CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ TRADIÇÃO, EXPERIÊNCIA E OUSADIA DE QUEM É PIONEIRO Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II Professora: ILZA MARIA DA SILVA FACUNDES Turma: 8ºDIV e 8º DIN-2011.2 Alunos (as): 1. 2. 3. Data: 25/04/2011 Resolução de questões UNIDADE III Extinção do crédito tributário Valor: 10 pontos Pontos obtidos: VISTO: 1. A repetição do indébito tributário em sede administrativa somente é cabível nas situações de cobrança ou pagamento totalmente indevido, em razão de erro de direito ou de fato? Justifique e fundamente. 2. O prazo de prescrição da ação anulatória de decisão administrativa que denegar restituição de tributos não se interrompe pelo início da referida ação judicial? Justifique e fundamente. 1
3. A restituição do tributo não dá lugar à restituição das penalidades de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição? Justifique e fundamente. 4. A restituição de tributos, cujo encargo financeiro possa transferir-se, somente pode ser obtida se o contribuinte de direito provar que não o transferiu ou que está autorizado pelo contribuinte de fato. No caso do direito ao creditamento do IPI, não se aplica esta regra, porque não se trata de tributo indireto? Justifique e fundamente. 5. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos, de que forma a autoridade administrativa determinará que o pagamento seja feito? Fundamente ao dispositivo legal aplicável. 2
6. O contribuinte dispõe do prazo de cinco anos para acionar o judiciário em busca da prestação jurisdicional, visando anular a decisão administrativa que denegar a restituição de tributo pago indevidamente aos cofres públicos? Justifique e fundamente. 7. Um contribuinte deixou de pagar, no vencimento, tributo relativo à venda de mercadorias, sujeitando-se à penalidade pecuniária pela mora. Considerando essa situação hipotética, em face do que dispõe o CTN, o pagamento de penalidade pecuniária exime o contribuinte do pagamento do tributo? Justifique e fundamente. 8.. (OAB/MS 1998) A ação anulatória do débito fiscal pode ser aforada antes de instaurado o litígio na esfera administrativa. Justifique e fundamente. 3
9. Nos termos do CTN, a restituição vence juros simples ou não capitalizáveis (não há incidência de juros sobre juros, isto é, os juros incidem somente sobre o valor original do débito), a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar. Portanto, o termo a quo, segundo o STJ, vencida a Fazenda numa ação de repetição de indébito, os juros começam a incidir não do pagamento indevido, mas somente a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que determinar a restituição? Justifique e fundamente. 10. (Sabbag) Segundo o STJ, conforme a Súmula 162, na repetição de indébito tributário, a correção monetária incide a partir do pagamento indevido. Com efeito, destinando-se a correção monetária, diversamente dos juros, a afastar os efeitos deletérios da inflação, o entendimento acima apresenta-se justificável. Portanto, o termo a quo para a contagem dos juros é o trânsito em julgado da decisão definitiva que determinar a restituição, enquanto o termo a quo para a correção monetária será a data do pagamento indevido? Justifique e fundamente. 4
11. (Ministério Público Federal 2001) O prazo para pleitear a restituição de tributo pago indevidamente (CTN, art. 168) é de decadência? Justifique e fundamente. 12. Na hipótese de pagamento indevido realizado em 10 de abril de 2002, de tributo sujeito a lançamento direto, em que o contribuinte pleiteou administrativamente a restituição do indébito no dia 09 de abril de 2007, e teve denegado o seu pleito administrativo de repetição dois anos depois, pode-se dizer que o prazo para a propositura da respectiva ação anulatória dessa decisão administrativa denegatória expirou em abril de 2011. Em caso positivo ou negativo, justifique e indique as razões jurídicas em que se fundamenta, informando, ainda, de acordo com a jurisprudência pacificada se esse prazo é decadencial ou prescricional. a. 13 Determinada empresa recebeu em 4 de abril de 2011 um auto de infração e imposição de multa, lavrado pela Secretaria de Estado da Fazenda. Nesse documento consta um débito do ICMS relativo ao mês de abril de 2009, no valor de R$ 50.000,00 cujo recolhimento é exigido em 30 dias. A empresa, consultando seus livros e documentos, verifica que já havia pago o referido tributo. Pergunta-se: a) Qual o efeito jurídico do pagamento efetuado? b) Nos termos do CTN, quais as condições para que o pagamento seja considerado válido? 5
14. Tício, entregou sua declaração de IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) relativa ao ano-calendário/exercício 2004-2005, em 30.04.2005, apurando imposto a pagar da ordem de R$ 25.000,00, não efetivando, no entanto, qualquer pagamento. Em 09.11.2010, Tício recebe uma notificação da Receita Federal do Brasil contestando o valor dos rendimentos informados pelo sujeito passivo na respectiva declaração e cobrando uma diferença de IRPF, no valor de R$ 108.000,00, com os acréscimos moratórios devidos mais multa de ofício da ordem de R$ 81.000,00, em face de omissão de rendimentos. Na notificação, foi delimitado o prazo de 30 (trinta) dias, para pagar ou impugnar (art. 14, Dec. 70.235/72). Recebe, ainda, na mesma data, um aviso de cobrança no valor de R$ 65.000,00, decorrente do não recolhimento antecipado do IRPF declarado em 2005, acrescido dos consectários legais devidos até a data do aviso. Sendo-lhe estabelecido o 6
prazo de 30 (trinta) dias para o pagamento do mencionado valor, sob pena de inscrição do débito na Dívida Ativa da União. Com base nessas informações, responda: Nos termos do CTN, a Fazenda Pública ainda pode exercer o seu direito de constituir e cobrar o crédito tributário? Em caso positivo ou negativo, analise as variáveis da hipótese apresentada, com fundamento nos dispositivos legais aplicados. A mera transcrição ou menção do artigo não será considerado como resposta. 15. Assinale a alternativa que indica corretamente, de acordo com o CTN, a ordem a ser observada pela autoridade administrativa na quitação por 7
imputação dos seguintes créditos tributários, devidos por um mesmo sujeito passivo, para a mesma pessoa jurídica de direito público: I - R$55.000,00 vencido em 10/05/2008, concernente ao imposto de importação. II - R$500.00,00 vencido em 10/02/2008, referente a imposto de renda na fonte. III - R$610.00,00 vencido em 20/12/2009, relativo à contribuição de melhoria, na qualidade de responsável. IV - R$80.000,00, vencido em 10/03/2009, pertinente ao imposto de importação. V - R$18.000,00, vencido em 15/11/2009, correspondente à taxa rodoviária única. Quanto as proposições acima pode-se afirmar que (a) em primeiro lugar, o de R$500.00,00, a seguir, o de R$80.000,00; depois o de R$55.000,00; em seguida, o de R$610.000,00; e por último o de R$18.000,00; (c) em primeiro lugar, o de R$18.000,00; a seguir, R$500.000,00, depois de R$55.000,00; em seguida, o de R$80.000,00; e por último o de R$610.000,00; (b) em primeiro lugar, o de R$500.000,00, a seguir, o de R$55.000,00; depois o de R$80.000,00; em seguida, o de R$18.000,00; e por último o de R$610.000,00; 8