CARTEIRA RENTABILIDADE SEMANAL

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Transcrição:

DISTRIBUIÇÃO RENTABILIDADE SEMANAL COMENTÁRIO CARTEIRA Carteira Recomendada 3ª Semana de Março 21.03.2011 A carteira recomendada pela equipe de analistas da Socopa Corretora é semanalmente avaliada e, se necessário, alterada, buscando relacionar as melhores opções de investimentos dentro dos ativos negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, ponderando os riscos e retornos esperados. Carteira alterada: A última semana começou abalada pelas notícias do terremoto e tsunami que atingiram o Japão. As conseqüências de tal catástrofe sobre os mercados financeiros, sobre os asiáticos em particular, ainda não estão completamente claras, sendo que a perspectiva é de volatilidade no curto prazo. A suspensão das operações de parte do parque industrial japonês afetou os fornecedores de matérias-primas, como a Vale (VALE5), que deve ter parte dos carregamentos de minério para o Japão adiados, ou mesmo cancelados, por algum tempo. As tensões políticas na Líbia ganharam um novo capítulo com a resolução da ONU que criou uma zona de exclusão aérea em parte do país. A agenda doméstica teve como destaque a alta de 0,84% do IGP-10 e o desempenho acima do esperado das vendas no varejo. Nos EUA, os levantamentos da atividade econômica das regiões de Nova Iorque e da Filadélfia vieram acima do consenso de mercado. Confirmando um ambiente de negócios mais aquecido, os dados de inflação ao produtor e ao consumidor também avançaram. Para esta semana, a agenda de indicadores econômicos está mais discreta, o que concentrará as atenções nos desdobramentos dos ataques das forças respaldadas pela ONU à Líbia. Decidimos retirar da carteira os papéis da Copel (CPLE6), pois no momento preferimos manter apenas uma elétrica no portfólio, no caso Cemig (CMIG4). No lugar de Copel, retornamos com uma empresa do setor imobiliário, a PDG (PDGR3), que foi bastante castigada desde o início do ano e pode reagir no curto prazo. Papel Código Peso Preço Cotação em Ajustado Teórico 18/03/11 Upside Risco OGX OGXP3 9,9% 24,50 ¹ 18,90 29,63% Elevado Petrobras PETR4 9,9% ER 27,90 - Reduzido Cemig CMIG4 9,4% 42,50 28,71 48,03% Reduzido Vale VALE5 9,3% 61,00 46,83 30,26% Moderado Fibria FIBR3 8,4% ER 25,24 - Moderado Lojas Americanas LAME4 8,2% ER 14,20 - Moderado Banco do Brasil BBAS3 8,1% 40,00 28,50 40,35% Moderado Ecorodovias ECOR3 8,1% 15,00 ¹ 12,60 19,05% Moderado Gerdau GGBR4 8,1% 36,00 21,30 69,01% Moderado JBS JBSS3 7,8% 10,00 ¹ 6,15 62,60% Moderado PDG PDGR3 6,5% 13,50 ¹ 9,15 47,54% Elevado Lupatech LUPA3 6,4% 31,00 ¹ 14,05 120,64% Elevado ¹ Consenso Thomson Reuters FIBR3 GGBR4 BBAS3 LAME4 IBOV VALE5 OGXP3 PETR4 CPLE6 ECOR3 CMIG4 JBSS3 LUPA3-2,41% -2,70% -3,24% -3,45% -3,70% -0,96% 1,07% 0,29% 0,19% 0,05% 1,52% 1,14% 9,64% Distribuição Setorial Petróleo e Gás 19,8% Siderurgia e Mineração 17,3% Consumo e Varejo 15,9% Energia Elétrica 9,4% Bancos e Instituições Financeiras 8,1% Concessão 8,1% Papel e Celulose 8,4% Construção Civil 6,5% Bens de Capital e Autopeças 6,4% Total 100,0% Bens de Capital e Autopeças Construção Civil Papel e Celulose 8,1% 5,44% 9,4% 5,55% Concessão Bancos e Instituições Energia Elétrica Consumo e Varejo Siderurgia e Mineração Petróleo e Gás 0,6% 1,8% 2,3% Ibovespa 6,4% 6,5% 8,4% 8,1% 9,57% 15,9% Carteira Recomendada 19,8% 17,3% 19,18% 19,8% 24,0%

