Disse ainda que a partir do ano de dois mil e dez vai haver um valor para manutenção do sistema que deve girar em torno de R$ 1.300,00/ano.

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Transcrição:

Ata da 6ª Reunião do CONFAZ-M/SC Aos onze dias do mês de abril, do ano de dois mil e oito, na sede da AMAI, na cidade de Xanxerê, estiveram reunidos os membros do Conselho de Órgãos Fazendários Municipais de Santa Catarina CONFAZ-M/SC, a partir das oito horas e trinta minutos, atendendo ao Edital de Convocação 001/2008 para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1. Projeto REGIN 2. Reforma Tributária 3. ISS nos contratos de leasing 4. Cobrança de ISS dos cartórios 5. Ação Civil Pública contra a cobrança da COSIP 6. Outros assuntos Projeto REGIN: O Diretor Executivo da FECAM, Celso Vedana, destacou a necessidade de se buscar um sistema sincronizado dos cadastros das empresas. Comentou da negociação feita entre FECAM, JUCESC, SEF/SC e ProSolution (empresa desenvolvedora do software REGIN) e que a BrasilTelecom (BrT) vai comprar os computadores que serão entregues com o sistema instalado. Disse ainda que a partir do ano de dois mil e dez vai haver um valor para manutenção do sistema que deve girar em torno de R$ 1.300,00/ano. Em relação à implantação do sistema REGIN, a GRANFPOLIS será a sede piloto, e em seguida as associações AMFRI e AMUREL, totalizando a instalação de cinqüenta máquinas e acompanhamento de perto pelos técnicos da FECAM. As três associações foram escolhidas inicialmente para facilitar o trabalho da equipe da FECAM, sediada em Florianópolis, para avaliar as dificuldades de implantação nos demais locais do Estado. O secretário de Fazenda e Administração de Chapecó, Adir Faccio, disse ver com bons olhos um sorteio para distribuição desde que não seja baseado na economia do município pelas discrepâncias que ocorrerão com o uso de tal critério. O servidor da Secretaria Municipal de Fazenda de Blumenau, Júlio Klock, falou sobre a necessidade de se utilizar a CNAE, que permitiu inclusive elevar consideravelmente a apuração do movimento econômico de Blumenau. Aproveitou para comentar que haverá a 20ª Reunião da Subcomissão do CNAE de 18 a 20 de junho dizendo que repassara o 1

convite. Falou ainda que a adoção da CNAE e REGIN é excelente mas que o REGIN precisa de ajustes, sob pena de impedir ações já desenvolvidas pelo município. Foi a vez então do assessor jurídico da FECAM, Edinando Brustolin, comentar que o processo do REGIN começará com a liberação dos recursos de compra dos equipamentos pela BrT, e que vão ocorrer quatro etapas nas associações de Municípios sendo: 1º Etapa - Reunião com todos os municípios para explicação dos procedimentos de implantação do REGIN, mostrando o que é e quais os departamentos que serão envolvidos e as adequações legais necessárias; 2º Etapa - Instalação do software nos computadores, em laboratório montado em Florianópolis; 3º Etapa Implantação do sistema nos municípios, com a entrega do computador e capacitação local dos servidores; 4º Passo Capacitação de todos os envolvidos, a ser realizada por associação de municípios. Leocir Gandolfi, representante da AMAI no Grupo do MOVEC, perguntou como vai ser o suporte na implantação nas associações de municípios e o assessor Edinando ressaltou a necessidade de haver um responsável em cada associação para intermediar o processo de implantação e suporte do REGIN. Provavelmente haverá também uma área de testes para os técnicos da FECAM e Associações poderem visualizar como são os procedimentos feitos pelos municípios. O secretário Adir Faccio demonstrou sua preocupação com a liberação de recursos para compra das máquinas pela BrT e disse que a integração do CNPJ não está funcionando no sistema e quis saber como ficam as baixas das empresas que as solicitam. Nisto o Secretário de Administração e Fazenda de São Domingos, Alcione Vergil comentou que as empresas do Simples Nacional estão amparadas que é necessária discussão de como vão ficar as empresas que não estão. O Diretor de Departamento de Fiscalização da Prefeitura de Rio do Sul, José Luiz do Nascimento, afirmou que ainda existem dificuldades, principalmente por parte da JUCESC, mas em breve o software REGIN será atualizado para a alteração e baixa das empresas. O assessor Edinando completou a informação de que essas funcionalidades serão desenvolvidas após a liberação dos recursos pela BrT. O secretário Faccio teme que a adesão ao REGIN cause demoras nos processos de consulta prévia, porém o diretor de fiscalização José Luiz garante que esse processo, com a 2

