III CONGRESSO BRASILEIRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO PODER JUDICIÁRIO. Valéria M. Natale Divisão Médica - TRF 3ª. Região HCFMUSP



Documentos relacionados
DIABETES MELLITUS NO BRASIL

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Promoção da saúde dos trabalhadores

atitudeé prevenir-se Moradores da Mooca:

FGV GV Saúde. Condições Crônicas Fatores de risco e prevenção. Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein Março de 2013

Sistema Público de Saúde em Curitiba

Elevação dos custos do setor saúde

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL

Promoção da Saúde e Prevenção de Risco e Doenças no Ambiente de Trabalho. ANS maio/2014

Hipertensão, saúde do trabalhador e atenção primária

Nutrição e Doenças Crônicas Não Transmissível

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife ( )

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada entrevistas

3. Cópia dos resultados dos principais exames clínicos e os relacionados à obesidade Hemograma Glicemia Colesterol Triglicérides T3 T4 TSH

DIABETES E SINAIS VITAIS

Pesquisa Nacional de Saúde

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Praticando vitalidade. Sedentarismo. corra desse vilão!

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

Coração Saudável! melhor dele?

EXERCÍCIO E DIABETES

4. Câncer no Estado do Paraná

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Doenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP

Proteger nosso. Futuro

Seminário Anual de Saúde 2010: Cultura de Saúde e Dividendos para o Negócio Uma Visão Estratégica. Setembro/2010

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

Promoção para a Saúde

Identificar como funciona o sistema de gestão da rede (espaços de pactuação colegiado de gestão, PPI, CIR, CIB, entre outros);

APRENDER A APRENDER EDUCAÇÃO FÍSICA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES HOJE EU APRENDI. AULA: 5.2 Conteúdo: Atividade Física e Saúde

Avaliações Pós Periódicos Ferramenta utilizada como melhoria da saúde dos empregados da Coelba

QUESTIONÁRIO SOBRE ATENÇÃO À SAÚDE DOS IDOSOS

A actividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o bem-estar

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro

Mapeamento do Perfil Saúde em Instituição Pública - Fundação Centro de Atendimento Sócio Educativo ao Adolescente

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Descobrindo o valor da

ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Seguro saúde - Primeira Etapa do Projeto

Como estimular suas equipes a serem saudáveis, felizes e produtivas. Dr. Marco Cantero

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

A Empresa Recursos Humanos, Administração de Empresas e Seguros

ASSISTÊNCIA EM MASTOLOGIA

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES

PRINCÍPIOS Prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas estimulam desejo

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas EXPOSIÇÃO 4:

RASTREAMENTO (Screening)

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora

PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS

Auditoria, Prevenção e sustentabilidade no Sistema de Saúde

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

Tratamento do câncer no SUS

Histórico. O Outubro Rosaéum movimento popular dedicado a alertar as mulheres para a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer de mama.

Questionário: Risco de ter diabetes

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR

Check-Up Fleury. 1 Fórum LISTER de Saúde e Segurança do Trabalho. Nelson Carvalhaes Neto 18 de novembro de 2010

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Art. 2º - São diretrizes da Política Municipal de Educação Alimentar e Combate à Obesidade:

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões

EXERCÍCIO FÍSICO: ESTRATÉGIA PRIORITÁRIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E DA QUALIDADE DE VIDA.

Você sabe os fatores que interferem na sua saúde?

EXERCÍCIO FÍSICO SEGURANÇA E BEM ESTAR

7º Congresso Unidas de

Vigilância de fatores de risco: Tabagismo

História Natural das Doenças e Níveis de Aplicação de Medidas Preventivas

Iremos apresentar alguns conselhos para o ajudar a prevenir estes factores de risco e portanto a evitar as doenças

EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Núcleo de Atenção Integral à Saúde Unimed São José dos Campos

Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas

Envelhecimento com qualidade: Como as operadoras de planos de saúde estão se organizando. 10ª Jornada PRONEP Rio de Janeiro, setembro 2010

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia

Projeto Qualidade de Vida: Cuide-se, se Informe e Viva Melhor.

