Hérnia de Disco: diagnóstico e tratamento



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Transcrição:

ANO 2 Hérnia de Disco: diagnóstico e tratamento

Direção: Dr José Goés Instituto da Dor Criação e Diagramação: Rubenio Lima 85 8540.9836 Impressão: NewGraf Tiragem: 40.000 ANO 2 Rua: Henriqueta Galeno, 521 Dionísio Torres 85 3091.6062 / 85 9994.6485

ANO 2 TERMOGRAFIA CLÍNICA 4 A fisioterapia vem evoluindo com o passar dos anos e a tecnologia a cadê vez mais faz parte da rotina do fisioterapeuta. Todo e qualquer tratamento fisioterápico deve ser seguido de um bom diagnóstico. Somente com este o tratamento torna-se objetivo e eficaz. A termografia clínica agrega tecnologia e precisão no diagnóstico clínico do fisioterapeuta de forma que a conduta clínica passa a ser mais direcionada. Ela consiste em uma técnica de sensoriamento através de uma câmera termográfica infravermelha. Esta câmera possibilita a medição de temperatura e a formação de imagens térmicas (termogramas) do paciente a partir da radiação infravermelha, naturalmente emitida pelos corpos. Com a Termografia Clínica é possível acompanhar a evolução dos quadros inflamatórios, das tensões musculares, sobrecarga articulares, tendíneas e maior atividade vascular. Dessa forma, as artralgias, tendinites, bursites, lesões musculares, hérnias de disco e lesões ligamentares, dentre outras, se tornam mais fáceis de serem tratadas devido à precisão do diagnóstico.

ANO 2 O exame não tem nenhuma contra-indicação: VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS: VASCULITE: Aumento de temperatura em áreas bem delimitadas com caminhos específicos dos vasos que estão em disfunção. Não é invasiva Não tem radiação Não traz danos aos paciente Não tem contraste Pode ser realizada quantas vezes for necessária Ajuda a orientar o tratamento 5 ESPORÃO DE CALCÂNEO: formação óssea que irrita a fascia, tendões e músculos que estão abaixo do calcâneo aumentando a temperatura devido o processo inflamatório. FASCITE PLANTAR: Irritação e inflamação em toda a fascia plantar o que promove o aumento de temperatura no local afetado. TENDINITE DO SUPRA-ESPINHOSO: inflamação no tendão do músculo supra-espinhoso gerando aumento de sua atividade e temperatura com consequente formação de ponto gatilho (pontos de tensão). SOBRECARGA POSTURAL: aumento da atividade muscular da perna esquerda devido sobrecarga postural no membro inferior esquerdo. NÃO PERCA TEMPO, SE SENTE DOR MARQUE JÁ SUA CONSULTA. Por Dr. José Góes Fisioterapeuta Rua: Henriqueta Galeno 521 Dionísio Torres Fone: 85 3091.6062 / 85 9994.6485

ANO 2 HÉRNIA DE DISCO: DIAGNÓSTICO e TRATAMENTO 6 V ocê sente dor nas costas? Pois saiba que não é o único. Segundo o Ministério da Previdência Social a dor na coluna é responsável por mais de 150 mil licenças de afastamento do trabalho por ano, sendo a principal causa de falta ao trabalho. Por conseguinte, é a segunda maior causa de aposentadoria por invalidez perdendo somente para a hipertensão arterial. Alguns estudos mostram que este problema está relacionado a falta de adequação ergonômica ao trabalho e a nova cultura ligada a geração informatizada, onde os jovens, em sua maioria, passam mais tempo em frente a um computador, deixando de lado as atividades físicas. Este costume facilita que a pessoa fique por mais tempo sentada, uma posição que gera muita sobrecarga sobre a coluna, principalmente quando não se senta de maneira adequada. É uma cultura da postura errada. Estes fatores podem gerar várias disfunções que são causas de VOCÊ SENTE DOR NAS COSTAS? Segundo o Ministério da Previdência Social, 150 mil licenças de afastamento do trabalho por ano, é decorrente dela. dores na coluna. Dentre elas destacamos as Hérnias Discais. Esta é ocasionada pelo escorregamento do disco intervertebral que acaba comprimindo a medula e/ou o nervo espinhal gerando dor. Os discos intervertebrais são importantes, pois protegem a coluna vertebral e deixam espaço entre as vértebras. Este espaço possibilita o movimento da coluna, o que permite o movimento de curvar e alongar dentre outros. Entretanto, estes discos podem sofrer lesões caracterizando a hérnia discal. Dentre os diversos fatores que provocam a hérnia discal, uma das mais importantes é a má postura, má ergonomia e esforços por atividade física sem orientação. Os principais sintomas são dor, incapacidade funcional, parestesia (formigamento) e fraqueza muscular.