RECOMENDAÇÕES 2 Empresa Código Peso Ajustado Comentário Eventos Recentes OGX OGXP3 9,9% A OGX é maior empresa privada de petróleo e gás do país em exploração offshore, cobrindo uma área de 6.833 km². Ainda está em fase préoperacional com pouco mais de dois anos de existência. Seu sucesso começou com um lance agressivo no nono leilão da ANP, no qual conseguiu direitos de exploração de 21 blocos. O ritmo do progresso da OGX é bastante convincente devido ao seu time experiente e gerenciamento competente. O prejuízo de aproximadamente de R$ 200 milhões da OGX no 3T10 estava dentro do esperado, pois a empresa ainda está no início de produção de seus poços e tem custo fixo altos para manutenção e exploração de suas reservas. Por ora, o principal evento envolvendo a empresa é a venda de parte de seus poços na Bacia de Campos (farm-out) que era esperado para ocorrer em outubro, mas com a descoberta de novos poços foi adiado para, provavelmente, o começo de 2011. Petrobras PETR4 9,9% A Petrobras é uma das maiores empresas do Brasil e tem como controlador o governo federal. A empresa explora e produz petróleo e gás natural assim como refina e comercializa derivados de petróleo. A petrolífera brasileira também opera dutos de distribuição, terminais, termelétricas, fábricas de fertilizantes e unidades petroquímicas. Com o fim do processo de capitalização, a incerteza quanto à capacidade da empresa de fazer frente ao seu plano de investimento se dilui. Esperamos que as cotações se recuperem no médio prazo. A Petrobras realizou sua maior emissão de títulos de dívida totalizando US$ 6 Bi em três tranches com vencimentos de 5, 10 e 30 anos. A dimensão da emissão deixou o mercado um pouco apreensivo com um possível excesso de oferta de títulos. A empresa deve continuar a emitir dívida no médio prazo, pois tem necessidade de caixa para fazer frente ao investimentos previstos, o que é possível dada a desalavancagem provocada pela capitalização. Cemig CMIG4 9,4% Vale VALE5 9,3% A Cemig é a maior distribuidora de energia elétrica, quarto grupo gerador e terceiro grupo transmissor do país. A empresa atingiu tal status através de sua política de expansão via aquisições, que se intensificaram neste ano, o que gerou temores em relação a sua capacidade de manter estrutura de capital eficiente e pagamento de dividendos. A vitória do candidato da situação em Minas Gerais traz mais tranquilidade no que diz respeito a continuidade da da gestão da empresa. Esperamos que os níveis de governança se mantenham e que as aquisições possam ser bem avaliadas. Acreditamos que o cenário para o setor de mineração é positivo para os próximos anos, amparado na recuperação gradativa das economias desenvolvidas e nas elevadas taxas de crescimento esperadas para os países em desenvolvimento. Os aumentos recentes do preço spot do minério (que está sendo negociado com prêmio de cerca de 100% sobre o preço de referência), sinalizam para uma posição mais confortável para as mineradoras nas negociões com as siderúrgicas chinesas neste ano. A elétrica mineira deve começar a apresentar em 2011 uma melhor rentabilidade através de redução de gastos e maturação de aquisições feitas no passado. Novas aquisições