DIRETRIZES DO PROGRAMA BR-LEGAL



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Transcrição:

DIRETRIZES DO PROGRAMA BR-LEGAL A COORDENÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕES RODOVIÁRIAS - DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT, buscando fornecer elementos necessários às atividades do Programa BR-LEGAL, disponibiliza as presentes diretrizes. OBJETIVOS: Art. 1. Estabelecer critérios e procedimentos para o Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária BR-LEGAL, que tem por objetivo a elaboração de Projeto Básico e Executivo de Engenharia e execução dos serviços técnicos de aplicação e manutenção de dispositivos de segurança e de sinalização rodoviária, contratados por meio de certame licitatório, nos termos da Lei n 12.462/2011 e Decreto n 7.581/2011, bem como os respectivos editais. I - DA FISCALIZAÇÃO Art. 2. Os Superintendentes Regionais do DNIT deverão designar servidores (Engenheiros ou Analistas em Infraestrutura de Transportes) como fiscais do contrato, para o acompanhamento da execução e do controle da qualidade dos serviços licitados por trecho, no âmbito de sua circunscrição, observadas as disposições do Art. 96, II e Parágrafo Único, do Decreto n 7.581/2011. II - DO ACEITE DOS PROJETOS Art. 3º. O Superintendente Regional poderá designar um servidor, distinto do fiscal do contrato, para análise dos Projetos Básico e Executivo. O servidor designado para análise dos Projetos ou o Fiscal do Contrato deverá, juntamente com os técnicos da Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias - CGPERT, acompanhar e analisar a elaboração dos Projetos, emitindo Nota Técnica, onde será indicada a possibilidade de aceite ou solicitação de ajustes, conforme Art. 4º da Lei 12.462/2011. Art. 4. Das Competências quanto à análise e aceite dos Projetos: 1. A análise das especificidades de soluções referentes ao segmento será de competência da Superintendência Regional e Unidades Locais, a qual se baseará nos preceitos contidos no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito CONTRAN, na Lei 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), nas normas da ABNT e do DNIT, nas Especificações Técnicas do Programa BR-LEGAL e na presente Diretriz; 2. Caberá a Superintendência Regional juntamente às Unidades Locais o gerenciamento das interferências de outros programas (manutenção, restauração, CREMA, PATO etc) e obras (duplicação, adequação de capacidade etc.) cujos cronogramas e eventos serão simultâneos à execução dos trabalhos do BR-LEGAL; 3. Caberá a Superintendência Regional juntamente às Unidades Locais a análise quanto a integração da sinalização de orientação de destinos (indicativa) dentro 1

dos lotes do respectivo Estado, para os usuários de curta, média e longa distância, conforme definições contidas no Anexo desta Diretriz; 4. Caberá à Coordenação de Segurança e Engenharia de Trânsito/Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias a avaliação quanto a adequação técnica em relação às diretrizes estabelecidas nas Especificações do Programa BR-LEGAL; 5. O aceite dos projetos será realizado pelo Coordenador-Geral de Operações Rodoviárias; III - DA EXECUÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS Art. 5. A execução dos serviços deverá obedecer ao disposto no Projeto Executivo de Segurança e Sinalização de Trânsito, seguindo o cronograma estabelecido. 1. Os serviços executados devem atender aos padrões de desempenho estipulados nas Especificações Técnicas do BR-LEGAL durante todo o período do contrato; 2. O planejamento da execução dos serviços, bem como o cronograma de ações, poderá ser readequado em virtude de necessidade técnica, ou superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, desde que não altere fundamentalmente as condições de execução do contrato. As alterações deverão ser homologadas pelo Fiscal do Contrato e informadas a Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias. Art. 6. Os fiscais deverão verificar o atendimento dos padrões estabelecidos para comprovação da qualidade dos serviços ao longo da duração de todo o contrato assim como o atendimento do Projeto Executivo; Art. 7. Deverá ser realizado Registro Fotográfico dos Serviços Executados, conforme orientações contidas no Anexo desta Diretriz; Art. 8. A Contratada deverá permitir ao Fiscal, equipe técnica da Superintendência Regional, bem como técnicos da CGPERT ou empresa designada para acompanhamento dos serviços, livre acesso em qualquer época, aos dados relativos aos serviços objeto do Contrato, assim como aos equipamentos e ao escritório de apoio. 1. A Contratada deverá prestar toda colaboração e fornecer todos os dados e informações necessárias e solicitadas pela Fiscalização para o desenvolvimento de suas atividades; Art. 9. Para comprovação da qualidade dos serviços executados, a contratada deverá apresentar o Relatório de Qualidade. Este Relatório deve conter os ensaios de laboratório e de campo dos materiais empregados em cada segmento SNV. IV - DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO Art. 10. A equipe de manutenção deverá estar mobilizada a partir do 60 dia a contar da Ordem de Início dos Serviços. Para tanto deverá ser apresentado à Superintendência Regional, por meio de Ofício, proposta do Plano de Manutenção, endereço do escritório de apoio, assim como referências do encarregado de serviços, contendo nome e telefone. 2

