Master em Regulação do Comércio Global. Master in International Trade Regulation (MITRE)

Documentos relacionados
O BRASIL E O MUNDO NO COMÉRCIO EXTERIOR

OMC: suas funções e seus acordos de comércio

Painel 01: Sistemas e Órgãos de Defesa Comercial e de Defesa da Concorrência na União Européia e no Brasil

O MULTISSISTEMA DA REGULAÇÃO DO COMÉRCIO GLOBAL: PROPOSTA DE NOVO REFERENCIAL TEÓRICO E NOVA METODOLOGIA DE ANÁLISE*


Os Acordos Regionais de Comércio, as Novas Regras e a OMC

Organização Mundial do Comércio I. Histórico

Política de comércio exterior brasileira. Welber Barral

Resumo dos resultados da enquete CNI

SISTEMAS DE REGULAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL EM CONFRONTO: o marco dos estados e o marco das transnacionais 1

Brasil China. Vera Thorstensen 2011

DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Resumo dos resultados da enquete CNI

LISTA DE ESPECIALISTAS DA OMPI DADOS BIOGRÁFICOS. FORMAÇÃO ACADÊMICA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

OMC: estrutura institucional

Agenda. Cenário atual enfrentado pelo exportador. O programa do próximo governo. Política comercial: agenda pendente.

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

Formação em Gestão da Qualidade e Higiene dos Alimentos Praia 7, 8 e 9 Novembro 2011

SUMÁRIO PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO... 15

índice AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria

JOSÉ CRETELLA NETO Advogado empresarial; Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO ANO LECTIVO 2010/2011

Áreas de Atuação Societário

Câmara de Comércio Exterior Secretaria Executiva

regulamentadores dos negócios internacionais

BRASÍLIA, 15 DE DEZEMBRO DE h01min NOVO GOVERNO MINISTÉRIO DA FAZENDA OFICIALIZA SEUS FUTUROS SECRETÁRIOS

Organização Mundial do Comércio: Possibilidades e Limites

Professora Ana Maria Matta Walcher Skype: ana.maria.walcher37

NEGOCIOS INTERNACIONAIS EXPORTAÇÕES

Integração Produtiva Brasil/Argentina Setor de Lácteos Cândida Maria Cervieri SECEX/MDIC Brasília, 03 de agosto de 2010

PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS MANUAL DO CANDIDATO. Ingresso Março 2012 ESPM-SUL. Rua Guilherme Schell, 350 Santo Antônio Porto Alegre/RS.

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

CESA Comitê de Apoio ao Comércio Exterior

Negócios Internacionais

Agenda Internacional 2009

Sistema de Controle Acadêmico. Grade Curricular. Curso : RELAÇÕES INTERNACIONAIS. CRÉDITOS Obrigatórios: 136 Optativos: 24.

CAMEX- CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR

LIFE SCIENCES NO BRASIL

órgão nacional interveniente no comércio internacional

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA

1. Histórico. . Iniciativa para as Américas (Miami 94) . 34 paises, menos Cuba. . Cúpulas Presidenciais: - Santiago Québec 2001

Inovação no Brasil nos próximos dez anos

EMENTAS - MATRIZ CURRICULAR

Arena Alvarez A D V O G A D O S

Governança e Sustentabilidade. Pós-graduação FECAP Coordenadoria Marcelo de Aguiar Coimbra

DIFERENCIAIS. da LCF ADVOGADOS

Seminário A economia argentina e as perspectivas das relações com o Brasil e o Mercosul Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008

Os Megablocos Comerciais e o Agronegócio Brasileiro

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações

Programa de Atração de Investimentos

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE MACAU RELAÇÕES ECONÓMICAS REGIONAIS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

APRESENTAÇÃO O curso se apresenta como um novo centro inovador de conceitos, metodologias e pesquisas de gestão de pessoas nas organizações.

MBA GOVERNANÇA CORPORATIVA (Parceria IBGC)

PLANO DE ENSINO. Estrutura do balanço de pagamentos. Mercado de câmbio. Sistema Monetário Internacional.Teorias do Comércio Internacional.

