NORMAS DE VINIFICAÇÃO

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Transcrição:

NORMAS DE VINIFICAÇÃO DEMETER / BIDONÂMICA Junho 2008 Revistas em Junho 2016 Para serem implementadas por cada país membro A partir de 1 de Julho de 2017 Demeter International e.v. 1

INDICE 1. Bases e Objectivos 2 2. Abrangência e Princípios Condutores 3 3. Normas de Vinificação 4 3.1 Origem da fruta 4 3.2 Colheita 4 3.3 Equipamento da adega 4 3.4 Cubas 4 3.5 Medidas físicas com o produto 4 3.6 Enriquecimento com açúcar (chapetalização) 5 3.7 Fermentação alcoólica 5 3.8 Redução ácida biológica 5 3.9 Conservação com enxofre 5 3.10 Estabilização tartárica 5 3.11 Colagem 5 3.12 Filtragem 6 3.13 Regulação da acidez 6 3.14 Carvalho 6 3.15 Auxiliares de engarrafamento 6 3.16 Engarrafamento 6 3.16.1 Rolhas 6 3.16.2 Cápsulas 6 3.16.3 Declaração 6 3.17 Limpeza e desinfecção 6 Idealmente o vinho Demeter/Biodinâmico ajuda o desenvolvimento da Natureza e do Homem, apelando aos sentidos e à mente. Cultivar para fazer vinho Demeter/Biodinâmico não é um meio para atingir um fim. O seu propósito é enriquecer o mundo e celebrar a beleza da paisagem e da Vida. 1. Bases e Objectivos Os fins e objectivos derivam das palestras dadas por Rudolf Steiner em 1924, que estão publicadas e são conhecidas como Curso aos Agricultores. Estas palestras referem-se, entre outros, ao Cosmos como criador de forças de Vida no Homem, animais e plantas e referem as vias para tornar estas forças produtivas na agricultura e na horticultura, incluindo as vinhas. Só o Homem, como artista, pode desenvolver o solo, a fertilidade e as culturas de tal modo que frutos com qualidade vital e salutar possam estar disponíveis para o consumidor. O vinho Demeter/Biodinâmico é feito com uvas Biodinâmicas. Estas uvas são o produto de um ponto de vista alargado Goetheanístico da Natureza que a concebe como um corpo integrado no qual matéria, forma, calor e ritmo, todos têm um papel a desempenhar. Partindo deste conceito, o método Biodinâmico cresceu aplicando os seus preparados, trabalhando em cooperação com os ritmos cósmicos, usando métodos especializados de desenvolvimento vegetal, etc. O objectivo é transformar cada vez mais a vinha numa individualidade de direito próprio, usando estes métodos. As uvas produzidas numa tal vinha, devem ser uma expressão verdadeira, única e autêntica desta individualidade. Assim como o crescimento e maturação da fruta depende da combinação respectiva de forças cósmicas e terrestres, o desenvolvimento do Homem também é dependente de uma respectiva interacção com a Natureza e de uma comunhão apreciativa entre indivíduos. É um sinal de qualidade de desenvolvimento Biodinâmico, o 2

