O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA APROPRIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO GENÉRICO Wilian Przybysz 1 RESUMO: No artigo ora proposto, buscamos desvendar o papel da educação no processo que possibilita o acesso do indivíduo singular ao produto histórico humano, buscamos compreender o lugar ocupado pela educação na formação do homem integral, na apropriação do desenvolvimento humano genérico. Utilizando-se de um referencial teórico-crítico e aportado nos ensinamentos de Marx, Lukács, Mészáros, Saviani, Lessa e Tonet entre outros, procedemos um levantamento bibliográfico acerca das categorias ser social e educação, objetivando compreender suas essências e suas relações, superando explicações metafísicas da criação humana e a concepção de educação como mero instrumento de reprodução da ordem social. PALAVRAS CHAVES: Ser Social; Trabalho; Educação. A NOVA FORMA DE SER Superando qualquer explicação metafísica da criação humana, nas palavras de Tonet, evitando a regência da subjetividade no processo de conhecimento (2011, p.137) e, tendo como ponto de partida o concreto, consideramos que o trabalho ocupa lugar central no processo que humaniza o homem. Na esteira de Marx, Lukács rompe com os entendimentos de que a essência humana era produto de deuses, de seres onipresentes, que tudo podem, que tudo constroem, ou ainda, da compreensão de que a natureza humana por si só se explicava, que o homem era um ser pronto e acabado e que a história era um processo extremamente limitado. Nos ensinamentos do filósofo húngaro, percebemos que pelo trabalho o homem se faz a si mesmo. Assim, sobre as bases dos seres orgânicos e inorgânicos, o ser social surge e se desenvolve. Contudo, seu surgimento e desenvolvimento não representam ou podem ser compreendidos como um processo retilíneo, uniforme, contínuo. Como versa Lukács:... entre uma forma mais simples de ser (por mais numerosas que sejam as categorias de transição que essa forma produz) e o nascimento real de uma forma mais complexa, verifica-se sempre um salto; essa forma mais complexa é algo qualitativamente novo, cuja gênese não pode jamais ser simplesmente deduzida da forma mais simples. (1997, p. 13). 1 Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE. E-mail: wilian.przybysz@uffs.edu.br 1
E na natureza desse salto ontológico, que fez emergir um ser, complexo e qualitativamente superior está o trabalho. A capacidade interventiva que o ser humano possui o faz diferente dos demais seres da natureza e faz emergir um novo tipo de ser - o ser social. O trabalho, como categoria ontológica, é exclusivamente humano. Todo ato, de interação com a natureza produzido pelos demais seres, realizando sempre as mesmas ações, atuando de acordo com seus instintos, não superam a condição de meros epifenômenos. Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha envergonha mais de um arquiteto humano com a construção dos favos de suas colmeias. Mas o que distingue, de antemão, o pior arquiteto da melhor abelha é que ele construiu o favo em sua cabeça, antes de construí-lo em cera. No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que já no início deste existiu na imaginação do trabalhador, e portanto idealmente. (MARX, 1996, p. 297-298). Por trabalho entendemos a capacidade que o homem apresenta de transformar a natureza, capacidade esta, que produz os bens necessários à existência humana. Antes de tudo, o trabalho é um processo entre o homem e a Natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a Natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe em movimento as forças naturais pertencentes a sua corporalidade, braços e pernas, cabeça e mão, a fim de apropriar-se da matéria natural numa forma útil para sua própria vida. (MARX, 1996, p. 297). Dessa forma, sendo o trabalho uma ação exclusiva do homem e, que permite na busca incessante do atendimento das suas carências e necessidades, transformar a natureza, dois novos e importantes pontos merecem destaque. Primeiro, o importante papel da consciência humana no transformar da natureza. O trabalho se caracteriza pela transformação intencional, consciente da natureza. Segundo Marx (1996) o homem antecipa na consciência o fim a ser atingido. A prévia ideação do produto no início de todo o processo, faz com que o trabalho vá além da competição biológica, diz Lukács, o momento essencialmente separatório é constituído não pela fabricação de produtos, mas pelo papel da consciência. (1997, p. 15). Assim, o homem tornando-se homem pelo trabalho, caracteriza-se como um ser, que frente aos carecimentos e necessidades que se apresentam, dá respostas (LUKÁCS, 1997). 2