Economia Brasileira e o Agronegócio Riscos e Oportunidades. Roberto Giannetti da Fonseca Maio 2015

Nova Grade Curricular de Relações Internacionais. Primeiro Período. Introdução às Relações Internacionais História das Relações Internacionais I

COMÉRCIO INTERNACIONAL Políticas Comerciais. Políticas Comerciais, Barreiras e Medidas de Defesa Comercial

Bali e pós-bali: Tendências nas negociações comerciais

Carga Horária. Unidade Acadêmica. Prérequisito. Componentes Curriculares. 1º Período

OMC Organização Mundial do Comércio

O Brasil e os acordos internacionais de comércio e investimentos


A China como Membro da OMC VERA THORSTENSEN Missão do Brasil junto das Organizações Internacionais, Genebra

Maio 2005 Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços - GATS

O País que Queremos Ser Os fatores de competitividade e o Plano Brasil Maior

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS CLIMA DE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

Uma Agenda Anti-Crise para a Política de Comércio Exterior do Brasil

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

FACULDADE MORAES JÚNIOR CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS POR CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS CARGA HORÁRIA SÉRIE DISCIPLINA SEMANAL ANUAL 2ª

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base

A CAMEX e a Facilitação de Comércio

CALENDÁRIO DE EXAMES DA ÉPOCA ESPECIAL 2006/2007 (De 10 de Setembro a 19 de Setembro de 2007) Licenciatura em ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Agricultura e Alimentação - TIRFAA

V Feira Internacional da Amazônia - FIAM Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

A Redução do Fluxo de Investimento Estrangeiro Direto e as Implicações para o Brasil

REACH. Andamento das discussões sobre o REACH na OMC. Rodrigo Carvalho Secretaria de Tecnologia Industrial

Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral de comércio

MARKETING INTERNACIONAL

RODADA DE NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS MULTILATERAIS: RODADA DO URUGUAI

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO)

Workshop sobre o Investimento Responsável no Sector Agrário

19/9/2012. Relações Internacionais II. Administração. Distância geográfica. Distância cultural. Distância tecnológica. Distância temporal.

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

Sinergia com os EUA. Henrique Rezezinski¹. Ano: 2012

Gestão de Negócios Internacionais

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DAS MULTILATERAIS FINANCEIRAS. julho 2011

Coordenação Professor Francisco Ricardo Duarte (Portaria nº 712, de 08 de agosto de 2012)

Pós-Graduação em GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES. Análise de Informação Económica para a Economia Portuguesa

DISCIPLINAS/VINCULAÇÃO DEPARTAMENTAL TIPO: ELETIVA CURSO: MESTRADO

[ OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Licenciatura em Direito, Universitat Pompeu Fabra, 1999 Pós-graduação em Direito do Comércio Internacional, ESADE, Barcelona, 2000

Transcrição:

Proposta de curso de pós-graduação Escola de Economia de São Paulo da FGV Master em Regulação do Comércio Global Master in International Trade Regulation (MITRE) OU Coordenadores: Vera Thorstensen (EESP) e Victor do Prado (OMC) I. Objetivos 2 II. Público Alvo 2 III. Metodologia 3 IV. Estrutura curricular 3 IV.1 Formato 3 IV.2 Grade curricular 3 IV.3 Módulos obrigatórios 3 Economia 3 1) Microeconomia e teoria do comércio; 3 2) Macroeconomia e câmbio: 3 3) Métodos Quantitativos aplicados ao comércio internacional 3 Direito 3 4) Teoria Geral do Direito 3 5) Direito Internacional Público 4 6) Direito Internacional Econômico 4 1

