Redação TEMA DO - 2009 O indivíduo frente à ética nacional 2
Redação TEMA DO - 2010 O trabalho na construção da dignidade humana 3
Redação TEMA DO - 2011 Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado 4
Redação TEMA DO - 2012 Movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI 5
Redação TEMA DO - 2013 Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil 6
Redação TEMA DO - 2014 Publicidade infantil em questão no Brasil 7
Redação TEMA DO - 2015 A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira 8
Redação COMPETÊNCIAS DO COMPETÊNCIA 01 Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. Pontuação 40 80 120 160 200 9
Redação COMPETÊNCIAS DO COMPETÊNCIA 02 Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Pontuação 40 80 120 160 200 10
Redação COMPETÊNCIAS DO COMPETÊNCIA 03 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Pontuação 40 80 120 160 200 11
Redação COMPETÊNCIAS DO COMPETÊNCIA 04 Demonstrar conhecimentos dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Pontuação 40 80 120 160 200 12
Redação COMPETÊNCIAS DO COMPETÊNCIA 05 Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Pontuação 40 80 120 160 200 13
Redação TÓPICOS IMPORTANTES Tema Tipologia textual Estrutura Coesão e coerência Correção gramatical 14
Redação INICIANDO A TESE [1] É possível afirmar que (tese), [2]... Podemos considerar que (tese), [2]... Relativo à/ao (tema), é possível afirmar que (tese), [2]... No que se refere à/ao (tema), pode-se perceber que (tese), [2]... 15
Redação INICIANDO OS ARGUMENTOS [2] POIS, porque, visto que, uma vez que, tendo em vista, haja vista. Isso se evidencia por/pelo/pela 16
Redação INICIANDO OS ARGUMENTOS [3] E não só (arg. 1), mas também (arg. 2) não apenas (arg. 1), mas também (arg. 2) (arg. 1) aliado à/ao (arg. 2) (arg. 1) relacionado à/ao (arg. 2) (arg. 1) em consonância com (arg. 2) 17
Redação INICIANDO OS ARGUMENTOS Argumentos por contraste Relativo à/ao (tema), é possível destacar tanto que aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, (arg. 1); por outro, (arg. 2). 18
Principais épocas cobradas no Séculos XVI e XVII 15% Século XVIII Século XIX Século XX 5% 20% 60% 20
Principais assuntos cobradas no Inter-relações 15% Características 5% Recursos expressivos 20% Compreensão 60% 21
Conceitos Arte das palavras, ficção, representação da realidade. Poesia: Possui estrutura em versos (cada linha do poema) Eu lírico: sujeito lírico, sujeito poético ou eu poético. Estrutura mais comum de poesia: soneto (2 quartetos + 2 tercetos) 22
Conceitos Temáticas/ assuntos/ motivos recorrentes Ex.: amor, solidão, morte, questões sociais, existência, etc. 23
QUESTÃO 01 Texto I XLI Ouvia: Que não pode odiar E nem temer Porque tu eras eu. E como seria Odiar a mim mesma E a mim mesma temer. HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento). 24
QUESTÃO 01 Texto II Transforma-se o amador na cousa amada Transforma-se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar; não tenho, logo, mais que desejar; pois em mim tenho a parte mais desejada. Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento). 25
QUESTÃO 01 Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é a) o outro transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de dois seres em um só. b) a fusão do outro com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de que odeia a si mesmo. c) o outro que se confunde com o eu lírico, verificando- se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado. d) a dissociação entre o outro e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem a realização concreta. e) o outro que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio e o amor. 26
Conceitos Gêneros Literários Lírico: Épico: versos, poesia e prosas poéticas. coletividade, exaltação de um herói ou uma nação. Dramático: encenação, teatro. Narrativo: gênero modero: romances, contos, crônicas. 27
Questão 02 ABIANA, arrepelando-se de raiva Hum! Eis aí está para que se casou meu filho, e trouxe a mulher para minha casa. É isto constantemente. Não sabe o senhor meu filho que quem casa quer casa Já não posso, não posso, não posso! (Batendo o pé). Um dia arrebento e então veremos! (PENA, M. Quem casa quer casa. www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 7 dez 2012) As rubricas em itálico, como as trazidas no trecho de Martins Pena, em uma atuação teatral, constituem 28
Questão 02 (A) necessidades, porque as encenações precisam ser fiéis às diretrizes do autor. (B) possibilidade, porque o texto pode ser mudado, assim como outros elementos. (C) preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou a encenação. (C) exigência, porque elas determinam as características do texto teatral. (E) imposição, porque elas anulam a autonomia do diretor. 29
