MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

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Transcrição:

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 1o. SEMINÁRIO NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL A Lei 11.445/07 e suas implicações na gestão do Saneamento Básico do Brasil. Alexandre Araujo Godeiro Carlos Especialista em Infraestrutura em Saneamento alexandre.carlos@cidades.gov.br www.cidades.gov.br Santos/SP, 07 de outubro de 2011.

A EVOLUÇÃO DO ARCABOUÇO JURÍDICO DO SANEAMENTO BÁSICO.

Figura1: Linha do tempo com os principais instrumentos legais que interessam diretamente a prestação pública dos serviços de saneamento básico no Brasil. Sanção da lei 12.305/10 da PNRS Lei Orgânica da Saúde PNRH Estatuto da Cidade Lei dos Consórcios Públicos Decreto 7.217/10 Regulamentação da lei 11.445/07 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Constituição Federal Portaria 518 LDNSB

Lei do Saneamento Básico Lei 11.445/2007 avanços - Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; - Destaca as funções da gestão: planejamento, prestação dos serviços, fiscalização e regulação; - Define o controle social como garantia da sociedade na formulação de políticas, no planejamento, na regulação e na de avaliação; - Aponta as responsabilidades do titular e da União na definição da suas políticas e planos de saneamento básico; - Conceitua o Saneamento Básico: A interface com as demais políticas. Abastecimento de água potável, Esgotamento sanitário, Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas

OS 4 (quatro) componentes do saneamento básico Abastecimento de Água Potável Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Esgotamento Sanitário Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas

A política Federal de Saneamento Básico na Lei 11.445/07 e contexto legal brasileiro. - Os princípios para nortear a prestação dos serviços públicos de saneamento (art. 2º.); - Abrange os 4 componentes (art. 3º); - Da obrigação do titular dos serviços públicos de saneamento básico (art.9º); - Da regulação (art. 21 e seguintes); - Da participação e do controle social (art. 47); - Diretrizes (art.48) e objetivos (art.49) da Política Federal de Saneamento Básico: - Os condicionantes para a aplicação dos recursos federais (art.50); - Os Planos de Saneamento - PLANSAB(art. 52) e os PMSB (art. 19) - O Sistema Nacional de Informações em Saneamento - SINISA (art. 53)

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS art.2º. da Lei 11.445/07 1. Universalização do acesso 2. Equidade 3. Integralidade 4. Intersetorialidade 5. Sustentabilidade dos serviços 6. Participação e controle social 7. Matriz tecnológica

Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, considera-se: (...) III - universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico; IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico;

Art. 47. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá incluir a participação de órgãos colegiados de caráter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e municipais, assegurada a representação: I - dos titulares dos serviços; II - de órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento básico; III - dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico; IV - dos usuários de serviços de saneamento básico; V - de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico. 1 o As funções e competências dos órgãos colegiados a que se refere o caput deste artigo poderão ser exercidas por órgãos colegiados já existentes, com as devidas adaptações das leis que os criaram. 2 o No caso da União, a participação a que se refere o caput deste artigo será exercida nos termos da Medida Provisória n o 2.220, de 4 de setembro de 2001, alterada pela Lei n o 10.683, de 28 de maio de 2003.

Art. 48. Diretrizes da Política Federal de Saneamento Básico Eqüidade social e territorial; Desenvolvimento sustentável e eficácia; Adequada regulação; Qualidade de vida: Saúde e Ambiente; Desenvolvimento urbano e regional; Adoção de tecnologias apropriadas; Planejamento e elegibilidade por fatores de renda, cobertura, urbanização, concentração populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais; Bacia hidrográfica como unidade de referência; Cooperação federativa. * Articulação com políticas de desenvolvimento urbano e regional, habitação, combate a pobreza, proteção ambiental, saúde e outras.

Art. 49. Objetivos da Política Federal de Saneamento Básico Contribuir para a redução das desigualdades regionais e a inclusão social; Priorizar as populações de baixa renda; Atender povos indígenas e tradicionais, populações rurais e núcleos isolados; Assegurar o maior retorno social; Incentivar mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização; Promover alternativas de gestão: cooperação federativa; Promover o desenvolvimento institucional; Fomentar desenvolvimento científico e as tecnologias apropriadas; Minimizar os impactos ambientais.

Resolução Recomendada 75 do Conselho das Cidades - Orientações relativas à Política e aos Planos de Saneamento Básico: - O Titular por meio de legislação específica, deve estabelecer a Política de Saneamento Básico e elaborar o Plano de Saneamento Básico; - O Plano de Saneamento Básico é instrumento fundamental de implementação da Política. - Define o processo de formulação da Política e elaboração do Plano e os mecanismos de controle social; - Trata do conteúdo mínimo do Plano de Saneamento Básico.