ANO 2 Para diagnóstico e tratamento da dor na coluna é muito importante uma avaliação precisa. Utiliza-se como instrumento avaliativo a BAROPODOMETRIA, TERMOGRAFIA CLÍNICA, AVALIAÇÃO OSTEOPÁTICA e a RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Eletroacupuntura Manipulação lombar BAROPODOMETRIA (teste da pisada): analisa, além do tipo de pisada, a distribuição de pressão e a estabilidade do corpo o que pode indicar alterações posturais. Através desta é possível ter uma melhor leitura da postura do paciente e até prescrever uma palmilha corretiva para ajustar a postura e aliviar as sobrecargas da coluna vertebral.lha estabilizadora do arco plantar. TERMOGRAFIA CLÍNICA: um mapeamento térmico por infravermelho do corpo mostrando os possíveis pontos de sobrecarga, que podem ser pontos dolorosos ou os famosos pontos gatilho. Ela fornece uma importante precisão na área a ser trabalhada com a fisioterapia. AVALIAÇÃO OSTEOPÁTICA: analisa a mobilidade articular e as tensões musculares em um contexto global do corpo. Após a avaliação o tratamento osteopático ajuda a melhorar a mobilidade vertebral e a diminuir as limitações funcionais. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: esta é uma imagem do disco que mostra o exato local e tamanho da hérnia discal. Este exame é muito importante para o fechamento do diagnóstico. 7 Miofibrolise Quando falamos de tratamento de dor na coluna e principalmente de hérnias discais o INSTITUTO DE TRATAMENTO DA DOR (ITD) vem bem a frente. Nele se utiliza o que há de melhor para este tipo de dor. No ITD usa-se a terapia infravermelha por LED e LASER que é um tratamento com infravermelho puro. Isto ajuda a combater o processo inflamatório, a dor e as tensões musculares, além de melhorar de forma significativa a vascularização local. Técnicas como a osteopatia, acupuntura, eletroacupuntura, miofibrolize, RPG, eletroestimulação, iontoforese, e o fortalecimento muscular com o protocolo FISIOSGYM para tratar as disfunções, normalizar os tecidos, restabelecer a mobilidade articular e devolver a saúde ao organismo e a coluna. Se você sente dor nas costas procure o INSTITUTO DE TRATAMENTO DA DOR. Marque uma avaliação e faça seu tratamento. Por Dr. Mário Almino Fisioterapeuta Rua: Henriqueta Galeno, 521 Dionísio Torres Fone: 85 3091.6062 / 85 9994.6485

ANO 2 CONDROMALÁCIA PATELAR: COMO TRATAR E PREVENIR 8 Ojoelho é uma das articulações mais importantes do corpo, responsável por dar estabilidade e absorver os impactos do dia a dia, formado por diversas estruturas como músculos, ligamentos, meniscos e capsulas. Por muitas vezes essa articulação é colocada em situações de grande estresse e bastante impacto ocasionando um grande desgaste articular, e assim o desenvolvimento dos sintomas de dores e incômodos nessa região. A origem de tantos desconfortos podem ser inúmeros, sendo a mais comum a síndrome fêmur-patelar mais conhecida como condromalacia patelar. Considerada uma das principais causas de dor no joelho, essa síndrome consiste em um atrito entre os côndilos femorais e a patela produzindo desconforto e dores ao redor ou atrás da patela, muitas vezes acompanhado de processos inflamatórios das cartilagens. As principais características dessa disfunção são causadas por excesso de peso, desequilíbrio muscular, desequilíbrio postural, sedentarismo ou atividade física exagerada ou realizada de forma inadequada. É possível identificar o inicio dessa disfunção observando os seguintes sintomas: Dor profunda no joelho ao subir e descer escadas; Levantar e sentar de cadeiras ou bancos Dor na região do joelho principalmente quando o joelho é flexionado ou ficar muito tempo agachado; Presença de derrame intra-articular( edema); Crepitação ou estalos geralmente nos movimentos de flexão e extensão do joelho. Para diagnosticar esse tipo de lesão é necessário realizar alguns procedimentos específicos. Existem diversos exames complementares como raio X, ressonância magnética, baropodometria e a termografia clinica são os principais. Com a baropodometria é possível identificar alterações posturais, alteração no equilíbrio e os tipo de pisada que podem influenciar diretamente na articulação do joelho, já a termografia clinica é um mapeamento de todo corpo através de infravermelho captando maiores pontos de sobrecarga muscular, ligamentar e articular, identificando os ponto de dor e os processos inflamatórios decorrentes da sobrecarga articular. Através desses exames é possível diagnosticar e monitorar o quadro de forma objetiva e eficaz. O tratamento fisioterápico promove a melhora da dor tanto pelo uso de técnicas anti-inflamatórias quanto pelo fortalecimento e alongamento musculares. É importante seguir todas as fases de recuperação que são divididas em três fases: FASE 01 CONTROLE DA DOR E INFLAMAÇÃO: Iontoforese (eletroterapia analgésica e antiinflamatória através da corrente galvânica), fonoforese (eletroterapia antiinflamatória e analgésica através do ultrassom e INFRARED THERAPY (fototerapia através da MIRE - Energia Infravermelha Monocromática). FASE 02 GANHO DE MOVIMENTO: Osteopatia, liberação muscular e fascial, relaxamento muscular e alongamentos. FASE 03 FORTALECIMENTO: Musculação e pilates. MARQUE SEU TESTE DA PISADA E EVITE LESÕES. A PRE- VENÇÃO SEMPRE É A MELHOR OPÇÃO Por Dr. Raphael Mariano Fisioterapeuta Fone: 85 3091.6062 / 85 9994.6485