devem diminuir o ritmo liberando fluxo de caixa para a última linha, o que beneficia o pagamento de dividendos O desempenho da Vale no 4T10 mostrou números recordes em praticamente todas as linhas do resultado, puxado principalmente pelo forte volume do minério de ferro e pela recuperação dos metais base no trimestre. A participação da China no volume total de minério recuou para 44,0% (-2,0pp), queda mais que compensada pelo crescimento das exportações para a Europa (+3,7p.p.), o que mostra recuperação da demanda das economias mais desenvolvidas. Encaramos a perda da participação da China nas vendas da Vale mais pelo lado positivo de uma retomada da demanda em economias mais maduras do que por uma preocupante desaceleração da economia chinesa. A China vem passando por um processo de desaceleração para tentar conter a pressão inflacionária, mas entendemos que o país ainda deverá crescer a taxas elevadas nos próximos anos, sustentando assim um ciclo favorável para as commodities, em especial o minério de ferro. Fibria FIBR3 8,4% Ocupando posição entre as maiores produtoras de celulose em termos globais, a Fibria, companhia resultante da união entre VCP e Aracruz, apresenta capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas de celulose por ano, contando com uma base florestal de 875 mil hectares. Além disso, sua atuação no setor de papel contempla produção de até 179 mil toneladas de papéis térmicos, autocopiativos e de imprimir. A empresa opera 5 fábricas, detendo ainda 50% de participação na Veracel, sendo a outra metade pertencente a Stora Enso. As ações da Fibria se mostraram um investimento de alto risco no ano de 2010, refletinfo seu elevado endividamento após a fusão. O mercado precificou a aparente incapacidade da empresa de realizar investimentos relevantes. Porém, a divulgação de seus últimos resultados (4T10) mostrou que o management tem sido eficiente ao reestruturar seu endividamento. Após vender ativos, se livrar dos derivativos de alto risco e alongar a dívida, a Fibria reportou Dívida Líquida/EBITDA de 3,6x no final do ano. Este indicador deve cair ainda mais com a venda da Conpacel. Desta forma, acreditamos que as ações da Fibria se tornaram atrativas no curto prazo, tendo em vista seus múltiplos descontados e o menor risco de investimento. Lojas Americanas LAME4 8,2% Uma das maiores redes de varejo do país, a Lojas Americanas conta com 471 lojas e 3 centros de distribuição espalhados pelas principais cidades. A empresa é líder no segmento de comércio eletrônico através da subsidiária B2W (Americanas.com e Submarino), setor esse que passa por forte expansão no Brasil. Além disso, a Lojas Americanas oferta crédito pessoal e outros produtos e serviços financeiros através da Financeira Americanas Itaú (FAI), parceria com o Banco Itaú que tem contribuído positivamente para o resultado consolidado. A Lojas Americanas (controladora) manteve o bom desempenho do início do ano e apresentou sólido resultado operacional no 3T10, com destaque para o bom gerenciamento das despesas que impactou positivamente na geração de caixa e nas margens. Mantemos nossa visão otimista em relação ao desempenho do setor de consumo interno e acreditamos que a Lojas Americanas é uma boa opção de investimento para se beneficiar desse cenário favorável.