1. Este Plano de Manutenção se refere ao período inicial de 04 (quatro) meses que se trata do período para a empresa eliminar o passivo da manutenção. O Plano de Manutenção Anual deverá ser apresentado no Projeto Executivo; 2. Todos os serviços executados pela equipe de manutenção deverão ser relatados em Diário de Obras conforme Instrução de Serviço n 01, de 23 de fevereiro de 2010 e seus anexos. Art. 11. Os serviços da equipe de Manutenção serão mensurados por meio da planilha do Fator de Pagamento, conforme apresentado no edital e ser apresentada mensalmente junto às medições. Para este cálculo deverão ser considerados todos os parâmetros estabelecidos nas Especificações Técnicas do Edital. Parágrafo Único. A aplicação do fator de pagamento é um procedimento ligado exclusivamente à medição dos serviços, e não elimina eventuais penalidades contratuais e previstas na lei de licitações referentes à inexecução parcial do contrato, cuja aplicação poderá ser necessária. V - DOS PARÂMETROS PARA MEDIÇÕES, ACOMPANHAMENTO FÍSICO FINANCEIRO Art. 12. As medições deverão atender aos preceitos dos Editais do Programa BR-LEGAL e Instrução de Serviço n 01, de 23 de fevereiro de 2010 e seus anexos. 1. Todos os serviços executados serão apresentados por rodovia e de acordo com os segmentos previstos no QUADRO 01 - CRONOGRAMA FÍSICO- FINANCEIRO, QUADRO 02 - CRITÉRIO DE PAGAMENTO e QUADRO 03 - CRONOGRAMA FINANCEIRO do Edital. VI - DO CRITÉRIO DE PAGAMENTO Art. 13. O pagamento dos serviços deverá ser de acordo com o Quadro 02 Critério de Pagamento. Parágrafo Único. Na elaboração do projeto executivo, serão conhecidas as variáveis, até então levantadas de forma preliminar no anteprojeto. Uma vez levantadas as reais necessidades de cada segmento, dentro de um lote, o critério de pagamento, poderá sofrer ajustes de acordo com a necessidade de cada segmento. Os ajustes serão feitos no Quadro 02 Critério de Pagamento, na coluna Percentual do Preço Global que poderão vir a sofrer adequações em relação ao Anteprojeto, em virtude das necessidades levantadas no Projeto Executivo. O valor do Percentual do Preço Global equivale à solução contida no projeto para os cinco anos do respectivo subtrecho do SNV. O preço global do contrato não deverá ser alterado em função dessas adequações. As orientações quanto as alterações no critério de pagamento estão previstas no Anexo I desta Diretriz. VI - DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 3

Art. 14. A entrega do projeto básico poderá ser segmentada em até 04 (quatro) trechos da extensão total de seu lote. O projeto executivo deverá ser entregue em apenas uma etapa, contendo toda a extensão do seu lote. VII - DA MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS Art. 15. A medição será elaborada e processada pela Unidade de Fiscalização do contrato; 1. O processamento da medição está condicionado à apresentação do Relatório de Qualidade, previsto no Edital e deve seguir ao preconizado na Instrução de Serviço n 01, de 23 de fevereiro de 2010 e seus anexos; 2. Deverá ser feito um registro fotográfico de no mínimo, uma foto a cada quilômetro para os serviços de sinalização horizontal mecânica, uma foto para cada serviço de sinalização horizontal manual, uma foto para cada placa implantada e, no caso de defensas metálicas, uma foto para o corpo do dispositivo e uma foto para cada Terminal (entrada e saída); 3. O detalhamento referente à forma de pagamento de elaboração de projetos e execução dos serviços está apresentado no Anexo I desta Diretriz. VIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS Art. 16º. A Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias fica responsável pela orientação, resolução de dúvidas e acompanhamento da execução dos serviços juntos às Superintendências Regionais nos Estados. IX - ANEXOS Art. 17º. Fazem parte destas diretrizes os seguintes anexos: ANEXO I Esclarecimentos e Definição de Competências; ANEXO II Tabelas; ANEXO III Interferências com outros programas. Brasília, Novembro de 2013. 4