ANO 2 DOR NO OMBRO Tendinite do Supra-Espinhoso O TRATAMENTO FISIOTERÁPICO varia em cada fase do tratamento: articulação do ombro é uma das articulações que mais têm mobilidade e a maioria dos movimentos que fazemos (comer, dirigir, pen- A tear o cabelo, vestir uma roupa) envolvem esta articulação. Duas estruturas são muito importantes: a bursa e o tendão do músculo supra-espinhoso. Muitas vezes, por má postura, má ergonomia, esforços repetitivos ou mau uso funcional desta articulação, é possível que o tendão e a bursa inflame, o que gera dor, limitação funcional e atrofia muscular. Esta dor pode irradiar desde o pescoço até todo o braço. Estas lesões limitam e provocam grandes transtornos na execução das atividades de vida diária. O paciente passa a ter importantes restrições nas suas atividades funcionais e muitas vezes evoluem a quadros de depressão e angústia, pois atos simples como tomar banho e até levar comida à boca ficam comprometidas pela dor e fraqueza muscular. O diagnóstico da tendinite do supra -espinhoso é feito pela história clínica do paciente, teste ortopédicos/propedêuticos realizados pelo fisioterapeuta e/ou médico e exames de imagem: RX (em casos mais crônicos em que há calcificação do tendão), ultrassonografia e ressonância magnética. FASE ANTIINFLAMATÓRIA: uso da fonoforese (ultrassom com medicação anti-inflamatória), iontoforese (corrente galvânica com medicação anti-inflamatória) e fotoforese (infravermelho de LED com medicação anti-inflamatória). FASE DA DOR: acupuntura e eletropuntura (agulhamento com eletroestimulação sedante no tendão do músculo supra-espinhoso e em todo o complexo articular do compro e cintura escapular. terapia. FASE DA MECÂNICA ARTICULAR: melhora da mobilidade com técnicas de osteopatia, quiropraxia, mobilização neural e relaxamento muscular. Nesta fase o objetivo é a melhora da mecânica articular para restaurar o movimento e relaxar a musculatura que ajuda a bloquear a articulação. FASE DO FORTALECIMENTO: pilates, musculação e corrente russa. Importante fase que objetiva melhorar a força, tônus e resistência da musculatura que ficou debilitada devido a fase de desuso da articulação 9 Por Dr. José Góes Fisioterapeuta Rua: Henriqueta Galeno 521 Dionísio Torres Fone: 85 3091.6062 / 85 9994.6485

ANO 2 DISTÚRBIO TÊMPORO- MANDIBULAR 10 A articulação têmporomandibular, mais conhecida como ATM, é uma das articulações mais importantes do corpo. Sua disfunção pode trazer consequências danosas em diversas regiões do corpo como ligamentos, músculos, postura e outras articulações. Sua disfunção é conhecida como DTM (Distúrbio da Têmporomandibular). Esta articulação compreende o osso temporal, o côndilo da mandíbula, um menisco, diversos ligamentos e alguns importantes músculos como o masseter, pterigóideo, bucinador, temporal, e o digástrico dentre outros. As disfunções da ATM promovem desgaste dos meniscos, da cartilagem articular, dos músculos, ligamentos e fáscias que compõem a articulação podendo gerar dor, crepitação (estalidos), diminuição da amplitude articular (abertura da boca) e principalmente cefaleias e enxaquecas. Como causa, é possivel ressaltar os problemas de oclusão dentária, má postura, trauma direto, fatores psicossocias (estresse, depressão, ansiedade, etc), que podem ser agravados por hábitos parafuncionais como bruxismo (hábito de apertar e ranger os dentes), roer unhas, morder objetos, mascar chiclete, morder lábios e bochecha, etc. O tratamento deve conter uma abordagem multiprofissional com a interação de fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo e dentista. Os objetivos terapêuticos são particulares de cada profissão e a fisioterapia tem uma importante atuação na melhora destas disfunções. As cefaleias e enxaquecas são muito características devido um importante aumento de tensão na musculatura não só da ATM, mas também do pescoço, crânio e face. O paciente pode sentir tonturas e enjoos. A abordagem terapêutica é dada com correção postural, osteopatia, acupuntura, eletroacupuntura e terapia por infravermelho puro de LED e/ou LASER. Os resultados são eficazes, seguros e, na maioria dos casos, rápidos. Tão importante como o tratamento clínico no consultório, são as orientações ao paciente. Estas compreendem orientação postural, ergonômica e de auto-relaxamento da musculatura envolvida (neste caso se o problema não for flacidez da musculatura da ATM e/ou ruptura ligamentar). Procure o dentista e o fisioterapeuta, pois quanto mais crônico, mais difíceis serão os resultados. Rua: Henriqueta Galeno, 521 Dionísio Torres Fone: 85 3091.6062 / 85 9994.6485

ANO 2 11