fomentar estas interacções. O carácter individual de vinhos Demeter/Biodinâmicos variará de acordo com quem e com o que contribuiu para a sua emergência. Ao fazer referência a processos orientados artisticamente, torna-se óbvio que a aplicação das regras e directivas descritas nestas normas não podem por si sós assegurar a inclusão de forças vitais no produto. A secção três destas normas em particular, assegura tanto quanto é actualmente possível que as regras e condições descritas, evitem a degradação de forças vitais. A pesquisa sobre a produção Biodinâmica e sobre a vinificação continua numa base permanente. Portanto, estas normas estão sujeitas a actualizações e desenvolvimentos. De facto, os praticantes são requisitados a investigar nas áreas do desenvolvimento do solo, das plantas e social. São igualmente requisitados a continuarem a investigar meios de melhorar a vinificação. Na secção três, a coluna fins indica potenciais melhoramentos do método. Estes são para serem usados definindo direcções condutoras para o desenvolvimento. O vinho demeter/biodinâmico é oferecido a um público esclarecido. Aos consumidores é oferecido o máximo de transparência sobre a origem e o fabrico de vinhos Demeter/Biodinâmico, incluindo o uso de aditivos ou agentes, mesmo provisórios, que estiveram em contacto com o produto final. Nada poderá esconder a verdadeira natureza ou as propriedades reais do produto. A qualidade do vinho Demeter/Biodinâmico expressar-se-á como vitalidade preservada. Isto pode ser medido convencionalmente através da presença ou da ausência de ingredientes e através de outras formas de análise como as cristalizações sensíveis e o estudo das forças formadoras. 2. Abrangência e Princípios Condutores As uvas e a vinha têm que ser certificadas. A certificação tem que ser feita por uma certificadora autorizada por uma organização Demeter. Esta organização Demeter por sua vez precisa de ser reconhecida pela comunidade internacional de produtores e transformadores Demeter, ou seja, por um membro da Demeter International, uma associação sediada em Darmstadt. O trabalho levado a cabo na adega é a etapa final dos processos de produção na vinha. Deve-se utilizar tanto quanto possível o mínimo de tecnologia, ajudas e aditivos em todas as fases do processo. Ajudas e aditivos permitidos actualmente devem ser reduzidos ou descartados à medida que as técnicas de vinificação progridem. Os procedimentos devem-se harmonizar e respeitar o meio ambiente, o local e as pessoas envolvidas na produção. O objectivo principal é pelo menos manter a qualidade presente na fruta Biodinâmica. (Por essa razão a vindima manual é preferida de modo a garantir a mais alta qualidade da matéria prima). Todas as etapas e metodologias processuais usadas na vinificação assim como os produtos seguintes têm que se submeter aos princípios seguintes: O produto deve ser de alta qualidade sensorial, degustativa e digestiva. O uso de anidrido sulfuroso deve ser minimizado. Processos que requeiram grande importação de energia ou de matérias primas devem ser evitados. Ajudas e aditivos cujo uso levante dúvidas do ponto de vista ambiental ou salutar, pela sua origem, uso ou reciclagem, devem ser evitados. Métodos físicos são preferidos aos métodos químicos. Todos os subprodutos de vinificação, sejam resíduos orgânicos ou águas de lavagem devem ser manuseados de modo que os efeitos negativos no ambiente sejam minimizados. Estas normas são definidas em termos positivos numa lista de processos, aditivos, ingredientes e ajudas. Todos os outros métodos e materiais não listados nestas normas, estão excluídos da vinificação Demeter/Biodinâmica. Contudo, de modo a realçar a estrita proibição de alguns processos e materiais habitualmente utilizados na vinificação, é publicada seguinte lista: 3

É estritamente proibido O uso de organismos geneticamente modificados Hexacianoferrato de potássio Ácido sórbico e ácido ascórbico PVPP (polivinilpolipirrolidone) Fosfato diamónico Isinglass (bexiga natatória de esturjão), sangue e gelatina Todos os materiais usados em equipamentos de vinificação, incluindo cubas de fermentação e armazenamento, não podem de modo nenhum comprometer a qualidade ou causar riscos de contaminação ao mosto e ao vinho. 3. Normas de Vinificação 3.1 Origem da fruta 3.2 Vindima OBJECTIVOS Fruta 100% Demeter ACTUAL Fruta 100% Demeter 3.3 Maquinaria na adega 3.4 Depósitos Vindima manual Vindima mecanizada permitida. O bagaço deve voltar à vinha se possível Máximo uso da gravidade Bombas que desenvolvam forças centrífugas ou de estiramento fortes, por exemplo, bombas centrífugas, não são permitidas em instalações novas nem como substitutas de maquinaria Plástico 3.5 Métodos físicos com o produto 3.6 Adição de açúcar (chaptalização) Materiais naturais Cimento, barris de madeira, porcelana, aço inox, pedra, barro, todos permitidos Contentores plásticos só para transferência de produto, não para armazenamento Aquecimento do mosto de vinho tinto permitido até um máximo de 35ºC. Aquecimento e arrefecimento para conduzir fermentação é permitido. Pasteurização não. Adição de açúcar Não é permitido Adição de açúcar para aumentar teor alcoólico até 1,5% máx./volume é permitido. Açúcar Demeter ou sumo de uva concentrado, se não disponível então açúcar biológico ou sumo de uva concentrado biológico certificado. 4

