maio 2007 Índice Brasil para Convergência Digital www.ibcd.org.br



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Transcrição:

maio 2007 Índice Brasil para Convergência Digital www.ibcd.org.br

Coordenação Geral: Roberto Ramos Economista e Consultor da Área de T.I. Analista 1: Ivancil Cavalcanti Administrador e Pesquisador Analista 2: Gilberto Sztutman Economista e Pesquisador Analistas de apoio: André Abreu e Thiago Silva

Apresentação O Índice Brasil para Convergência Digital, chega a sua terceira edição, como uma iniciativa do Instituto Brasil para Convergência Digital IBCD, desenvolvido pela RCR Consultoria e Gestão. Este Índice foi idealizado para que o Brasil possa acompanhar o crescimento, seguindo de perto a sua movimentação em torno da tecnologia da informação, inovação e convergência digital como estágios econômicos da sociedade do conhecimento e da informação. Para os gestores públicos o Índice representa um instrumento de análise e tomada de decisão para a formulação de políticas públicas. O Índice Brasil compara ações e iniciativas de outros países com resultados nacionais. Até então, os gestores públicos precisavam servir-se de fontes diversas quando desejavam formular quadros positivos relacionados ao desenvolvimento e o avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação no País. Com o Índice Brasil, passam a contar com um estudo equilibrado e amplo, abordando a cadeia produtiva da convergência digital e temas associados, com o acompanhamento permanente, a partir de séries históricas de indicadores e projeções. Para empresários e executivos dos setores que compõem a cadeia produtiva de convergência digital, mas não apenas limitados a elas, visto que a convergência digital, como um estágio de desenvolvimento econômico interessa a todas as cadeias produtivas, o Índice Brasil constitui-se como um modelo de apreciação da realidade e uma ferramenta de planejamento e orientação para o mercado. Pesquisadores de universidades de centros de pesquisas poderão também aproveitar as inúmeras oportunidades de análise oferecidas pelo Índice, considerando que o escopo analítico desse estudo parte da avaliação de séries históricas de indicadores, complementada por estudos, pesquisas e publicações de referência, abordando o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação e estabelecendo a correlação desses indicadores com o avanço da Convergência Digital no País. O Índice Brasil da Convergência Digital inclui-se como um padrão que se soma ao esforço empreendido no País, em busca do crescimento para se tornar um dos líderes no século XXI. É um Índice que ajuda ao Brasil a crescer.

03 08 14 18 22 26 30 34 38 42 46 Apresentação Conectividade Telecomunicações Mídia Comércio de Produtos e Serviços por Meio Digital Hardware Serviços Software Formação Superior em T.I. Educação em T.I. Inclusão Digital

Arquitetura do Índice O Índice Contempla: 67 Critérios 29 Indicadores 10 Dimensões Índices das Dimensões X Fator de Ponderação =Índice Brasil Para Convergência Digital Indicadores: Séries Históricas de Evolução e Tendências Pontuação dos Critérios X Fator de Ponderação Pontuação dos Indicadores X Fator de Ponderação Índices das Dimensões Pontuação das Dimensões X Fator de Ponderação Critérios: A, B, C... Indicadores: A, B, C... Dimensões: A, B, C... Utilização do Índice (para que serve) Oferecer ao IBCD um instrumento de suporte para construção de estratégias e formulação de políticas, voltadas ao desenvolvimento da Convergência Digital no Brasil; Analisar o ambiente da Convergência Digital no Brasil por meio de indicadores, integrando as suas diversas dimensões; Comparar a realidade Brasileira com as expectativas de futuro da Convergência Digital, estabelecendo referências com o grau de desenvolvimento das T.I.C. em outros países; Propiciar às empresas de T.I.C. a utilização do índice e dos indicadores associados, para avaliar tendências e oportunidades de mercado, permitindo também uma melhor interação com os agentes públicos com o objetivo de criar políticas para o setor; Favorecer a evolução da Convergência Digital a partir de análises conjunturais periódicas, contemplando a cadeia produtiva da Convergência Digital e setores associados; Permitir o acompanhamento da sociedade no sentido da incorporação de práticas favoráveis à Convergência Digital, como também à evolução de políticas públicas adotadas para o seu desenvolvimento. 05

Representação Gráfica do Índice Brasil para Convergência Digital Evolução 2005-2006 Comércio de Produtos e Serviços por meio digital Hardware 10 8 Software 6 Mídia 4 Serviços 2 Índice 2005: 5,13 0 Índice 2006: 5,80 Telecomunicações Formação Superior em T.I. Conectividade T.I. na Educação Inclusão Digital Demonstração do Índice Março 2006 Dimensões Índices das Dimensões 2005 Índices das Dimensões 2006 Variação % 2005-2006 Conectividade 7,11 7,78 9,27% Ambiente da Convergência (43% do Índice) Telecomunicações Mídia 5,53 2,50 5,83 2,91 5,35% 16,20% Comércio de produtos e serviços por meio Digital 6,76 8,15 20,40% Plataforma Tecnológica (28% do Índice) Hardware Software 6,87 4,48 8,26 4,96 20,07% 10,71% Serviços 4,50 5,16 14,62% Formação e Inclusão (29% do Índice) Inclusão Digital Formação Superior em T.I. Educação em T.I. 3,69 4,68 5,15 4,55 5,07 5,34 23,33% 8,33% 3,57% Índice Brasil (Média ponderada dos Índices das Dimensões) 5,13 5,80 13,05% Comparação com outros índices Comparar o Brasil com outros países é, antes de mais nada, uma tarefa de selecionar critérios. Assim, quando estabelecemos uma comparação entre os resultados do Índice Brasil para Convergência Digital, com outros Índices Internacionais de avaliação das T.I.C. em países diferentes, é necessário relativizar os efeitos dessa comparação, tomando por base, os objetivos de cada um dos estudos, os indicadores analisados, os critérios metodológicos estabelecidos a as dimensões e complexidade de cada País. Para efeito de comparação com o Índice Brasil para Convergência Digital, foram analisados outros 5 estudos, apresentados a seguir: 06