ANEXO I - Esclarecimentos e Definição de Competências 5

ESCLARECIMENTOS E DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS Este anexo tem por objetivo esclarecer tópicos constantes das Especificações Técnicas dos Editais do Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária BR-LEGAL, demonstrando as ações a serem desempenhadas por todos os atores envolvidos desde a fase de Pré-Análise do Trecho até a fase de Dimensionamentos e Aceitação dos Projetos Básicos e Executivos. FASE 01 PRÉ-ANÁLISE DO TRECHO No primeiro momento a empresa contratada entrará em contato com a Superintendência Regional onde o lote se insere geograficamente para obtenção de todos os dados necessários para elaboração do projeto. Esses dados deverão ser validados por meio de reuniões que resultarão em Atas, que, por sua vez, irão compor o Projeto Básico. A seguir são apresentados os dados que abrangem a Fase 01: Identificação dos Elementos de Projeto; Índice de Acidentes; Polos Geradores de Tráfego; Comportamento do Motorista; Condições Meteorológicas; Futuras Melhorias; Deficiências Gerais; Projetos Pré-existentes; FASE 02 IDENTIFICAÇÃO DA CLASSE HOMOGÊNEA E ANÁLISE DO TRECHO A. Identificação da Classe Homogênea A empresa, assim como as Superintendências Regionais, deverão se cadastrar no site do Sistema Georreferenciado de Informações Viárias SGV onde poderão obter informações preliminares acerca do trecho onde se elaborará o projeto; B. Análise do Trecho Nessa etapa serão coletados dados dos trechos, onde deverão ser apresentados nos projetos por meio de planilhas individuais e consolidados, conforme modelo apresentado no anexo I. Após etapa, deverá ser elaborada Ata de reunião juntamente com o DNIT nos mesmos moldes da Fase 01. i. Largura da Pista; ii. Largura do Acostamento; iii. Desnível entre a Pista de Rolamento e o Acostamento; iv. Tipo de Curva Horizontal; 6

v. Tipo de Pavimento (Macrotextura); vi. Área de Escape (Zona Livre); vii. Intercessões e Acessos; viii. Parada de Coletivos; ix. Levantamento da Sinalização Existente. Tabela 1 - Critérios para definição de curva e curva acentuada Raio de curva Ângulo Central Tipo Velocidade (R) (α) Curva Curva acentuada* 60m R 120m 30 α < 45-120m R < 450m α > 45 - R 60m α > 30 V 45km/h 60m < R 120m α 45 45km/h V 60km/h (*) Nos casos em que o segmento for classificado como curva acentuada segundo os critérios de raio de curva (R) e ângulo central (α), a velocidade do segmento deverá ser ajustado de acordo com a Tabela 1. B.1. Desnível entre a pista de rolamento e acostamento Essas informações deverão ser coletadas com o intuito de verificar a possibilidade da implantação das tachas que serão instaladas na face externa dos bordos da pista. Quando constatado desníveis superiores a 5 cm, essa informação será transmitida à DIR para posterior encaminhamento à Coordenação-Geral de Construção ou Coordenação-Geral de Restauração e Manutenção para possíveis procedimentos de correção do desnível. B.2. Área de escape (zona livre) Esta consideração se refere ao conceito de zona livre de obstáculos da NBR 15.486/2007, cuja definição é área lateral à pista de rolamento que seja traspassável, sem obstruções e sem obstáculos fixos, podendo ser utilizada por veículos errantes para recobrar o controle ou chegar a uma parada segura. Tendo em vista que esse conceito se refere primordialmente à necessidade de implantação de defensas, o levantamento do tipo de situação, conforme Tabela 2 na qual a área de escape se enquadra deverá obrigatoriamente ser realizada em todos os trechos onde se verifica a necessidade de instalação de defensas metálicas, assim como nos locais onde já existem esses dispositivos, a título de inventário. Tabela 2 - Área de Escape - Zona Livre Área de Escape - Zona Livre Plana com pavimento Plana sem pavimento Aclive (Talude de Corte) Declive (Talude de Aterro) * Guia de concreto (calçada com meio fio) Arborizada 7

Cerca/Muro privado Corpo hídrico (*) Quando observado que a área de escape se encontra em um talude de aterro deverá ser classificado, segundo procedimentos constantes da NBR 15.486/2007, como talude recuperável, talude não recuperável ou talude crítico, conforme observado na Tabela 3. Tabela 3 - Classificação de talude de aterro Tipo de talude de aterro Declividade (i) Talude recuperável 4H:1V ou mais plano Talude não-recuperável 3H:1V < i < 4H:1V Talude crítico i > 3H:1V C. Levantamento dos elementos do inventário Coleta, identificação e armazenamento das informações relativas à sinalização existente, incluindo a sinalização horizontal, sinalização vertical e dispositivos auxiliares de segurança, bem como demais elementos do inventário. No caso das informações referentes a faixa de domínio, deverão ser consideradas o início e o término de cada perímetro urbano. Toda sinalização deverá ser georreferenciada, com precisão mínima de 5 metros, bem como os pontos notáveis conforme indicado na Tabela 6 das Especificações Técnicas do Programa BR- LEGAL. No caso da sinalização vertical, esta deverá ser fotografada (resolução mínima de 5MPx) mostrando a face da placa e, nos casos onde for necessário a remoção/substituição do suporte ou das travessas, deverá ser apresentada, juntamente à foto da placa, foto detalhada do suporte ou das travessas indicando o motivo de substituição/remoção. No caso de pórticos e semi-pórticos deverá ser apresentada uma retroanálise estrutural dos mesmos, com a indicação da possibilidade de mantê-lo, substituí-lo ou removê-lo assim como a justificativa. Todas essas informações serão referentes aos dados obtidos da fase de Levantamento da Sinalização Existente e serão convergidos para Atas de Reunião entre a empresa e a Superintendência Regional, essas atas serão assinadas tanto pela empresa quanto pelo engenheiro do DNIT e farão parte da documentação que compõe o Projeto Básico. A Sinalização existente consiste no cadastramento: i. Sinalização horizontal; ii. Sinalização vertical; iii. Tachas e Tachões; iv. Dispositivos de Segurança; v. Pontes, viadutos, passarelas e túneis; vi. Faixa de Domínio. 8