IV.4 Módulos de especialização 4 7) O Multi-sistema do comércio internacional 4 8) A regulação do comércio de bens agrícolas e não-agrícolas 4 9) A regulação da defesa do comércio internacional 5 10) Novas barreiras ao comércio: barreiras técnicas, barreiras fitossanitárias, ecorotulagem, impressão de carbono, padrões privados; 5 11) Fontes de financiamento à exportação e à produção 5 12) Investimentos estrangeiros 5 13) Serviços: regulação do comércio global e do investimento para o setor 6 14) O desenvolvimento sustentável e os novos padrões do comércio e dos investimentos 6 15) Defesa da propriedade intelectual e seus impactos sobre o comércio 6 16) Defesa da concorrência e seus impactos sobre o comércio 6 17) Solução de controvérsias: os diferentes fóruns do contencioso internacional 7 18) Conflito de normas no comércio internacional 7 V. Síntese gráfica 8 I. Objetivos O curso de especialização em regulação do comércio global visa a formar um novo profissional no Brasil, capaz de trabalhar com competência interdisciplinar a estrutura das transações globais, dos instrumentos econômicosve das ferramentas jurídicas presentes nos diferentes sistemas regulatórios: multilateral, regional/bilateral e nacional. O curso, além da abordagem interdisciplinar, procurará aprofundar o entendimento sobre a regulação brasileira e analisar o impacto da regulação internacional. II. Público Alvo Profissionais graduados em direito, economia, relações internacionais, administração ou áreas co-relatas que busquem o conhecimento inter-disciplinar nessas áreas e almejem se especializar em temas contemporâneos diferenciados. Esses profissionais podem ser 2

advogados, consultores econômicos, funcionários públicos, administradores de empresas e jornalistas que trabalhem com temas internacionais, seja no Brasil ou fora do país, assim como assessores na área internacional para empresas ou associações de classe. III. Metodologia Abordagem baseada em aulas teóricas, discussão interativa de casos práticos e análise de cenários de mudanças no direito e na economia global. IV. Estrutura curricular IV.1 Formato Carga-horária de 432 horas-aula. IV.2 Grade curricular Módulos obrigatórios: 3 disciplinas na área do direito e 3 disciplinas na área de economia IV.3 Módulos obrigatórios Economia 1) Microeconomia e teoria do comércio; 2) Macroeconomia e câmbio: 3) Métodos Quantitativos aplicados ao comércio internacional Direito 4) Teoria Geral do Direito - Princípios de filosofia do direito, fontes do direito e técnica jurídica (interpretação, aplicação e raciocínio jurídico); 3

5) Direito Internacional Público - Fontes do DIP, sujeitos de DIP, sistema institucional internacional (OIs),direito dos tratados e solução de disputas; 6) Direito Internacional Econômico - Ordem econômica mundial, Bretton Woods, FMI, Banco Mundial, GATT/OMC e Mecanismo de Solução de Controvérsias; IV.4 Módulos de especialização 7) O Multissistema do comércio internacional - Sistema multilateral do comércio global (OMC, FMI, BIS, BM, UNCTAD, OMPI, FNCCC); - Sistemas regionais e bilaterais: os principais acordos comerciais UE, Nafta, China-Asean, Índia-Asean, Mercosul (Artigo XXIV GATT e V GATS); - Sistemas nacionais e Políticas Comparadas de Comércio Internacional: UE, EUA, China, Índia, África do Sul, Mercosul; - A discussão sobre multilateralismo e regionalismo; - O sistema brasileiro: Política de Comércio Internacional; 8) A regulação do comércio de bens agrícolas e não-agrícolas - Sistema multilateral: do GATT à OMC princípios básicos (cláusula da nação mais favorecida, tratamento nacional, transparência); Medidas comerciais de fronteira: tarifas, quotas, licenças, regras de origem; As regras especiais sobre agricultura; - Sistemas regionais e bilaterais: acordos recíprocos e não-recíprocos; acordos preferenciais e não-preferenciais; - Sistemas nacionais: EUA, China, Índia, África do Sul; - O sistema regulatório brasileiro: CAMEX, MRE, MF, MDIC; - Impactos sobre o agronegócio e a indústria - Painéis: UE - corte de frango (DS269), Japão - bebidas alcóolicas (DS08/09/10); 4

