PRODUTIVIDADE DA CEBOLA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA

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Transcrição:

PRODUTIVIDADE DA CEBOLA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA Daniel Rodrigues Ribeiro (1), Sanzio Mollica Vidigal (2), Maria Aparecida Nogueira Sediyama (2), Paulo Roberto Gomes Pereira (3), Rachel Soares Ramos (4), Marinalva Woods Pedrosa (5), Marlei Rosa dos Santos (5) (1) Bolsista PIBIC FAPEMIG/EPAMIG, danielribeiro_ufv@yahoo.com.br; (2) Pesquisadores EPAMIG-Viçosa, MG, sanziomv@epamig.br; (3) Professor UFV-Viçosa, MG; (4) Bolsista PIBIC FAPEMIG/EPAMIG; (5) Bolsistas FAPEMIG/EPAMIG Introdução O nitrogênio contribui marcadamente para a melhoria da produção de cebola, sendo absorvido em grandes quantidades e superado somente pelo potássio. Dentre as práticas culturais para a melhoria do manejo da adubação nitrogenada da cebola, inclui-se o parcelamento das doses aplicadas, que pode diminuir as perdas por lixiviação, principalmente em solos de textura arenosa, e também reduzir custos de produção e promover aumentos na produtividade. A melhoria do manejo da adubação nitrogenada faz-se necessária, uma vez que a eficiência de absorção de N varia de 15% a 30% (WIEDENFELD; BRAVERMAN, 1991), de modo que quantidades substanciais permanecem no solo após o cultivo, representando risco de poluição de águas subterrâneas (GREENWOOD, 1990). O presente trabalho teve por objetivo, avaliar a produção de cebola influenciada por doses de nitrogênio. Material e Métodos O experimento foi realizado em área da Fazenda Experimental do Vale do Piranga (FEVP) da EPAMIG, localizada no município de Oratórios, na região da Zona da Mata de Minas Gerais, no período de maio a outubro/2007 com cebola híbrida Superex. O solo Argissolo Vermelho-Amarelo apresentou na camada de 0 a 30 cm de profundidade, as seguintes características: ph (água) = 4,5; Ca = 1,0; Mg = 0,3; Al = 0,5; H+Al = 3,96, expressos em cmol c /dm³, P = 21,8 mg/dm³

2 (Mehlich 1); K = 43,00 mg/dm³; matéria orgânica = 11,0 g/kg. Os tratamentos, no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, consistiram de seis doses de N (0; 80; 160; 240, 320 e 480 kg/ha), aplicadas em três épocas aos 56, 85 e 106 dias após a semeadura (DAS), na forma de uréia. A semeadura foi realizada em 9/5/2007 e o transplantio 43 dias após, no espaçamento de 0,07 m x 0,25 m. A área experimental recebeu calagem com antecedência de dois meses sendo aplicado 4,0 t/ha de calcário dolomítico. A adubação de plantio foi realizada cinco dias antes do transplantio das mudas, em todo o canteiro, com aplicação de 1.500 kg/ha de superfosfato simples, 100 kg/ha de cloreto de potássio, 70 kg/ha de sulfato de magnésio, 20 kg/ha de bórax e 20 kg/ha de sulfato de zinco. Utilizaram-se, também, 200 kg/ha de cloreto de potássio, em duas parcelas, juntamente com a 1ª e a 2ª aplicação do adubo nitrogenado em cobertura. A irrigação foi realizada por microaspersão. A colheita foi aos 148 DAS, quando mais de 60% das plantas encontravam-se estaladas, permanecendo cinco dias no campo. Após a cura, procedeu-se à classificação dos bulbos sem defeitos em cinco classes comerciais, de acordo com o maior diâmetro transversal, onde 1 = diâmetro transversal menor que 35 mm; 2 = 35 a 50 mm; 3 = 50 a 70 mm; 4 = 70 a 90 mm e 5 = diâmetro transversal maior que 90 mm (BRASIL, 1995). Foi considerado como produção comercial, o somatório dos pesos dos bulbos das classes 2, 3, 4 e 5. A produção não comercial correspondeu ao somatório dos pesos dos bulbos da classe 1 (diâmetro < 35 mm) e dos bulbos desqualificados, devido à ocorrência de podridões, má-formação, rachaduras e danos causados pelo ataque de pragas. Obteve-se a produção total somando-se a comercial e não comercial. Foi calculado o incremento relativo na produtividade advindo da adubação nitrogenada (IRPAN). Para tal, utilizou-se a diferença entre a produção máxima (PM) de bulbos comercializáveis, em kg/ha e a produção de bulbos comercializáveis com a dose zero (PBC zero), dividida pela dose de N necessária para obter a PM, por meio da fórmula: IRPAN = (PM PBC zero) / (Dose para PM).

