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Transcrição:

LEI COMPLEMENTAR Nº 2490/2015 Dispõe Sobre a Lei de Uso e Ocupação do Solo do Município de Paiçandu e dá outras providências. CÂMARA MUNICIPAL DE PAIÇANDU,, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte LEI COMPLEMENTAR: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1.º Esta Lei visa estabelecer normas para a execução da política urbana no Município de Paiçandu, garantindo função social da cidade e da propriedade, a gestão democrática participativa e a sustentabilidade, conforme disposto no Plano Diretor Participativo de Paiçandu, Lei 2409/2014, e na Lei 10257/2001 Estatuto da Cidade. Art. 2.º Esta lei tem por objetivos: Seção I Dos Objetivos I - estabelecer a função social da cidade e da propriedade urbana; II - garantir a participação da população em todas as etapas da elaboração do planejamento do uso e da ocupação do solo do município; III - promover a sustentabilidade do desenvolvimento urbano, por meio do uso racional e responsável dos recursos ambientais e financeiros do município, observando-se a preponderância dos interesses sociais e coletivos; IV - estabelecer parâmetros para o uso e a ocupação do solo urbano e rural compatíveis com o meio físico natural, com a capacidade da infraestrutura urbana, de equipamentos e serviços públicos; V - promover o desenvolvimento ordenado do espaço físico, disciplinando o uso do solo para que as diversas atividades se distribuam de forma equilibrada pelo território, evitando conflitos entre as mesmas. Seção II Das Definições Art. 3.º Para os efeitos da presente Lei serão adotadas as seguintes definições:

acesso: interligação física que possibilita o trânsito de veículos ou de pedestres entre a via pública, o lote ou data, ou entre equipamentos de travessia e circulação de pedestres, ou entre vias de circulação de veículos; alinhamento: linha legal, limitando os lotes, chácaras ou datas com relação à via pública; alvará: é o documento que autoriza a execução das obras sujeitas a fiscalização da Prefeitura ou o inicio do funcionamento da atividade empresarial; área "non aedificandi": é a área situada ao longo das águas correntes e dormentes, das faixas de ferrovias, rodovias e dutos bem como ao longo de equipamentos urbanos, definidas em leis federal, estadual ou municipal onde não é permitido qualquer edificação; área construída total: é a soma das áreas de pisos de todas as edificações principais e edículas, inclusive as ocupadas por áreas comuns; área total de edificação: é a soma das áreas de piso de todos os pavimentos de uma edificação; arruamento: conjunto de logradouros públicos destinados à circulação viária e acesso aos lotes; atividades comerciais: são atividades econômicas que têm como função específica a troca de bens; atividades de serviços: são atividades econômicas que têm como função específica a prestação de serviços de qualquer natureza; atividades industriais: são atividades voltadas para a extração, ou transformação de substâncias ou produtos, em novos bens ou produtos; atividades institucionais: são atividades voltadas para o aspecto social, cultural, artístico e lazer instituídas por iniciativa do Poder Público ou privado; atividades manufatureiras: são atividades cujos processos de produção de bens realizem-se de forma manual ou artesanal, e/ou por meio de máquinas ou equipamentos simples. Devem ser desenvolvidas pelo próprio morador, em sua residência, com até 01 (um) empregado, sem atendimento ao público no local, não causam incomodidade, periculosidade e nocividade, e não prescindem da coleta de lixo especial. atividades residenciais: são atividades correspondentes às formas de morar, em caráter permanente de pessoas ou grupos de pessoas; calçada: parte da via reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins; casas geminadas: são edificações destinadas a duas unidades domiciliares residenciais, cada uma das quais dispondo de acessos exclusivos para o logradouro, constituindo-se, no seu aspecto externo, uma unidade arquitetônica homogênea;

coeficiente de aproveitamento (CA): é a relação entre a área edificada total da edificação e a área do terreno, indicando a razão numérica entre a área de construção permitida e a área do lote; coeficiente de aproveitamento básico (CAb): é o coeficiente de aproveitamento permitido em uma determinada zona ou eixo, sem o pagamento da outorga onerosa do direito de construir; coeficiente de aproveitamento máximo (CAm): é o coeficiente de aproveitamento permitido em uma determinada zona ou eixo, com o pagamento da outorga onerosa do direito de construir; contorno rodoviário: é a via, de trânsito rápido, cuja função é estabelecer ligações entre diferentes pontos de rodovias, com o objetivo de desviar o tráfego de passagem ou regional das áreas densamente urbanizadas, passando parcial ou integralmente pelo município; equipamento comunitário: equipamento público destinado à educação, cultura, lazer, saúde, segurança e similares; equipamento urbano: sistema de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem de águas pluviais, distribuição de energia elétrica, iluminação pública e telefonia; estacionamento - é o espaço público ou privado destinado à guarda ou estacionamento de veículos, constituído pelas áreas de vagas e circulação; faixa de domínio: área ao longo das rodovias e ferrovias destinada a garantir o uso, a segurança da população e a proteção do meio ambiente, conforme o estabelecido nas normas técnicas pertinentes, sendo definida no âmbito da respectiva licença urbanística; frente (do lote ou terreno): é a divisa do terreno lindeira com o(s) logradouro(s) público(s), ou reconhecido como tal. fundo de lote: é a divisa oposta à frente do lote; fundo de vale: área não edificável localizada entre curso d água e uma via paisagística; habitação unifamiliar: edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, com apenas uma unidade de habitação por lote; habitação bifamiliar: edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, com duas unidades de habitação por lote; habitação multifamiliar: edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, isoladas ou agrupadas horizontal e/ou verticalmente, com mais de duas unidades de habitação por lote ou gleba e com espaços e instalações de uso comum; gleba: área de terra com localização e delimitação definidas, não resultante de processo regular de parcelamento do solo para fins urbanos;