9) A regulação da defesa do comércio internacional - Sistema multilateral - medidas de defesa comercial: antidumping, medidas compensatórias, salvaguardas (Acordos da OMC); Subsídios: regulação multilateral Acordo de Subsídios e TRIMs da OMC; - Sistemas regionais: as medidas de defesa comercial nos diferentes acordos de comércio; - Sistemas nacionais: EUA, China, Índia, África do Sul; - O sistema regulatório brasileiro: a defesa comercial no Brasil: CAMEX, DECOM; - Impacto sobre o agrobusiness e a indústria nacional; - Painéis: EUA zeroing (DS294/322/350/402), US algodão Upland (DS267); 10) Novas barreiras ao comércio: barreiras técnicas, barreiras fitossanitárias, ecorotulagem, impressão de carbono, padrões privados - Sistema multilateral: OMC, ISO, CODEX; - Sistemas regionais: as regras dos acordos regionais: modelo UE e modelo EUA; - Sistemas nacionais: EUA, China, India e África do Sul; - O sistema regulatório brasileiro: INMETRO; - Painéis: UE sardinhas (DS231), UE hormônios (DS26/48); 11) Fontes de financiamento à exportação e à produção - As linhas de financiamento e de garantia para o comércio externo: internacionais e nacionais; - Sistema multilateral: subsídios proibidos e acionáveis; - Sistemas nacionais: EUA, China, India e África do Sul; - Impactos sobre o agronegócio e a indústria - Painéis: Canada - aeronaves (DS46/70/71/222); 12) Investimentos estrangeiros - Sistema regulatório internacional sobre o investimento estrangeiro: as tentativas da OCDE,da OMC e o papel da UNCTAD; - Sistemas regionais e bilaterais: os acordos de última geração: UE, EUA, China e Índia; - Sistemas regulatórios nacionais: EUA, China, Índia, Brasil 5

- Sistema brasileiro: fontes de financiamento e de garantia Linhas de financiamento (BNDES, BB); - Formas de solução de controvérsias: da mediação aos procedimentos internacionais institucionalizados: ICSID, fóruns regionais e OMC; - Painel: China autopeças (DS339/340/342); 13) Serviços: regulação do comércio global e do investimento para o setor - Sistema multilateral: Acordo Geral de Comércio de Serviços (GATS/OMC); - Setores estratégicos: finanças, educação, saúde e telecomunicação; - Sistemas regionais: os acordos regionais sobre serviços (NAFTA, UE e Mercosul); - Painéis: EUA e-gambling (DS285), México TELMEX (DS204); 14) O desenvolvimento sustentável e os novos padrões do comércio e dos investimentos - Sistemas regulatórios na área do meio ambiente e mudanças climáticas: OMC, UNFCC, MEAs; - Comércio internacional e sustentabilidade; - A inserção das questões ambientais no sistema multilateral (Art XX); - Os sistemas regionais e nacionais; - Painéis: UE asbestos (DS135), EUA atum I e II (EEC/GATT), EUA camarão (DS58/61); 15) Defesa da propriedade intelectual e seus impactos sobre o comércio - Sistema regulatório multilateral: TRIPS, OMC e OMPI; - Sistemas regulatórios regionais: NAFTA, UE; - Sistemas nacionais e seus impactos sobre o comércio (EUA, China, India); - O sistema regulatório no Brasil; - Painéis: UE genéricos (DS408/409), China PI (DS362); 16) Defesa da concorrência e seus impactos sobre o comércio - As tentativas de negociação da OCDE e da OMC; 6

- Sistemas regionais: UE, NAFTA, Mercosul; - Sistemas nacionais: EUA, China, Índia, Mercosul; - Sistema regulatório brasileiro; - Painéis: Canada periódicos (DS31), Japão Kodak (DS44); 17) Solução de controvérsias: os diferentes fóruns do contencioso internacional - O processo de uma controvérsia: identificação de um caso; - Os diferentes fóruns internacionais: OMC e mecanismos regionais; - Arbitragem comercial internacional; - Painel: Mercosul (CMC22/00) OMC (DS332) pneus; 18) Conflito de normas no comércio internacional - Conflitos entre as regras dos diferentes acordos da OMC; - Conflitos entre as regras da OMC e dos acordos regionais; - Aplicação dos conceitos via contencioso internacional: estudo de casos. OMC x sistemas regionais. Mercosul x OMC); 7

V. O MULTI-SISTEMA DO COMÉRCIO GLOBAL Estrutura e regras multilaterais Estruturas e regras dos acordos regionais e bilaterais multilatmultilaterais Regras Multilaterais Principais Parceiros Comerciais Estrutura e regras de comércio internacional multilatmultilaterais Regras Multilaterais 8