Índice Brasil para Convergência Digital Formado por 67 critérios, 29 indicadores e 10 dimensões, esse Índice mede o grau de desenvolvimento da Convergência Digital no Brasil em uma escala que vai de 0 até 10 pontos. Na análise dos indicadores em 2006, o Índice avaliou com 5,80 pontos o grau de Desenvolvimento da Convergência Digital no Brasil. Essa pontuação representa uma variação de 13,05% com relação a publicação de março de 2006 que avaliou com 5,13 pontos o grau de Desenvolvimento da Convergência Digital no Brasil. Indicador da Sociedade da Informação Ranking E-Readiness - 2006 Esse Índice mede o quanto os países estão preparados para a economia digital em uma escala que vai de 0 até 10 pontos. Na sua publicação de 2006, o Brasil foi classificado com 5,29 pontos, um pouco acima do ano de 2005 quando teve 5,07. Na classificação geral em 2006 o Brasil perdeu 3 posições, ficando na quadragésima primeira posição, um pouco atrás do México e na frente da Argentina. O Chile foi o país da América Latina com melhor classificação nesse Índice (5,97). Information Economy Report 2006 Relatório da ONU - UNCTAD Esse estudo mede a penetração da Internet no mundo. O relatório 2006 revelou que a América Latina e o Caribe registraram mais de 89,13 milhões de conexões residenciais à Internet em 2005, com o Brasil e México concentrando 60% dos Usuários de Internet das duas regiões. O Brasil lidera a lista dos países com maior índice de penetração da Internet na América Latina com 19,5% da população, seguido do Uruguai (19,3%), México (17,4%), Peru (16,4%) e Venezuela (12,4%). No total, o índice da América Latina e Caribe de presença da Internet na região (número de usuários para cada 100 habitantes) é de 15,5%, muito similar a média mundial de 15,6%. Política de Telecomunicações: O Brasil e o Contexto de alguns Países Selecionados Telecom 2006 Esse estudo classificou o Brasil no grupo dos Países com menor renda: Brasil, Chile, México, Índia, China, Russia, Malásia e Filipinas. Sobre o ponto de vista de desenvolvimento das telecomunicações o Brasil está considerado no mesmo patamar de México, China e Rússia. Já no parâmetro de número de usuários de Internet, o grande destaque é a Malásia, seguida do Chile. Nesse indicador o Brasil está 70% abaixo da Malásia e 55 % abaixo do Chile, mas no mesmo nível que a Rússia. Indicador da Sociedade da Informação (ISI) - 2006 Produzido pela EVERIS / CELA IESE Business School, comparou o desenvolvimento das tecnologias da informação entre a Argentina, Brasil, Chile e México. Esse estudo classificou o Brasil com a pontuação de 3,83 pontos, o México com 4,31, a Argentina com 4,52 e o Chile com 5,59. O ISI da América Latina foi de 4,33. Por esse indicador, a categoria considerada como sub-ótimo está na classificação acima de 6 pontos e ótimo, acima de 9. A situação internacional e a posição do Brasil entre os países empenhados na melhoria de suas economias através do uso de TI Estudo publicado pela Microsoft do Brasil, considerando parâmetros de Número de Empresas de Software, Penetração de PC, Índice de Pirataria, Gastos com TI/PIB, Educação, Uso de Tecnologia, Adoção pelo Governo e Investimentos. Esse estudo, com uma escala de sete estágios (maior 7 e menor 1), classificou o Brasil no estágio de desenvolvimento 5, no mesmo grupo de países como a Itália, Hong Kong, Irlanda, Coréia, Bélgica e Áustria. Procedendo a uma comparação relativa entre o Índice Brasil para Convergência Digital e os resultados dos 5 estudos apresentados, a posição do Brasil do ponto de vista do desenvolvimento das TIC encontra-se em uma classificação intermediária, fato já identificado na edição do Índice Brasil em março de 2006. Na América Latina, o país que vem sendo apontado com maior destaque em desenvolvimento das TIC é o Chile, seguido pelo México, Brasil e Argentina. A posição desses 3 últimos países pode variar de acordo com os parâmetros analisados em cada estudo comparativo. Análise do Índice Março 2007 O índice Brasil para Convergência Digital 2006, classificando o Brasil com a pontuação de 5,80 (crescimento de 13% com relação a 2005) confirmou a tendência verificada em 2005, indicando um crescimento na evolução de praticamente todos os indicadores analisados. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), os setores de Telecomunicações, produtos e Serviços e Informática e Energia Elétrica tiveram forte participação na composição do PIB brasileiro em 2006. Os principais resultados para o desenvolvimento das TIC no país, em 2006, foram decorrentes dos efeitos da Lei do Bem que, embora apresentasse impactos diretos em toda a cadeia produtiva de hardware, acabou beneficiando outros setores como o Comércio Eletrônico, contribuindo também para a redução dos índices de exclusão digital. Isto, em função de propiciar, principalmente, para as classes D e E melhores oportunidades para a aquisição do primeiro computador. Na seqüência desta publicação estão apresentados, na forma de gráficos e tabelas, organizados por cada dimensão, os indicadores que foram analisados para formação do Índice Brasil para Convergência Digital. O Estudo completo, com o detalhamento das análises e comentários dos gráficos, encontra-se no IBCD, estando disponível para os seus associados, através do site: www.ibcd.org.br. 07

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Conectividade Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Conectividade: De acordo com números do Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2007, publicado pela revista Teletime em janeiro deste ano, os dados apurados em 2006 indicam que o serviço de internet banda larga está disponível hoje em 1.923 cidades do país, via telefone ou cabo. Apesar de ainda não estar presente nem em metade das cidades, mas em apenas 38% delas, a banda larga teve um salto de 660% em cobertura nos últimos três anos. Em 2003, eram 251 cidades. A população atendida nos municípios em que a infraestrutura está presente concentra 72,4% do total dos habitantes do país. Em relação a 2005, a cobertura cresceu 20% segundo o Atlas. O perfil do crescimento do mercado de Banda Larga no Brasil indica que os acessos de conexão da alta velocidade, determinantes para a oferta de serviços diferenciados de Internet como a telefonia IP e VoIP, estão disponíveis em sua maior parte para os estados mais ricos. As regiões mais distantes dos grandes centros, principalmente no norte e no Nordeste, que poderiam ser beneficiadas com o acesso a essas tecnologias ficam claramente prejudicadas. Fatores como o desinteresse das concessionárias de telefonia fixa, que dominam o mercado com acessos xdsl, e que não investem em regiões com poucas possibilidades de retorno para investimentos privados, e as dificuldades para as populações com menor poder aquisitivo em adquirir pacotes de TV a cabo, cujas operadoras investem no mercado de Banda Larga, e que vem se tornando uma boa opção nos grandes centros, contribuem para a concentração regional desses acessos. As classes A e B, já incluídas digitalmente, acham que vale a pena pagar pela Internet mais rápida --o valor médio de conexões com velocidades entre 256 Kbps e 512 Kbps, que era de R$ 101 em 2004, caiu para R$ 55 em 2005. No entanto, ainda deve demorar alguns anos até que a queda nos preços também seja vantajosa para outras classes sociais, que há pouco entraram no processo de aquisição de PCs populares. Indicadores de Conectividade: Evolução do Número de Internautas Domiciliares com relação ao Tempo de Navegação (em horas mês) 16 0:00 Milhões 14 12 10 8 6 4 2 21:36 19:12 16:48 14:24 12:00 9:36 7:12 4:48 2:24 Horas / Mês 0 set/00 jan/01 set/01 jan/02 set/02 jan/03 set/03 jan/04 set/04 jan/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 0:00 Fonte: Comitê Gestor de Internet Internautas (em milhões) Tempo (em horas / mês) 09