Toda e qualquer atividade laborativa é produto de respostas conscientes aos carecimentos postos. Segundo, ao transformar conscientemente a natureza, dando resposta às suas necessidades o homem transforma a si mesmo. O produto final do trabalho consolida algo novo, e esta novidade, se processa nos polos objetivo e subjetivo. Ao transformar a natureza em produtos e bens concretos necessários à sua existência (objetivamente), o homem acumula novas habilidades e novos conhecimentos, transformando-se subjetivamente 2. Nas palavras de LESSA: (...) ao transformar a natureza, o indivíduo e a sociedade também se transformam. A construção de uma lança possibilita que, no plano da reprodução do indivíduo, este acumule conhecimentos e habilidades que não possuía antes; ou seja, após a lança, o indivíduo já não é mais o mesmo de antes. (2006, p. 13). Assim, ao homem transformador e transformado pelo próprio trabalho, se apresentam novas e continuas possibilidades para o seu desenvolvimento, que de imediato superam a esfera do biológico, das necessidades do estômago, não mais se identificando com ele (LUKÁCS, 1997). Dessas novas necessidades e possibilidades, como lecionam Lessa e Tonet (2011), emergem novas prévias ideações, novos projetos e novas objetivações, num constante ciclo de novas necessidades, possibilidades e objetivações que fazem crescer as capacidades humanas. Importa aqui referenciar que este ciclo constante só é possível devido a um desenvolvimento anterior, só é possível devido à própria história humana. Assim, a transformação objetiva e subjetiva possibilitada pelo trabalho possui portanto, dimensões sociais e coletivas. Não apenas o indivíduo se encontra em uma nova situação, mas toda a sociedade se encontra frente a um novo objeto, o que abre novas possibilidades para o desenvolvimento tanto da sociedade quanto do indivíduo, levando ambos a evoluírem. O objeto construído pelo trabalho do indivíduo possui, portanto, sempre segundo Marx, uma ineliminável dimensão social: ele tem por base a história passada; faz 2 Não entraremos no mérito da transformação objetiva que o trabalho produz no próprio homem, do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos músculos e tendões, dos órgãos internos, dos membros superiores e inferiores, do formato do crâneo (...). Para uma análise aprofundada do assunto ver: Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem escrito por Engels. 3
parte da vida da sociedade; faz parte da história dos homens de um modo geral. (LESSA; TONET, 2011, p. 24). Marx e Lukács demonstram que o trabalho, como essência humana, é acima de tudo, social e histórico. Social, porque é produto exclusivo do pensamento e da ação humana; e histórico, porque ganha sustância, porque é formado no decorrer da própria história. Disso decorre que tanto o produto objetivo do trabalho humano, os bens inicialmente criados para satisfazer as necessidades humanas, que no decorrer do processo se apresentam como novos e mais complexos, cada vez mais afastados da mera necessidade biológica, quanto o seu resultado subjetivo (a transformação do próprio homem) são generalizados, passam a ter utilidade para os demais seres humanos, tornando-se com o tempo (objetiva e subjetivamente) patrimônios da humanidade. EDUCAÇÃO: CONTRADIÇÃO E MOVIMENTO O homem não nasce homem, se faz homem especialmente pelo trabalho. Na síntese entre consciência e natureza (MARX, 1996) o homem supera a condição de ser natural e ascende à condição de ser social, produtor de sua própria história. Assim, o homem precisa apreender a ser homem, como o trabalho não é uma ato predeterminado, um epifenômeno, e sim, um ato teleológico, nas palavras de Tonet, Precisa ser conscientemente assumido. Daí a necessidade da educação, vale dizer, de um processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, comportamentos, valores, etc. que permitam ao indivíduo tornar-se apto a participar conscientemente (mesmo que essa consciência seja limitada) da vida social. (2011, p. 140). Como bem leciona Demerval Saviani, a educação, assim como o trabalho, são atividades especificamente humanas, apenas o homem trabalha e educa (2007). Nesta perspectiva, a educação é uma dimensão importantíssima da vida humana. Se o trabalho é o ato ontologicamente fundante do ser social, a educação (assim como a linguagem, a sociedade, a divisão social do trabalho) surge simultaneamente a ele. Nas palavras de TONET, nós humanos não nascemos geneticamente determinados a realizar as atividades necessárias à nossa existência. Precisamos aprender o que temos que fazer. Precisamente porque o trabalho implica teleologia, isto é, uma atividade intencional 4
prévia e a existência de alternativas. Nada disto é biologicamente pré-determinado. Precisa ser conscientemente assumido (2011, p. 140). Se por trabalho (como referenciado anteriormente) entendemos a mediação, a síntese entre teleologia e causalidade, entre homem e natureza; por educação entendemos a mediação entre os próprios homens (TONET, 2011, p. 140). Pela educação, que é produto do trabalho e que têm no trabalho seu modelo fundante, o homem apreende a ser homem. A educação enquanto processo, possibilita o aceso do indivíduo singular ao produto histórico humano, possibilita a formação do homem integral. A educação possibilita o indivíduo singular tornar-se membro do gênero humano ao passo que apropria-se de todo o patrimônio (material e