Novo RDE-IED Orientações para homologação do sistema I - Principais mudanças de regras 1. A responsabilidade pelo registro volta a ser exclusivamente da receptora. 2. A identificação da receptora passa a ser por CNPJ8, e do investidor por CNPJ14. 3. As operações de câmbio e movimentações de TIR vinculadas a um registro RDE-IED integram esse registro e poderão ser consultadas no Novo RDE-IED, com defasagem de um dia, a partir de vinculação entre esses sistemas. 4. Deixa de haver registro de subscrição e integralização de capital, de aquisição de nacionais, de reduções de capital. A atualização da participação de cada investidor passa a ser feita de forma declaratória com base nas movimentações de câmbio e TIR e nas declarações de investimento em bens, de capital pela Lei 11.371, capitalizações, reorganizações societárias etc. 5. Deixa de haver registro de distribuição de lucro e de JCP. O registro estará apenas nas movimentações de câmbio e TIR, ou nas declarações de recebimento no exterior ou no país, ou reaplicações. II - Tela inicial do sistema: o Quadro societário atual A página inicial e central do sistema é o Quadro societário atual da empresa receptora, onde se tem: As informações básicas da receptora: Capital integralizado, Patrimônio líquido e a situação da empresa;
A relação de seus investidores não residentes com os respectivos capitais integralizados. Podendo-se exibir ou ocultar a segregação por base legal da participação dos investidores. Clicando no código de registro dá acesso aos registros de movimentação do investidor (próxima tela). O botão Gestão do quadro societário dá acesso a tela onde se pode incluir novo quadro e excluir ou editar quadros existentes. No menu Eventos societários pode-se selecionar para consultar, editar ou incluir novos eventos societários dos tipos Capitalizações, Cessões e permutas, Conferências de participação no país, Reorganizações societárias (incorporação, fusão e cisão), bem como declarar a extinção da empresa receptora por liquidação, quando deverá ser informado o liquidante e o valor do acervo líquido a ser remetido para o exterior. Nos registros desses eventos societários, exceto extinção por liquidação. O botão Declaração econômico-financeira direciona para a gestão das declarações periódicas que serão exigidas das empresas receptoras de investimento estrangeiro direto com ativo ou patrimônio líquido igual ou superior a duzentos e cinquenta milhões de reais (ver adiante). O botão Suspensões exibe eventual suspensão da receptora ou de registros seus. A suspensão pode ser para ingressos, devolução de ingressos, remessas ou devolução de remessas. Por meio do botão Mandatários a receptora, ou um seu mandatário atual, faz a inclusão/exclusão de mandatários. III - Movimentações de um investimento Acessada pelos links em cada código de investimento na tela inicial (Quadro societário atual). Na aba Câmbio, são exibidos, após clicar no botão Buscar, todos os contratos de câmbio vinculados ao registro selecionado, liquidados até o dia anterior à consulta. Pode-se filtrar a busca por data de liquidação, tipo de fluxo (ingresso, remessa, devolução de ingresso, devolução de remessa) e tipo de movimentação (aumento de capital, lucros etc.).
Na aba TIR, são exibidos, após clicar no botão Buscar, todos os créditos e saques em contas de não residentes vinculados ao registro selecionado, ocorridos até o dia anterior à consulta. Pode-se filtrar a busca por data de liquidação, tipo de fluxo (ingresso, remessa, devolução de ingresso, devolução de remessa) e tipo de movimentação (aumento de capital, lucros etc.). Na aba Lei 11.371 faz-se a inclusão, exclusão e consulta das declarações registradas com base na Lei 11.371, de 2006, que determinou o registro do capital estrangeiro investido em pessoas jurídicas no País, ainda não registrado e não sujeito a outra forma de registro no Banco Central do Brasil. As informações requisitadas são apenas o ano de contabilização e o valor do capital, na moeda nacional. Na aba Investimento em bens, são registradas as conferências no capital da receptora de bens, tangíveis ou intangíveis, importados sem cobertura cambial. Devem ser informados a data da integralização, o valor na moeda da Declaração de Importação e o valor integralizado, na moeda nacional. No caso de bens tangíveis, deve ser informado o número, ou números, da DI. Na aba Reaplicação de recursos devem ser declaradas as reaplicações, pelo investidor, de recursos oriundos de lucros, juro sobre capital, restituição a sócio, alienação a residentes e acervo líquido. No caso de reinvestimento realizado em receptora diferente daquela que originou os recursos, deve-se fazer o registro em ambas. Devem ser informados se a receptora é origem, destino ou origem e destino da reaplicação, o tipo de recurso reaplicado, a data da reaplicação e o seu valor, na moeda nacional. O sistema calcula e informa o valor na moeda do país do investidor. Na aba Recebimentos no exterior devem ser declarados os pagamentos relativos a lucros, juro sobre capital, restituição a sócio, alienação a residentes e acervo líquido. No caso de reinvestimento realizado em receptora diferente daquela que originou os recursos, deve-se fazer o registro em ambas. Devem ser informados se a receptora é origem, destino ou origem e destino da reaplicação, o tipo de recurso reaplicado, a data da reaplicação e o seu valor, na moeda nacional. O sistema calcula e informa o valor na moeda do país do investidor. Na aba Recebimentos no país devem ser declarados os pagamentos relativos a lucros, juro sobre capital, restituição a sócio, alienação a residentes e acervo líquido. No caso de reinvestimento realizado em receptora diferente daquela que originou os recursos, deve-se fazer o registro em ambas. Devem ser informados se a receptora é origem, destino ou origem e destino da reaplicação, o tipo de recurso reaplicado, a data da reaplicação e o seu valor, na moeda nacional. O sistema calcula e informa o valor na moeda do país do investidor. IV Declaração econômico-financeira Deverão declarar as empresas receptoras de investimento direto com ativo total ou patrimônio líquido iguais ou superiores a R$250 milhões. A periodicidade é trimestral, nas datas-base 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. O prazo para informação é de até 60 dias após cada data-base. O botão Declaração econômica-financeira, na página principal do sistema, dá acesso à gestão dessas declarações.