grau de risco: nível de perigo potencial de ocorrência de danos à integridade física e à saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio em decorrência de exercício de atividade econômica. incomodidade: alteração adversa de características do meio ambiente que resulte única e exclusivamente em desconforto ou inconveniência do bem estar público. lindeiro: é o que se limita ou é limítrofe logradouro público: é toda parcela de território de propriedade pública e de uso comum pela população; lote: é a parcela de terreno contida em uma quadra, resultante de parcelamento do solo para fins urbano e registrado como lote edificável, com pelo menos uma das divisas lindeira à via pública; loteamento: a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes; nocividade: alteração adversa de características do meio ambiente que resulte em dano de qualquer tipo; passeio: parte da via de circulação destinada ao tráfego de pedestres, em geral limitada pelo meio-fio e o alinhamento predial; pavimento: é o espaço da edificação, fechado ou vazado, compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e a cobertura; pavimento térreo: é o pavimento definido pelo projeto, cujo piso não fique acima de 1,00m (um metro) em relação ao ponto médio do(s) passeio(s) do(s) logradouro(s) que lhe(s) sejam lindeiro(s); periculosidade: repercussão adversa que se manifesta de forma aguda e acidental sobre o meio ambiente ou pessoas; profundidade do lote: é a distância média entre a frente e o fundo do lote; recuo: é a distância medida entre o limite externo da projeção da edificação no plano horizontal, e a divisa do lote. O recuo de frente é medido com relação ao alinhamento ou, quando se trata de lote lindeiro a mais de um logradouro público, a todos os alinhamentos; rodovia: é a via rural, de trânsito rápido, cuja função é estabelecer ligações entre municípios vizinhos ou áreas contíguas e atende principalmente o tráfego de passagem ou regional; sistema viário: conjunto das vias principais de circulação do Município, com hierarquia superior às de tráfego local; subsolo: são pavimentos, enterrados ou semi-enterrados, situados abaixo do pavimento térreo;

taxa de ocupação (TO): é a percentagem da área do terreno ocupada pela projeção da edificação no plano horizontal; testada: é a distância horizontal, medida no alinhamento, entre as divisas laterais do lote; uso do solo: é o resultado de toda e qualquer atividade, que implique em dominação ou apropriação de um espaço ou terreno; via: superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro; vias públicas ou de circulação: acessos e contornos rodoviários, avenidas, ruas, alamedas, travessas, estradas e caminhos de uso público; vistoria: é a diligência efetuada pelo Município, tendo por finalidade verificar as condições de uma obra e/ou edificação e também de atividade empresarial. CAPÍTULO II DA CLASSIFICAÇÃO DO USO DO SOLO URBANO Art. 4.º O território do município de Paiçandu divide-se em área urbana e área rural. 1.º A Zona Urbana, para fins da aplicação desta Lei, é aquela delimitada pela Lei dos Perímetros das Zonas Urbanas do Município demarcados no mapa que compõe o Anexo I, I-A e I-B, parte integrante desta Lei. 2.º O Poder Executivo somente poderá alterar o perímetro urbano mediante legislação específica, baseado em justificativa técnica elaborada por técnicos da Secretaria Municipal de Obras, deliberação do ConCidade Paiçandu e amplo processo participativo. Art. 5.º As atividades urbanas permitidas em determinada porção do território caracterizam o uso do solo. Seção I Das Categorias de Uso do Solo Urbano Art. 6.º As categorias de uso do solo são definidas como manufatureiras, de uso habitacional, comercial, de serviços, institucional e industrial. 1.º As atividades manufatureiras referem-se àquelas cujos processos de produção de bens realizem-se de forma manual ou artesanal, e/ou por meio de máquinas ou equipamentos simples. Devem ser desenvolvidas pelo próprio morador, em sua residência, com até 01 (um) empregado, sem atendimento ao público no local, não causam incomodidade, periculosidade e nocividade, e prescindem da coleta de lixo especial. 2.º As atividades de uso comercial, de serviços e industriais permitidas são definidas de acordo com seu Grau de Risco, Periculosidade, Incomodidade e Nocividade, segundo o Anexo IV Listagem das Categorias de Solo Urbano, Anexo V - Tabela CNAE - Classificação de Risco para Instalação e Funcionamento de Atividade e Anexo VI - Regulamentação - Classificação de Risco e Localização Atividades - Micro Empreendedor Individual MEI, que fazem parte desta Lei.

Art. 7.º As atividades de uso habitacional, comercial, de serviços, institucionais e industriais são classificadas conforme segue: 1.º A Categoria de Uso Habitacional (H) compreende três subcategorias: I - HABITAÇÕES UNIFAMILIARES (HU): edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, com apenas uma unidade de habitação por lote; II HABITAÇÕES BIFAMILIARES (HB): edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, com duas unidades de habitação por lote; III - HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES (HM): edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, isoladas ou agrupadas horizontal e/ou verticalmente, com mais de duas unidades de habitação por lote ou gleba e com espaços e instalações de uso comum. 2.º A Categoria de Uso Comercial (C) compreende três subcategorias: I - COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL (CL): comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: a) CL-1: Comércio Local Básico; b) CL-2: Comércio e Serviços Locais. II - COMÉRCIO EM GERAL (CG): comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: a) CG-1: Comércio Ocasional; b) CG-2: Comércio de Materiais em Geral; c) CG-3: Comércio de Produtos Perigosos. III - COMÉRCIO ATACADISTA (CA): comércio exclusivamente atacadista ou atacadista e varejista simultaneamente, podendo ser: a) CA-1: Comércio de Produtos Alimentícios; b) CA-2: Comércio de Produtos de Pequeno e Médio Porte; c) CA-3: Comércio de Produtos de Grande Porte; d) CA-4: Comércio de Produtos Perigosos; e) CA-5: Comércio de Produtos Agropecuários e Extrativos. 3.º A Categoria de Uso de Serviços (S) compreende quatro subcategorias: I - SERVIÇOS PROFISSIONAIS (SP): serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser:

a) SP-1: Serviços profissionais domiciliares; b) SP-2: Serviços profissionais de atendimento. II - SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL (SL): serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: a) SL-1: Serviços Pessoais e Domiciliares; b) SL-2: Serviços de Educação Informal; c) SL-3: Estúdios, oficinas de reparação e conservação e ateliers; d) SL-4: Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria. III - SERVIÇOS EM GERAL (SG): serviços diversos, podendo ser: a) SG-1: Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais; b) SG-2: Serviços Pessoais e de Saúde; c) SG-3: Serviços de Hotelaria; d) SG-4: Serviços de Lazer e de Diversões; e) SG-5: Serviços de Esportes; f) SG-6: Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas; g) SG-7: Serviços de Reparação e Conservação em Geral; h) SG-8: Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; i) SG-9: Serviços de Oficina. IV - SERVIÇOS ESPECIAIS (SE): serviços incompatíveis, por sua natureza, com o uso residencial, podendo ser: a) SE-1: Serviços de Manutenção de Frotas e Garagens de Empresas de Transportes; b) SE-2: Serviços de Armazenagens e de Depósitos; c) SE-3: Serviços de Motéis e Estabelecimentos Congêneres. 4.º A Categoria de Uso Institucional (I) compreende quatro subcategorias: I - INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL (EL): instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações localizadas em áreas restritas;