Para realizar a Avaliação Nutricional de Crianças de 5 a 10 anos, usa-se 3 parâmetros: estaturapara- idade, peso- para- idade e IMC para idade.

Os Desafios Assistenciais na Saúde Suplementar Martha Oliveira Gerente Geral de Regulação Assistencial- ANS

Transcrição:

III CONGRESSO BRASILEIRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO PODER JUDICIÁRIO Valéria M. Natale Divisão Médica - TRF 3ª. Região HCFMUSP

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PRINCIPAL CAUSA DE MORTE NO MUNDO!! AS PRINCIPAIS DCNT SÃO: DOENÇAS CARDIOVASCULARES CÂNCER DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS DIABETES MELLITUS

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL: CARGA E DESAFIOS ATUAIS Maria Inês Schmidt, Bruce Bartholow Duncan, Gulnar Azevedo e Silva, Ana Maria Menezes, Carlos Augusto Monteiro, Sandhi Maria Barreto, Dora Chor, Paulo Rossi Menezes AS DCNT CAUSARAM 72% DAS MORTES EM 2007. A MORBIMORTALIDADE É MAIOR NA POPULAÇÃO MAIS POBRE. AS TAXAS DE MORTALIDADE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES E RESPIRATÓRIAS ESTÃO DIMINUINDO, PROVAVELMENTE COMO RESULTADO DO CONTROLE DO TABAGISMO E DO MAIOR ACESSO À ATENÇÃO PRIMÁRIA. A PREVALÊNCIA DE DIABETES E HIPERTENSÃO ESTÁ AUMENTANDO, PARALELAMENTE À PREVALÊNCIA DE EXCESSO DE PESO; ESSES AUMENTOS ESTÃO ASSOCIADOS A MUDANÇAS DESFAVORÁVEIS NA DIETA E NA ATIVIDADE FÍSICA. The Lancet Saúde no Brasil maio de 2011 www.thelancet.com

CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS CRÔNICAS MORTE PREMATURA INCAPACITAÇÃO EMPOBRECIMENTO (INDIVIDUAL / PAÍS)

PRINCIPAIS DETERMINANTES DE DOENÇAS HÁBITOS E ESTILO DE VIDA PESSOAL CONDIÇÕES DO MEIO AMBIENTE EM GERAL CONDIÇÕES E AMBIENTE DE TRABALHO HEREDITARIEDADE ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE

CAUSAS DE DOENÇAS CRÔNICAS DETERMINANTES SÓCIO- ECONÔMICOS, CULTURAIS, POLÍTICOS E AMBIENTAIS FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS DIETA SEDENTARISMO FATORES DE RISCO INTERMEDIÁRIOS HIPERTENSÃO PRINCIPAIS DOENÇAS CRÔNICAS DÇA. CARDÍACA GLOBALIZAÇÃO URBANIZAÇÃO TABAGISMO ALCOOLISMO OBESIDADE FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS HIPERGLICEMIA AVC CÂNCER DÇA.RESP.CRÔN. ENVELHECIMEN/o IDADE HEREDITARIE// DISLIPIDEMIA DIABETES

FATORES DE RISCO EM COMUM MODIFICÁVEIS TABAGISMO* ÁLCOOL* INATIVIDADE FÍSICA* ALIMENTAÇÃO NÃO SAUDÁVEL* OBESIDADE A abordagem integrada desses fatores de risco atuará nos quatro principais grupos de DCNT e trará benefícios para as demais DCNT. *Foco principal da OMS.

PREVENÇÃO ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA À AQUISIÇÃO DE HÁBITOS DE VIDA MAIS SAUDÁVEIS MUDANÇA DE HÁBITOS DE VIDA!!