RECOMENDAÇÕES Empresa Código Peso Ajustado Comentário Eventos Recentes Banco do Brasil BBAS3 8,1% É o maior banco do país com ativos totais de R$ 755,7 bilhões. Recentemente adquiriu as operações da Nossa Caixa e 50% de participação no Banco Votorantim, consolidando sua forte posição no mercado interno. O banco tem como maior acionista o Tesouro Nacional com cerca de 59% das ações. O Banco do Brasil apresentou resultados acima do esperado pelo consenso de mercado no 4T10, com destaque para o crescimento do volume de crédito, para a melhora da qualidade da carteira de crédito e, consequentemente, redução de despesas com provisionamento. Adicionalmente, a receita de tarifas se manteve em tendência de alta tendo crescido mais de 17% em 2010 3 Ecorodovias ECOR3 8,1% A Ecorodovias opera cinco concessões rodoviárias (Ecovias, Ecovia, Ecopistas, Ecosul, Ecocataratas), dois terminais intermodais e três pátios logísticos, além de participação no sistema de pagamento eletrônico STP (Sem Parar). Suas concessões estão localizadas em grandes centros econômicos, com crescimento esperado do tráfico de veículos de mais de uma vez o PIB. Embora os papéis da Ecorodovias tenham registrado alta relevante desde sua abertura de capital (IPO) no 1T10 acreditamos que as perspectivas no segmento logístico se reflitam em valorização em 2011. Adicionalmente, as concessões se beneficiam de cenários com inflação mais alta, o que ainda deve ocorrer no início do ano. Gerdau GGBR4 8,1% A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e um dos maiores fornecedores de aços longos especiais do mundo, com operações em 14 países. Além do Brasil, a Gerdau também está presente nos EUA, Canadá, Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, México, Índia, Venezuela e Espanha. Com capacidade instalada de 20 milhões de toneladas de aço/ano, a companhia produz aços longos comuns, especiais e planos para os setores da construção civil, da indústria e da agropecuária. Acreditamos que os investimentos previstos no PAC, os projetos de infra-estrutura para os eventos esportivos que serão realizados no país (Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016) e o setor imobiliário, que está bastante aquecido, devem beneficiar a demanda por aços longos nos próximos anos. O segmento de aços especiais doméstico tem apresentado significativa melhora, na esteira do aumento das vendas de veículos puxadas pela isenção do IPI. Por outro lado, a recuperação das operações da Gerdau nos EUA e, principalmente, na Europa está evoluindo a passos mais lentos, devendo ainda pesar sobre as margens operacionais da empresa. JBS JBSS3 7,8% A JBS é a maior empresa em processamento de proteína animal do mundo. Seu portfólio inclui as marcas Friboi, Sola, Swift, Maturatta, Tama e Anglo, entre outros. A Companhia opera 26 unidades industriais no Brasil, nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais, Acre, Rio de Janeiro e Paraná. JBS SA também possui unidades industriais na Argentina, Estados Unidos e Austrália. A JBS vem apresentando desempenho abaixo dos seus pares de mercado, acumulando de queda no ano. Apesar da alavancagem da empresa, acreditamos que o desconto em relação ao mercado seja exagerado. Nosso call de JBS é de curto prazo, pois acreditamos numa correção das cotações do papel, amparada na melhora gradativa registrada pelo economia norte-americana, que é um importante mercado para os produtos da empresa. PDG PDGR3 6,5% Lupatech LUPA3 6,4% A PDG está entre as maiores incorporadoras do país, atingindo a posição de liderança após incorporar a Agre em suas operações. Com esta união a empresa passou a atuar em todas as faixas de renda e projeta volume de lançamentos situado entre R$6,5 bilhões e R$7,5 bilhões para o exercício de 2010. Além disso, a companhia investe em empreendimentos comerciais, com geração de renda através de locação, e atua na comercialização de imóveis. A Lupatech atualmente é uma prestadora de serviços para o setor de Petróleo e Gás. Após realizar diversas aquisições, a companhia conta com um portfólio amplo de produtos destinados às petrolíferas, sendo seu maior cliente a Petrobrás. Suas atividades são divididas em três segmentos: Produtos de Energia (soluções em equipamentos, serviços ou ambos), Controle de Fluídos (válvulas de diversos tamanhos) e o segmento de Metalurgia (produção de peças voltadas principalmente ao setor automobilístico). Continuamos otimistas em relação ao setor de construção, destacando o bom desempenho dos resultados divulgados no terceiro trimestre de 2010 e as expectativas de demanda aquecida para os próximos períodos. Acreditamos que as ações desta companhia ainda não refletem o seu porte no mercado, lembrando que neste setor os múltiplos de empresas com market share mais elevado, normalmente, apontam maior precificação em relação às companhias de menor porte, o que pode ser explicado pelos ganhos de sinergia e menor risco operacional. Após a capitalização da Petrobrás, acreditamos que a carteira de pedidos de empresas como a Lupatech, que atuam no fornecimento de produtos ligados direta ou indiretamente à extração, apresentarão crescimento expressivo nos próximos períodos, o que em nossa opinião ainda não foi precificado em bolsa. Entendemos que as ações da Lupatech (LUPA3) estão descontadas, considerando o desempenho muito aquém do Ibovespa em 2010.