II - INSTITUIÇÕES EM GERAL (EG): instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações diversificadamente localizadas; III - INSTITUIÇÕES ESPECIAIS (EE): instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades realizam- se em instalações que, por suas características, necessitam de localização especial; 5.º A Categoria de Uso Industrial (I) compreende quatro Subcategorias: I - INDÚSTRIAS NÃO INCÔMODAS (IN): indústrias cujos processos e resíduos não ocasionam poluição ambiental em níveis incompatíveis com outros usos do solo urbano; II - INDÚSTRIAS INCÔMODAS (II): indústrias cujos processos e resíduos ocasionam poluição ambiental em níveis que requerem maior controle de sua localização; III - INDÚSTRIAS ESPECIAIS (IE): indústrias cujos processos e resíduos ocasionam poluição em níveis altamente prejudiciais ao meio ambiente, devendo localizar-se, preferencialmente, em distritos próprios; Seção II Do Uso Comercial, de Serviços e Industrial Art. 8.º A autorização para o uso não residencial na Zona Urbana dependerá do cumprimento das normas urbanísticas contidas nesta Lei, no Código de Obras e no Código de Posturas do Município. 1.º Os usos e atividades urbanas são classificados, quanto ao seu Grau de Risco, no Anexo V, parte integrante desta Lei. 2.º A classificação apresentada na tabela a que se refere o parágrafo anterior deste artigo poderá ser alterada para níveis mais ou menos restritivos de localização, em função de análise especial realizada com base nos requisitos abaixo: a) exigências municipais com relação à poluição sonora; b) exigências sanitárias, municipais e estaduais com relação a emissões poluidoras de qualquer natureza; c) exigências municipais com relação à segurança pública; d) análise de trânsito. Art. 9.º É obrigatória a construção e/ou a destinação de vagas para estacionamento de veículos, tanto para o uso residencial quanto para o não residencial, observando as exigências mínimas estabelecidas no Código de Obras. Art. 10. A instalação de usos e atividades urbanas não residenciais em edificações novas ou existentes só poderá ocorrer desde que atendidas todas as exigências relativas ao

estacionamento e demais exigências quanto à edificação contidas no Código de Obras do Município. 1.º Nas avenidas constantes da Zona Residencial, cujos loteamentos contenham restrições registradas em cartório, somente poderão ser instaladas as atividades contidas no registro. 2.º As atividades de Prestação de Serviço com Grau de Risco Médio ou Alto, listadas nos Anexos V e VI, ficam também sujeitas ao enquadramento dentro das áreas industriais que constam do Mapa que compõe o Anexo I e I-A, parte integrante desta Lei, conforme o Grau de Risco que apresentar. Art. 11. Os usos industriais na Zona Urbana serão autorizados considerando-se o Grau de Risco de cada uma das atividades, entendendo-se por este, a probabilidade de ocorrência de efeito adverso com determinada gravidade, de acordo com os aspectos de periculosidade, nocividade e incomodidade no meio físico natural ou construído. Art. 12. As Áreas de Uso Comercial, de Serviços e Industrial, serão classificadas conforme os Anexos IV, V e VI compatibilizando as atividades com o Grau de Risco: 1.º Para efeito de aplicação desta Lei encontram-se demarcadas nos Mapas que compõem os Anexos I, I-A e I-B, as áreas destinadas à instalação de comércio, de serviços e indústrias. 2.º As atividades comerciais, de serviços e industriais, com Grau de Risco classificados como Médio e Alto, de acordo com os Anexos V e VI, estarão sujeitas à análise especial de localização, e exigem vistoria prévia por parte dos órgãos e das entidades responsáveis pela emissão de licenças e autorizações, antes do início do funcionamento da empresa; 3.º As atividades econômicas de baixo Grau de Risco relacionadas nos Anexos V e VI permitem o início de operação do estabelecimento sem a necessidade da realização de vistoria para a comprovação prévia do cumprimento de exigências, por parte dos órgãos e das entidades responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento, em razão de tratamento diferenciado dado pela Lei Complementar 123/2006, em seu Artigo 2.º, item III, ao Micro Empreendedor Individual, Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte. Art. 13. Com relação ao Grau de Risco, as atividades são consideradas de: Baixo, Médio ou Alto. I - as atividades que apresentam Grau de Risco Alto caracterizam-se por: a) periculosidade de Grau Alto provocando grandes efeitos não minimizáveis, mesmo depois da aplicação dos métodos adequados de controle e tratamento de efluentes; b) nocividade de grau elevado pela vibração e/ou ruídos fora dos limites da indústria; c) incomodidade de grau elevado decorrente do intenso tráfego e ruídos em níveis incômodos fora dos limites do estabelecimento; II - as atividades que apresentam Grau de Risco Médio caracterizam-se por: a) periculosidade de Grau Baixo, produzindo efeitos minimizáveis pela aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes;