espiritual) acumulado pela humanidade (MARX apud TONET, 2014). Porém, esse processo ontológico, importantíssimo ao ser humano no fazer-se homem, como tudo na sociedade atual, tem seu sentido fetichizado, expropriado de sua real essência. Segundo Sader, no atual modo de produção, a educação, que poderia ser uma alavanca essencial para a mudança, tornou-se instrumento daqueles estigmas da sociedade capitalista. (In: MÉSZÁROS, 2008, p. 15). A educação passa a ser propriedade do capital, e como tal, tem seu sentido reduzido à educação formal dos bancos escolares. Importa aqui fazer referência aos ensinamentos do professor Vicente de Paula Faleiros, a escola, enquanto instituição social criada pela sociedade capitalista, configura-se como um espaço político nos meandros das relações entre o Estado e a Sociedade, como um aparelho de classe, que faz parte do tecido, da rede social lançado pelas classes dominantes para desenvolver e consolidar o consenso social, para reproduzir a ordem vigente (1997). Assim, a educação limitada ao sentido escolar, muito embora possa transparecer um caráter humanista, cumpre com se papel social de repassar os mínimos conhecimentos necessários aos trabalhadores, garantindo a ordem vigente e transmitindo ideias e valores que legitimam e reproduzem esta ordem. Para Tonet a educação foi privatizada, tendo seus conteúdos, formas, acesso e finalidade, vinculados aos objetivos da classe dominante. Para a classe que vende sua força de trabalho para sobreviver, a educação aparece para dar suporte, dar certo preparo para a 5
reprodução do sistema capitalista e, para a classe que explora, a educação prepara os indivíduos para assumir a direção da sociedade (2014 b). Nessa linha, completa Mészáros, A educação institucionalizada, especialmente nos últimos 150 anos, serviu no seu todo ao propósito de não só fornecer os conhecimentos e o pessoal necessário à máquina produtiva em expansão do sistema capitalista, como também gerar e transmitir um quadro de valores que legitima os interesses dominantes, como se não pudesse haver nenhuma alternativa à gestão da sociedade (...). (2008, p. 35). Contudo, mesmo a educação tendo ao longo do tempo, perdido sua essência, ela tem o papel de formar o homem integral. Muito embora transpareça que a escola e a educação formal destes tempos representem a natureza especial da educação, como bem ensina Lukács, a forma mais simples não explica (e não deve explicar) a forma mais complexa (1997). A natureza da educação pode, erroneamente, ser entendida como produto do atual modo de produção, mas nem de longe se reduz a este entendimento. A contradição forma a sociedade burguesa, o modo de produção vigente têm sua estrutura montada sobre os pilares das relações sociais de produção, relações estas, que por natureza são contraditórias. Desta certeza decorre que a própria educação (enquanto processo) possui um caráter contraditório. Mesmo configurando-se como um importante instrumento do processo de reprodução social, a educação apresenta uma gama de possibilidades. É importante ressaltar que essas possibilidades não são produtos de visões e entendimentos messiânicos do papel da educação na transformação social, a partir da ontologia do ser social, não resta dúvidas de que este papel central é ocupado pelo trabalho. Mesmo assim, resguardando o protagonismo ontológico ao trabalho, é imprescindível reconhecer o papel da educação (das possibilidades) no acesso, na apropriação dos conhecimentos, valores e habilidades que compõem o patrimônio genérico humano e no desenvolvimentos de suas potencialidades. CONSIDERAÇÕES O trabalho, como fundamento do ser social, se efetiva pela constante apropriação de todo conhecimento construído historicamente pelo gênero humano. E, pela educação, estes 6
conhecimentos produzido (e acumulados ao longo da história) são transmitidos, a educação possibilita a mediação entre o ser humano e seu gênero. A partir das lições de Lukács entendemos que o trabalho é a única categoria essencialmente teleológica, que a história por consequência (mesmo sendo ela um produto do trabalho) não apresenta finalidades. Nas suas palavras:... a maior parte das atividades cujo conjunto põe a totalidade em movimento é certamente de origem teleológica, mas sua existência real e não importa se permaneceu isolada ou se foi inserida num contexto feita de conexões causais que jamais e em nenhum sentido podem ser de caráter teleológico. (1997, p. 19). Disso decorre que a teleologia humana ao ser posta, desencadeia séries causais, como explicam Lessa e Tonet, que toda ação humana produz resultados que possuem uma história própria, que evoluem em direções e sentidos que não podem jamais ser completamente previstos ou controlados, produzindo consequências inesperadas (2011, p. 30). Dos ensinamentos acima compreendemos que a educação (que tem como seu modelo o trabalho) mesmo tendo seu sentido, sua essência amealhada pelo sistema capitalista, apresenta consequências e resultados inesperados. O novo objeto (educação) se converte em parte da