utilização do REGIN, tem se mostrado bastante ágil em Rio do Sul, município em que o REGIN já está implantado. Afirmou a existência do medo da perda de poder com a utilização do REGIN, porém, ao contrário, em Rio do Sul, atualmente mais departamentos estão sendo ouvidos na consulta prévia, com agilidade e envolvimento de todos os órgãos da prefeitura. O Diretor Executivo da FECAM, Celso Vedana, solicitou aos presentes que oficiem à FECAM as dificuldades que já perceberam em relação ao REGIN, para que a FECAM coordene as solicitações de alterações e ajustes no sistema. Em seguida, sugeriu a realização de reuniões específicas do CONFAZ-M/SC para tratar do REGIN. José Luiz colocou-se a disposição para demonstrar o funcionamento do REGIN em Rio do Sul. Sérgio Tiscoski, coordenador do MOVEC pela AMREC perguntou se o tratamento será igualitário nos 293 municípios e teve como resposta, do assessor Edinando, de que a única diferença é que quem já pagou pelo REGIN não ganhará computador. Reforma Tributária: O assessor jurídico da FECAM, Edinando Brustolin comentou do encontro entre FECAM, Grupo Estratégico do MOVEC, ANAMUP e Secretaria de Estado da Fazenda para estudar os impactos da Reforma Tributária (RT) nos municípios. As sugestões do grupo foram deliberadas e aprovadas pelos prefeitos, em Assembléia Geral, e estão consubstanciadas nos seguintes pontos: Em relação ao IVA-F e ao novo sistema de partilhas: 1) Preservar o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN, como tributo municipal e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS garantido seus respectivos fatos geradores. 2) Esclarecer sobre a base de arrecadação do IVA-F, inclusive quanto à base de cálculo e alíquotas a serem aplicadas. 3) Diminuição do percentual destinado à Seguridade Social. 4)Garantia de manutenção da receita atual do FPM e sua evolução natural, independe da possibilidade do IVA-F não recompor a arrecadação dos tributos extintos. Em relação ao novo ICMS: 1) Não desmembramento da Reforma Tributária. 2) Garantia de que o FER recomponha as perdas com a Lei Kandir, a extinção do Auxílio para o Fomento das Exportações (FEX) e as perdas com a mudança da cobrança do tributo para o destino. Em relação à política nacional de desenvolvimento regional: 1) Ampliação do limite de 5% para 40% de destinação de recursos do FNDR para as regiões Sul e Sudeste. Em relação do rateio do ICMS: 1) Manutenção do dispositivo constitucional que determina o percentual de rateio de 75% do ICMS com base no valor adicionado de cada município. 2) Estabelecimento, em lei complementar, de parâmetros nacionais a serem observados pela lei estadual que regulamentar a forma de rateio dos 25% restantes. 3) Adequação da Lei 3

Complementar nº 63/90 às novas realidades, a fim de corrigir distorções na forma de apuração do valor adicionado dos municípios. O servidor da Secretaria Municipal de Fazenda de Blumenau, Júlio Klock disse que o fator populacional será considerado para o rateio do ICMS e, certamente, o índice de 75% relativo ao VA será alterado, mostrando-se preocupado. Continuou concordando que o problema está em como calcular o VA. Leocir Gandolfi falou em mensurar os fatos nas questões ambientais e o coordenador do MOVEC na AMREC, Sérgio Tiscoski, lembrou da manifestação da FECAM em relação ao ICMS Ecológico. O Secretário de Administração e Fazenda de São Domingos, Alcione Vergil, disse estar indignado com a recriação da Sudene e Sudam ironizando que para o Sul restou o sufoco, emendando que nunca os municípios catarinenses tiveram benefícios palpáveis do Ministério da Integração Nacional. Continuou falando que precisamos brigar pelos incentivos fiscais para atrair investimentos externos, que queremos a volta da Sudesul e que nosso país está dividido economicamente. Sugeriu o envio, durante Marcha a Brasília, de reivindicação pela volta da Sudesul. Daniel Costa, secretário executivo da AMPLANORTE disse que a CNM está na linha de frente sobre o ICMS e perguntou se a FECAM defende o posicionamento daquela entidade. Celso Vedana assegurou que a reivindicação não partiu e não tem o apoio da FECAM, destacando, ao contrário da proposta da CNM, a reivindicação aprovada pelos prefeitos e anteriormente apresentada. ISS nos contratos de leasing: O Secretário Alcione comentou que muitos municípios já têm ações judiciais e alguns lograram êxito. Destacou a contratação do Dr. Nelson Serpa para defender os municípios. Edinando Brustolin explicou a situação atual, sobre a existência de uma ação judicial no Tribunal de Justiça em que os bancos pugnam pela declaração de inconstitucionalidade da incidência do ISS nas operações de leasing. A votação, pelos desembargadores, está em vinte favoráveis aos municípios contra dezenove aos bancos. A continuidade da votação dependa da interpretação do Tribunal de Justiça sobre o quorum para decisão (total dos desembargadores ou dos presentes). Entretanto, até agora, as chances dos municípios restarem vitoriosos é maior, mas é necessário aguardar a definição do TJ/SC sobre a 4