b) nocividade de Grau Médio, em razão da exalação de odores e/ou material particulado; c) incomodidade de Grau Médio decorrente do tráfego e ruídos em níveis incômodos dentro dos limites do estabelecimento. III - as atividades que apresentam Grau de Risco Baixo caracterizam-se pela: a) nocividade de Grau Baixo, em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos; b) incomodidade de Grau Médio a Baixo, apresentando movimentação tolerável de pessoal e tráfego, bem como níveis toleráveis de efluentes e/ou ruídos. c) que não cause nível de perigo potencial de ocorrência de danos à integridade física e à saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio em decorrência de exercício de atividade econômica. Parágrafo único. Os Anexos V e VI contêm a classificação das Atividades Comerciais, dos Prestadores de Serviços e Industriais e seus respectivos Graus de Risco. Art. 14. O Grau de Risco também poderá ser graduado em função da duração e reversibilidade dos efeitos provocados pelos efluentes e possibilidade de prevenir seus efeitos adversos, mediante o uso de dispositivos instaláveis e verificáveis, considerando-se ainda a natureza e a quantidade de substâncias tóxicas, inflamáveis e/ou explosivas, quer como matéria prima, quer como produto acabado. 1.º O Grau de Risco atribuído à determinada atividade, de acordo com os Anexos V e VI desta Lei, poderá ser minimizado quando se verificar que as condições específicas da atividade a ser licenciada, tais como porte e controle efetivo de Risco Ambiental, assim o permitirem. 2.º A alteração do Grau de Risco ocorrerá por análise criteriosa de cada caso e mediante parecer técnico de equipe multidisciplinar, retornando o mesmo ao seu valor inicial quando as características do empreendimento não mais justificarem tal alteração. 3.º A classificação do Grau de Risco das Atividades Industriais, Comerciais ou de Prestação de Serviços, não previstas nos índices de riscos que compõe os Anexos V e VI, parte integrante desta Lei, será determinado mediante parecer técnico formulado por equipe multidisciplinar, se for o caso, será ouvido o Conselho Municipal da Cidade ConCidade Paiçandu. Art. 15. O Poder Executivo poderá, através de decreto, por similaridade, incluir nos Anexos V e VI desta Lei, as atividades dela não constantes, desde que não atentem contra a saúde pública, à segurança, ao bem-estar e ao direito de vizinhança. Parágrafo único. O Prefeito Municipal poderá, através de decreto, alterar o Grau de Risco das atividades constantes dos Anexos V e VI, e ou alterar o Grau de Risco de determinado local ou atividade, devidamente justificado por parecer técnico da Secretaria Municipal de Obras e do Conselho Municipal da Cidade - ConCidade Paiçandu. Art. 16. Os empreendimentos deverão conter mecanismos de tratamento e controle das emissões, mesmo estando em áreas compatíveis com o índice de risco ambiental.

Parágrafo único. O empreendedor é responsável por manter as emissões dentro dos padrões vigentes. Art. 17. Os resíduos sólidos perigosos - Classe 01, de acordo com a NBR 10.004 vigente, deverão ser armazenados no local de origem, em ambiente coberto, impermeável e protegido, até que sejam destinados a aterro industrial. Parágrafo único. O armazenamento desses resíduos deverá obedecer às determinações da NBR 1183 e de outras normas correlatas ou atualizações das mesmas. CAPÍTULO III DA OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO Art. 18. A ocupação do solo em cada zona e eixo é determinada pelos índices ou parâmetros urbanísticos que são aqueles expressos no Anexo II Tabela de Ocupação do Solo Urbano, parte integrante desta Lei, constando de testada e área mínima do lote, coeficiente de aproveitamento básico e o máximo permitido, mediante o pagamento de outorga onerosa do direito de construir, taxa de ocupação máxima, número de pavimentos, e recuos frontal e lateral. Art. 19. A implantação da edificação no lote respeitará os recuos frontal e lateral, conforme exigência desta lei complementar, de acordo com o Anexo II, parte integrante desta lei. Parágrafo único. Para definição dos recuos em lotes com mais de uma testada, será adotada uma frente e as demais serão tratadas como laterais. Art. 20. Qualquer construção ou edificação, inclusive sua reforma ou ampliação, só poderá ser aprovada e realizada quando respeitadas as dimensões de: lote mínimo, testada mínima, coeficiente de aproveitamento básico e/ou máximo permitido, taxa de ocupação máxima, recuos frontal e lateral mínimo e número de pavimentos, contidos nesta Lei e no Código de Obras do Município. 1.º É proibida a aprovação de projeto de edificação, bem como sua construção, com frente para via não oficializada legalmente. 2.º É vedado ao Poder Público, à entidade da administração indireta ou à empresa concessionária de serviços públicos, sob as penas da lei, a execução de melhoramentos ou de equipamentos urbanos ou comunitários nas vias não oficializadas legalmente. 3.º As áreas permeáveis classificadas em zonas e eixos terão as seguintes percentagens: Residencial e Industrial será de 15% (quinze por cento) e Comercial será de 10% (dez por cento). CAPÍTULO IV DOS TIPOS DE ZONAS URBANAS Art. 21. O Zoneamento Urbano constitui-se na definição do uso e da ocupação do solo urbano em parcelas territoriais do município de Paiçandu orientados pelo Macrozoneamento estabelecido pelo Plano Diretor Participativo, Lei 2409/2014.

Art. 22. A partir das Macrozonas são determinados o uso do solo em cada Zona Urbana do Município. Parágrafo único. As Assembleias de Planejamento e Gestão Territorial serão convocadas com o objetivo de consultar a população das Unidades Territoriais de Planejamento sobre as questões urbanas e de gestão orçamentária relacionada àquela territorialidade, de forma a ampliar o debate e dar suporte à tomada de decisões do Poder Executivo e do Conselho Municipal da Cidade ConCidade Paiçandu. Seção I Das Zonas Art. 23. O território do município fica dividido em Zona Urbana e Zona Rural. Art. 24. Constitui Zona Rural a parcela do território municipal não incluída na Zona Urbana, destinada às atividades primárias e parcelamento para condomínios fechados, bem como as áreas de preservação e as macrozonas definidas no Plano Diretor Participativo de Paiçandu, quais sejam: Macrozona Rural e Macrozona Rural de Ocupação Integrada. Art. 25. A Zona Urbana é definida pela Lei de Perímetro Urbano, abrangendo a sede do Município, a Zona Industrial II (ZI-2) e o Distrito de Água Boa. Art. 26. As zonas são porções do território urbano, subdivididos conforme características urbanísticas, ambientais, culturais, sociais e econômicas, abrangendo diferentes bairros e loteamentos, de acordo com o estabelecido na Lei 2409/2014, Plano Diretor Participativo de Paiçandu. 1.º As zonas de uso estabelecidas neste artigo têm suas delimitações físicas expressas no mapa de Zoneamento de Uso do Solo, Anexos I, I-A e I-B. 2.º A ocupação das zonas tem seus índices relacionados na tabela de Zoneamento de Uso do Solo Urbano, Anexo II Tabela de Ocupação do Solo Urbano. 3.º Os usos permitidos e proibidos em cada zona estão determinados na tabela de Uso do Solo Urbano, Anexo III Tabela de Uso do Solo Urbano. Art. 27. As zonas que compõe a área urbana do município de Paiçandu são delimitadas de acordo com a seguinte denominação: I. Zona Urbana Central (ZUC); II. Zona Residencial (ZR); II.I Zona Residencial I (ZR1) II.I. Zona Residencial II (ZR2) III. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS); III.I. Zona Especial de Interesse Social I (ZEIS 1) III.II. Zona Especial de Interesse Social II (ZEIS 2) IV. Zona Industrial (ZI); IV.I. Zona Industrial I (ZI1)

