Bsl 18,48 8,84 0,71 12,38 78,54 CV % 28,2 44,2 6,2 42,6 30,6 Em que: Médis seguids pel mesm letr ns coluns não diferem pelo teste de Tukey (5 %).
Influênci d posição ds miniestcs n qulidde de muds de cedro ustrlino... 719 picl sem folh e estc de folhs) de cedro-ros (Cedrel fissilis). Os ddos demonstrrm melhor desempenho ds miniestcs inteirs e picis com folhs. Conforme os utores, est superioridde deve-se à presenç de folhs e o fto de que uxins, indutors do processo de enrizmento, ocorrem principlmente no ápice culinr, proporcionndo mior potencil rizogênico. Stumpf et l. (2001), ojetivndo verificr o enrizmento de estcs picis e medins de Chmecypris lwsonin (um espécie de cipreste), otiverm percentgem médi de estcs enrizds de 84 % pr estcs picis e 75 % pr estcs medins. N estqui de fáfi (Pfffi glomert), prtir de qutro posições de colet no rmo (sl, medin-sl, medin-picl e picl), Nicoloso et l. (1999) oservrm melhor cpcidde de enrizmento (mior diâmetro, número e ltur dos rotos) pr s porções medin e sl dos rmos, com 96,7 % pr sl, 93,8 % pr medin-sl e 92 % pr medin-picl, emor s demis posições tenhm mostrdo vlores ltos. O melhor enrizmento de estcs oriunds ds porções medin e sl do rmo pode estr provvelmente, relciondo à mior concentrção de croidrtos presentes nesss porções. Após trnsferênci ds muds pr cs de vegetção, sorevivênci foi lt, com índices de 92 100 %, independente d nturez do propágulo e ds épocs de vlição, com pequen qued o finl do ciclo de produção ds muds (Figur 1). O mesmo foi otido por Souz et l. (2009) com miniestqui de cedro ustrlino, cujos enrizmento e sorevivênci form de 100 %. Isso reflete não pens o elevdo percentul de enrizmento (94,7 % pr picis, 96,3 % pr intermediáris e 96,6 % pr sis) como tmém ix sensiilidde d espécie à mudnç de miente. Tmém, n propgção vegettiv por miniestqui de Euclyptus dunnii, Souz Júnior e Wendling (2003) otiverm 100 % de sorevivênci n síd d cs de vegetção e 90 %, os 90 dis pós o estquemento. Já n propgção clonl de híridos de Euclyptus spp. por miniestqui, Wendling et l. (2000) oservrm médis de 17,4 77,6 % de sorevivênci pr cinco colets, pós síd d cs de vegetção. Pr miniestqui de erv-mte, cultivds em sistem semi-hidropônico em cnletões, Wendling et l. (2007) otiverm 85,6 % de sorevivênci ds muds. FIGURA 1: Sorevivênci (%) de muds provenientes de miniestcs (picl, intermediári e sl) de Toon cilit, vlids em três épocs (80, 95 e 110 dis) pós trnsferênci pr cs de vegetção. Letrs diferentes indicm diferençs entre épocs (Tukey, 5 %). CV(%): 3,97. FIGURE 1: Survivl (%) of seedlings from the coming of stem mini-cuttings (picl, intermediry nd sl) of Toon cilit, evluted three times (80, 95 nd 110 dys) fter trnsfer of greenhouse. Different letters indicte difference etween sesons (Tukey, 5 %). CV(%): 3.97.