interpretação do quorum. O assessor da FECAM destacou ainda a existência de outro processo judicial sobre o assunto, em trâmite no STF, sendo parte o município de Itajaí, o qual deve criar jurisprudência sobre a incidência do ISS em operações de leasing. Após as decisões judiciais, o CONFAZ-M/SC deverá voltar a reunir-se para tratar dos procedimentos de cobrança do ISS, caso os tribunais votem favoráveis aos municípios. Cobrança de ISS dos cartórios: O Secretário Adir Faccio argumentou sobre a necessidade de atuação conjunta dos municípios em relação à cobrança de ISS dos cartórios, em especial para definir uma alíquota idêntica para todos os municípios do estado. Sobre como fazer a cobrança, aconselha que não se crie confronto com os cartorários e propõe o diálogo com os representantes dos cartórios em Santa Catarina para tomar providências iguais em todos os municípios. Destacou o possível repasse dos custos do ISS nesses serviços aos tomadores, por meio do aumento dos preços e emolumentos. Sérgio Tiscoski comentou então que teria a informação de que em Porto Alegre os cartórios foram chamados e aumentaram o valor dos serviços de emolumento. O Secretário Faccio acredita em equívoco na informação visto que este aumento depende do Tribunal de Justiça. Disse ainda que não há dúvidas de que os cartorários vão solicitar o aumento ao TJ e propôs um a votação de uma recomendação, por parte do CONFAZ-M/SC, de que todos os municípios catarinense definam a alíquota para este serviço em 5%. O Secretário Executivo da AMURES, Gilsoni Albino, disse que não basta a alíquota, que há também o código tributário que precisa ser unificado. O Secretário Executivo de Finanças de Araranguá, Valdecir Afonso Munaretto, sugeriu que a FECAM, pelo CONFAZ, levante nos 293 municípios qual alíquota é praticada para que haja alteração das leis município a município. Finalmente, os presentes concordaram e recomendar a todos os municípios a definição da alíquota em 5%. 5

COSIP: Edinando lembrou da necessidade de contratação de renomado advogado para a defesa da manutenção da cobrança da COSIP na conta de energia elétrica. O processo tramita no TRF, em Porto Alegre. A FECAM já procurou a CELESC e a CNM e ambas não deram o devido valor ao assunto. Para o Secretário Alcione, a CELESC ganha duplamente, pois é remunerada tanto pela administração do serviço quanto pela a instalação de redes elétricas. Assim, sugeriu que cada associação encaminhe à CELESC um ofício, solicitando a contratação de um advogado renomado para atuar no processo judicial em trâmite no TRF, sendo a sugestão votada e aprovada por todos os presentes. Outros Assuntos: 1. Lista CNAE O assessor Edinando solicitou aos membros do CONFAZ-M/SC a não divulgação da relação do grau de risco das atividades econômicas, pois a mesma deve ser revista e adequada aos demais municípios. A nova relação será enviada por e-mail para deliberação e posterior aprovação. 2. Royalties PCH Disse que as pequenas hidrelétricas são isentas dos royalties para os municípios e pediu que a FECAM paguem royalties aos municípios fosse parceira, junto com o CONFAZ para que todas as PCHS. Por fim, o Sr. Alcione retomou a palavra, agradeceu aos membros do CONFAZ-M/SC e encerrou a reunião. 6