IV.II. Zona Industrial II (ZI2) V. Zona de Ocupação Especial (ZE); VI. Zona de Proteção Ambiental (ZPA); VII. Zona de Requalificação Urbanística (ZRU); VIII. Zona de Consolidação Residencial (ZCR). VIII.I. Zona de Consolidação Residencial I (ZCR1) VIII.II. Zona de Consolidação Residencial II (ZCR2) Seção II Zona Urbana Central Art. 28. A Zona Urbana Central (ZUC) corresponde a Macrozona Urbana Central determinada na Lei 2.409/2014, Plano Diretor Participativo de Paiçandu, e caracteriza-se por concentrar as atividades de comércio e prestação de serviços, ocupação residencial consolidada sobre o traçado original e servida por infraestrutura que pode ser aproveitada de forma satisfatória. Art. 29. Na Zona Urbana Central (ZUC) permitem-se habitações unifamiliares, bifamiliares e multifamiliares, o comércio varejista e serviços de âmbito local (CL1, CL2), atividades manufatureiras, serviços de profissionais liberais, de nível técnico ou universitário que não gerem grande circulação de pessoas, não haja transformação do imóvel, nem cause incomodidade, periculosidade e/ou nocividade, e exercidas na própria residência. Também se permite as atividades elencadas no Anexo VI, com a classificação do tipo local - SAL e R. O número de pavimentos máximo permitido é de até 08 (oito) pavimentos, sendo o coeficiente de aproveitamento básico 02 (dois), podendo atingir até 06 (seis) mediante pagamento da outorga onerosa do direito de construir. A taxa de ocupação máxima é de 70% (setenta por cento) no térreo e 60% na torre. Seção III Zona Residencial Art. 30. A Zona Residencial (ZR) corresponde à Macrozona Urbana Residencial determinada na Lei 2.409/2014, Plano Diretor Participativo de Paiçandu, e caracteriza-se pela predominância do uso residencial. Tem como objetivo consolidar o padrão residencial de ocupação e criar vínculos com as vias comerciais aptas a receberem a intensificação das atividades comerciais e de serviços. Art. 31. A Zona Residencial (ZR) está subdivida em Zona Residencial 1 (ZR-1) e Zona Residencial 2 (ZR-2). Subseção I Zona Residencial I Art. 32. Na Zona Residencial I (ZR1) permitem-se habitações unifamiliares e bifamiliares, atividades manufatureiras, serviços de profissionais liberais, de nível técnico ou universitário que não gerem grande circulação de pessoas, não haja transformação do imóvel, nem cause incomodidade, periculosidade e/ou nocividade, e exercidas na própria residência. Também se permite as atividades elencadas no Anexo VI, com a classificação do tipo local - SAL e R. O

número de pavimentos máximo permitido é de até 02 (dois) pavimentos, sendo o coeficiente de aproveitamento básico igual a 01 (um). A taxa de ocupação máxima é de 70% (setenta por cento). A intensificação das atividades de comércio e serviços ocorre em determinados eixos distribuídos por toda a Zona que estabelecem características distintas de ocupação e de uso. Subseção II Zona Residencial II Art. 33. Na Zona Residencial II (ZR2) permitem-se habitações unifamiliares, bifamiliares e multifamiliares, atividades manufatureiras, serviços de profissionais liberais, de nível técnico ou universitário que não gerem grande circulação de pessoas, não haja transformação do imóvel, nem cause incomodidade, periculosidade e/ou nocividade, e exercidas na própria residência. Também se permite as atividades elencadas no Anexo VI, com a classificação do tipo local - SAL e R. O número de pavimentos máximo permitido é de até 08 (oito) pavimentos, sendo coeficiente de aproveitamento básico 3,5 (três vírgula cinco), podendo atingir até 06 (seis) mediante pagamento da outorga onerosa do direito de construir. A taxa de ocupação máxima é de 70% (setenta por cento) no térreo e 60% (sessenta por cento) na torre. Seção IV Zona Especial de Interesse Social Art. 34. A Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) é, conforme definida na Lei 2409/2014, Plano Diretor Participativo de Paiçandu, área do território destinada prioritariamente à produção de Habitação de Interesse Social para população de baixa renda, determinada também à recuperação urbanística e à regularização fundiária, incluindo provisão de equipamentos comunitários e urbanos e espaços públicos. Parágrafo único. As ZEIS devem garantir acesso à moradia à população de baixa renda, possuir infraestrutura compatível com a densidade populacional que permite, e garantir o direito à cidade e a qualidade de vida aos seus moradores. Art. 35. As ZEIS são divididas em Zona Especial de Interesse Social 1 (ZEIS-1) e Zona Especial de Interesse Social 2 (ZEIS-2). Subseção I Zona Especial de Interesse Social I Art. 36. A Zona Especial de Interesse Social I (ZEIS 1) destina-se a atender com moradia a população cuja renda familiar seja de até 03 (três) salários mínimos. Permitem-se habitações unifamiliares, atividades manufatureiras, serviços de profissionais liberais, de nível técnico ou universitário que não gerem grande circulação de pessoas, não haja transformação do imóvel, nem cause incomodidade, periculosidade e/ou nocividade, e exercidas na própria residência. Também se permite as atividades elencadas no Anexo VI, com a classificação do tipo local - SAL e R. Permite-se somente a construção do pavimento térreo em toda a Zona, sendo o coeficiente de aproveitamento básico igual a 01 (um) e a taxa de ocupação máxima é de 70% (setenta por cento). Subseção II Zona Especial de Interesse Social II