720 Ferreir, D. A. et l. Xvier et l. (2003) otiverm 79 % de sorevivênci de muds provenientes de miniestcs de cedro-ros (Cedrel fissilis), os 120 dis pós o estquemento. Com relção o crescimento em ltur e diâmetro o longo do tempo (Figur 2), oservse que s muds provenientes ds miniestcs sis presentrm os miores vlores de ltur e diâmetro, não se diferencindo ds intermediáris com relção o diâmetro do colo. As diferençs form mntids té expedição ds muds. Apesr ds diferençs em ltur e diâmetro, s muds, n expedição d fse de viveiro, não presentrm diferençs com relção à mss sec d prte ére e número, comprimento totl, diâmetro e mss sec ds rízes dventícis em função dos tipos de miniestcs (Tel 2). Apesr ds diferençs oservds no diâmetro e ltur ds muds o finl d fse de viveiro, não houve diferenç no crescimento em ltur e diâmetro ds muds em função dos trtmentos pós o plntio nos vsos (Figur 3). Oserv-se, ind, que s diferençs em diâmetro oservds no momento do plntio, tenderm igulr-se com o tempo. Com relção à mss sec do cule, ds folhs e do sistem rdiculr ds muds provenientes de miniestcs de diferentes posições no roto, não form oservds diferençs os 60 dis pós o plntio nos vsos, pleno sol (Tel 3). 18 16 14 12 A A Altur (cm) 10 8 A 6 4 2 0 80 95 110 Diâmetro do colo (mm) 6 5 4 3 2 1 B B A 0 80 95 110 Époc (dis) Apicl Intermediári Bsl Apicl Intermediári Bsl FIGURA 2: Crescimento ds muds provenientes de miniestcs picis, intermediáris e sis de Toon cilit, vlids em três épocs (80, 95 e 110 dis) pós trnsferênci pr cs de vegetção. Letrs minúsculs diferentes indicm diferençs entre trtmentos e letrs miúsculs, entre épocs (Tukey, 5 %). Altur CV(%): 11,4; Diâmetro CV(%): 4,55. FIGURE 2: Seedling growth from picl, intermediry nd sl stem mini-cuttings of Toon cilit, evluted three times (80, 95 nd 110 dys) fter trnsfer of greenhouse. Different lowercse indicte difference etween tretments nd uppercse, etween times (Tukey, 5 %). Length CV(%): 11.4; Dimeter CV(%): 4.55.
Influênci d posição ds miniestcs n qulidde de muds de cedro ustrlino... 721 TABELA 2: Mss sec d prte ére (MSPA), número, mss sec (MSR), comprimento totl (C. totl) e diâmetro de rízes dventícis de Toon cilit, os 110 dis. TABLE 2: Shoot dry mss (MSPA), numer, dry mss (MSR), totl length (C totl) nd dimeter of dventitious roots of Toon cilit, fter 110 dys. Miniestc MSPA (g) Número C. totl (cm) Diâmetro (mm) MSR (g) Apicl 1,38 11,08 821,7 0,35 0,36 Intermediári 1,33 14,74 913,8 0,37 0,33 Bsl 1,29 13,38 971,7 0,39 0,34 CV% 15,5 29,5 23,2 10,3 29,2 Em que: Médis seguids pel mesm letr ns coluns não diferem pelo teste de Tukey (5 %) 70 60 50 Altur (cm) 40 30 20 10 0 picl intermediári sl y = 10,083e 0,0291x R 2 = 0,987 y = 10,521e 0,0295x R 2 = 0,9898 y = 12,7e 0,0252x R 2 = 0,9775 0 15 30 45 60 Diâmetro (mm) 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 picl intermediári sl y = 4,1876e 0,0107x R 2 = 0,9935 y = 4,6349e 0,0094x R 2 = 0,9861 y = 5,1306e 0,0077x R 2 = 0,9968 0 15 30 45 60 Époc (dis) FIGURA 3: Altur e diâmetro médio de muds de Toon cilit, provenientes de miniestcs picis, intermediáris e sis, 60 dis pós o trnsplntio pr vsos de 3,8 dm 3. Altur CV(%): 18,45; Diâmetro CV(%): 5,30. FIGURE 3: Length nd dimeter of seedlings of Toon cilit, from picl, intermediry nd sl stem mini-cuttings, 60 dys fter trnsplnted into 3.8 dm 3 uckets. Length CV(%): 18.45; Dimeter CV(%): 5.30.
