BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO DEDUÇÃO IR



Documentos relacionados
Receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa

Decreto 4524 de 17/12/2002, atualizado pelas Leis 10637/2002 (PIS-PASEP) e 10833/2003 (COFINS), que tratam da modalidade não cumulativa.

Contmatic - Escrita Fiscal

IRPJ. Lucro Presumido

Cape contabilidade LUCRO REAL

IR: Fato Gerador CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Lei /14 Valmir Oliveira 18/03//2015

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador SÉRGIO ZAMBIASI I RELATÓRIO

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS

Matéria elaborada com base na legislação vigente em:

PIS e Cofins para supermercados e hipermercados Produzido por: Brasil Tributário e Francisco Laranja Consultoria

CAPÍTULO V COFINS CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte Lei Complementar n.º 123/2006

Principais Aspectos da Regulação da Lei /14

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE )

Ajuste a Valor Presente e Ajuste a Valor Justo

Créditos. a. das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês;

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I).

LEI 691/84 RESPONSABILIDADE (ART. 14), e leis 1.044/87, 5.133/09 RESPONSÁVEIS PELO ISS OBSERVAÇÃO

Art IV o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;... c Publicada no DOU de c Súm. nº 584 do STF.

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL

PROGRAMA COMUNITÁRIO DE BOLSA DE ESTUDO: BOLSA EMPRESA O QUE FAZER PARA SER UM ESTUDANTE BOLSISTA:

PIS/ COFINS EM NOTÍCIAS

PIS e COFINS. Um Estudo Comparativo entre as Sistemáticas de Apuração das Empresas Optantes pela Tributação do Lucro Real e Lucro Presumido

SEÇÃO II DAS VEDAÇOES AO INGRESSO AO SIMPLES NACIONAL DAS ATIVIDADES PERMITIDAS A ADESÃO AO SIMPLES NACIONAL

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013

R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/ S C / O C F O I F NS N / S C / S C L S / L I / RP R F P

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:

Sigla Descrição do Tributo/Contribuição Código. Devida na Importação Decorrente da Comercialização no Mercado Interno

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Arquivo atualizado até 12/05/2013. Capítulo XXI - Contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins

Retenções na Fonte. Normas e Procedimentos para retenções de tributos municipais, estaduais e federais para prestadores de serviços

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

TREINAMENTOS ABRACAF MÓDULO 1 PIS / COFINS


REDUÇÃO DO PIS E COFINS PARA O SETOR DE RESÍDUOS

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA LUCRO REAL POR ESCRITURAÇÃO

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Empréstimos a empregados Empréstimos a terceiros Tributos a Compensar IR Retido na Fonte a Compensar

Lei /2014 Receita Bruta

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone

ASSUNTOS CONTÁBEIS EXEMPLOS DE APURAÇÃO DO IRPJ - LUCRO REAL. Balancete encerrado em

11 MODELO DE PLANO DE CONTAS

Holding. Aspectos Tributários


IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL OU INTERESTADUAL DE CARGAS - Crédito do ICMS

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

PONTO DE EQUILÍBRIO FISCAL EM EMPRESAS OPTANTES PELO LUCRO REAL OU PRESUMIDO, CONSIDERANDO O TRATAMENTO DIFERENCIADO PARA O PIS E A COFINS TEMA LIVRE

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA/2015


I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

Data 23 de março de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo

LUCRO PRESUMIDO. Regulamentado pelo Decreto 3000/1999 Regulamento do IR Arts. 516 a 528

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI /14. O que foi alterado na apuração do IRPJ?

NÃO CUMULATIVIDADE DA CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP E DA COFINS PARA AS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS BETINA TREIGER GRUPENMACHER ADVOGADA.

PIS/ COFINS. NOTÍCIAS DA SEMANA (14/02/11 a 18/02/11)

RESOLUÇÃO Nº º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal;

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

PIS/ COFINS EM NOTÍCIAS

:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições

A THOMSON COMPANY. INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente

Agenda Tributária: de 07 a 13 de maio de 2015

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

LEI , DE 29 DE DEZEMBRO DE

DESONERAÇÃO DO PIS E COFINS PARA O SETOR DE RESÍDUOS

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA PIS/PASEP/COFINS ANO XIX ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 41/2008

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Lucro Presumido. SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis,

Demonstrações Contábeis

CURSO DE EXTENSÃO ESPECIALISTA EM TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS (PIS, COFINS, IRPJ, IRPF, CSLL) PROGRAMA

RENDIMENTOS DO TRABALHO NÃO-ASSALARIADO E ASSEMELHADOS

Instrução Normativa SRF nº 011, de 21 de fevereiro de 1996

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

INFORME DE RENDIMENTOS

Fonte: Conceituação das variáveis (Dados a partir de Empresa):