FASE 03 CONTAGEM VOLUMÉTRICA DE TRÁFEGO Essa fase deverá ser executada pela empresa após consulta à Superintendência Regional, Unidades Locais e DPRF. O número de postos deve ser suficiente para definição das classes de VDM para cada segmento da rodovia, em função da presença de contribuições ou derivações do fluxo de tráfego. Para definição dos postos de contagem volumétrica de tráfego serão utilizados preferencialmente os segmentos homogêneos levantados na Fase 02. O equipamento deverá ter capacidade de efetuar a classificação de veículos em até 5 classes e possuir erro inferior a 5% para os volumes medidos por faixa conforme referência apresentada na Tabela 4. As coletas deverão ser realizadas em 7 (sete) dias ininterruptos. Os relatórios de contagem de tráfego devem seguir a configuração apresentada na Tabela 5. Tabela 4 - Referência para classificação de veículos Classes Referência X (m) A Motos 1,00 < X < 2,90 B Carros e Veículos Pequenos 3,00 < X < 5,90 C Caminhões Leves e Ônibus 6,00 < X < 14,90 D Caminhões Pesados 15,00 < X < 18,90 E Especiais 19,00 < X < 25,50 Tabela 5 - Formulário de contagem volumétrica por 24 horas 9

Caso a empresa opte em realizar as contagens em períodos de 15min, estas deverão ser consolidadas e apresentadas conforme Tabela 5. A determinação do VHP deverá ser realizada na sessão de estudo para cada intervalo de tempo conforme especificado na Tabela 5. Por sessão de estudo, entende-se a sessão perpendicular ao eixo da rodovia que contempla todas as faixas de rolamento nos dois sentidos de tráfego. Caso as leituras sejam realizadas separadamente para cada sentido de fluxo, estes dados deverão ser somados. O Volume Médio Diário Anual (VDMa) será determinado através da seguinte equação: VHP VDMa = K 50 Em que: VHP Maior volume de tráfego horário no período de contagem do trecho em estudo. K50 Constante a ser adotada de acordo com a Tabela 6. FASE 04 - DIMENSIONAMENTO Tabela 6 - Fator K50 Região Fator K50 Norte 8,00% Nordeste 8,50% Centro 8,60% Sudeste 8,80% Sul 9,10% Nessa fase inicia-se o processo de dimensionamento da sinalização. Todos os projetos deverão levar em consideração os normativos da ABNT, as especificações e normas do DNIT, o Código de Trânsito Brasileiro, o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, assim como todas as diretrizes contidas nas Especificações Técnicas dos Editais do BR-LEGAL. A impressão dos Relatórios deve ser feita em impressoras a jato de tinta, ou a laser. APRESENTAÇÃO DO PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO A apresentação do projeto básico deverá seguir as seguintes orientações básicas: a) O projeto poderá ser apresentado em diagrama linear; b) A sinalização a ser removida deverá ser apresentada em tom de cinza; c) A sinalização a ser mantida ou implantada será apresentada colorida; d) A indicação de curva à esquerda ou curva à direita deverá ter cores distintas (no caso de ser apresentado em diagrama linear); e) O desenho esquemático das placas deverá ser apresentado na prancha com linha de chamada a partir do local de implantação/remoção/manutenção; Obs.: A empresa/consórcio deverá apresentar apenas o código da placa, conforme Figura 1, no caso de placas cujos padrões já estão pré-estabelecidos em Manuais do CONTRAN, tal como as placas de regulamentação de advertência, essas devem vir 10

precedidas do seu código, por exemplo, para uma placa simples de Regulamentação de PARE implantada do lado direito de uma rodovia o código seria PSR1LD-I, assim como coordenada geográfica em graus decimais (lat., long. com 6 casas decimais). PM Placa Modulada PS Placa Simples A Advertência R Regulamentação E Educativa I Indicativa S Serviços Auxiliares T Turística LD Lado Direito LE Lado Esquerdo S Superior R Remover M Manter I Implantar Figura 1- Nomenclatura das placas f) Indicação dos materiais a serem utilizados como tipo de tinta, tipo de tacha, tipo de película e tipo de ancoragem de defensas serão apresentados em projeto. Os quantitativos dos materiais serão apresentados em planilhas à parte; g) No caso de Sinalização Horizontal, tachas e tachões, estas deverão ser apresentadas com a coloração condizente com a preconizada nas Resoluções CONTRAN n 236/2007 e n 160/2004. Deverá ser indicado o km inicial e final, assim como as respectivas coordenadas, de onde inicia e finaliza cada tipo de marca longitudinal distinta com a indicação da nomenclatura do tipo de marca condizente com a Resolução supracitada, inclusive indicando a cadência das marcas seccionadas, e material a ser empregado. Obs.: Os detalhes referentes aos itens f) e g) deverão ser apresentados em vista superior em escala 1:100 no Volume IV, conforme Figura 2, com o intuito de se verificar a largura da plataforma, do acostamento e da marca longitudinal; 11