causalidade e passa a sofrer influência e influenciar a evolução da realidade da qual é parte. Ao fazê-lo, é submetido a uma relação de causas e efeitos que impulsionam a sua evolução com autonomia frente à consciência que o idealizou (LESSA; TONET, 2011, p. 31). Assim, a educação no atual modo de produção, ou mesmo à escola como meio de reprodução, evoluem por causas que lhes são próprias, independente da consciência ou da finalidade que iniciou o movimento, tendo assim, um caráter causal e não teleológico. Além do que, como referenciado anteriormente, o Modo de Produção Capitalista se reproduz em meio a contradição. Vale lembrar e tomar como exemplo, o processo de renovação do Serviço Social brasileiro. Como aponta Netto, a autocracia burguesa, embora tenha investido na reiteração de formas tradicionais da profissão, contribuiu e muito para a renovação do Serviço Social, a reorganização do Estado e as profundas modificações ocorridas na sociedade brasileira (promovidas pela Ditadura Militar) revestiram a prática profissional com características formais e processuais, mudando significativamente o perfil do profissional exigido pelo mercado e afetando diretamente a formação deste novo profissional, fazendo ingressar o Serviço Social no circuito universitário (2011). 7
Logo, a educação pode apresentar um caráter transformador, socializando o conhecimento, as artes, inculcando nos indivíduos conhecimentos e valores revolucionários, isto é, que contribuam para a superação da sociedade de classes e do seu Estado político (PINHO, 2014, p.6), como nos lembra o professor Moacir Gadotti a educação não é, certamente, a alavanca da transformação social. Porém, se ela não pode fazer a transformação, essa transformação não se efetivará, não se consolidará sem ela (1984, p. 63). Não podendo assim, ser descartado nesse processo as instâncias instituídas de educação formal, dentre elas, a universidade. Nesse sentido, Tonet (2014) apresenta cinco importantes atividades, que de maneira geral, corroborariam com esse caráter transformador. O conhecimento acerca do fim a ser atingido, ou seja, a plena convicção de que o objetivo é a emancipação humana; a apropriação do conhecimento a respeito do processo histórico, do modo de produção capitalista; o conhecimento pleno da essência da própria educação (e não apenas, de sua aparência atual); domínio dos conteúdos específicos a serem ensinados; e, a articulação das atividades específicas com a luta dos trabalhadores. Assim, a educação possibilita aos seres humanos apropriarem-se do desenvolvimento genérico, de todos os conhecimentos, valores e habilidades. Contudo, à luz dos ensinamentos de Marx, a educação por si só não possibilita que o indivíduo se construa como membro do gênero humano pois, esta plenitude, só será alcançada com a superação do reino da necessidade, com a ascensão do reino da liberdade. Nas palavras de Mészáros, para além do capital. REFERÊNCIAS ENGELS, Friedrich. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In: ANTUNES, Ricardo (org.). A Dialética do trabalho: escritos de Marx e Engels. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013. FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997. GADOTTI, Moacir. Educação e poder: introdução a pedagogia do conflito. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1984. LESSA, Sérgio. Lukács e a ontologia: uma introdução. Outubro Revista do Instituto de Estudos Socialistas, n. 5, São Paulo, 2006. 8
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. 2ed. São Paulo: Expressão Popular, 2011. LUKÁCS, Georg. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. São Paulo: PUCSP, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, NEAM. N. 1, p. 8-44, maio, 1997. MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Volume 1. Tradução de Régis Barbosa e Fábio R. Kothe. São Paulo: Nova Cultura LTDA, 1996. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. Tradução de Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Centauro, 2004. MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. Tradução de Isa Tavares. 2 ed. São Paulo: Boitempo, 2008. NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 16 ed. São Paulo: Cortez, 2011. PINHO, Maria Teresa Buonomo. Ideologia, educação e emancipação humana em Marx, Lukács e Mészáros. Disponível em: www.uff.br/iacr/artigospdf/51t.pdf. Acesso em 25 de janeiro de 2014. SAVIANI, Demerval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista brasileira de educação. V. 12, n. 34, p. 152 165, janeiro/abril, 2007. TONET, Ivo. Educação, cidadania e emancipação humana. 2 ed. EDUFAL. Disponível em: http://www.ivotonet.xpg.com.br/arquivos/educacao_cidadania_e_emancipacao_huma NA.pdf. Acesso em 21 de janeiro de 2014.. Atividades educativas emancipadoras. Disponível em: http://www.ivotonet.xpg. com.br/arquivos/atividades_educativas_emancipadoras.pdf. Acesso em: 23 de janeiro de 2014.. Educação e ontologia marxiana. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, V. 11, N. especial 41e, p. 135-145, abril, 2011. 9