STOCKGUIDE 4 Empresa Código Última Preço Up-Side Recom. Market Cap P/L LPA EV/EBITDA Div. Yield Oscilações Grau Cotação Teórico (R$ MM) 2010 2011 2009 2010 2011 2009 7 dias Mês Ano de Risco OGX OGXP3 18,90 24,50 29,6% ¹ - 61.094 - - - - - - 0,1% -2,8% -5,5% Elevado Petrobras PETR4 27,90 ER - - - - - - - - -1,0% -2,4% 2,2% Reduzido Cemig CMIG4 28,71 42,50 48,0% Acima de Mercado 17.702 9,01 8,99 2,89 6,63 5,56 5,6% -3,2% 3,8% 7,5% Reduzido Vale VALE5 46,83 61,00 30,3% Acima de Mercado 263.789 13,44 9,33 1,92 7,30 5,64 1,9% 0,2% -5,6% -2,9% Moderado Fibria FIBR3 25,24 ER - 11.793 - - - - - - 9,6% 5,2% -4,7% Moderado Lojas Americanas LAME4 14,20 ER - 9.878 - - 0,24 - - - 1,1% 6,0% -7,2% Moderado Banco do Brasil BBAS3 28,50 40,00 40,4% Acima de Mercado 81.531 9,30 7,80 3,10 - - 4,1% 1,1% -4,2% -8,3% Moderado Ecorodovias ECOR3 12,60 15,00 19,0% ¹ - 7.040 - - - - - - -2,7% -1,6% -1,4% Moderado Gerdau GGBR4 21,30 36,00 69,0% Acima de Mercado 29.830 12,40 9,35 1,02 9,42 7,65 2,4% 1,5% -2,9% -5,8% Moderado JBS JBSS3 6,15 10,00 62,6% ¹ - 15.515 - - - - - - -3,5% -1,4% -14,2% Moderado PDG PDGR3 9,15 13,50 47,5% ¹ - 10.122 - - - - - - -1,8% 0,7% -9,9% Elevado Lupatech LUPA3 14,05 31,00 120,6% ¹ - 670 - - - - - - -3,7% -14,5% -27,1% Elevado ¹ Consenso Thomson Reuters

DESEMPENHO HISTÓRICO Rendimento da Carteira no Ano Rendimentos Dia Semana Mês Ano Rendimento da Carteira 0,36% -0,26% -1,58% -4,73% Rendimento do Ibovespa 1,00% 0,29% -0,75% -3,50% Carteira / Ibovespa 35,69% - - - Índices Dia Semana Mês Ano Ibovespa 1,00% 0,29% -0,75% -3,50% IBRX 0,89% 0,08% -1,41% -2,95% Dólar - PTAX Venda -0,22% 0,43% 0,65% 0,35% Dow Jones Index 0,71% -1,54% -3,01% 2,43% Nasdaq Composite 0,29% -2,65% -4,98% -0,35% Cotação em 18/03/11 Rendimento Histórico da Carteira 2011 Carteira Ibovespa IBRX CDI Dólar janeiro -4,12% -3,94% -3,49% 0,86% 0,43% fevereiro 0,97% 1,22% 2,00% 0,84% -0,73% Acumulado -3,19% -2,77% -1,56% 1,71% -0,30% 5 2010 Carteira Ibovespa IBRX CDI Dólar janeiro -4,14% -4,65% -4,22% 0,66% 7,67% fevereiro 0,44% 1,68% 1,14% 0,59% -3,40% março 1,73% 5,82% 5,21% 0,76% -1,66% abril -0,02% -4,04% -3,70% 0,66% -2,83% maio -6,66% -6,64% -5,98% 0,75% 4,98% junho 0,40% -3,35% -4,71% 0,79% -0,84% julho 12,09% 10,80% 11,00% 0,86% -2,46% agosto 0,02% -3,51% -3,39% 0,89% -0,07% setembro 7,55% 6,58% 6,93% 0,84% -3,52% outubro 3,64% 1,79% 1,67% 0,81% 0,43% novembro -5,23% -4,20% -3,26% 0,81% 0,86% dezembro 0,32% 2,36% 3,47% 0,93% -2,91% Acumulado 9,04% 1,04% 2,62% 9,75% -4,32% Ano Carteira Ibovespa IBRX CDI Dólar 2004 31,62% 17,81% 33,11% 16,18% -8,36% 2005 27,96% 27,72% 37,45% 19,00% -11,81% 2006 46,21% 32,93% 37,58% 15,03% -8,66% 2007 32,78% 43,65% 47,83% 11,77% -17,14% 2008-50,23% -41,22% -41,77% 12,38% 31,94% 2009 92,21% 82,66% 72,85% 9,83% -25,49% 2010 9,04% 1,04% 2,62% 9,75% -4,32% 2011-3,19% -2,77% -1,56% 1,71% -0,30% Acumulado 230,17% 203,05% 278,34% 144,87% -42,64%