Tacha monodirecional (LxCxA) Conforme NBR 14636 Tacha bidirecional (LxCxA) Conforme NBR 14636 Tipo de material Tipo de material Figura 2 - Detalhe dos dispositivos h) Para determinação do trecho de ultrapassagem proibida em curvas (horizontal e vertical), deverá ser elaborado um esquema gráfico do perfil da rodovia (curva vertical) e desenho da rodovia em planta (curva horizontal), indicando a presença de obstáculos, tais como: edificações, taludes, árvores etc. Neste detalhe, deverá ser apresentada a distância de visibilidade em função da velocidade regulamentada da via. Nesse aspecto, tendo em vista que o emprego das composições de veículos de carga CVC com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, é uma realidade nas rodovias do País, recomenda-se como orientação aos projetistas o atendimento ao Relatório do IPR de Estudos dos Impactos do Bitrem nas Rodovias Federais Brasileiras, Volumes I e II, conforme links abaixo: i. http://ipr.dnit.gov.br/manuais/bitrem_relatorio_final_volume_1.pdf ii. http://ipr.dnit.gov.br/manuais/bitrem_relatorio_final_volume_2.pdf. i) O detalhamento referente a todas as proibição de ultrapassagem deverá ser apresentada conforme j) Figura 3. Esse detalhamento deverá ser apresentado no Volume 4 Detalhamentos. 12

Figura 3 - Detalhamento distância de ultrapassagem k) Para as defensas metálicas, deverão ser utilizadas colorações distintas para indicação de defensas e ancoragens novas, assim como defensas e ancoragens existentes, seguida da informação (adequada e inadequada). Deverá ser apresentado, também, detalhamento do tipo de terminal. Em se tratando de Terminal Desviado, deverá ser indicada a deflexão horizontal utilizada em conformidade com NBR 15486/2007; OBS: a planilha de defensas deverá ser preenchida de acordo com os levantamentos realizados em campo. l) Os projetos básico e executivo deverão ser apresentados em conformidade com o segmento do SNV, de modo a contemplar toda a extensão contratada; m) Após o aceite do Projeto Executivo, havendo necessidade de serem feitas alterações, estas correrão as expensas da contratada; n) Não será admitida a execução de serviços sem a elaboração do Projeto Executivo completo; o) A Planilha de Quantitativos deverá ser apresentada por segmento SNV. Os Projetos Básico e Executivo, incluindo todos os anexos, deverão ser entregues da seguinte forma: i. Uma via impressa, cópia digital de todos os arquivos, que compõem os projetos, em formato de mídia (CD, DVD ou PEN DRIVE), com os arquivos editáveis pelo DNIT no padrão AutoCAD, EXCEL, MS Project e uma cópia em versão PDF, conforme Especificação Técnica do Programa BR-LEGAL, protocoladas na Unidade Local; ii. Uma via de igual teor, impressa, cópia digital de todos os arquivos, que compõem os projetos, em formato de mídia (CD, DVD ou PEN DRIVE), com os arquivos editáveis pelo DNIT no padrão AutoCAD, EXCEL, MS Project e uma cópia em versão PDF, conforme Especificação Técnica do Programa BR-LEGAL, protocoladas na Superintendência Regional; iii. Uma via de igual teor, impressa, cópia digital de todos os arquivos, que compõem os projetos, em formato de mídia (CD, DVD ou PEN DRIVE), com os arquivos editáveis pelo DNIT no padrão AutoCAD, EXCEL, MS Project e uma cópia em versão PDF, conforme Especificação Técnica do Programa BR-LEGAL, protocoladas no Apoio da Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias DNIT Sede Setor de Autarquias Norte, Quadra 03, Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes, 3 andar Sala 33.11. 13