Periodicidade: trimestral, referentes às datas-base 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. Prazo para informação: Até 60 dias após as datas-base. V - Acesso ao novo sistema O acesso ao sistema é feito pelo site do Banco Central na Internet, na área Câmbio e capitais internacionais, sendo necessário credenciamento prévio no Sisbacen.
As entidades supervisionadas pelo Banco Central que usam o sistema RDE-IED atual tiveram suas UNIDADES credenciadas no ambiente de HOMOLOGAÇÃO nas transações SRDE0100, SRDE0102, SRDE0103 e SRDE0107. Usuários que não os acima referidos e que estejam credenciados no ambiente de PRODUÇÃO do Sisbacen deverão: o o Pessoa Física: solicitar credenciamento em homologação, nas transações SRDE0102 e SRDE0107, para o e-mail gerente.sisbacen@bcb.gov.br, informando seu CPF. Pessoa Jurídica: o Master da instituição deve solicitar o credenciamento em homologação, nas transações SRDE0100, SRDE0102 e SRDE0107, para o e-mail gerente.sisbacen@bcb.gov.br, informando Unidade/Dependência. VI - Representante da receptora e do investidor Muda a denominação para mandatário e passa a ser da receptora ou do investidor, não mais de cada registro. Foram migrados como mandatários da receptora os representantes que contavam em todos os registros daquela receptora, e como mandatário de um investidor os representantes que constavam em todos os registros daquele investidor. VII - Gestão de mandatários Mandatário da receptora pode ser incluído/excluído pela própria receptora, por um mandatário atual, ou por uma IF ou assemelhada, formalmente autorizada pela receptora, conforme regulamentação. Mandatário do investidor pode ser incluído/excluído pelo investidor, por mandatário atual ou por uma IF ou assemelhada, formalmente autorizada pelo investidor ou seu representante no país. VIII - Função dos mandatários da receptora Um mandatário de receptora poderá consultar e efetuar qualquer declaração nos registros da receptora da qual é mandatário, exceto detalhar operações de câmbio e TIR. IX - Função dos mandatários do investidor Um mandatário do investidor poderá consultar os registros do investidor do qual é mandatário, exceto detalhar operações de câmbio e TIR.
X - Inclusão de mandatários XI - Pagamento de lucros/dividendos, JCP, alienação a nacionais e retorno de capital Não há nenhum registro no Novo RDE-IED prévio à contratação/liquidação de operação de câmbio ou TIR. Caso o pagamento seja efetuado diretamente no exterior, ou no país, deverá ser incluída essa informação no RDE-IED (Clicar no número do RDE-IED e, em seguida, na aba Recebimentos no exterior ou Recebimentos no país ). Verificado que o CNPJ informado não é o do usuário do sistema e que ele não está cadastrado como mandatário desse CNPJ, se o usuário for IF ou assemelhadas, é apresentado botão para gestão de mandatários. (Na fase de homologação, apenas a receptora poderá incluir mandatários. Uma vez implantado o sistema, as IFs e outras instituições autorizadas a operar pelo Banco Central, desde que formalmente autorizadas pela receptora, poderão, nos termos da regulamentação, gerenciar mandatários.) Um mandatário de receptora poderá consultar e efetuar qualquer declaração nos registros da receptora da qual é mandatário, exceto detalhar operações de câmbio e TIR. Um mandatário do investidor poderá consultar os registros do investidor do qual é mandatário, exceto detalhar operações de câmbio e TIR.
Sendo o usuário a própria receptora, ou um seu mandatário no sistema, é apresentado botão para confirmação do acesso aos registros da receptora. XII - Contato Dúvidas e sugestões, durante o período de homologação, poderão ser encaminhadas para o e-mail rde@bcb.gov.br ou telefone (61) 3414-1224.