Associação de Futebol da Guarda

Documentos relacionados
CAPACIDADES MOTORAS:

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

RESISTÊNCIA SÍNTESE. 1. A resistência. 2. Caraterização do esforço no Futebol. 3. Treino de jovens. 4. Princípios metodológicos. 5. Síntese 13/04/2015

A PREPARAÇÃO FÍSICA DO ÁRBITRO DE BASQUETEBOL SÉRGIO SILVA

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE

Potência Muscular. O que é Potência? O treino de potência nos JDC. EDUARDO ABADE Março Eduardo Abade.

JDC Potência Muscular. Potência Muscular. Potência Muscular POTÊNCIA. Prescrição do treino. Prescrição do treino O que é Potência?

VELOCIDADE VELOCIDADE - SÍNTESE 13/04/2015 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA. Introdução. Definição. A Velocidade no Futebol

Associação Nacional de Juízes de Basquetebol

Formação treinadores AFA

BIOMECANICOS BIOQUIMICOS FISIOLOGICOS MECANICOS

Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO

Assim, uma habilidade motora pode corresponder a um gesto técnico,

Estrutura do Processo de Treino

Prof. Esp. Ricardo de Barros

CAPACIDADES MOTORAS FORÇA

AF Aveiro Formação de Treinadores. Fisiologia do Exercício

Capacidades Motoras 5 e 6

Associação Desportiva de Lagares da Beira. Associação Desportiva de Lagares da Beira. Departamento de Futebol Sénior.

Metodologia do Treino

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

Educação Física. Atividade desportiva. Processo de Elevação e manutenção da Condição Física TREINO

Fisiologia do Esforço

Temas/Domínios Conteúdos Objetivos Tempo Avaliação

FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA. Mestrado em Treino Desportivo

Capacidades Motoras. Curso de Treinadores Futsal Nível I Bruno Travassos

Velocidade, coordenação, ritmo, etc. Muscular Força Cardio-respiratório Resistência Aeróbia Enzimático (LDH) Resistência Anaeróbia

A FORÇA NO FUTEBOL. Abril

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

Prática de Actividade Física Desportiva Prof. Alexandra Lopes 2013/2014

Crescimento e Desenvolvimento Humano

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO

Treino com Jovens Meio-fundo (infantis Iniciados e Juvenis)

COLÉGIO DE SANTA DOROTEIA LISBOA ANO LETIVO 2018/2019

Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos

Combinação das cargas de treinamento no processo de preparação desportiva Carga ondulatória durante o processo de preparação desportiva...

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO

DIDÁCTICA DO FUTEBOL AULA 1 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA ACTIVIDADE FÍSICA HUMANA

Fazer de Cada Momento uma Oportunidade de Aprendizagem!

TEORIA GERAL DO TREINO DESPORTIVO

Área dos Conhecimentos. 7º Ano. 3º Período

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA E PRÁTICA DO TREINO DESPORTIVO Ano Lectivo 2012/2013

Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira - Santarém - Curso Profissional de Tec. Apoio Gestão Desportiva PAFD Módulo 2 Metodologia do Treino

Jogos Desportivos Coletivos

Apontamentos da prelecção de Miguel Escalona Expósito sobre o treino de Natalia Rodríguez Martínez na época de 2004/2005

MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

CURSO DE TREINADORES DE FUTSAL NÍVEL I TÉCNICO TÁCTICA CADERNO DE EXERCÍCIOS ESTRUTURA DOS CONTEÚDOS A ABORDAR NAS DIFERENTES SESSÕES:

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA E PRÁTICA DO TREINO DESPORTIVO Ano Lectivo 2014/2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANDE EB 2,3 DE SANDE Departamento de Expressões - Educação Física Planificação 2.º Ciclo - Ano Letivo 2017/2018

EDUCAÇÃO FÍSICA 2º/3º Ciclo

CURSO PREPARADOR FÍSICO CURSO METODÓLOGO DO TREINO CURSO TREINADOR GUARDA- REDES MÓDULO I: FISIOLOGIA

Métodos de Treino da Resistência. António Graça

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

3.Resistência Anaeróbia

Qualidades Físicas Básicas na Canoagem para Iniciantes

Valências Físicas EDUCAÇÃO FÍSICA. Apostila 6. A importância das valências físicas inerentes às atividades físicas realizadas

Capacidades Motoras 1 e 2

Periodização do Treino no Futebol

CURSO DE TREINADORES DE FUTSAL NÍVEL II TÉCNICO TÁCTICA CADERNO DE EXERCÍCIOS ESTRUTURA DOS CONTEÚDOS A ABORDAR NAS DIFERENTES SESSÕES:

A APTIDÃO FÍSICA NOS PROGRAMAS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DGE / SPEF / CNAPEF 11 DE ABRIL DE 2016 CASTELO BRANCO

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015

Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Competências/Conceitos Número de Aulas

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços.