Na entrega dos Projetos na CGPERT deverá ser apresentada cópia dos protocolos de entrega dos Projetos na Unidade Local e Superintendência Regional. O prazo para análise do projeto começa a contar a partir da entrega na Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias. Os volumes dos Projetos Básico e Executivo de Segurança e Sinalização deverão ser apresentados conforme descrito a seguir: Volume I Apresentação - A4 PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO 1) Apresentação 1.1) Empresa/Consórcio 1.2) Lote/Contrato 1.3) Segmento 1.4) Unidade da Federação 1.5) Data de Início do Contrato 1.6) Data de Término do Contrato 2) Mapa de Localização do lote 3) Fase I - Pré-análise do trecho - Inicialmente a empresa/consórcio deverá se reunir na Superintendência Regional para coletar informações gerais relacionadas principalmente ao ambiente no qual o projeto rodoviário em análise está inserido. Serão produzidas atas para cada reunião, que comporão o Projeto Básico. 3.1) Identificação dos Elementos de Projeto 3.2) Índice de Acidentes 3.3) Polos Geradores de Tráfego 3.4) Comportamento do Motorista 3.5) Condições Meteorológicas 3.6) Futuras Melhorias 3.7) Deficiências Gerais 3.8) Projetos Pré-Existentes 4) Fase II - Identificação da Classe Homogênea e Análise do Trecho - A empresa, assim como as Superintendências Regionais, deverão se cadastrar no site do Sistema Georreferenciado de Informações Viárias SGV onde poderão obter informações acerca do trecho onde se elaborará o projeto. Nesta etapa são coletadas informações diretamente no trecho. Todas essas informações constantes nesta fase deverão ser apresentadas nos projetos por meio de planilhas individuais e consolidadas, contendo as seguintes informações: 4.1) Segmentos Homogêneos 4.2) Largura da pista 4.3) Largura do acostamento 4.4) Tipo de curva horizontal 4.5) Tipo de pavimento (macrotextura) 4.6) Desnível entre a pista de rolamento e o acostamento 4.7) Área de Escape (Zona Livre) 14

4.8) Interseções/Acessos 4.9) Parada de Coletivos 4.10) Levantamento da Sinalização Existente As planilhas de inventário se encontram no Anexo II da presente Diretriz. Volume II Contagem Volumétrica - A3/A4 - PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO Fase III - Contagem Volumétrica de Tráfego e Consolidação dos dados - O número de postos deve ser suficiente para completar a cobertura de todos os trechos. Para definição dos postos de contagem volumétrica de tráfego serão utilizados preferencialmente os segmentos homogêneos levantados na Fase 2, sendo recomendado que se realize pelo menos uma contagem em cada rodovia. A necessidade de mais pontos será determinada pela presença de contribuições ou derivações do fluxo de tráfego. O equipamento deverá ter capacidade de efetuar a classificação de veículos em até 5 faixas e possuir erro inferior a 5% para os volumes medidos por faixa. As coletas deverão ser realizadas em 7 (sete) dias ininterruptos. 1) Mapa detalhado da localização dos postos de contagem 2) Registro Fotográfico das contagens e informação do tipo de equipamento utilizado 3) Formulário de Contagem Volumétrica 4) Consolidação dos dados de contagem 5) Memória de Cálculo Volume III - Projeto - A3 - PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO Fase IV - Dimensionamentos - Nessa fase inicia-se o processo de dimensionamento da sinalização. Todos os projetos deverão levar em consideração os normativos da ABNT, as especificações e normas do DNIT, o Código de Trânsito Brasileiro, o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, assim como todas as diretrizes contidas nas Especificações Técnicas dos Editais do BR-LEGAL. Onde houver divergências entre as Especificações Técnicas do Edital e o preconizado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, prevalecerão os entendimentos previstos no Manual. 3) Memória de Cálculo (fundações, pórticos e semi-pórticos, defensas, cadência entre delineadores, marcas longitudinais, marcas transversais, marcas de canalização, etc) Volume IV Detalhamentos - A4 PROJETO EXECUTIVO 1) Diagramação das Placas 2) Detalhamento das soluções de projeto (marcas longitudinais, transversais, de canalização, inscrições no pavimento, proibições de ultrapassagens, defensas e terminais) 3) Planilha de Quantitativos Unitários dos Serviços por segmentos SNV por família de serviço; 4) Cronograma Físico de execução dos serviços; 5) Cronograma Financeiro de execução dos serviços; 6) Cronograma Físico-Financeiro de execução dos serviços; ORIENTAÇÕES PADRÃO DOS SERVIÇOS E PROJETOS 15

A. Serviços de Manutenção e Conservação da Sinalização Rodoviária e dos Dispositivos de Segurança a) O Plano de Manutenção Periódico Anual deverá ser ajustado sempre que houver necessidade; b) O período inicial de 4 meses da Mobilização da Equipe de Manutenção (período compreendido entre o 3 e 6 mês da Ordem de Início de Serviços) deverá cobrir toda a extensão da malha do lote; c) A empresa deverá manter um escritório localizado dentro dos segmentos previstos para cada lote. Caso seja observada a impossibilidade dessa locação, desde que devidamente justificada, será admitida a locação do escritório num raio máximo de 30km do centro geométrico dos segmentos do lote. A análise e aprovação da locação do escritório ficará ao encargo da Superintendência Regional; d) Deverão ser apresentadas, no mínimo, duas fotos (indicando o antes e o depois da intervenção) por intervenção dos locais onde ocorreram os serviços de manutenção com precisão mínima de uma centena de metros, indicando a rodovia e a data da intervenção; e) Quanto aos lotes que possuem trechos que ainda não se encontram pavimentados, a medição do item Serviços de Manutenção e Conservação da Sinalização Rodoviária e dos Dispositivos de Segurança, uma vez que esses serviços só serão executados nos trechos pavimentados, deverá ser proporcional à extensão dos trechos pavimentados. B. Sinalização Vertical B.1. Distância mínima entre placas Conforme observado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume I Sinalização Vertical de Regulamentação e Volume II Sinalização Vertical de Advertência. B.2. Ângulo de Implantação As placas deverão ser instaladas na posição vertical fazendo um ângulo de 93 a 95 em relação ao fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via conforme Figura 4. Figura 4 - Ângulo de implantação das placas 16