Art. 37. A Zona Especial de Interesse Social II (ZEIS 2) volta-se a atender com moradia a população cuja renda familiar seja superior a 03 (três) salários mínimos. Permitem-se habitações unifamiliares, atividades manufatureiras, serviços de profissionais liberais, de nível técnico ou universitário que não gerem grande circulação de pessoas, não haja transformação do imóvel, nem cause incomodidade, periculosidade e/ou nocividade, e exercidas na própria residência. Também se permite as atividades elencadas no Anexo VI, com a classificação do tipo local - SAL e R. O número de pavimentos máximo permitido é de até 08 (oito) pavimentos. O coeficiente de aproveitamento básico é 02 (dois) e o máximo 06 (seis) mediante pagamento da outorga onerosa do direito de construir. A taxa de ocupação máxima permitida é 70% (setenta por cento). Seção V Zona de Consolidação Residencial Art. 38. A Zona de Consolidação Residencial (ZCR) corresponde à Macrozona Urbana de Consolidação Residencial Especial definida pelo Plano Diretor Participativo de Paiçandu, Lei 2409/2014, referindo-se ao quadrilátero do Distrito de Água Boa e a sua área de expansão. A Zona tem como objetivo manter as características residenciais consolidadas agregando comércio e serviços compatíveis com a infraestrutura existente, além de compatibilizar as características rurais com a ocupação urbana. O número de pavimentos máximo na zona é de até 02 (dois) pavimentos. Art. 39. A Zona de Consolidação Residencial (ZCR) subdivide-se em Zona de Consolidação Residencial I (ZCR1) e Zona de Consolidação Residencial II (ZCR2). Subseção I Zona de Consolidação Residencial I Art. 40. A Zona de Consolidação Residencial I (ZCR1) equivale ao quadrilátero do Distrito de Água Boa consolidado por ocupação urbana cuja característica principal é as edificações residenciais de até um pavimento. O objetivo da ZCR1 busca manter as características existentes, implementando habitações unifamiliares e bifamiliares, atividades manufatureiras, serviços de profissionais liberais, de nível técnico ou universitário que não gerem grande circulação de pessoas, não haja transformação do imóvel, nem cause incomodidade, periculosidade e/ou nocividade, e exercidas na própria residência. Também se permite as atividades elencadas no Anexo VI, com a classificação do tipo local - SAL e R. O número de pavimentos máximo permitido é de até 02 (dois) pavimentos, sendo o coeficiente de aproveitamento básico igual a 01 (um). A taxa de ocupação máxima é de 70% (setenta por cento). Subseção II Zona de Consolidação Residencial II Art. 41. A Zona de Consolidação Residencial II (ZCR2) refere-se à área de expansão do Distrito de Água Boa cuja característica principal é o uso rural. O objetivo da ZCR2 é manter as características rurais da porção territorial compatibilizando com a ocupação urbana. Permitemse habitações unifamiliares e bifamiliares, atividades manufatureiras, serviços de profissionais liberais, de nível técnico ou universitário que não gerem grande circulação de pessoas, não haja transformação do imóvel, nem cause incomodidade, periculosidade e/ou nocividade, e exercidas na própria residência. Também se permite as atividades elencadas no Anexo VI, com a classificação do tipo local - SAL e R. A Zona caracteriza-se pela área maior dos terrenos em

relação às demais, sendo a área mínima dos terrenos de meio de quadra de 1.000,00 (mil) metros quadrados e os de esquina 1.250,00m2 (mil duzentos e cinquenta) metros quadrados. O número de pavimentos máximo permitido é de até 02 (dois) pavimentos, sendo o coeficiente de aproveitamento básico igual a 01 (um). A taxa de ocupação máxima é de 70% (setenta por cento). Parágrafo único. Os novos parcelamentos deverão ser submetidos à apreciação e ao parecer do Conselho Municipal da Cidade - ConCidade Paiçandu. Subseção III Zona de Requalificação Urbanística Art. 42. A Zona de Requalificação Urbanística (ZRU) corresponde à Macrozona de Intervenção Urbanística estabelecida pelo Plano Diretor Participativo de Paiçandu, Lei 2409/2014, equivalendo à faixa de terras lindeira à linha férrea com 50,00m (cinquenta) metros de largura a partir do seu eixo, destinadas à instalação de parque linear. 1. o Destinam-se os 15,00m (quinze) metros às margens de cada lado da linha férrea como área "non aedificandi"; 2. o Os parâmetros de uso e ocupação da ZRU deverão ser definidos em projeto urbano específico cuja diretriz principal deverá ser a implantação de equipamentos comunitários ou outro de interesse público, compatibilizando de forma sustentável com o seu entorno; 3. o A faixa de terra demarcada no Anexo I, mapa de Zoneamento, ficam definidas como áreas nas quais o Município detém o Direito de Preempção. Seção VI Zona Industrial Art. 43. A Zona Industrial (ZI) estabelece-se em porção do território onde há condições favoráveis para logística necessária ao desenvolvimento da atividade de indústria, comércio e ou serviços correlatos, evitando transtornos e incômodos às demais áreas da cidade e garantindo a compatibilização para a qualidade ambiental. A área mínima dos lotes é de 1.000,00m2 (mil) metros quadrados para os localizados no meio da quadra e de 1.250,00m2 (mil duzentos e cinquenta) para os localizados em esquinas. Art. 44. A Zona Industrial (ZI) subdivide-se em Zona Industrial I (ZI-1) e Zona Industrial II (ZI-2). Subseção I Zona Urbana Industrial I Art. 45. A Zona Urbana Industrial I (ZI-1) localiza-se na porção do território urbano onde se concentram terrenos com lotes voltados à Rodovia PR-323. As atividades permitidas são o comércio em geral (CG), o comércio atacadista (CA), os serviços de âmbito local (SL2, SL1), os serviços em geral (SG2, SG4, SG5, SG6, SG7, SG8, SG9, SG10), os serviços especiais (SE1, SE2, SE3), as indústrias não incômodas (IN1, IN2, IN3, IN4, IN5, IN6, IN7, IN8, IN9, IN10, IN11, IN12, IN13, IN14, IN15, IN16), as indústrias incômodas (II2, II3, II4, II5, II8, II9, II10, II11, II12) e as indústrias especiais (IE2, IE3, IE4, IE6, IE7, IE8, IE9, IE10). Os estabelecimentos industriais devem ter, no máximo, 2 (dois) pavimentos, com coeficiente de

