Autuação e Contencioso no Simples Nacional Questões Controversas. Satie Kimura Escritório Regional do SN de São Paulo
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- Carmem Morais Alvarenga
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1 Autuação e Contencioso no Simples Nacional Questões Controversas Satie Kimura Escritório Regional do SN de São Paulo
2 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas SEFISC => NOVOS TEMPOS NO SN CONTROVERSAS EXPOSTAS OBRIGATORIEDADE DA UTILIZAÇÃO DO SEFISC (Art. 2º da Resolução nº 109/2013) : 01/01/2014 -> para PAs até 12/ /01/2015 -> para PAs a partir de 01/2012 2
3 PROGRAMA ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO CONTENCIOSO 3
4 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO CONTENCIOSO 4
5 ORIGEM COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO TIPOS DE FISCALIZAÇÃO INFRAÇÕES PAF 5
6 ORIGEM COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO: TIPOS DE FISCALIZAÇÃO: INFRAÇÕES PAF 6
7 ORIGEM COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO: Art. 33 da LC 123/2006. A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses previstas no art. 29 desta Lei Complementar é da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município 7
8 ORIGEM Art COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO: 1º As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados poderão celebrar convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput deste artigo. 1º-A. Dispensa-se o convênio de que trata o 1º na hipótese de ocorrência de prestação de serviços sujeita ao ISS por estabelecimento localizado no Município 8
9 ORIGEM 9
10 ORIGEM Art COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO: 1º-B. A fiscalização de que trata o caput, após iniciada, poderá abranger todos os demais estabelecimentos da microempresa ou da empresa de pequeno porte, independentemente da atividade por eles exercida ou de sua localização, na forma e condições estabelecidas pelo CGSN. 1º-C. As autoridades fiscais de que trata o caput têm competência para efetuar o lançamento de todos os tributos previstos nos incisos I a VIII do art. 13, apurados na forma do Simples Nacional, relativamente a todos os estabelecimentos da empresa, independentemente do ente federado instituidor 10
11 ORIGEM COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO: TIPOS DE FISCALIZAÇÃO: INDIVIDUAL SIMULTÂNEA INTEGRADA INFRAÇÕES PAF 11
12 ORIGEM TIPOS DE FISCALIZAÇÃO: Art. 77 da Resolução CGSN nº 94/2011 6º A competência para fiscalizar de que trata este artigo poderá ser plenamente exercida pelos entes federados, de forma individual ou simultânea, inclusive de forma integrada, mesmo para períodos já fiscalizados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, 1º-B e 4º) 12
13 ORIGEM Art : 2º Na hipótese de realização, por órgão da administração tributária do Estado, do Distrito Federal ou do Município, de ação fiscal em contribuinte com estabelecimento fora do âmbito de competência do ente federado, este deverá comunicá-la à administração tributária do outro ente federado para que, havendo interesse, se integre à ação fiscal. 3º A comunicação de que trata o 2º dar-se-á por meio do sistema eletrônico de que trata o art.78, no prazo mínimo de 10 (dez) dias antes do início da ação fiscal. 13
14 Fiscalização Integrada: ORIGEM 14
15 ORIGEM COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO: TIPOS DE FISCALIZAÇÃO: PRESUNÇÕES DE OMISSÃO DE RECEITA PAF 15
16 ORIGEM PRESUNÇÕES DE OMISSÃO DE RECEITA: Art. 34. Aplicam-se à microempresa e à empresa de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional todas as presunções de omissão de receita existentes nas legislações de regência dos impostos e contribuições incluídos no Simples Nacional 16
17 ORIGEM COMPETÊNCIA FISCALIZAÇÃO: TIPOS DE FISCALIZAÇÃO: PRESUNÇÕES DE OMISSÃO DE RECEITA PAF 17
18 ORIGEM PAF: Art. 39. O contencioso administrativo relativo ao Simples Nacional será de competência do órgão julgador integrante da estrutura administrativa do ente federativo que efetuar o lançamento, o indeferimento da opção ou a exclusão de ofício, observados os dispositivos legais atinentes aos processos administrativos fiscais desse ente. 1º O Município poderá, mediante convênio, transferir a atribuição de julgamento exclusivamente ao respectivo Estado em que se localiza 18
19 ORIGEM Art PAF: 2º No caso em que o contribuinte do Simples Nacional exerça atividades incluídas no campo de incidência do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não se consiga identificar a origem, a autuação será feita utilizando a maior alíquota prevista nesta Lei Complementar, e a parcela autuada que não seja correspondente aos tributos e contribuições federais será rateada entre Estados e Municípios ou Distrito Federal. 3º Na hipótese referida no 2º deste artigo, o julgamento caberá ao Estado ou ao Distrito Federal. 19
20 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO CONTENCIOSO 20
21 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO DECADÊNCIA INFRAÇÕES PENALIDADE CONTENCIOSO 21
22 AUTUAÇÃO EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA: Art. 76 da Resolução nº 94/2011 6º Considera-se prática reiterada, para fins do disposto nas alíneas "d", "j" e "k" do inciso IV do caput: I - a ocorrência, em dois ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados, de idênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos cinco anos-calendário, formalizadas por intermédio de auto de infração ou notificação de lançamento, em um ou mais procedimentos fiscais; 22
23 AUTUAÇÃO Art PRÁTICA REITERADA: II - a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo. 23
24 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO DECADÊNCIA INFRAÇÕES AINF EXIGIBILIDADE SUSPENSA CONTENCIOSO 24
25 AUTUAÇÃO LANÇAMENTO - DECADÊNCIA: Palestra: DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO (VI Seminário Nacional do SN) 25
26 DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO QUESTÃO 1- FORMULADA PELA SE/CGSN: Qual o prazo para lançamento de CT apurados na forma do SN, quando a empresa optante: Não apresentar a DASN? Não apresentar o PGDAS-D? Ou apresentá-las com DEFICIÊNCIA? OU EFETUAR PAGAMENTOS sem entrega das declarações? Qual o Termo Inicial do prazo decadencial, em cada situação? 26
27 REGRAS Quanto ao Prazo Decadencial: Qual o Termo Inicial? 27 DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DEFINIÇÃO: PRAZO DECADENCIAL- PARECER DA PGFN nº 1770/2012 Com Pagamento: - o prazo, de 5 anos, para o lançamento da diferença apurada conta-se a partir da ocorrência do F.G. (art.150, 4º); Sem Pagamento: - o prazo, de 5 anos, para o lançamento dos valores devidos conta-se a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançto poderia ter sido efetuado (art.173, I).
