Renovação da Concessões Indenização, Propriedade e Remuneração de A9vos Romeu Donizete Rufino Diretor- Geral da ANEEL 2 de dezembro de 2013 Salvador- BA
Sumário I. Renovação das Concessões II. Gestão do nível de subcontratação das distribuidoras III. 4º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas
Renovação das Concessões
Renovação das Concessões Situação do processo de renovação das concessões das distribuidoras 4
Renovação das Concessões Geração Remuneração pela Receita Anual de Geração RAG, a par6r dos custos de gestão oferecidos pelo MME no processo de renovação; Alocação da energia em cotas para as distribuidoras, sem liberdade negocial; Submissão a padrões de qualidade; Aceite da indenização calculada pela metodologia do VNR sobre o Projeto Básico do Empreendimento. Inves6mentos realizados além do projeto básico deverão ser valorados e incorporados a RAG, a par6r de metodologia a ser definida pela ANEEL (Audiência Pública 92/2013), ou indenizados, 5 a critério do poder concedente.
Renovação das Concessões Transmissão Indenização da base não depreciada e cálculo de nova RAP; Aceite das condições estabelecidas pelo poder concedente, incluindo indenização calculada pela metodologia do VNR sobre a RBNI. As instalações da RBSE serão valoradas pela metodologia do Valor Novo de Reposição e indenizadas ou incorporadas na nova RAP, conforme Audiência Pública 101/2013 da ANEEL. 6
Renovação das Concessões Energia das UHEs prorrogadas foi alocada às distribuidoras do SIN em regime de cotas: Risco hidrológico ficou com o consumidor ca6vo, inclusive MRE; Foi considerado 95% da energia assegurada das UHEs para lastro contratual das distribuidoras (5% de perdas na rede básica do gerador e de hedge hidrológico); ACL não recebe cotas (efeito indireto via sinal de preço); Redução dos CCEAR- E das geradoras igual ao lastro renovado. Alocação das cotas: Critério Equilíbrio nas reduções tarifárias (A6ngir meta de 16,2%, aplicável para alocação inicial). 7
Renovação das Concessões Propriedade dos a9vos das concessões renovadas Indenização de bens não depreciados x Reversão 8
Desafios na Gestão do Nível de Subcontratação das Distribuidoras
Gestão do nível de subcontratação Expansão cada vez mais concentrada em produtos por disponibilidade. Aumento do custo da geração em patamares muito elevados, que podem comprometer o caixa das empresas em cenários de hidrologia crí6ca. Mecanismo da CVA mi6ga conceito econômico, mas não resolve questão financeira. Necessário desenvolver alterna6vas que mi6guem essa exposição financeira desproporcional. As bandeiras tarifárias mi6gam parte do problema, todavia, outras alterna6vas devem ser estudadas, para um solução estrutural. 10
4º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas
Metodologias u9lizadas Valoração dos A9vos 2ª Revisão Tarifária da Escelsa Contábil Corrigido 1º Ciclo Revisão Tarifária Valor Novo de Reposição 2º Ciclo Revisão Tarifária Valor Novo de Reposição 3º Ciclo Revisão Tarifária Valor Novo de Reposição Custos de Capital WACC WACC WACC WACC Custos Operacionais Auditoria de Custos Empresa de Referência Empresa de Referência Benchmarking Fator X Produ6vidade Total dos Fatores Fluxo de Caixa Descontado Fluxo de Caixa Descontado Produ6vidade Total dos Fatores Perdas Comerciais Perdas da Própria Empresa Média Histórica da Empresa Benchmarking Benchmarking 12
Tendências Foco: amadurecimento do modelo e dos conceitos; Fases: 1. Discussão conceitual; 2. 1ª Etapa da Audiência Pública e 3. 2ª Etapa de Audiência Pública. Aspectos prioritários: 1. Definição tempes9va da metodologia para evitar prorrogações ocorridas no terceiro ciclo; 2. Aperfeiçoamento da BRR (regras mais claras e menos discricionárias); 3. Reavaliar as regras rela9vas as Perdas, principalmente, as não técnicas (fraude); 4. Outros aspectos discu9dos com o setor, referentes ao WACC e ao modelo de benchmarking, que considerem as par9cularidades de cada área de concessão. 13
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