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

ANO XXVI ª SEMANA DE JANEIRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 04/2015

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SRF

Palestra. Créditos Fiscais (ICMS/ IPI/ PIS e COFINS) Julho Elaborado por: Katia de Angelo Terriaga

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Transcrição:

BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO DEDUÇÃO IR LUCRO REAL: Benefício direto no IR e na Contribuição Social, pois a locação é classificada como despesa na hora de recolher os tributos. Além disso, se a empresa calcular o PIS e o COFINS de forma não cumulativa, o valor pago de locação é deduzido na base de cálculo na hora do recolhimento. LUCRO PRESUMIDO: Benefício apenas se a empresa optar pelo sistema não cumulativo para cálculo de PIS e COFINS. Sistema não cumulativo: paga a maior 7,6% na COFINS e 1,65% no PIS, contra 3% na COFINS e 0,65% no PIS. Em compensação, deduz alguns gastos na base de cálculo destes impostos. Quais os segmentos que estão obrigados ao sistema não cumulativo? 1- As indústrias, exceto: - Cooperativas de produção; - Fabricantes de cigarro; - Fabricantes de combustíveis; - Fabricantes e importadores de automóveis; 2- As construtoras: - Estão obrigadas em relação a fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços em contratos posteriores a 31/10/2003; - Estão desobrigadas em relação a execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2006 (quando uma construtora é contratada por outra construtora para realizar o serviço ou parte dele). ALUGUEL X COMPRA BASE LEGAL 1 Imposto de Renda e Contribuição Social Se o cliente apurar o IR e a Contribuição Social pelo Lucro Real e optar pelo aluguel dos equipamentos, será beneficiado pela razão do aluguel ser computado como despesa e isso faz com haja uma redução na base de cálculo destes impostos (lucro real). Decreto 3000/99 arts. 247 a 250. Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 1

2 PIS e COFINS Se o cliente apurar o PIS e a COFINS pelo sistemas não-cumulativo e optar pelo aluguel dos equipamentos, será beneficiado pela razão da legislação permitir que o valor do aluguel dos mesmos, seja abatido na base de cálculo destes impostos. (Lei nº 10.833/03 art. 3º Inciso IV) 3 - EXTRATO DA BASE LEGAL DECRETO 3000, DE 26 DE MARÇO DE 1999. Seção II Conceito de Lucro Real Art. 247. Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º). 1º A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei nº 8.981, de 1995, art. 37, 1º). 2º Os valores que, por competirem a outro período de apuração, forem, para efeito de determinação do lucro real, adicionados ao lucro líquido do período de apuração, ou dele excluídos, serão, na determinação do lucro real do período de apuração competente, excluídos do lucro líquido ou a ele adicionados, respectivamente, observado o disposto no parágrafo seguinte (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, 4º). 3º Os valores controlados na parte "B" do Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR, existentes em 31 de dezembro de 1995, somente serão atualizados monetariamente até essa data, observada a legislação então vigente, ainda que venham a ser adicionados, excluídos ou compensados em períodos de apuração posteriores (Lei nº 9.249, de 1995, art. 6º). Seção III Conceito de Lucro Líquido Art. 248. O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional (Capítulo V), dos resultados não operacionais (Capítulo VII), e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, 1º, Lei nº 7.450, de 1985, art. 18, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 4º). Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 2

Seção IV Ajustes do Lucro Líquido Adições Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, 2º): I - os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam ser computados na determinação do lucro real. Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo: I - ressalvadas as disposições especiais deste Decreto, as quantias tiradas dos lucros ou de quaisquer fundos ainda não tributados para aumento do capital, para distribuição de quaisquer interesses ou destinadas a reservas, quaisquer que sejam as designações que tiverem, inclusive lucros suspensos e lucros acumulados (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 43, 1º, alíneas "f", "g" e "i "); II - os pagamentos efetuados à sociedade civil de que trata o 3º do art. 146 quando esta for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das referidas pessoas (Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, art. 4º); III - os encargos de depreciação, apropriados contabilmente, correspondentes ao bem já integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivos fiscais previstos neste Decreto; IV - as perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia (day-trade), realizadas em mercado de renda fixa ou variável (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, 3º); V - as despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores, ressalvado o disposto na alínea "a" do inciso II do art. 622 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso IV); VI - as contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V); VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VI); Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 3

VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VII); IX - o valor da contribuição social sobre o lucro líquido, registrado como custo ou despesa operacional (Lei nº 9.316, de 22 de novembro de 1996, art. 1º, caput e parágrafo único); X - as perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap, que excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, 4º); XI o valor da parcela da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, compensada com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com o art. 8º da Lei nº 9.718, de 1998 (Lei n o 9.718, de 1998, art. 8º, 4º). Exclusões e Compensações Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, 3º): I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam computados no lucro real; III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação, observado o disposto nos arts. 509 a 515 (Lei nº 9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único). Parágrafo único. Também poderão ser excluídos: a) os rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado (CF, art. 184, 5º); b) os dividendos anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento (Decreto-Lei nº 2.288, de 1986, art. 5). Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 4