Horas Navegadas - Comparação entre Países 21:36 19:12 16:48 14:24 12:00 09:36 07:12 04:48 Brasil França Itália Espanha Reino Unido Alemanha EUA Japão 02:24 00:00 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 Fonte: Ibope/ NetRetings Evolução de Usuários Domiciliares Linha Discada X Banda Larga em Milhões 10 9 8 7 6 5 4 3 7,8 4,2 7,9 8 7,1 6,9 7 6,9 6,9 6,8 5,4 4,8 5,2 4,8 4,5 4,7 4,8 4,3 6,1 5,8 5,6 5,7 5,6 5,2 5,2 5,3 5,8 5,1 5,1 6 5,1 6,2 4,8 9,2 Linha Discada. Banda Larga 2 1 0 jan.04 fev.04 mar.04 abr.04 mai.04 jun.04 jul.04 ago.04 set.04 out.04 nov.04 dez.04 jan.05 fev.05 mar.05 abr.05 mar.06 Fonte: Ibope/NetRetings 10

Acessos de Banda Larga (em milhões) 6 5 4,6 4 3 2 1 0 3,8 2,3 1,2 0,7 0,1 0,2 0,3 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2T 2006 Fonte: Empresas do Setor Densidade de Acessos por Banda Larga (Acesssos / 100 hab) - 2006 3,5 3 2,9 2,5 2 1,9 1,5 1 0,5 0 1,2 0,7 0,4 0,1 0,2 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: Anatel / ABTA 11

Relação de Usuário de Internt e Usuários Domicilares de Internet em Milhões 40 37 35 32 30 25 20 15 10 5 8 6 14 7 18 9 22 11 12 14 Usuários de Internet Usuários Domiciliares de Internet 2001 2002 2003 2004 2005 2006* *2006 - Projeção Fonte: IBGE / PNAD / Ibope netratings Funcionários e Usuários de Empresas conectados na Internet 58% 58% 42% 41% 64% 46% 48% 67% % de Funcionários de Empresas conectados na Internet. % de Usuários de Empresas conectados na Internet 2002 2003 2004 2005 Refere-se aos próprios funcionários das empresas, conectados à Internet. Refere-se aos usuários (clientes) das empresas que acessam os serviços (da empresa) pela Internet. Fonte: 16ª Pesquisa Anual 2005 Administração de Recursos de Informática FGV 12

Análise: Crescimento do número de usuários domiciliares de Internet e, também, do número de usuários de internet através de escolas, locais de trabalho e centros públicos de acesso privado. O Brasil lidera o ranking mundial de horas / mês de navegação por internautas domiciliares. O Brasil tem aproximadamente 70% dos funcionários de médias e grandes empresas com acesso à Internet nos locais de trabalho. Existem poucos dados com relação a esses indicadores referente as pequenas empresas que são maioria no País. A Banda Larga, estratégica para o desenvolvimento da Convergência Digital, cresce, no entanto existe uma grande concentração desse serviço nas regiões mais ricas do País. As classes A e B, já incluídas digitalmente acham que vale a pena pagar pela internet mais rápida. Ainda deve demorar alguns anos até que a queda de preços nas tarifas seja vantajosa para outras classes sociais, que há pouco entraram no processo de aquisição de PC s populares. Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Legenda: Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 13

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Telecomunicações Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Telecomunicações: A evolução dos acessos de telefonia móvel também apresentou crescimento, contudo em um ritmo menor que 2005. Os acessos de telefonia móvel pós-pago mantiveram crescimento estável em 2006, passando a ocupar uma faixa um pouco maior na proporção de acessos de serviços de telefonia (fixa e móvel). A curva de evolução dos acessos de telefonia móvel, tende, nos próximos anos, a se estabilizar. Consequentemente, para manter o padrão de rentabilidade e, considerando a concorrência entre empresas do setor, o crescimento da receita se dará pela popularização de aparelhos celulares com maior incremento tecnológico e com tarifas de serviços para a convergência digital mais reduzidas. Os acessos de telefonia fixa continuaram com baixo crescimento, estabilizado-se na faixa entre 42 e 42,5 milhões de acessos. Esse é um indicador preocupante em função da sua importância como a principal via de acesso para conexões via internet. A conexão discada, ou dial up, ainda é a principal forma de acesso à Internet nas residências brasileiras, com 49,6% do total. Do ponto de vista da taxa de penetração dos serviços de telefonia (fixa e móvel), ainda existe um contingente significativo da população a ser atingido, principalmente nas áreas rurais. As tarifas de telecomunicações, por sua vez, tem na sua carga tributária um dos maiores gargalos. Segundo estimativas do setor, o Brasil tem a maior carga tributária do mundo para serviços de telecomunicações. Vale ressaltar que a maior parte é composta de tributos estaduais (ICMS). Indicadores de Telecomunicações: Acessos de Telefonia Fixa no Brasil Evolução 2004-2006 (em mil) 45.000.000 44.500.000 44.000.000 43.500.000 43.000.000 42.500.000 42.000.000 41.500.000 41.000.000 jan-04 fev-04 mar-04 abr-04 mai-04 jun-04 jul-04 ago-04 set-04 out-04 nov-04 dez-04 jan-05 fev-05 mar-05 abr-05 mai-05 jun-05 jul-05 ago-05 set-05 out-05 nov-05 dez-05 jan-06 fev-06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 Fonte: ANATEL Últimos dados publicados: Out.06 Evolução de Acessos de Telefonia Móvel - Pré e Pós Pago/2003-2006 120.000.000 100.000.000 80.000.000 Pós-Pago Pré-Pago 60.000.000 Total Telefonia Móvel 40.000.000 20.000.000 jan.03 mar.03 mai.03 jul.03 set.03 nov.03 jan.04 mar.04 mai.04 jul.04 set.04 nov.04 jan.05 mar.05 mai.05 jul.05 set.05 nov.05 jan.06 mar.06 mai.06 jul.06 set.06 nov.06 Fonte: ANATEL Último dado: Dezembro - 2006 15