B.3. Marco Quilométrico e Placas de Identificação de Rodovias a) Os 2 primeiros marcos quilométricos utilizados em mudança de estados devem ter a indicação da Rodovia, da quilometragem e do Estado, conforme Figura 5. Os demais marcos a serem implantados ao longo de toda rodovia seguirão o padrão indicando apenas a Rodovia e a quilometragem, conforme Figura 6; b) No início de Rodovias Federais (quilômetro zero e todos os entroncamentos entre rodovias federais e entroncamentos com rodovias estaduais) deverá ser utilizada a Placa de Identificação de Rodovias, conforme Figura 7; Figura 5 - Marco quilométrico - Início Figura 6 - Marco quilométrico - Demais casos Figura 7 - Placa de Identificação da Rodovia c) Todos os marcos quilométricos deverão ser validados e corrigidos. Aqueles que se encontrarem em desconformidade de dimensionamento ou posicionamento deverão ser removidos, realocados ou substituídos. d) Nas rodovias de pista simples, os marcos quilométricos deverão ser colocados a cada quilometro, alternando as placas no sentido de circulação da pista conforme Figura 8. BR-101 km 1 BR-101 km 0 Figura 8 - Alternância dos marcos quilométricos e) Nas rodovias de pista dupla, os marcos quilométricos devem ser colocadas a cada quilometro em ambos os sentidos de tráfego conforme Figura 9. 17

Figura 9 - Marcos quilométricos em pista dupla B.4. Placas Indicativas a) Tendo em vista que o Volume III do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Sinalização Vertical de Indicação já foi colocado em consulta pública e considerando que a minuta apresentava os padrões de fontes semelhantes ao já preconizado nos Volumes I e II (Sinalização Vertical de Regulamentação e Advertência, respectivamente), fica definido como padrão o uso da fonte Standart Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings série D e E(m); b) As Placas de Pré-sinalização deverão ter setas oblíquas à esquerda ou à direita, indicando a saída ou alternativamente poderá ser utilizada a indicação de distância até o acesso/saída, indicando o nome acesso/saída para nome da cidade a xxm. As placas de confirmação deverão apresentar setas na posição horizontal à direita ou à esquerda ou vertical. Nos casos em que as placas de confirmação estiverem locadas no início do taper s de desaceleração e a geometria do acesso for oblíqua, poderão ser utilizadas as setas oblíquas. c) Para elaboração do projeto de orientação de destino, deverá ser elaborado um esquema geral unifilar da malha rodoviária a ser sinalizada conforme figura, configurada em nós e links, sendo: i. Nó interseção de duas ou mais vias e o ponto de referência para a distribuição de viagens; ii. Link é o trecho da rodovia compreendido entre dois nós. 18

Figura 10 - Esquema geral unifilar da malha rodoviária d) Quando houver mais de uma informação em uma mesma placa, essas devem ser ordenadas seguindo a sequência indicativa, serviço auxiliar e turística; e) Deverão ser prevista no projeto placas indicativas, indicando os limites de municípios; f) A sinalização de orientação de destinos (indicativa) deverá ser dimensionada, para os usuários de curta, média e longa distância. Para efeito desta Diretriz definimos: i. Longa distância localidades de importância nacional; ii. Média distância localidades de importância estadual; iii. Curta distância localidades de importância municipal. g) Em interseções ou rotatórias complexas com muitos tramos (derivações), utilizar preferencialmente placas diagramadas de pré-sinalização cujo layout represente a geometria da interseção, tal como observado na Figura 11; 19

Figura 11 - Placa diagramada h) Padronizar placas de Serviços Auxiliares (ex: posto de combustível). Basta que sejam apresentados apenas os pictogramas, sem indicar nomes de hotéis, restaurantes, postos de combustíveis e outros, conforme Figura 12; Deverá ser implantado nas saídas dos postos de abastecimentos placas contendo a distância do próximo posto de abastecimento; Figura 12 - Placa de Serviço Auxiliar i) Os postos de fiscalização (Polícia Rodoviária Federal, Postos de Pesagem, Postos Fiscalização Fazendária ou Aduaneira) deverão ser sinalizados com placas de présinalização com indicativo de distância (mínimo 500m), placas de confirmação com setas e placas de identificação quando for o caso, vide Figura 13. Figura 13 - Esquema geral de pré-sinalização j) Deverão ser implantadas placas com os dizeres PRF EMERGÊNCIA 191, a cada 40 km de acordo com o apresentado na Figura 14. 20