1 - As indústrias estão obrigadas ao regime não-cumulativo, exceto: - Cooperativas de produção; - Fabricantes de cigarro; - Fabricantes de combustíveis; - Fabricantes de e importadores de automóveis. 2 - As construtoras: - Estão obrigadas em relação a fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços em contratos posteriores a 31/10/2003; - Estão desobrigadas em relação a execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2006 (quando uma construtora é contratada por outra construtora para relizar o serviço ou parte dele). Decreto-Lei nº 2.383, de 1987, art. 1º); c) os juros produzidos pelos Bônus do Tesouro Nacional - BTN e pelas Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidos para troca voluntária por Bônus da Dívida Externa Brasileira, objeto de permuta por dívida externa do setor público, registrada no Banco Central do Brasil, bem assim os referentes aos Bônus emitidos pelo Banco Central do Brasil, para os fins previstos no art. 8º do Decreto-Lei nº 1.312, de 15 de fevereiro de 1974, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.105, de 24 de janeiro de 1984 (Lei nº 7.777, de 19 de junho de 1989, arts. 7º e 8º, e Medida Provisória nº 1.763-64, de 11 de março de 1999, art. 4º); d) os juros reais produzidos por Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidas para troca compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização - PND, controlados na parte "B" do LALUR, os quais deverão ser computados na determinação do lucro real no período do seu recebimento (Lei nº 8.981, de 1995, art. 100); e) a parcela das perdas adicionadas conforme o disposto no inciso X do parágrafo único do art. 249, a qual poderá, nos períodos de apuração subseqüentes, ser excluída do lucro real até o limite correspondente à diferença positiva entre os ganhos e perdas decorrentes das operações realizadas nos mercados de renda variável e operações de swap (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, 5º). Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 5

LEI no. 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003. Art. 3 o Do valor apurado na forma do art. 2 o a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004) a) nos incisos III e IV do 3 o do art. 1 o desta Lei; e (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004) b) no 1 o do art. 2 o desta Lei; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004) II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2 o da Lei n o 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004) III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica; IV - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; COFINS e PIS - Regime não-cumulativo VEDAÇÃO Lista de vedação ao regime-não cumulativo conforme art. 10 da lei 10.833 de 29/12/2003 Estão vedadas ao regime não cumulativo: - Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito. - Empresas de seguros privados. - Entidades de previdência privada, abertas e fechadas. - Empresas de capitalização. - As pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado; - As pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES; Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 6

As pessoas jurídicas imunes a impostos; Os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Sociedades cooperativas (produção), exceto as de produção agropecuária. As receitas decorrentes das operações: a)venda de álcool para fins carburantes (Alíquota 0 - Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004). b) Sujeitas a substituição tributária. (retenção da COFINS e do PIS na integralmente na fonte). Realizadas pelas seguintes pessoas jurídicas: * Cooperativas que se dedicam a venda comum; * Empresas da adm, publica federal; * Banco do Brasil; * Fabricantes de cigarro; * Fabricantes de combustíveis; * Fabricantes de e importadores de automóveis. c) As pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores poderão equiparar, para efeitos tributários, como operação de consignação, as operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem assim dos recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados. (art. 5 o da Lei n o 9.716, de 26 de novembro de 1998.) Prestação de serviços de telecomunicações; Venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004) Mercado Atacadista de Energia Elétrica (submetidas ao regime especial de tributação previsto no art. 47 da Lei n o 10.637, de 30 de dezembro de 2002.) Contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003: a) com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central; b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços; c) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data; Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 7

Receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros; Serviços: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004) a) prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004) b) de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004) Prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior. Vendas de mercadorias realizadas por lojas francas em zona primária de porto ou aeroporto para passageiros de viagens internacionais, saindo do País ou em trânsito, contra pagamento em cheque de viagem ou moeda estrangeira conversível ( art. 15 - Decreto-Lei n o 1.455, de 7 de abril de 1976; Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004). Prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004) Edição de periódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004). Prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB); (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004). Prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004). Execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2006; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004). Parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004). Prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004; Vide Lei nº 10.925, de 2004). Prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias; (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004). Prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo; (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004). Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 8

Prestação de serviços de informática, decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas; (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004). Revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrentes de contratos de longo prazo firmados antes de 31 de outubro de 2003. (Incluído dada pela Lei nº 11.196, de 2005). Obrigado. Saúde e paz. Agecom Telecom. Estrada do Tindiba, 1.616 Pechincha (Jacarepaguá) CEP 22.740-361 Rio de Janeiro RJ 9