Total de Habilitações Telefonia Móvel Pré e Pós Pago Dez. 06 em % Total de Habilitações Telefonia Móvel Pré e Pós Pago - Dez. 05 em % 19,36% 19,19% 80,62% Telefonia Móvel Pós-Pago Telefonia Móvel Pré-Pago 80,81% Telefonia Móvel Pós-Pago Telefonia Móvel Pré-Pago Fonte: ANATEL Market Share das Empresas de Tecnologia da Telefonia Móvel - Abril 2005 a Novembro 2006 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% VIVO TIM CLARO OI TELEMIG AMAZÔNIA 14BrT GSM 0% ABR.05 M AI.05 JUN.05 JUL.05 AGO.05 SET.05 OUT.05 NOV.05 DEZ.05 JAN.06 FEV.06 MAR.06 ABR.06 M AI.06 JUN.06 JUL.06 AGO.06 SET.06 OUT.06 NOV.06 Fonte: ANATEL Outras Informações de Relevância Taxa de Peneração Domiciliar Telefones (Fixo e Móvel) - Urbano e Rural 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 66,50% 58,90% 68,80% 61,70% 68,70% 62,00% 19,40% 21,90% 15,20% 72,60% 65,40% 25,80% 78,80% 71,60% 32,50% Urbano Rural TOTAL 10,00% 0,00% 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: PNAD / IBGE 16

Outras Informações de Relevância Receitas e Tributos na Telefonia Fixa e Celular (R$ Bilhões) 90 80 70 60 50 40 30 20 10 31,80% 39,5 12,6 32,80% 32,20% 34,60% 60,8 52,9 47,5 21,1 15,6 17,1 36,00% 69,6 25,1 39,10% 40,80% 76,7 38 30 15,5 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% Recceita Líquida Tributos Tributos % da Rec. Líquida 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* Fonte: Empresas do Setor *2006 - Janeiro a Junho 0,0% Análise: Crescimento do número de usuários de telefonia móvel, sistemas pós e pré pagos (este último com maior destaque) e do Market Share com Tecnologias mais adequadas a Convergência Digital (GSM). O ritmo de crescimento da telefonia móvel no sistema pré-pago em 2006, foi um pouco inferior a 2005. O sistema pós-pago (que tem se mostrado mais favorável a convergência digital), passou a ocupar um espaço um pouco maior em 2006, no total de acessos de telefonia do País (fixa e móvel). A queda gradual nos acessos de telefonia fixa pode trazer impactos no ritmo de crescimento da inclusão digital. A conexão discada, ou dial up, ainda é a principal forma de acesso à Internet nas residências brasileiras, com 49,6% do total. A carga tributária incidente sobre os serviços de telecomunicações é considerada por empresas do setor como a maior do mundo. Esse fator, associado ao baixo crescimento da renda per capta dos brasileiros nos últimos anos, vem influenciando o crescimento da telefonia móvel, principalmente na oferta de serviços que favorecem a convergência digital. Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Legenda: Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 17

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Mídia Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Mídia O setor de Mídia em 2006, particularmente os serviços de TVA, foi diretamente beneficiado pela comercialização de banda larga conjugada com TV a cabo. Esse crescimento, no entanto, ainda está longe de atingir setores mais expressivos da população. Os serviços de TVA estão disponíveis apenas para uma pequena parcela de municípios brasileiros e a sua taxa de penetração é uma das mais baixas, considerando-se a oferta de serviços de tecnologia de transmissão. Os investimentos em mídia on line ultrapassaram pela primeira vez o percentual de 2% no total de investimentos em todas as mídias (jornais, televisão, rádio, etc.). Em países com a Inglaterra e Estudos Unidos, considerados com exceção nesse campo, os investimentos com mídia on line estão na faixa de 6%. Indicadores de Mídia Base Anual de Assinantes de TV por Assinatura (em milhares) 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 250 400 1.000 1.800 2.571 2.693 2.974 3.442 3.554 3.520 3.548 3.768 4.101 4.514 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* Fonte: ABTA *2006 - Terceiro Trimestre Projeção de Faturamento % por Segmento Terceiro Trimestre 2006 Projeção de Faturamento % por Segmento Terceiro Trimestre 2005 3% 1% 2% 2% 1% 4% 78% 16% Adesão Pay-per-view Banda Larga Mensalidade de Programação Outras 85% 8% Adesão Pay-per-view Banda Larga Mensalidade de Programação Outras Fonte: ABTA *2006 - Terceiro Trimestre 19

Comparativo de Investimentos com Mídia Eletrônica no Brasil Anos 2003 a 2006 - Valores em R$ Milhões 350.000 40,0% 316.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 164.495 223.079 226.000 2003 2004 2005 2006* Fonte: AMI / IBOPE Netratings / Projeto Intermeios 2006* - Valores projetados para o segundo semestre Distribuição % dos Investimentos em Mídia On-line - Primeiro Trimestre 2005-2006 Internet TV por Assinatura Rádio Mídia Exterior 2,0% 1,6% 3,6% 2,1% 3,9% 4,5% 3,1% 4,6% Revista 8,1% 8,7% Jornal 14,8% 17,7% Televisão 64,5% 60,8% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% Fonte: AMI / IBOPE Net Ratings / Projeto Intermeios 2006 2005 20

Análise: A inclusão dos serviços de Banda Larga pelas operadoras de TVA, tem possibilitado o crescimento do número de usuários, das receitas do setor e, também do número de empregos gerados. Em 2006, o setor teve o melhor crescimento desde 2000. As receitas com mídia on line cresceram em 2006 e, pela primeira vez, ultrapassaram o percentual de 2% sobre o total de investimentos em mídia no Brasil. Os serviços de TVA atingem 7% dos municípios do País, estando acessível para apenas 2,4% da população. A sua densidade é uma das mais baixas do País (2,5 por 100 habitantes), sendo menor do que a de Banda Larga que é mais recente. Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Legenda: Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 21

