Quais os desafios de ser coordenador/referência estadual de Alimentação e Nutrição do SUS? Encontro com Coordenações e Referências Estaduais de Alimentação e Nutrição do SUS Novembro 2012
Mural de Desafios Total de Estados = 27 Estados Presentes: 22 EstadosAusentes: 5 (MG; PA; SC; AL; CE) Respondentes: 16 = 73%
Institucionalização da Área de Alimentação e Ausência de valores institucionais, que acabam facilitando a permanência de problemas sociais (educação, saúde, fome, entre outros) Nutrição na SES A coordenação/referência técnica estar ligada à Vigilância em Saúde, e não à APS. Não institucionalização da Nutrição na SES Institucionalização JÁ!!!
Articular ações entre gestor e demais profissionais de saúde Saber lidar com as pessoas e com as diferentes experiências Trabalhar/dialogar com outros setores da saúde a nível estadual e/ou municipal Trabalho em equipe/intersetorialidade Existência de diferentes aspectos, que representam várias ideias, diferentes abordagens que devem ser entendidas e aplicadas Trabalho para construção de uma rede de intersetorialidade Enorme diversidade de saberes e de cultura fazendo com que o maior desafio esteja relacionado à união, compreensão dessa diversidade para facilitar o acesso aos serviços de Alimentação e Nutrição. Trabalhar o processo de intersetorialidade
Valorização profissional Falta de reconhecimento do trabalho por parte do gestor Falta de reconhecimento do trabalho
Fortalecimento político Sensibilização quanto à alimentação saudável para a população brasileira, pois há gestores não sensibilizados quanto à agenda de Nutrição. Transversalidade e invisibilidade das questões relacionadas à Alimentação e Nutrição Sensibilizar os gestores municipais a apoiar as ações de Alimentação e Nutrição
Promover a alimentação adequada e saudável Sensibilização da população de uma alimentação nutritiva e saudável. Também pode ser uma refeição atrativa e saborosa. Promoção da alimentação saudável. A população prefere consumir alimentos industrializados ao invés de alimentos saudáveis e regionais. Existência de alimentos não saudáveis, que acabam com que as pessoas entrem em tentação.
Recursos humanos (execução) a deficiência de recursos humanos e a qualidade destes, acabam por dificultar o trabalho pois muitos profissionais não estão aptos a lidar com o campo da saúde coletiva e acabam abandonando o barco. Dificuldade em ampliar o número de equipes para realizar a cobertura das áreas necessárias
Renovação/inovação de processos de trabalho/gestão Falta de agilidade na tomada de decisões devido à burocracia, o que acaba atrasando muitos processos/ações/projetos. Impede que a equipe avance, ou seja, se deixa de ir de metrô para Ir a pé. Transformar práticas Unir diferentes aspectos e ideias em um só contexto, no tempo certo, com os ingredientes adequados para se construir um resultado satisfatório
Apoio institucional Articular ações entre gestor e demais profissionais de saúde Falta apoio federal em alguns aspectos para que as ações realmente aconteçam.
Comunicação Levar a informação (dificuldades de transmissão de informação) àqueles que realmente precisam, percorrendo todas as instâncias (gestores, profissionais, usuários).
Gastar o FAN Dificuldade de utilização dos recursos financeiros / FAN Dificuldade de orçamento, de contratos, licitações Burocracia do gestor para conseguir/utilizar os recursos do FAN
Produção científica Ampliação das pesquisas e estudos científicos em torno da alimentação e nutrição, dando mais subsídios técnicos.
Sempre há o que reclamar, mas ainda há muito o que se fazer para saber o que realmente é desafio, em meio à imensidão dos existentes.