B.5. Figura 14 - Polícia Rodoviária Federal Deverão ser implantadas Placas de Identificação de Limite de Municípios/Divisa de Estados/Fronteira/Perímetro Urbano em todos os casos. Placas educativas a) Deverá ser implantada, no mínimo, uma placa educativa para cada trecho de 30 km; b) Tendo em vista que o Volume III do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Sinalização Vertical de Indicação já foi colocado em consulta pública e considerando que a minuta apresentava os padrões de fontes semelhantes ao já preconizado nos Volumes I e II (Sinalização Vertical de Regulamentação e Advertência, respectivamente fica definido como padrão o uso da fonte Standart Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings série D e E(m). B.6. Placas Turísticas a) Atender às sugestões de implantação definidas pela Coordenação de Segurança e Engenharia de Trânsito do DNIT, tipos A, B e C, conforme apresentado no Anteprojeto; b) Não há necessidade de escrever na placa turística pontos turísticos ou roteiros turísticos, basta informar os locais; c) Tendo em vista que o Volume III do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Sinalização Vertical de Indicação já foi colocado em consulta pública e considerando que a minuta apresentava os padrões de fontes semelhantes ao já preconizado nos Volumes I e II (Sinalização Vertical de Regulamentação e Advertência, respectivamente), fica definido como padrão o uso da fonte Standart Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings série D e E(m); C. Sinalização Horizontal a) Indicar início e fim de cada tipo de Marcação Horizontal, com posição georreferenciada e marcação do quilômetro com precisão de duas casas decimais. Apresentar em ordem crescente de quilometragem, separando o tipo de marca longitudinal em conformidade com a planilha do Anexo II; b) Os detalhes referentes à sinalização horizontal deverão ser apresentados no Volume IV Detalhamentos e poderão ser criados modelos-tipo para associação a cada prancha de projeto; c) Deverá ser indicado o sentido de tráfego da rodovia, utilizando-se seta de projeto na coloração preta. 21

d) Nos pavimentos de concreto deve ser utilizada a tinta preta para proporcionar contraste entre as marcas viárias/inscrições e o pavimento. Nas faixas de travessia de pedestres (FTP) todo o conjunto desta sinalização deverá possuir o contraste na cor preta conforme Figura 15. Figura 15 - Travessias em pavimentos de concreto e) Nos casos em que forem constatadas cadências diferentes do preconizado no Manual de Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume IV Sinalização Horizontal, deverão ser seguidas as seguintes orientações: Os projetos deverão apresentar as cadências em conformidade com o preconizado no Manual de Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume IV Sinalização Horizontal; Quando do momento da execução dos serviços serão admitidas a manutenção das cadências existentes, desde que haja previsão de intervenções de restauração no segmento no período. Após as intervenções de restauração do pavimento deverão ser corrigidas para as cadências de projeto; f) Nos locais onde forem constatadas a necessidade de remoção da sinalização, deverão ser seguidos os processos de remoção de demarcação preconizados no item 4.4 da NBR 15402. D. Dispositivos Auxiliares Para definição da cadência de instalação de Marcadores de Alinhamento (Delineadores) deverá ser seguido o Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT. Estes, os delineadores, deverão ser instalados em todas as curvas. Não se admitindo a sua instalação em outras situações. Demais casos onde se deseje melhorar a percepção do condutor quanto aos obstáculos e situações geradoras de perigo potencial à sua circulação, tal como cabeceiras de ponte e emboques de túneis, verificar a possibilidade de instalação de Marcadores de Obstáculos e Marcadores de Perigo; A distância entre os delineadores é dada pela expressão: d = R Em que: R=raio da curva Na Tabela 7 é apresentada as distâncias entre delineadores em função do raio da curva, constante do Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT: Tabela 7- Distância entre delineadores 22

PROJETOS PADRÃO Sempre que houver a redução da velocidade regulamentada da via devido a alguma especificidade do trecho, deve-se prever, após a área crítica, a retomada da velocidade inicial. Estas reduções deverão ser homologadas pela Unidade Local. Preferencialmente, deverão ser utilizadas as soluções apresentadas a seguir: A. Escolas Por trecho escolar, entende-se o perímetro de 1km (500m antes e 500m depois da travessia ou linha de desejo de travessia). E deverá contemplar os dispostos apresentados a seguir. A.1. Sinalização Horizontal A.2. a) Pintura de Faixa de Travessia de Pedestres, com a respectiva linha de retenção; b) Legenda DEVAGAR e ESCOLA (a 100m da travessia ou linha de desejo); c) Marcação de acostamento pavimentado e de canteiros centrais fictícios (MAC). Sinalização Vertical a) Placa compostas A33-a ou A-33b com informação complementar A 500m, A 200m e no local da travessia, com a seta indicativa; b) Placa para pedestres, indicando o local da travessia. Essas placas deverão ser posicionadas preferencialmente no sentido paralelo ao sentido de tráfego e, portanto, voltadas aos pedestres. c) Placas R-19 sequenciais indicando a redução de velocidade até a velocidade de segurança no trecho escolar (a ser definida por meio de estudos de engenharia), observando as distâncias de reação, percepção e legibilidade. A.3. Dispositivos Auxiliares a) Tachões refletivos instalados de 2 em 2m nos bordos e no eixo (150m antes e 150m depois da travessia) B. Paradas de Ônibus 23