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Comércio de Produtos e Serviços por Meio Digital Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Comércio de Produtos e Serviço por Meio Digital O Comércio Eletrônico teve um bom desempenho em 2006, superando 2005, tanto no aumento de e -consumidores (45,85), como no crescimento do faturamento (76%). O crescimento de novos consumidores das classes C e D, a inclusão desses serviços por grandes lojas de varejo, a utilização intensiva de cartões de crédito como a principal forma de pagamento e o aumento da confiabilidade dos serviços, foram fatores que contribuíram para o crescimento desse setor. As previsões indicam que esse setor continuará crescendo a taxas anuais de 40% nos próximos anos. Os serviços de e-banking e de compras pelo setor público através de pregão eletrônico, também apresentaram índices de crescimento em 2006, superiores ao de 2005. Indicadores de Comércio de Produtos e Serviço por Meio Digital 10.000.000 9.000.000 8.000.000 7.000.000 Evolucão de E- Consumidores 7.000.000 9.800.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.400.000 4.800.000 e-consumidores Variação % 3.000.000 2.000.000 1.100.000 1.700.000 2.600.000 1.000.000 54,55% 52,94% 30,77% 41,18% 45,83% 40,00% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007* Comércio Eletrônico Faturamento em R$ Milhões 7000 6.400 6000 5000 4.400 4000 3000 2.500 R$ Milhões Variação % 2000 1.200 1.750 1000 549 850 54,83% 41,18% 45,83% 42,86% 76,00% 45,45% 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007* Fonte: Grupo de pesquisa e-bit 23

Evolução Varejo On-line - Faturamento Anual em R$ Bilhões 14 12 10 8 6 4 2 0 13,3 9,89 7,49 6,4 5,15 5,14 4,16 4,28 3,99 3,2 2,88 2,91 2,92 2,06 1,87 1,5 0,92 1,15 0,32 0,45 2002 2003 2004 2005 2006* Fonte: Grupo de pesquisa e-bit VOL - Automóveis VOL - Bens de consumo VOL - Turismo VOL - TOTAL Crescimento Clientes Utilizando Internet Banking (em milhões) 100 90 87 90,2 95,1 80 70 60 50 40 30 63,7 48,2 71,5 53,5 77,3 55,7 61,4 66,9 70,5 26,3 Contas-correntes (1) Movimentadas Clientes com Internet banking (2) 20 10 8,3 8,8 9,2 11,7 18,1 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: Banco Central / FEBRABAN Compras Governamentais Pregão Eletrônico (em R$) 9.000.000.000,0000 8.000.000.000,0000 8.339.473.922 7.000.000.000,0000 6.000.000.000,0000 5.000.000.000,0000 4.000.000.000,0000 3.534.478.664 3.000.000.000,0000 2.000.000.000,0000 1.000.000.000,0000 185.532.947 524.650.849 Fonte: rede compras 2003 2004 2005 2006* 24

Análise: Crescimento em todos os indicadores analisados nessa dimensão. O número de e consumidores, assim como o faturamento, cresceu mais de 45% em 2006, com projeção de continuar evoluindo a taxas de 40% nos próximos anos. Ocorreu maior participação de consumidores das classes C e D. Crescimento também no número de grandes lojas de varejo que passaram a operar as suas vendas através de e-commerce. Ocorreu, também, crescimento significativo nas transações e-banking e no volume de compras realizado pelos Governos (Federal e Estaduais na sua grande maioria) através do sistema de pregão eletrônico. Atinge parcela reduzida da população (pouco mais 5,6% da PEA). A sua expansão está associada a evolução das Dimensões de Telecomunicações, Conectividade e Mídia. Legenda: Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 25

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Hardware Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Hardware No setor de Hardware, a Lei do Bem, que reduziu a carga tributária para a aquisição de computadores pessoais e notebooks, e criou condições favoráveis para o financiamento de computadores de pequeno porte para a população de baixa renda, foi responsável pelo aquecimento das vendas destes produtos, apresentando impactos positivos em toda a cadeia produtiva de hardware. O advento da Lei do Bem possibilitou as seguintes mudanças no cenário de Mercado: Aumento das vendas por canais legais; Ampliação das fábricas de PC's; Aparecimento de novos fabricantes de PC's no mercado; Aumento da competitividade; Possibilidade da entrada de novos fabricantes no mercado; Melhoria na arrecadação de tributos; Ampliação do número de lojas de varejo comercializando PC's; Consumidor paga mais barato por um PC com garantia; Ocorreu um aumento de 33% na arrecadação como conseqüência da redução do mercado informal. Para o ano de 2007, as perspectivas de crescimento são otimistas, apresentando as seguintes projeções para o setor de Hardware: O mercado de PC s para 2007 deverá chegar a 10 milhões de unidades vendidas, representando um crescimento de 20%; O mercado de notebooks deverá crescer 100% em 2007; O mercado de PC clones em 2007 tem previsão de ter uma redução de 30%. Indicadores de Hardware Fabricação de Hardware mais Adequado à Convergência Digital - Receita Total (R$ Mil Reais) 12.000.000 10.000.000 8.000.000 Fabricação de máquinas e equipamentos de sistemas eletrônicos para processamento de dados 6.000.000 4.000.000 2.000.000 Fabricação de aparelhos receptores de rádio e televisão e de reprodução, gravação ou amplificação de som e vídeo 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Valores observados Fonte: Pesquisa Industrial Anual - IBGE Valores Projetados Relação Micro por Usuário nas Empresas 1,25 1,2 1,15 1,1 1,05 Indústria Comércio Serviços Média 1 0,95 0,9 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Tendência Fonte: 17ª Pesquisa Anual 2006 Administração de Recursos de Informática FGV 27

Evolução do Mercado Brasileiro e do Uso nas Empresas:1988 a 2005 120,0% 110,0% 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 5,0% 7,0% 97,0% 98,0% 71,0% 72,0% 1988 2004 2005 Fonte: 17ª Pesquisa Anual 2006 Administração de Recursos de Informática FGV Micros em Rede nas Empresas % de Usuário (usuários/funcionários) Evolução das Vendas de Computadores (PCs em Milhões) 45,6% 8,3 5,7 3 4 2003 2004 2005 2006 Fontes: IDC / Computerword / IT Data Evolução das Vendas de Notebook's (em unidades) 111% 660.430 226.800 313.000 2004 2005 2006* *Estimativa para o final do ano de 2006 Fontes: IDC / Computerword / IT Data 28