722 Ferreir, D. A. et l. TABELA 3: Mss sec do cule (MSC), folhs (MSF) e sistem rdiculr (MSR) de Toon cilit, os 60 dis pós o trnsplntio pr vsos de 3,8 dm 3, ds muds provenientes de miniestcs de diferentes posições no roto, mntids pleno sol. TABLE 3: Stem dry mss (MSC), leves (MSF) nd root (MSR) from Toon cilit, 60 dys fter trnsplnting to pots of 3.8 dm 3, seedlings from cuttings of different positions on the shoot, kept under full sun. Miniestc MSC MSF MSR -------------------------------- mg ------------------------------------- Apicl 3,96 9,23 2,75 Intermediári 4,10 9,45 2,75 Bsl 4,08 9,10 2,53 CV % 43,18 35,28 52,20 Em que: Médis seguids pel mesm letr ns coluns não diferem pelo teste de Tukey (5 %) Nicoloso et l. (1999), estudndo o desenvolvimento ds muds de fáfi (Pfffi glomert), provenientes de estcs de qutro posições de colet no rmo (sl, medinsl, medin-picl e picl), os seis meses pós o plntio, oservrm que s estcs otids ds porções medin e sl presentrm mior diâmetro, número e mior ltur dos rotos do que s picis, entretnto, tmém não form oservds diferençs esttístics entre os trtmentos. O crescimento inicil e vigor ds plnts pós o plntio é um crcterístic importnte, e pode ser ftor limitnte pr o sucesso do povomento comercil. O crescimento celerdo ds plnts diminui o dispêndio energético ds tividdes de mnejo e trtos culturis, destindos fvorecer o crescimento inicil ds plnts em cmpo, como cpin, comte formigs cortdeirs e replntio de muds, que umentm os custos de implntção dos povomentos. Esse resultdo indic que tods s posições de colet ns miniestcs dos rotos são pts à produção de muds de Toon cilit por miniestqui, um vez que s pequens diferençs oservds ns muds form eliminds logo pós o plntio. Entretnto, deve-se destcr que esses ddos são válidos pr condições edáfics, climátics e nutricionis dequds, so s quis foi conduzido o experimento, pois, pr muits espécies, pequens diferençs iométrics ns muds podem comprometer o plntio em condições dverss. A propgção vegettiv de cedro ustrlino poderá ser um lterntiv viável pr suprir o déficit de recursos florestis sustentáveis e pressão sore s florests ntivs. CONCLUSÕES As miniestcs sis, intermediáris e picis de Toon cilit não presentrm diferençs n sorevivênci e enrizmento, sendo tods s posições de colet pts à produção de muds por miniestqui. As muds de Toon cilit produzids prtir de miniestcs sis e intermediáris presentrm mior crescimento em ltur e diâmetro do colo com relção às produzids prtir de miniestcs picis. Não houve diferenç no crescimento em plntio em vso, entre s muds produzids prtir de miniestcs de Toon cilit de diferentes posições no roto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREITAS, T. A. S. de, et l. Desempenho rdiculr de muds de euclipto produzids em diferentes recipientes e sustrtos. 2005. Revist Árvore, Viços, v. 29, n. 6, p. 853-861. 2005. MORAES, D. G. Enrizmento de miniestcs culinres e folires de cedro ustrlino e rotções de miniceps. 2008. 22 f. Trlho de Conclusão de Curso (Grdução em Agronomi) - Universidde Estdul do Norte Fluminense Drcy Rieiro, Cmpos dos Goytczes, 2008. NICOLOSO, F. T., et l. Influênci d posição d estc no rmo sore o enrizmento de Pfffi glomert (Spreng.) Pedersen em dois sustrtos. 1999. Revist Ciênci Rurl, Snt Mri, v. 29, n. 2, p. 277-283. 1999. PAIVA, H. N., et l. Propgção Vegettiv de Euclipto por Estqui. 1996. Informe
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