FASES DA PREVENÇÃO DE DOENÇAS Fase pré-patogênica Fatores de risco Prevenção Primária Fase inicial da doença Rastreamento precoce Prevenção Secundária Fase de doença franca Tratamento e reabilitação Prevenção Terciária

PRINCÍPIOS DA PRÁTICA CLÍNICA PREVENTIVA 1. Qualquer procedimento preventivo proposto a um cliente deve ter a capacidade de melhorar a qualidade ou prolongar a vida do mesmo. 2. O diagnóstico precoce de uma doença deve implicar, obrigatoriamente, em uma intervenção precoce efetiva. 3. A saúde do cliente deve ser avaliada como um todo, ou seja, considerando-se o seu bem estar físico, psíquico, social e ambiental. 4. Intervenções que visem às práticas individuais de saúde são vitalmente importantes.

PRINCÍPIOS DA PRÁTICA CLÍNICA PREVENTIVA 5. O médico e o cliente devem decidir e se responsabilizar pela conduta em conjunto. 6. O médico deve basear a solicitação de exames complementares e a prescrição preventiva em dados de comprovada evidência. 7. Toda a oportunidade deve ser aproveitada para se prestar um serviço médico preventivo. 8. Em alguns casos, medidas coletivas em nível de comunidade podem ser melhores que as individuais.

PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS 1. RASTREAMENTO (SCREENING) Identificação de fatores de risco à saúde e diagnóstico precoce de doenças. 2. ACONSELHAMENTO Incentivo à mudança de hábitos e comportamentos de risco prejudiciais à saúde. 3. QUIMIOPROFILAXIA Prevenção primária de certas doenças ou condições específicas por medicamentos ou vacinas.

REFERÊNCIAS US Preventive Services Task Force (USPSTF) Canadian Task Force for Preventive Health Care Centro de Promoção da Saúde do HCFMUSP Instituto Nacional do Câncer (INCA)

RASTREAMENTO A. Rastreamento Básico (qualquer indivíduo) B. Rastreamento para Grupos de Risco Risco Ocupacional Risco aumentado de Câncer Risco aumentado para Doenças Metabólicas e Vasculares Risco para Doenças Transmissíveis Risco para Deficiência Auditiva em Idosos

RASTREAMENTO 1. Anamnese com enfoque preventivo 2. Questionários específicos a) Alcoolismo (CAGE ou Audit) b) Depressão 3. Exame físico e outras medidas físicas: Medida da Pressão Arterial rastreamento de HAS em todo adulto > que 18 anos (USPSTF recomendação A) Peso, Altura, Cálculo do Índice de Massa Corpórea, Circunferência Abdominal periodicamente

RASTREAMENTO 4. EXAMES COMPLEMENTARES: EXAME COLESTEROL TOTAL GLICEMIA DE JEJUM PAPANICOLAOU (P/ NEOPLASIA DE COLO DE ÚTERO) MAMOGRAFIA (P/ NEOPLASIA DE MAMA) PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES (P/ NEOPLASIA DE COLORRETAL) DENSITOMETRIA ÓSSEA FREQÜÊNCIA 3 5 anos em homens 35 anos e mulheres 45 anos 3 5 anos, todos acima de 45 anos 1/1 ano (se dois exames classe I ou II: 3/3 anos) mulheres com vida sexual ativa e <= 65 anos 1/1 ou 2/2 anos em mulheres entre 50 e 69 anos (benefício crescente a partir dos 40 anos) 1/1 ano, todos acima de 50 anos (até os 75 anos) (ou colonoscopia cada 5-10 anos) Periodicamente, em todas as mulheres > de 65 anos

RASTREAMENTO 4.1.EXAMES COMPLEMENTARES PARA RISCO DE CÂNCER CÂNCER DE MAMA CÂNCER DE CÓLON Mamografia anual, para mulheres a partir de 40 anos com parentes de primeiro grau com história de câncer de mama; ou mulheres em uso de TRH. Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual e colonoscopia a cada 10 anos, para indivíduos a partir de 40 anos (até 75 anos) com parentes de primeiro grau com história de câncer colorretal ou polipose adenomatosa familiar. Colonoscopia: a critério do médico, para indivíduos de qualquer idade com antecedentes pessoais de pólipo adenomatoso, câncer colorretal ou doença inflamatória intestinal.