Análise: Os efeitos da Lei do Bem, produzidos em 2006, beneficiou toda a cadeia produtiva de hardware, com aumento da produção do mercado das empresas oficiais de PCs e Notebboks, crescimento na arrecadação de tributos, redução do mercado cinza e diminuição da participação de clones. Em 2006, a venda de PC s cresceu 45,6%, enquanto a de Notebooks cresceu 111%. Tendência de 1 para 1, relação usuário por PC s em empresas de médio e grande porte. Existem poucos dados com relação a utilização de hardware por parte das pequenas empresas que são maioria no País. Em que pese o crescimento dos indicadores de hardware em 2006, cerca de 54,3% da população brasileira nunca utilizou computador. Legenda: Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital 29

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Serviços Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Serviços Os serviços de T.I., com dados de faturamento de 2005 e projeção até 2010, nos segmentos vertical e horizontal, mantiveram o mesmo patamar de crescimento de 2004, na faixa de 15% a.a. O Segmento Horizontal apresenta como serviços de maior faturamento IT Outsourcing (Outsoourcing de SI e Gerenciamento de Aplicações on-site). O Segmento Vertical teve em Finanças e Telecomunicações as áreas com maior faturamento, em todas as áreas de serviços analisadas. Um dado relevante é que no segmento vertical os serviços envolvendo capacitação foram os que apresentaram menor faturamento. Isso pode estar se refletindo na baixa prioridade de investimentos que é dada a esse item por setores que demandam serviços de T.I. Indicadores de Hardware Segmento Horizontal - IT Outsourcing (ITOS) Faturamento em R$ Milhões 5.000.000.000 4.500.000.000 4.000.000.000 3.500.000.000 3.000.000.000 2.500.000.000 2.000.000.000 1.500.000.000 1.000.000.000 500.000.000 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: IDC / IT DATA Valores projetados para os anos de 2005 a 2010 Gerenciamento de Aplicação on-site Gerenciamento de Aplicação off-site Outsourcing de SI Outsourcing de Rede e Desktops Hospedagem 31

Market Share - Faturamento das 10 maiores Empresas de Serviços de TI no Brasil - 2005 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 9,24% 5,79% 4,60% 4,08% 3,67% 3,31% 3,14% 2,80% 2,19% 1,91% IBM Accenture EDS Unisys CPM Cobra Hewlett- Packard Politec Diebold Procomp Oracle 59,27% Outras Fonte: IDC / IT DATA Segmento Vertical - Faturamento por Setor em R$ Milhões 4.500.000.000 4.000.000.000 3.500.000.000 3.000.000.000 2.500.000.000 2.000.000.000 1.500.000.000 1.000.000.000 500.000.000 Finanças Serviços Telecom Governo Comércio Fonte: IDC / IT DATA 2004 2005 32

Análise: Crescimento no faturamento em todos os indicadores. Segmentos horizontal e vertical com crescimento acima de 15% a.a. O Segmento Horizontal apresenta como serviços de maior faturamento IT Outsourcing (Outsoourcing de SI e Gerenciamento de Aplicações on-site). O Segmento Vertical teve em Finanças e Telecom as áreas com maior faturamento, em todas as áreas de serviços analisadas. No segmento vertical, os menores investimentos são em capacitação. No cenário Internacional o Brasil caiu da sétima para décima posição entre as economias mais atrativas para projetos de outsourcing (dados de 2005). Legenda: Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital 33

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Software Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Software No setor de software, o Brasil continua se destacando como uma das potências mundiais em offshore cativo. O mercado brasileiro de software e serviços ocupa a 12ª posição no mercado mundial e detém 41% do mercado da América Latina. Internamente, ainda é reduzido o percentual de empresas de médio e grande porte que utilizam softwares mais adequados à convergência digital e, também, para integração com clientes consumidores e fornecedores. O mercado de software brasileiro é composto, em grande parte, por programas desenvolvidos no exterior, cuja participação é da ordem de 71%. Indicadores de Software Perfil do Uso de PCs (Programas) nas Empresas em atividades associadas a Convergência Digital % de Uso em correio eletrônico nas empresas 20% 19% 19% 18% % de Uso em Navegador nas empresas % de Uso em banco de dados nas empresas 10% 14% 13% 14% 12% 13% 13% 16% 2005 2004 2003 2002 % de Uso em sistemas transacionais 16% 17% 18% 16% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% Fonte: 16ª Pesquisa Anual 2006 Administração de Recursos de Informática FGV Perfil do Uso de PCs (Programas) nas Empresas em Atividades mais Adequadas a Convergência Digital - Por Setores - 2004/05 17% 17% 14% 11% 13% 9% 14% 16% 18% 20% 19% 21% Indústria Comércio Serviços % de Uso em sistemas transacionais % de Uso em banco de dados nas empresas % de Uso em Navegador nas empresas % de Uso em correio eletrônico nas empresas Fonte: 16ª Pesquisa Anual 2006 Administração de Recursos de Informática FGV 35

Grau de integração dos sistemas nas empresas 27% 33% 30% 34% 31% 35% 32% 36% % de integração com fornecedores 11% 12% 14% 16% % de integração com clientes %de integração com consumidores 2002 2003 2004 2005 Fonte: 16ª Pesquisa Anual 2006 Adminis tração de Recursos de Informática FGV Percentual de empresas que utlizam Internet para transações com clientes/ fornecedores 11% 12% 13% 9% 2002 2003 2004 2005 Fonte: 16ª Pesquisa Anual 2006 Administração de Recursos de Informática FGV Projeções de crescimento do Mercado Brasileiro de Software (em U$ bilhões) 4 3,5 3,50 3 2,72 2,90 3,09 3,29 2,5 2 2,26 2,41 1,5 1 2004 2005 2006 2006 2007 2008 2009 Fonte: Estudo - O Mercado Brasileiro de Software 2005 - IDC 36

Análise: Brasil é das potências mundiais em offshore cativo. O mercado brasileiro de software e serviços ocupa a 12ª posição no mercado mundial. As empresas de médio e grande porte apresentam um baixo percentual de Software para integração com clientes, consumidores e fornecedores. Existem poucos dados com relação a utilização de software por parte das pequenas empresas que são maioria no País. O mercado de software brasileiro ainda é composto, em grande parte, por programas desenvolvidos no exterior, cuja participação é da ordem de 71%. Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Legenda: Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 37