aproveitamento igual a 1,5 (um vírgula cinco), sendo a taxa de ocupação da edificação no lote de 80% Parágrafo único. As especificações das atividades permitidas estão listadas no Anexo IV que é parte integrante desta Lei. Subseção II Zona Urbana Industrial II Art. 46. A Zona Urbana Industrial II (ZI-2) localiza-se na porção do território urbano lindeiro à Rodovia PR-323, distante das áreas urbanas consolidadas do município, permitindo a implantação de estabelecimentos cujas atividades que possam gerar incomodidade, nocividade e periculosidade, sujeitas às normas específicas. Permite-se o comércio atacadista (CA), os serviços especiais (SE1, SE2, SE3), as indústrias não incômodas (IN), as indústrias incômodas (II) e as indústrias especiais (IE). O número de pavimentos permitido é de, no máximo, 02 (dois) pavimentos. Parágrafo único. As especificações das atividades permitidas estão listadas no Anexo IV que é parte integrante desta Lei. Seção VII Zonas de Ocupação Especial Art. 47. A Zona de Ocupação Especial (ZE) corresponde a edificações ou usos especiais que requerem atenção por sua peculiaridade relativa a questões ambientais, tais como cemitérios e estações de tratamento de esgoto, e de valor histórico e paisagístico, como o edifício do antigo Instituto Brasileiro do Café - IBC. A ocupação urbana do entorno dessa zona requer a compatibilização de uso, de modo a não causar transtornos, riscos ou incômodos à população, assegurando a qualidade de vida. Parágrafo único. O uso e a ocupação do entorno das Zonas de Ocupação Especial necessitam de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança/Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV). Art. 48. As Zonas de Ocupação Especial são as seguintes: I ZE-1: Estação de Tratamento de Esgoto (Sanepar); II ZE-2: Cemitério Municipal de Paiçandu; III ZE-3: Edifício do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC); IV ZE-4: Cemitério do Distrito de Água Boa. Seção VIII Zona de Proteção Ambiental Art. 49. A Zona de Proteção Ambiental (ZPA) corresponde às áreas estabelecidas como unidade de conservação, áreas de mananciais, áreas ao redor dos córregos e ribeirões, das nascentes sejam elas intermitentes ou não e reservas nativas, conforme determinado na Lei 2409/2014, Plano Diretor Participativo de Paiçandu.

CAPÍTULO V DOS EIXOS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Art. 50. Ficam criados os Eixos de Comércio e Serviços (ECS) com o objetivo de estimular o desenvolvimento de comércios e serviços em determinadas vias, adicionando tais usos nas zonas nas quais estão inseridas, conforme Mapa de Zoneamento Anexos I, I-A e I-B. 1.º Os eixos estabelecidos neste artigo têm suas indicações físicas expressas no mapa de Zoneamento de Uso do Solo, Anexos I, I-A e I-B, e as atividades permitidas, de acordo com o Anexo IV Listagem das categorias de Uso do Solo Urbano, estão classificadas no Anexo III Tabela de Uso do Solo Urbano. 2.º A ocupação dos eixos têm seus índices relacionados na tabela de Zoneamento de Uso do Solo, Anexo II Tabela de Ocupação do Solo Urbano. 3.º A atividade empresarial permitida no eixo, mesmo enquadrada na classificação de risco dos Anexos V e VI, não deve oferecer nocividade ou periculosidade, nem causar incomodidade quer seja através ruídos, vibrações, odores ou partículas. 4.º O processo produtivo industrial, comercial e de serviços não deve oferecer nocividade ou periculosidade nas adjacências do estabelecimento. 5.º As atividades empresariais devem ser conciliáveis com as áreas residenciais adjacentes. Art. 51. Os eixos que compõem a área urbana de Paiçandu são classificados nos seguintes tipos: I - Eixo de Comércio e Serviços I (ECS 1); II - Eixo de Comércio e Serviços II (ECS 2); III - Eixo de Comércio e Serviços III (ECS 3); IV - Eixo de Comércio e Serviços IV (ECS 4); V - Eixo de Comércio e Serviços V (ECS 5); VI - Eixo de Comércio e Serviços VI (ECS 6); VII - Eixo de Requalificação Urbanística (ERU); VIII - Setor Rodoviário. Seção I Eixo de Comércio e Serviços I Art. 52. O Eixo de Comércio e Serviços I (ECS1) localiza-se principalmente nas vias pertencentes à Zona Residencial I (ZR1). As atividades comerciais e de serviços permitidas são as que se compatibilizem com o uso residencial, além de habitações unifamiliares e bifamiliares. O número de pavimentos máximo permitido submete-se às zonas a que pertence o eixo. As atividades permitidas são as atividades manufatureiras, os comércios varejistas de