Associação de Futebol de Aveiro Curso de Treinadores de Grau Capacidades Motoras

O Treino da Resistência Aeróbia na Escola

Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III

Jornadas Técnicas da ADAL Novembro 2009


1 - Parte Introdutória A Parte Introdutória prepara cognitiva e animicamente o praticante para a realização da sessão e para o esforço físico e de con

Divisão de Actividade Física e Rendimento Desportivo Ficha Informativa

Aptidão física e saúde

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Métodos de Treino da Resistência. António nio Graça a * 2006

Planificação da sessão

28/10/2016.

Santa Cruz do Bispo, 13 de Junho 2009 I CONGRESSO DE FUTSAL DE FORMAÇÃO. Guarda-redes. Posturas de Prontidão Desportiva.

DESPORTO E SAÚDE. Um encontro com Adultos do processo RVCC

TEORIA DO TREINAMENTO DE NATAÇÃO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA PLANIFICAÇÃO ANUAL - 5ºANO

VELOCIDADE E ESTAFETAS III

Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras

FORÇA TIPOS DE FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA 25/02/2014

EDUCAÇÃO FÍSICA Proposta

PLANIFICAÇÃO ANUAL EDUCAÇÃO FÍSICA. Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva OBJETIVOS TRANSVERSAIS

O Treino das Barreiras

O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK *

DEFINIÇÕES CONDICIONANTES FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DOMÍNIOS DE ESTRUTURAÇÃO CONSIDERAÇÕES METODOLOGICAS

ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE TABELAS.. INDICE DE QUADROS.. ÍNDICE DE FIGURAS.. ÍNDICE DE ANEXOS ABREVIATURAS.. CAPÍTULO I:. 1 INTRODUÇÃO..

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASTRO VERDE Projecto Curricular de Turma 8º A e 8º B Planificação - Educação Física (2010/2011) - 1

Raízes (Grau I) 2017 CAPACIDADES MOTORAS

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios??

SEMINÁRIO INTERNACIONAL RUGBY JUVENIL LISBOA 2007 A FORMAÇÃO DO JOVEM JOGADOR EM PORTUGAL. Henrique Rocha Dep. de Formação FPR

Transcrição:

Cronograma: Curso de Treinadores de Futsal 1º Nível Aulas Teóricas Dezembro/08 Janeiro/09 As Capacidades Motoras 17 / Janeiro 19 / Janeiro 21 / Janeiro Avaliação Teórica Avaliação Prática 04 / Fevereiro A definir 1 Objectivos da Aula Conceito e objectivos do Treino Desportivo Ciclo de Renovação (Curva de Folbort); Princípios Biológicos do Treino Desportivo; Periodização do Treino( Treino Integrado); Estrutura da Sessão de Treino; Componentes da Carga; Metabolismos Energéticos; Identificar as capacidades motoras mais relevantes para o rendimento desportivo no Futsal. ; ; Velocidade; Flexibilidade. 3 4 As 07 / Janeiro 14 / Janeiro 28 / Janeiro Recapitulando Aulas Práticas 05 / Janeiro Conceitos e definições Capacidades Motoras são pressupostos do rendimento: Para a aprendizagem e realização das acções motoras desportivas; Assim como para a manifestação de elevados níveis de prestação competitiva. 5 6 1

CAPACIDADES MOTORAS DOMINANTES NO FUTSAL Velocidade 7 Destreza 8 ACÇÕES RELEVANTES NO FUTSAL Acções de grande intensidade e de curta duração R. Anaeróbia Aláctica Velocidade de Execução Explosiva 9 10 Classificação da em função da solicitação metabólica. (Adaptado de Castelo, 1998) Para Bompa(1994), é a capacidade do organismo em resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. R. Anaeróbia Láctica R. Aeróbia Entendendo-se por fadiga a diminuição transitória e reversível da capacidade de trabalho do atleta. R. Anaeróbia Aláctica 11 12 2

R. Anaeróbia Aláctica Acção Relevantes R. Anaeróbia Láctica Manutenção de níveis elevados durante o jogo Treino Aeróbio Visa essencialmente suportar os 40 min. de jogo, sem perda de eficácia na realização das acções de jogo. Melhorar a capacidade do sistema cardiovascular no Aeróbia Recuperação Total transporte do oxigénio, melhorando a possibilidade de utilização de oxigénio em esforços de elevada Mista intensidade. Energia para todo o jogo 13 14 Utilização do oxigénio e de oxidação de gorduras, durante prolongados períodos de exercício; Treino Anaeróbio Suportar os esforços de alta intensidade, que ocorrem Melhorar a capacidade de recuperação após um período de elevada intensidade, com o objectivo de estar capaz rapidamente para novos esforços de intensidades elevadas e durante muito tempo. de forma aleatória, intermitente e repetida, assegurando a qualidade das acções de jogo. Melhorar a capacidade para produzir energia continuamente pela via anaeróbica. 15 16 Então Melhorar a capacidade de agir de imediato e de produzir potência rapidamente, reduzindo o tempo Vamos construir um exercício!! Exercício: requerido para a reacção às acções do jogo; Capacidade Motora Inerente: Melhorar a capacidade de recuperar após um Intensidade: Duração: período de exercício de elevada intensidade. Volume: Frequência: Densidade: Método Predominante: 17 18 3