28 DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DEFINIÇÃO: PRAZO DECADENCIAL (cont.) PARECER DA PGFN nº 1770/2012 Em qualquer dos casos é irrelevante, no cômputo do prazo decadencial, ter havido ou não declaração do contribuinte. O formato da entrega da declaração seja ele anualmente (PA 07/2007 a 12/2011) ou mensalmente (a partir de 01/2012), não interfere na forma de contagem do prazo decadencial, pois o que importa para esse fim é saber se houve ou não pagamento. 28
29 DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DEFINIÇÃO (PARECER PGFN)- APLICABILIDADE DA REGRA DO PRAZO DECADENCIAL E PRESCRICIONAL: POR TRIBUTO A Decadência e a Prescrição no âmbito do SN devem ser aferidas em relação a cada tributo, ou seja, considerar isoladamente. Justificativas: 29 A LC 123, nada inovou em relação ao tema; Pelo regime SN, são perfeitamente identificáveis os valores que devem ser repassados a cada um dos fiscos, a todos os títulos. Em suma: é do pagamento de cada tributo que se há de apurar a decadência.
30 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO DECADÊNCIA PRESUNÇÃO DE OMISSÃO DE RECEITA AINF EXIGIBILIDADE SUSPENSA CONTENCIOSO 30
31 AUTUAÇÃO PRESUNÇÕES DE OMISSÃO DE RECEITA: Receitas não escrituradas; Devolução não comprovada de mercadoria vendida; Cancelamento fictício de documento fiscal; Saldo credor de caixa; Suprimento de caixa; Diferença de estoque; Depósitos ou investimentos em instiruições financeiras com origem não comprovada; Falta de escrituração de pagamentos efetuados; Falta de emissão de documento fiscal; Passivo fictício 31
32 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO DECADÊNCIA PRESUNÇÃO DE OMISSÃO DE RECEITA AINF EXIGIBILIDADE SUSPENSA CONTENCIOSO 32
33 AUTUAÇÃO ACRÉSCIMOS LEGAIS: Art. 35. Aplicam-se aos impostos e contribuições devidos pela microempresa e pela empresa de pequeno porte, inscritas no Simples Nacional, as normas relativas aos juros e multa de mora e de ofício previstas para o imposto de renda, inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e ao ISS 33
34 AUTUAÇÃO AINF COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA: Súmula CARF n 17: Não cabe a exigência de multa de ofício nos lançamentos efetuados para prevenir a decadência, quando a exigibilidade estiver suspensa na forma dos incisos IV ou V do art. 151 do CTN e a suspensão do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele relativo. 34
35 Autuação e Contencioso no SN Questões Controversas ORIGEM AUTUAÇÃO: EXCLUSÃO POR PRÁTICA REITERADA LANÇAMENTO DECADÊNCIA INFRAÇÕES CONTENCIOSO 35
36 CONTENCIOSO CONFLITOS DE COMPETÊNCIA: CRITÉRIO MATERIAL DO FG: MERCADORIA (ICMS) x SERVIÇO (ISS) CRITÉRIO ESPACIAL DO FG Município A x Município B UNIFORMIZAÇÃO DO PAF: PRAZOS E INSTÂNCIAS CÂMARAS MISTAS (?) 36
37 As questões controversas na autuação e contencioso no Simples Nacional apresentadas são meros vislumbres ESTAMOS APENAS COMEÇANDO!!! Quaisquer que sejam, enfrentá-las poderá significar uma oportunidade única de contribuirmos para a melhoria de nosso sistema tributário GRATA PELA ATENÇÃO simples08.sefisc@receita.fazenda.gov.br satie.kimura@receita.fazenda.gov.br 37
1 A competência para fiscalizar de que trata o caput abrangerá todos os estabelecimentos da ME e da EPP, observado o disposto no 3.
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