âmbito local (CL1, CL2), os serviços profissionais (SP1, SP2), os serviços de âmbito local (SL1, SL2, SL3, SL4), os serviços em geral (SG1, SG6, SG7), o uso institucional de âmbito Local (EL) e as atividades de Baixo Grau de Risco, de acordo com o Anexo VI, parte integrante desta lei. A ocupação do solo permitida é a definida na zona a que pertence o eixo, de acordo com o Anexo II, parte integrante desta Lei. Seção II Eixo de Comércio e Serviços II Art. 53. O Eixo de Comércio e Serviços II (ECS2) localiza-se principalmente nas vias pertencentes à Zona Residencial I (ZR1) e objetiva o fortalecimento do comércio e serviços nas zonas nas quais incide, bem como a concentração de instituições públicas e privadas. Permitem-se as habitações unifamiliares e bifamiliares e as atividades manufatureiras. As atividades comerciais e de serviços permitidas são as que se compatibilizem com o uso habitacional, os comércios varejistas de âmbito local (CL1, CL2), o comércio em geral (CG1), os serviços profissionais (SP1, SP2), os serviços de âmbito local (SL1, SL2, SL3, SL4), os serviços em Geral (SG1, SG2, SG6, SG7, SG8, SG9, SG10), o uso institucional de âmbito local (EL), as instituições em Geral (EG), as instituições especiais (EE). O uso industrial permitido refere-se às indústrias não incomodas (IN1, IN2, IN7, IN15, IN16). Permitem-se as atividades de Baixo Grau de Risco, de acordo com o Anexo VI, parte integrante desta lei. A ocupação do solo permitida é a definida na zona a que pertence o eixo, de acordo com o Anexo II, parte integrante desta lei. Seção III Eixo de Comércio e Serviços III Art. 54. O Eixo de Comércio e Serviços III (ECS3) localiza-se em diversas zonas urbanas do município. O objetivo do eixo é intensificar as atividades comerciais e de serviços, bem como das indústrias não incômodas e do uso institucional. No eixo permite-se as habitações unifamiliares, bifamiliares, as atividades manufatureiras, os comércios varejistas de âmbito local (CL1, CL2), o comércio em geral (CG1, CG2), o comércio atacadista (CA2), os serviços profissionais (SP1, SP2), os serviços de âmbito local (SL1, SL2, SL3, SL4), os serviços em geral (SG1, SG2, SG4, SG5, SG6, SG7, SG8, SG9, SG10), o uso institucional de âmbito local (EL), as instituições em geral (EG), as instituições especiais (EE), as indústrias não incômodas (IN1, IN2, IN3, IN4, IN6, IN7, IN8, IN9, IN10, IN11, IN12, IN3, IN14, IN15, IN16) e as indústrias incômodas (II10). A ocupação do solo permitida é a definida na zona a que pertence o eixo, de acordo com o Anexo II, parte integrante desta lei. SEÇÃO IV Eixo de Comércio e Serviços IV Art. 55. O Eixo de Comércio e Serviços VI (ECS6) estabelece-se ao longo da PR 323, no trecho em que cruza longitudinalmente a área urbana da sede do município. Devido à proximidade com a rodovia, permite-se atividades que necessitam de condições favoráveis de logística. Permitem-se as habitações unifamiliares e bifamiliares, desde que não ocupem o pavimento térreo. As atividades comerciais permitidas são os comércios varejistas de âmbito local (CL1, CL2), o comércio em geral (CG1, CG2, CG3) e o comércio atacadista (CA1, CA2, CA3, CA4, CA5). Os serviços permitidos são os serviços profissionais (SP1, SP2), os serviços de âmbito local (SL1, SL2, SL3, SL4), os serviços em geral (SG1, SG2, SG3, SG4, SG5, SG6, SG7, SG8, SG9, SG10) e os serviços especiais (SE1, SE2, SE3). O uso institucional admitido é o de âmbito local (EL), as instituições em geral (EG), as instituições especiais (EE). O uso industrial

permitido refere-se às indústrias não incômodas (IN1, IN2, IN3, IN4, IN5, IN6, IN7, IN8, IN9, IN10, IN11, IN12, IN3, IN14, IN15, IN16), às indústrias incômodas (II2, II3, II4, II5, II8, II9, II10, II11, II12) e às indústrias especiais (IE2, IE3, IE4, IE6, IE7, IE8, IE9, IE10). A ocupação do solo permitida é a definida na zona a que pertence o eixo, de acordo com o Anexo II, parte integrante desta Lei. Seção V Eixo de Comércio e Serviços V Art. 56. O Eixo de Comércio e Serviços V (ECS5) estabelece-se ao longo da Avenida Curitiba. Além da intensificação das atividades comerciais e de serviços, permite-se a densificação, bem como a concentração de instituições públicas e privadas. Permitem-se as habitações unifamiliares, bifamiliares e multifamiliares e as atividades manufatureiras. As atividades comerciais e de serviços permitidas são as que se compatibilizem com o uso habitacional, os comércios varejistas de âmbito local (CL1, CL2), o comércio em geral (CG1), os serviços profissionais (SP1, SP2), os serviços de âmbito local (SL1, SL2, SL3, SL4), os serviços em Geral (SG1, SG2, SG6, SG7, SG8, SG9, SG10), o uso institucional de âmbito local (EL), as instituições em Geral (EG), as instituições especiais (EE). O uso industrial permitido refere-se às indústrias não incomodas (IN1, IN2, IN7, IN15, IN16). Permitem-se as atividades de Baixo Grau de Risco, de acordo com o Anexo VI, parte integrante desta lei. O número de pavimentos máximo permitido é de até 08 (oito) pavimentos, sendo coeficiente de aproveitamento básico 04 (quatro), podendo atingir até 06 (seis) mediante pagamento da outorga onerosa do direito de construir. A taxa de ocupação máxima é de 80% (oitenta por cento) no térreo e 65% (sessenta e cinco por cento) na torre. Seção VI Eixo de Comércio e Serviços VI Art. 57. O Eixo de Comércio e Serviços VI (ECS6) estabelece-se ao longo da Avenida Ivaí e da Avenida Campos Elíseos. Além da intensificação das atividades comerciais e de serviços, permite-se a densificação por meio da verticalização, bem como a concentração de instituições públicas e privadas. Permitem-se as habitações unifamiliares, bifamiliares e multifamiliares e as atividades manufatureiras. As atividades comerciais e de serviços permitidas são os comércios varejistas de âmbito local (CL1, CL2), o comércio em geral (CG1, CG2) e o comércio atacadista (CA2). Os serviços admitidos são os serviços profissionais (SP1, SP2), os serviços de âmbito local (SL1, SL2, SL3, SL4) e os serviços em geral (SG1, SG2, SG4, SG5, SG6, SG7, SG8, SG9, SG10). O uso institucional permitido refere-se ao de âmbito local (EL), as instituições em geral (EG), as instituições especiais (EE), as indústrias não incômodas (IN1, IN2, IN3, IN4, IN6, IN7, IN8, IN9, IN10, IN11, IN12, IN3, IN14, IN15, IN16) e as indústrias incômodas (II10). O número de pavimentos máximo permitido é de até 08 (oito) pavimentos, sendo coeficiente de aproveitamento básico 04 (quatro), podendo atingir até 06 (seis) mediante pagamento da outorga onerosa do direito de construir. A taxa de ocupação máxima é de 80% (oitenta por cento) no térreo e 65% (sessenta e cinco por cento) na torre. Seção VII Eixo de Requalificação Urbana Art. 58. O Eixo de Requalificação Urbana (ERU) atravessa longitudinalmente a Zona de Requalificação Urbanística (ZRU) que corresponde à Macrozona Urbana de Intervenção Urbanística definida no Plano Diretor Participativo de Paiçandu, Lei 2409/2014. O eixo é o centro linear da faixa de terras da ZRU e equivale à linha férrea.