Decreto 7.217/10 - vedação Art. 26. A elaboração e a revisão dos planos de saneamento básico deverão efetivar-se, de forma a garantir a ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil, por meio de procedimento que, no mínimo, deverá prever fases de: (...) 2 o A partir do exercício financeiro de 2014, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.

Decreto 7.217/10 - vedação Art. 34. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá ser instituído mediante adoção, entre outros, dos seguintes mecanismos: (...) 6 o Será vedado, a partir do exercício financeiro de 2014, acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado, nos termos do inciso IV do caput.

A interface do Setor saneamento com as demais Políticas. Estatuto da Cidade Saúde Pública Saneamento Básico Recursos Hídricos

Ipermeabilização do solo Tratamento de Água Distribuição de Água Cidades Perdas Físicas de Água, Desperdício Água de Lavagem dos Filtros, Lodo gerado no processo Esgotos Sanitários Captação de Água Efluentes de Estações de Tratamento, Esgotos não tratados, Lodo gerado no processo Mistura entre sistema cloacal e pluvial Água Pluvial Drenagem Pluvial Urbana, Enchentes Erosão dos solos Demais usos como Irrigação, transporte e etc... Carreamento de Lixo, chórume de lixões e aterros sanitários Resíduos Sólidos

Contextualização Inundações (antes e depois) Período normal 1983 Fonte: Tucci

Um dos graves problemas Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/reutilizacao-de-pneus-e-alternativa/132386

Demais desastres

Obstruções Manejo de Águas Pluviais Carlos Tucci 21 Fonte: Tucci

Obstruções Manejo de Águas Pluviais Carlos Tucci 22 Fonte: Tucci

Contexto graves problemas

A REALIDADE AMAZÔNICA

Cobertura dos Serviços

Acesso ao abastecimento de água Fonte: PNAD/IBGE, 2009 Situação do déficit de canalização interna de água nos domicílios particulares permanentes do País, por Região, 2004-2008

População (milhões) Abastecimento de Água (resultados preliminares) Déficit de acesso a abastecimento de água em percentual da população dos estados do País Evolução do déficit de acesso a abastecimento de água em contingente populacional das macrorregiões e do País 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 2004 2005 2006 2007 2008 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Abastecimento de Água (resultados preliminares) Déficit de canalização interna em domicílios do País e por macrorregião, percentual por macrorregião e por área urbana e rural

Esgotamento Sanitário (resultados preliminares) Soluções e práticas utilizadas para esgotamento sanitário em percentual da população das macrorregiões e do País Acesso e déficit em esgotamento sanitário em percentual da população do País

Fonte: PNAD, 2008 Déficit de acesso em esgotamento sanitário em percentual da população das macrorregiões

Figura 3.9: Situação do abastecimento de água no Brasil por faixa de rendimento mensal domiciliar per capita, 2008. Fonte: PNAD(2008) e IBGE(2009).

Instalações hidrossanitárias Fonte: PNAD/IBGE, 2009 O déficit concentra-se na parcela da população de menor renda - principalmente nas famílias com renda domiciliar mensal de até 2 salários mínimos (SM)

Figura 3.9: Situação do abastecimento de água no Brasil por anos de estudo, 2008. Fonte: PNAD(2008) e IBGE(2009).

Figura 3.10: Distribuição do déficit em abastecimento de água no Brasil por cor declarada, 2008. Fonte: PNAD(2008) e IBGE(2009).

Perdas de água Do volume total de água distribuido no País em 2007: 44% não foi consumido Região Índice de perdas na distribuição (%) 2003 2004 2005 2006 2007 Centro-Oeste 36,74 38,43 39,30 38,96 37,12 Norte 50,82 56,35 54,67 49,03 52,17 Nordeste 49,50 50,59 49,60 47,85 50,62 Sudeste 42,34 42,54 42,78 43,67 42,57 Sul 41,98 43,04 42,00 41,03 37,93 BRASIL 43,82 45,05 44,81 44,25 43,96 Menores perdas na região Centro Oeste Fonte: SNIS, 2009 Altos índices de perdas na distribuição Prejuízos financeiros Desperdício de energia

Doenças relacionadas ao saneamento Risco de agravos à saúde relativo às condições de ausência ou precariedade de saneamento básico Região Incidência/prevalência média por 100.000 habitantes Leptospirose Esquistossomose Dengue Malária Centro-Oeste 0,44 0,60 340,83 0,31 Norte 2,40 0,72 205,07 3,32 Nordeste 1,30 55,52 182,50 0,08 Sudeste 1,66 8,40 167,39 0,10 Sul 4,15 0,94 24,35 0,03 Fonte: DATASUS/SINAN, 2009 A esquistossomose e leptospirose são transmitidas à população via contato com a água contaminada. Dengue e malária são transmitidas por inseto vetor.

1º. Obrigado! alexandre.carlos@cidades.gov.br Secretário Nacional de Saneamento Ambiental www.cidades.gov.br