RASTREAMENTO 4.2.EXAMES COMPLEMENTARES PARA RISCO AUMENTADO DE DISTÚRBIOS METABÓLICOS OU VASCULARES: COLESTEROL (TOTAL, HDL E LDL) GLICEMIA DE JEJUM URINA TIPO I (PROTEINÚRIA) FUNDO DE OLHO ECG DE ESFORÇO PALPAÇÃO E US DE AORTA ABD. DENSITOMETRIA ÓSSEA pessoas com história de hipercolesterolemia familiar ou hipertensas ou diabéticas ou com IMC acima de 30, independente do sexo e idade. pessoas hipertensas ou com IMC acima de 30, independente do sexo e idade. para diabéticos de qualquer sexo e idade. para diabéticos de qualquer sexo e idade. antes de iniciar atividade física intensa, para indivíduos com mais de 40 anos de idade e com pelo menos 2 fatores de risco de DCV. homens, tabagistas ou ex-tabagistas, entre 65 e 75 anos de idade. mulheres acima de 60 anos de idade com fatores de risco para osteoporose (magras, brancas, tabagistas).

ACONSELHAMENTO 1. ATIVIDADE FÍSICA 2. DIETA SAUDÁVEL 3. HIGIENE BUCAL 4. TABAGISMO 5. ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS 6. HÁBITO SEXUAL 7. EXPOSIÇÃO AOS RAIOS UV 8. ACIDENTES E VIOLÊNCIA

ACONSELHAMENTO - ATIVIDADE FÍSICA RECOMENDADO PARA TODOS, VISANDO A REDUZIR RISCOS DE DOENÇA CORONÁRIA, HIPERTENSÃO, OBESIDADE E DIABETES. INCENTIVAR A INCORPORAÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA AUTO- DIRIGIDA, MODERADA E REGULAR NA VIDA DIÁRIA POR EXEMPLO: SUBIR ESCADAS CAMINHAR OU PEDALAR VARRER, CORTAR GRAMA A META DE CURTO PRAZO SERIA ESTABELECER UM NÍVEL DE ATIVIDADE LIGEIRAMENTE SUPERIOR AOS NÍVEIS DE BASE.

ACONSELHAMENTO - ATIVIDADE FÍSICA COMO META DE LONGO PRAZO (EM VÁRIOS MESES): REALIZAR EXERCÍCIOS CARDIOVASCULARES DE INTENSIDADE MODERADA 30 MINUTOS POR DIA, CINCO DIAS POR SEMANA OU REALIZAR EXERCÍCIOS CARDIOVASCULARES DE INTENSIDADE ALTA 20 MINUTOS POR DIA, TRÊS DIAS POR SEMANA E MAIS REALIZAR DE 8 A 10 EXERCÍCIOS RESISTIDOS (MUSCULAÇÃO), COM 1 SÉRIE ENTRE 8 A 12 REPETIÇÕES POR EXERCÍCIO, 2 VEZES POR SEMANA. PARA A PERDA OU MANUTENÇÃO DO PESO CORPORAL PODEM SER NECESSÁRIOS DE 60 A 90 MINUTOS DE ATIVIDADE FÍSICA.

ACONSELHAMENTO - DIETA SAUDÁVEL Pirâmide criada por Walter C. Willet - http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/what-should-you-eat/pyramidfull-story/index.html

ACONSELHAMENTO - DIETA SAUDÁVEL 5 ao dia é um programa para lembrar você de comer, no mínimo, 5 porções de frutas ou hortaliças, todos os dias. http://www.5aodia.com.br/

ACONSELHAMENTO - TABAGISMO É RECOMENDADO O ACONSELHAMENTO VISANDO À CESSAÇÃO DO USO DE TODAS AS FORMAS DE TABACO, PARA PESSOAS DE QUALQUER FAIXA ETÁRIA. GRÁVIDAS E PAIS FUMANTES DEVEM SER INFORMADOS QUANTO AOS POSSÍVEIS EFEITOS DELETÉRIOS DO TABAGISMO SOBRE A SAÚDE FETAL E DAS CRIANÇAS. ABORDAGEM MÍNIMA - PANPA PERGUNTE ACONSELHE NEGOCIE PREPARE ACOMPANHE