Adição de açúcar para Tirage (Vinhos espumantes) Alteração do sumo, líquido no mosto (concentração) 3.7 Fermentação Alcoólica Método Açúcar Demeter ou, se inexistente, biológico incremento de álccol em segunda fermentação, máximo 1,5% Concentração de todo o mosto não é permitido. Redução do teor alcoólico por métodos técnicos é proibido. Adição de água ao mosto é permitido. Permitido aquecimento para acelerar fermentação. Pasteurização proibída Leveduras Só leveduras endógenas Leveduras endógenas, pé de cuba (Demeter ou Bio), leveduras neutras importadas são permitidas para fermentação parada (5 brix açúcar, 5g/litro ou menos) ou fermentação secundária de vinhos espumantes. Leveduras importadas têm de ser certificadas Demeter ou BIO. Se não houver documentação comprovativa, então leveduras comerciais, não sintéticas, sem OGMs (ver parte 1 2.2). Não podem ter sido criadas em substrato petroquímico, ou em licor de desperdício de sulfitos. Nutrientes de Leveduras 3.8 Redução Ácida 3.9 Conservação com Enxofre SO 2 total (mg/l) no engarrafamento Tipos de Enxofre Paredes de leveduras Demeter Só bactérias malolácteas endógenas SO 2 reduzido ao mínimo Paredes de leveduras Demeter ou Bio: outros nutrientes de leveduras necessitam aprovação da respectiva organização. Bactérias de ácido láctico sem OGMs. <5g/l açúcar residual, branco 140, tinto 100 >5g/l açúcar residual, branco 180, tinto 140 Vinhos doces: 360 com Botrytis, 250 sem Vinhos espumantes: o mesmo que os brancos. Os seguintes tipos são autorizadas: SO 2 puro, em gás ou solução Bissulfito de potássio Metabissulfito de potássio Pastilhas efervescentes não são permitidas 3.10 Estabilização Tartárica 3.11 Agentes de colagem Só estabilização pelo frio; tártaro natural de viticultura biodinâmica Tratamento a frio; Tártaro natural de viticultura biodinâmica ou biológica, bitartarato de potássio. Clara de ovo proveniente de ovos 5

Biológico Não biológico Não agentes de colagem bio, derivados de animais Bentonite Demeter, leite e produtos lácteos Demeter. Não havendo, então Bio. Caseína, proteínas de ervilha, batata ou de trigo bio, se disponível Bentonite (testes para despistagem de dioxinas e arsénico podem ser pedidos), carvão activado, sulfato de cobre (máx. 0,5ppm) arejamento, oxigénio incluindo micro OX. Este só é permitido para prevenir a redução nas primeiras fases. 3.12 Filtragem Biológica Não biológica 3.13 Regulação de acidez Materiais permitidos não definidos Bentonite Terra de diatomáceas Celulose, têxteis (sem cloro) polipropileno Terra de diatomáceas, bentonite testes para deteção de dioxinas e arsénico podem ser pedidos, perlite Não permitida Bicarbonato de potássio KHCO 3, Carbonato de Cálcio CaCO 3, ácido tartárico (E334), permitidos. Adição limitada a 1,5 g/l 3.14 Carvalho Barris de carvalho são permitidos para envelhecimento do vinho. Pipas de madeira são permitidas para envelhecimento do vinho. 3.14.1 3.15 Ajudas no engarrafamento Resina de pinheiro natural, sem outros aditivos ou ajudas, pode ser utilizada na produção de vinho grego tradicional Retsina CO 2, N 2 6

3.16 Garrafas Vidro 3.16.1 Rolhas 3.16.2 Cápsulas 3.16.3 Declaração Vidro, cortiça, cápsula de enroscar (screw cap), cápsulas plásticas de topo. Aço Inox, cápsulas plásticas ou de estanho, laca ou cera. Tem que indicar país de origem 3.17 Limpeza e desinfecção Instalações e equipamento Água, vapor de água, enxôfre, sabão, soda cáustica, ozono, ácido paracético, ácido acético, peróxido de hidrogénio, ácido cítrico, seguidos de lavagem abundante com água potável. 7