Períodos Literários Era Colonial (1500 1822) Quinhentismo Documentos históricos (Carta de Pero Vaz de Caminha), narrativas de viagens, diários de bordo, poesia religiosa (Pe. José de Anchieta) 30
Períodos Literários Barroco Religiosidade, contraste, pessimismo, sátira política, amor exagerado (Gregório de Matos) + sermões (Pe. Antônio Vieira) Arcadismo Bucolismo, simplicidade, carpe diem, natureza e amor idealizados, pré-romantismo, inconfidentes mineiros (Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa) 31
Quando Deus redimiu da tirania Da mão do Faraó endurecido O Povo Hebreu amado, e esclarecido, Páscoa ficou da redenção o dia. Páscoa de flores, dia de alegria Àquele povo foi tão afligido O dia, em que por Deus foi redimido; Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia. Questão 03 Pois mandado pela Alta Majestade Nos remiu de tão triste cativeiro, Nos livrou de tão vil calamidade. Quem pode ser senão um verdadeiro Deus, que veio estirpar desta cidade o Faraó do povo brasileiro. (DAMASCENO, D. Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: 2006) 32
Questão 03 Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por (A) visão cética sobre as relações sociais. (B) preocupação com a identidade brasileira. (C) crítica velada à forma de governo vigente. (D) reflexão sobre dogmas do Cristianismo. (E) questionamento das práticas pagãs na Bahia. 33
Períodos Literários Brasil Império (1822 1889) Romantismo Idealização amorosa das personagens e do ambiente, nacionalismo ufanista, morrer de amor, melancolia, sofrimento profundo. Herói nacional, indianismo, luto pela abolição da escravatura. Gonçalves Dias, Álvarez de Azevedo, Castro Alves, José de Alencar 34
Períodos Literários Naturalismo Patologia social, instinto é maior do que a razão, determinismo das ações do homem. Meio é a grande personagem da narrativa. Aluísio de Azevedo Parnasianismo Culto à forma, padrão clássico de poesia, racionalidade. Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira 35
Períodos Literários Simbolismo sonoridade, imagens caóticas, sugestões, religiosidade. Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens 36
Vida obscura Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro ó ser humilde entre os humildes seres, embriagado, tonto de prazeres, o mundo para ti foi negro e duro. Atravessaste no silêncio escuro a vida presa a trágicos deveres e chegaste ao saber de altos saberes tornando-te mais simples e mais puro. Questão 04 Ninguém te viu o sofrimento inquieto, magoado, oculto e aterrador, secreto, que o coração te apunhalou no mundo, Mas eu que sempre te segui os passos sei que a cruz infernal prendeu-te os braços e o teu suspiro como foi profundo! (SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961) 37
Questão 04 Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Souza transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em A) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação. B) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social. C) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes. D) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais. E) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã. 38
Períodos Literários Brasil República (1889 até hoje) Pré-modernismo Realidade dos interiores, loucura, nacionalismo ufanista (Lima Barreto) + caipira e a decadência do café (Monteiro Lobato) + gaúcho e os causos (Simões Lopes Neto) + poesia anti-lírica, termos científicos e a morte física ( Augusto dos Anjos) + sertão da Bahia, determinismo + sertanejo (Euclides da Cunha) Obs.: Período de transição entre os movimentos passados e a ruptura= Modernismo 39
Períodos Literários Modernismo (1 fase) 1922-1930 Fase heroica, ruptura com o passado, renovação estética, ironia, nacionalismo crítico. Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira 40
Períodos Literários Modernismo (2 fase) 1930-1945 Existencialismo, poesia metafísica, religiosidade, poesia engajada, preocupação social, eu x mundo. Carlos D. de Andrade, Cecília Meireles, Jorge de Lima, Vinicius de Moraes, Mário Quintana. 41
Períodos Literários Modernismo (3 fase) 1945-1960 Experimentalismo, neologismo, análise detalhada do âmago das personagens, lutas internas, psicologia e religiosidade, cotidiano perturbado. Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto 42
Períodos Literários Concretismo Poesia visual, abolição do verso Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos Poesia Marinal Cotidiano, geração mimeógrafo, novas formas de publicação, ironia e crítica. Chacal, Cacaso e Paulo Leminski 43