3 Resultados e Discussão A produção máxima de bulbos comercializáveis foi de 54.524 kg/ha, estimada com a aplicação de 244 kg de N/ha. Foi produzido 368,4 kg/ha/dia com o ciclo da cultura igual a 148 dias, representando 99,64% da produção máxima total de bulbos igual a 54.718 kg/ha, estimada com a aplicação de 243 kg de N/ha, demonstrando que, praticamente, não houve produção de bulbos não comercializáveis (Gráfico 1). Doses de nitrogênio um pouco superiores, ou seja, 261 e 265 kg de N/ha, proporcionaram a máxima produção de bulbos comercializáveis em solos arenosos, em cultivo de inverno e de verão, respectivamente (VIDIGAL, 2000). A produção de bulbos comercializáveis apresentou bulbos das classes 2, 3, 4 e 5. Dentre estas, as classes 3 e 4 alcançaram maiores preços de mercado. A produção de bulbos da classe 3 não foi influenciada pelas doses de N aplicadas, portanto a produção média foi de 11.442,75 kg/ha. A classe 4 representou a maior proporção da produção de bulbos comercializáveis e teve a máxima produção igual a 34.419 kg/ha, estimada com a aplicação de 314 kg/ha de N. Já a produção de bulbos classe 2 apresentou resposta contrária com relação às demais, quando a produção mínima, igual 102,99 kg/ha, foi estimada com a aplicação de 315 kg/ha de N. O IRPAN foi igual a 85,14 kg de bulbo/kg de N, na produção comercial, demonstrando uma eficiência do híbrido Superex próxima daquela observada por Vidigal (2000), que obteve IRPAN entre 68,19 e 81,34 kg de bulbo/kg de N, em solo arenoso e a cv. Alfa Tropical, em condições de verão. Com a aplicação de 58 kg de N/ha estimou-se a produção de 49.072 kg/ha equivalente a 90% da PM de bulbos comercializáveis. Esta é praticamente a metade da dose de N recomendada para Minas Gerais que é de 120 kg de N/ha (RIBEIRO et al., 1999), que, se utilizada esta dose, poderia estimar uma produção igual a 52.675 kg/ha, equivalente a 96,6 % da PM. Essas produções superam a produtividade de bulbos comercializáveis em Minas Gerais (30 t/ha).

4 Conclusão O manejo da adubação nitrogenada na região da Zona da Mata pode ser mais eficiente. Referências BRASIL, Ministério da Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária. Portaria n o 529, de 18 de agosto de 1995. Aprova a Norma de identidade, qualidade, acondicionamento e embalagem da cebola. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 1 set. 1995. Seção 1, p. 13513. GREENWOOD, D.J. Production or productivity, the nitrate problem? Annals of Applied Biology, v.117, p. 209-231, 1990. RIBEIRO, A. C.; GUIMARÃES, P. T. G.; ALVAREZ V., V. H. (Ed.) Recomendação para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5ª aproximação. Viçosa, MG: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999. 359p. VIDIGAL, S. M. Adubação nitrogenada de cebola irrigada cultivada no verão - Projeto Jaíba, Norte de Minas Gerais. Viçosa, MG: UFV, 2000. 136f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2000. WIEDENFELD, R.; BRAVERMAN, M. Fertilizer nitrogen sources for vegetable production. Subtropical Plant Science, v.44, p.33-36, 1991.

5 Produção de b ulbo s comercializávei s (kg/ha) 60.000 55.000 50.000 45.000 Produção de bulbos comercializáveis (kg/ha) 60.000 55.000 50.000 45.000 COMERCIAL Y = 33.749,8 + 2.661,33VX - 85,2304X R² = 0,9069 A TOTAL Y = 34.041,9 + 2.654,83VX - 85,2204X R² = 0,9164 B Produção de b ulb os classes 3, 4 e 5 (kg/ha) 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Classe 3 - Y = 11.442,75 Classe 4 - Y = 14.031,7 + 2.299,81VX - 64,8567X R² = 0,8519 Classe 5 - Y = 8.172,37 C Produção de bulbos classe 1 e 2 (kg/ha) 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Classe 1 - Y = 27,07 Classe 2 - Y = 1.329,03 + 138,169VX - 3,89277X R² = 0,9023 D Gráfico 1 - Produção de bulbos de cebola em função da aplicação de doses de nitrogênio, EPAMIG - FEVP, Oratórios, MG - 2007 NOTA: A Comercial; B Total; C Classe 5, 4 e 3; D Classe 2 e 1.