ACONSELHAMENTO TABAGISMO AS ESTRATÉGIAS QUE PODEM AUMENTAR A ADESÃO DOS CLIENTES: CONSELHOS DIRETOS E SUGESTÕES REFORÇOS E LEMBRETES MATERIAL DE AUTO-PROMOÇÃO DA SAÚDE PROGRAMAS COMUNITÁRIOS TERAPIA MEDICAMENTOSA

ACONSELHAMENTO - ALCOOLISMO USPSTF RECOMENDA RASTREAMENTO E ACONSELHAMENTO COMPORTAMENTAL DE INTERVENÇÕES QUE AUXILIEM NA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL POR ADULTOS. (RECOMENDAÇÃO B) O ACONSELHAMENTO DEVE INCLUIR A DISCUSSÃO DO PAPEL DO ÁLCOOL COMO CAUSA DE ACIDENTES, VIOLÊNCIA E DOENÇAS, CONSELHO DIRETO PARA REDUZIR O CONSUMO, E PLANOS PARA ACOMPANHAMENTO REGULAR.

PACIENTES COM EVIDÊNCIA DE DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA OU DE OUTRAS DROGAS DEVEM SER ENCAMINHADOS PARA TRATAMENTO COM ESPECIALISTAS OU PROGRAMAS COMUNITÁRIOS, SEMPRE QUE POSSÍVEL.

IMUNIZAÇÕES E QUIMIOPROFILAXIA 1. IMUNIZAÇÕES (VACINAS) 2. QUIMIOPROFILAXIA A.ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO SEU USO ESTÁ INDICADO PARA TODOS OS INDIVÍDUOS (HOMENS ENTRE 45-79 ANOS E MULHERES ENTRE 55-79 ANOS) EM SITUAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR AUMENTADO (HIPERTENSOS, DIABÉTICOS, HIPERCOLESTEROLÊMICOS, TABAGISTAS, COM ANTECEDENTES FAMILIARES DE DOENÇA CORONARIANA PRECOCE).

IMUNIZAÇÕES E QUIMIOPROFILAXIA B. SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA SEU USO, EM GERAL, NÃO É RECOMENDADO VITAMINA D SUPLEMENTAÇÃO EM IDOSOS (600 A 800 U/DIA) C. TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL (TRH) A INDICAÇÃO DE TRH DE ROTINA NÃO É RECOMENDADA. PORÉM, TODAS AS MULHERES INTERESSADAS OU JÁ EM USO DE TRH DEVEM RECEBER INFORMAÇÃO ATUALIZADA SOBRE OS RISCOS E EVENTUAIS BENEFÍCIOS DA REPOSIÇÃO HORMONAL.

INTERVENÇÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO LEVAM A GRANDES GANHOS, TANTO A CURTO QUANTO A LONGO PRAZO, TANTO PARA EMPREGADOS QUANTO PARA EMPREGADORES. O GANHO PODE SER OBSERVADO ATRAVÉS DE: AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHADOR REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE ABSENTEÍSMO REDUÇÃO DOS GASTOS DO EMPREGADOR OS PROGRAMAS QUE CONTEMPLAM MÚLTIPLOS FATORES DE RISCO SÃO MAIS SUJEITOS AO SUCESSO E ADESÃO.

INTERVENÇÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO NO TRF3 GINÁSTICA LABORAL TRATAMENTO DE HAS, DM, DISLIPIDEMIA (+ MEDICAÇÃO) ACONSELHAMENTO E TRATAMENTO DO TABAGISMO CAMPANHAS PERIÓDICAS DE CONSCIENTIZAÇÃO (FATORES DE RISCO)

vnatale@trf3.jus.br