È toda e qualquer acção capaz de modificar o estado de repouso ou de movimento de um corpo; Existem muitas formas de manifestação e componentes da força, sendo que apenas abordaremos as mais relevantes para o treino de Futsal. 19 Rápida 20 Máxima Resistente Estática: È o valor máximo que o nosso sistema neuromuscular é capaz de produzir voluntariamente Estática Explosiva Dinâmica Reacção contra uma força inamovível. Dinâmica: È o valor máximo que o nosso sistema neuromuscular é capaz de produzir voluntariamente na execução de um movimento. 21 22 Explosiva Resistente È capacidade que o nosso sistema neuromuscular tem È capacidade que nos permite produzir esforços de de produzir o maior impulso possível num determinado força durante períodos de média e longa duração, período de tempo; resistindo à fadiga, mantendo o funcionamento muscular em níveis elevados. Remates Arranques Travagens Mudanças de direcção Mudanças de sentido 23 24 4

FORÇA FORÇA Que queremos com o trabalho da? Vencer inércia Superar resistência dos adversários Vencer inércia da bola 25 Específica Geral Geral Características do Treino em Circuito Explosiva Resistente Duração 15 30 30 45 Rec. entre Estações 30 60 30 45 Rec. entre Séries 3 5 1 2 Treino em circuito; Velocidade de Execução Máxima Moderada Fácil aplicação. Observações Visa o desenvolvimento geral e multilateral do atleta, preparando-o desta forma para treinos mais específicos; 27 De estação para estação, deveremos alterar os grupos musculares solicitados. 28 Então 26 Especifica Vamos construir um exercício!! Exercício: Visa o desenvolvimento especifico do atleta, em Capacidade Motora Inerente: termos de força, num contexto mais próximo do jogo; Intensidade: Exercícios em espaço reduzido, com reduzido numero de jogadores e condicionado (nº de toques, tipo de bola, golos só de cabeça, etc. ) Duração: Volume: Frequência: Densidade: Método Predominante: 29 30 5

Velocidade È a capacidade de realizar determinada acção motora Velocidade no menor espaço de tempo possível; A velocidade, e apenas ela, determina em ultimo lugar o resultado desportivo. (Yuri Verchoshanski) Actuar no momento oportuno, de forma adequada é a finalidade do trabalho de velocidade. 31 Estímulo Aceleração 0 m 30 m Máxima 30 m 70 m Resistente 70 m 100 m VELOCIDADE DE REACÇÃO As mais relevantes no jogo de Futsal Reacção Simples Complexa 33 34 Velocidade de Reacção Simples Velocidade de Aceleração Capacidade de aumentar rapidamente a velocidade, Estimulo conhecido ; partindo da posição de repouso. Conhecimento da resposta; 32 Numa prova de 100 metros Velocidade Velocidade de Reacção Complexa Depende em grande medida do grau de desenvolvimento da força explosiva. Estimulo desconhecido ; Desconhecimento da resposta a efectuar; Deve ser desenvolvida em conjunto com a de reacção 35 36 6

Velocidade Máxima VELOCIDADE NOS J.D.C. Capacidade do sistema neuromuscular vencer o maior espaço possível, através de um esforço máximo. VELOCIDADE TÉCNICO-TÁCTICA Velocidade de Resistente Capacidade de resistir à fadiga perante esforços de intensidade sub-máxima e máxima; INDIVIDUAL 37 Velocidade Máxima Nos JDC pode ser obtida uma maior exigência de velocidade no treino técnico-táctico: Reduzindo o espaço disponível; Aumentando o nº de jogadores envolvidos; Sempre no Inicio da Sessão Vamos construir um exercício!! Exercício: Capacidade Motora Inerente: Intensidade: Duração: Aumentando o nº de bolas; Volume: Reduzindo o nº de toques Frequência: Pressionando temporal e espacialmente o jogador no Densidade: processo de percepção, análise e tomada de decisão. Método Predominante: 38 Então COLECTIVA 39 40 Flexibilidade É a capacidade de realizar movimentos de grande Flexibilidade amplitude angular em torno de uma articulação, por intermédio de uma contracção muscular voluntária ou por acção de forças externas. 41 42 7

FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE AMPLITUDE ARTICULAR NAS ACÇÕES TÉCNICAS EFEITO COMPENSATÓRIO DO TRABALHO DE FORÇA / TÓNUS MUSCULAR ESTÁTICA DINÂMICA ACTIVA PASSIVA 43 QUAL A ORIGEM DO MOVIMENTO? HÁ MOVIMENTO? 44 Método Dinâmico Activo Devem ser realizados com um aumento gradual da amplitude articular até à amplitude máxima. Método Estático Activo Devem ser realizados com um aumento progressivo do tempo de manutenção da posição de estiramento. 3 6 séries; 6 10 séries; 10 15 rpt's; 10 15 rpt's; Repouso activo entre séries (pequena massagem); Manutenção até aos 30 ; Diminuição da amplitude devido à fadiga deve levar à Repouso activo entre séries; interrupção. 45 47 46 8