PARÂMETRO DE RECOMENDAÇÃO 6 Apreciação do Ibovespa Projetado Abaixo de Mercado Neutro Acima de Mercado Ibovespa Projetado: Em Revisão (ER) Ibovespa* - Apreciação do Ibovespa Projetado: ER Atualizado no fechamento: 18.03.2011 Acima de Mercado: Neutro: Abaixo de Mercado: (*) Além do parâmetro descrito acima, baseamos nossas recomendações na comparação de múltiplos das empresas com seus peers setoriais e em uma análise da atratividade e das perspectivas para os respectivos setores. Departamento de Análise de Empresas Osmar Cesar Camilo, CNPI Marcelo Alves Varejão, CNPI Felipe Motollo Cesar Diego Pinheiro osmarcamilo@socopa.com.br marcelo.varejao@socopa.com.br felipe@socopa.com.br diego.pinheiro@socopa.com.br Este relatório foi elaborado por analistas de investimentos vinculados à SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S/A. ( SOCOPA ). Este documento não pode ser reproduzido ou distribuído sem a autorização expressa da SOCOPA. Este relatório é baseado em informações disponíveis ao público. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data em que este relatório foi publicado. No entanto, nem a SOCOPA nem os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório respondem pela veracidade, integridade ou exatidão das informações aqui contidas. Este relatório não representa oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. As opiniões contidas neste relatório são baseadas em julgamentos e estimativas, estando, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos da Instrução CVM 483/10, que: (i) suas recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e que foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à SOCOPA (ii) o analista responsável ou quaisquer dos analistas envolvidos na elaboração do relatório não estão em situação que possa afetar a imparcialidade do relatório ou configure, ou possa configurar, conflito de interesses, incluindo, mas não limitando aos seguintes casos: (a) não mantém vínculo com qualquer pessoa natural que atue no âmbito das sociedades cujos valores mobiliários foram alvo desta análise; (b) seu conjugue ou companheiro, não seja direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, titular de valores mobiliários objeto do relatório; (c) eles e seus conjugues ou companheiros não estão direta ou indiretamente envolvidos na aquisição, alienação ou intermediação de valores mobiliários objeto do relatório; (d) eles e seus conjugues ou companheiros não possuem, direta ou indiretamente, qualquer interesse financeiro em relação ao emissor objeto do relatório, exceto pelo disposto no parágrafo único do artigo 4 da supracitada Instrução; e (e) a remuneração do analista não seja, direta ou indiretamente, influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela SOCOPA. Informações adicionais sobre quaisquer sociedades, valores mobiliários ou outros Instrumentos financeiros objeto desta análise podem ser obtidas mediante solicitação.