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Formação Superior em T.I. Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Formação Superior em T.I. Os indicadores de formação superior em T.I., cujos últimos dados são de 2005, também apresentaram evolução: crescimento do número de concluintes em cursos relacionados a T.I.; aumento de doutores; aumento de investimentos em pós-graduação pelo Governo Federal; e, redução da relação candidatos x vagas. Esse crescimento, no entanto, ainda está longe de atender as necessidades de mercado por profissionais dessa área, como também as necessidades do País na formação de quadros qualificados em tecnologia. Indicadores de Formação Superior em T.I. Evolução do nº - de Concluintes na área de Conhecimento Ciência da Computação* 12.000 10.000 8.000 6.973 7.932 9.735 10.672 8.447 6.000 4.000 2.000 Fonte: MEC/ INEP/ DEAES / CAPES 2000 2001 2002 2003 2005 Nota: Cursos analisados na área de conhecimento de Ciência da Computação (Universidades Públicas e Privadas): Administração de redes; Banco de dados; Ciência da Computação;Engenharia de computação (hardware); Engenharia de softwares; Informática (ciência da computação); Linguagens de programação (visual basic, etc); Sistemas operacionais; Tecnologia da informação; Tecnologia em desenvolvimento de softwares; Tecnologia em informática. Evolução do Número de Mestres e Doutores e Profissionais Área do Conhecimento: Ciência da Computação 2004 2003 2002 Doutorado Mestrado 2001 2000 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Fonte: MEC/ INEP/ DEAES / CAPES 39

Evolução do nº- de Concluintes na área de conhecimento - Processamento da Informação* 16.000 14.000 14.050 12.000 10.000 9.070 8.658 8.485 9.400 8.000 6.000 4.000 2.000 2000 2001 2002 2003 2005 Fonte: MEC/ INEP/ DEAES / CAPES Nota: Cursos analisados na área de Processamento da Informação: Análise de sistemas; Informática educacional; Processamento de dados; Segurança da informação; Sistemas de informação. Evolução do nº- de Concluintes na área de conhecimento - Eletrônica e Automação* 4.000 3.500 3.609 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 994 1.259 1.940 2.199 500 Fonte: MEC/ INEP/ DEAES / CAPES 2000 2001 2002 2003 2005 Nota: Cursos analisados na área de Eletrônica e Automação: Automação; Controle e automação; Eletrônica; Eletrônica industrial; Engenharia de computação; Engenharia de comunicações; Engenharia de controle e automação; Engenharia de redes de comunicação; Engenharia de telecomunicações; Engenharia eletrônica; Engenharia mecatrônica; Manutenção de aparelhos médico-hospitalares; Manutenção de equipamentos eletrônicos; Manutenção de máquinas e equipamentos; Redes de computadores; Sistemas de comunicação; Tecnologia de transmissão de dados; Tecnologia digital; Tecnologia eletrônica; Tecnologia mecatrônica; Telecomunicações; Telemática. 40

Análise: Crescimento do número de Doutores da área de Ciência da Computação que ingressam no mercado, a cada ano, oriundos das Universidades. Crescimento do número de vagas oferecidas nas áreas de Ciência da Computação, Eletrônica e Automação e Processamento de dados. Diminuição da relação candidato vaga, nas três áreas. Aumento do número de concluintes das áreas de Eletrônica e Automação e Processamento de dados. Aumento dos investimentos com pós-graduação nas Universidades Federais. Redução do Número de Mestres e dos Concluintes da graduação da área de Ciência da Computação. Diminuição dos investimentos com pós-graduação nas Universidades Estaduais. O número de profissionais que se formam a cada ano, nas 3 áreas de conhecimento analisadas, ainda não é suficiente para atender as demandas de mercado. Legenda: Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 41

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Educação em T.I. Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Educação em T.I. Os indicadores analisados na dimensão Educação em TI foram extraídos da base de dados do censo escolar do ensino fundamental e ensino médio, realizado pelo INEP / MEC. Chama a atenção o fato de que, nos questionários aplicados para realização do censo escolar, questões relacionadas a TI nas escolas estão associadas à infra-estrutura (nos questionários do censo anual da educação as questões relacionadas a TI estão classificadas no item infra-estrutura). Analisando a evolução das taxas de cobertura, no período 2001 a 2005, de escolas e alunos matriculados em escolas com computador, acesso a Internet e com laboratórios de informática, tanto do ensino fundamental como no médio, este último apresentou percentuais acima de 60% e 80% (2005) para escolas com Internet e escolas com Computadores, respectivamente. No ensino fundamental, as taxas de cobertura estão abaixo de 40% para escolas com Computadores e de 20% para escolas com Internet. Nos estabelecimentos de ensino, púbicos e privados, e de ensino fundamental e médio, existe uma maior demanda por matrículas nas escolas com disponibilidade de Computadores e acesso a Internet. Esses indicadores, no entanto, ainda, não são suficientes para afirmar que os alunos matriculados nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio estão tendo as condições plenas para inclusão digital. Os dados do INEP não revelam as estratégias de inclusão digital, tampouco às condições de oferta e manutenção da infraestrutura existente. Indicadores de Educação em T.I.: Ensino Médio Taxa de cobertura de escolas com acesso à internet com realção ao número de estabelecimentos do ensino médio (em %) 120 100 80 60 40 2001 2002 2003 2004 2005 20 0 Federal Estadual Municipal Privada Total Fonte: INEP - MEC Ensino Médio Taxa de cobertura de Escolas com Computadores com relação ao número total estabelecimentos do Ensino Médio (em %) 120 100 80 60 40 20 2001 2002 2003 2004 2005 0 Federal Estadual Municipal Privada Total Fonte: INEP - MEC 43

Ensino Fundamental Taxa de cobertura das escolas com acesso à internet com relação ao total de escolas - Ensino Fundamental (em %) 120 100 80 60 40 2001 2002 2003 2004 2005 20 0 Estadual Federal Municipal Privada Total Fonte: INEP - MEC 120 Ensino Fundamental Taxa de cobertura das escolas com computador com relação ao total de escolas- Ensino Fundamental (em %) 100 80 60 40 20 2001 2002 2003 2004 2005 0 Estadual Federal Municipal Privada Total Fonte: INEP - MEC 44

Análise: As taxas de cobertura do total de escolas da rede de ensino médio, com acesso a computador e acesso a Internet, estão acima de 80% e 60%, respectivamente. Os indicadores disponibilizados através do INEP, não são suficientes para afirmar que os alunos matriculados nos estabelecimentos das redes de ensino, fundamental e médio, estão tendo as condições plenas de inclusão digital. Os dados do INEP não revelam informações com condições de identificar o grau de inclusão digital, tais como: Qualidade da utilização dos recursos de informática; resultados pedagógicos obtidos, bem como as condições de uso e manutenção da infra-estrutura de informática existente nos estabelecimentos de ensino nos níveis fundamental e médio. As taxas de cobertura do total de escolas da rede de ensino fundamental, com acesso a computador e acesso a Internet, estão abaixo de 40% e 20%, respectivamente. No tocante as matrículas tanto no ensino fundamental, como no médio, existe uma maior procura dos alunos por escolas e com computador e com acesso a Internet. Com relação a taxa de cobertura de escolas com laboratórios de informática, estas são baixas, tanto para o ensino fundamental, como para o ensino médio. Indica situação onde a evolução dos indicadores favorece a Convergência Digital Legenda: Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 45

Indicadores, Análises Gráficos de Tendências Inclusão Digital Dimensões da Cadeia Produtiva de Convergência Digital

Inclusão Digital: A Inclusão Digital no Brasil constitui-se em um caso a parte. Em que pese a pouca articulação existente entre o setores público (governos) e privado (empresas e entidades da sociedade civil), na definição de estratégias que contemplem o desafio da inclusão digital no País e, na própria desarticulação das políticas governamentais, que ainda não revelam o grau de importância prioritária dada às políticas de inclusão digital e capacitação tecnológica como instrumentos essenciais para o Desenvolvimento do País, a população segue o seu caminho, encontrando formas alternativas de acesso às TIC. 2006, indicam que os centros públicos de acesso pago (lan houses, em sua grande maioria), constituem-se na principal via de acesso ao mundo digital, principalmente para a população mais jovem, e as classes D e E e nas regiões com carência de provedores de internet. Contudo, é importante destacar que as medidas adotadas para popularização dos PC s e o esforço empreendido por Governos, Empresas e Entidades da Sociedade Civil, produzem resultados em algumas regiões e estão contribuindo para reduzir o grau de exclusão digital no País. As informações divulgadas pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil - CGI, no seu relatório divulgado em novembro de Indicadores de Inclusão Digital: Centros de Internet Pública Instalados Programa GESAC Projeção - Dezembro 2005 5.001 1.657 1.685 700 350 609 Norte Centro Oeste Nordeste Sudeste Sul Brasil Fonte: Programa GESAC Ministério das Comunicações Internet e Computador: Posse x Uso: Comparativo 2005-2006 Posse 2005 2006 Diferença 2006-2005 Variação % Base de Domicílios Domicílios com Posse % Base de Domicílios Domicílios com Posse % Domicílios com Posse 2005-2006 Possui Computador Possui Acesso a Internet 49.200.000 8.314.800 6.927.600 16,00% 12,80% 53.100.000 10.407.600,00 7.705.600,00 19,60% 14,50% 2.092.800 778.000 3,60% 1,70% Uso 2005 2006 Diferença 2006-2005 Variação % Base de Habitantes Usuários % Base de Habitantes Usuários % Usuários 2005-2006 Já Usou Computador 64.636.000 45,20% 69.921.000 45,70% 5.285.000 0,50% Nunca Utilizou Computador Já Utilizou Internet 143.000.000 78.364.000 46.046.000 54,80% 32,20% 153.000.000 83.079.000 50.949.000 54,30% 33,30% 4.715.000 4.903.000-0,50% 1,10% Nunca Utilizou Internet 96.954.000 67,80% 102.051.000 66,70% 5.097.000-1,10% Fonte: Relatório Anual 2006 - CGI Projeções realizadas com base nos seguintes dados: *Base 2005: 49.2 milhões de domicílios, 143 milhões habitantes com mais de 10 anos de idade (PNAD 2003) **Base 2006: 53.1 milhões de domicílios, 153 milhões de habitantes com mais de 10 anos de idade (PNAD 2005) 47

Discriminação Em casa No trabalho Na escola Na casa de outra pessoa Centro Público de Acesso Gratuito Centro Público de Acesso Pago Outros Base CLASSE SOCIAL A 81,86 41,63 8,22 11,64 0,07 5,99 1,04 127 B 69,04 28,62 11,75 14,1 2,72 17,91 0,76 1.142 C 33,86 25,26 19,91 18,42 4,1 29,11 1,26 1.629 DE 11,15 13,69 30,02 18,06 6,58 33,97 1,6 579 RENDA FAMILIAR ATÉ R$ 300 14,5 4,66 28,11 14,46 6,11 39,72 2,41 54 R$ 301- R$ 500 10,96 10,34 28,75 18,12 7,36 39,66 1,97 345 R$ 501-R$ 1000 31,15 21,77 18,28 19,21 5,05 29,61 1,42 1.211 R$ 1001-R$ 1800 53,28 29,35 17,67 16,89 3,34 20,21 0,36 873 R$ 1801 ou mais 70,46 37,92 12,7 12,01 1,82 13,42 1,32 634 FAIXA ETÁRIA De 10 a 15 anos 30,95 1,16 31,96 23,67 5,94 32,13 2,21 752 De 16 a 24 anos 40,67 20,54 21,61 18,91 4,5 33,93 1,3 1.176 De 25 a 34 anos 45,14 40,28 13,08 13,96 3,02 19,94 0,46 816 De 35 a 44 anos 53,91 41,83 6,59 10,92 1,18 11,51 0,03 461 De 60 anos ou mais 83,42 20,87 1,32 8,05 1,48 1,51 0 36 Fonte: Comitê Gestor da Internet Base 2006: 3.477 entrevistados que utilizaram o computador nos últimos três meses anteriores a novembro de 2006. Análise: Aumento do número de usuários de internet e de computadores nas residências. Contribuição dos Centros Públicos de acesso pago no processo de disponibilização da internet, principalmente, para as pessoas, das classes D & E. O GESAC não apresentou evolução em 2006. Elevado percentual da população que nunca teve acesso a computador Poucos indicadores,de fontes públicas e privadas sobre programas de Inclusão Digital. Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital Legenda: Indica situação de evolução dos indicadores que necessitam ser ampliados para fortalecer a Cadeia Produtiva da Convergência Digital Indica situação onde será necessário empreender grandes esforços para favorecer a Convergência Digital 48