ÍNDICE ESTIMADO CLIENTE

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Transcrição:

ÍNDICE ESTIMADO CLIENTE... 2 GÁS NATURAL VEICULAR (GNV)... 3 CONHEÇA SEU EQUIPAMENTO GNV... 7 COMO VOCÊ DEVE USAR SEU VEÍCULO EQUIPADO COM GNV... 15 PROCEDIMENTOS PARA O ABASTECIMENTO... 18 INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO DO SEU MOTOR COM O EQUIPAMENTO GNV... 20 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA CAPACIDADE DE ABASTECIMENTO... 24 CUIDADOS COM O SISTEMA GNV... 25 INFORMATIVO AO CLIENTE... 27 REVISÕES PERIÓDICAS... 31 ESTIMADO CLIENTE É uma satisfação enorme ter você como mais um cliente da Manegás Excelência em Gás Natural. Agora você tem instalado em seu veículo um equipamento de GNV (Gás Natural Veicular) ao qual lhe proporcionará economia nos gastos com combustível através de uma energia mais limpa e segura. Você está optando, não só pela escolha mais econômica, mas também pela experiência e confiabilidade de nossa empresa, e por isso gradecemos por haver depositado na MANEGÁS sua confiança e nos esforçaremos para manter este bem precioso. Com isso estamos lhe oferecendo um serviço técnico especializado, peças para reposição e um adequado acompanhamento pós-venda. Os equipamentos por nós instalados seguem todas as normas estabelecidas pelos órgãos competentes. Estes equipamentos foram montados em seu veículo de acordo com as Normas Técnicas RTQ33 e RTQ37 do INMETRO e NBR 11353 e 12790. A MANEGÁS Excelência em Gás Natural lhe parabeniza pela compra de nosso equipamento. 2

GÁS NATURAL VEICULAR (GNV) Este combustível é composto fundamentalmente por gás metano e sua utilização dará a você e sua comunidade, excelentes vantagens, entre as principais: Economia: A grande vantagem do sistema GNV é o aspecto econômico, que pode chegar até a 70%. A formula básica de economia é: m3=lt (gasolina) + 25%. Juntando isso ao m3 mais barato, temos uma economia bem considerável. Solicite maiores explicações a nossa equipe; Ecológico: Este combustível, ao contrário do que ocorre com outros, não contém chumbo, desnecessário em função da sua alta octanagem (120-130). Além disso a queima do Metano é mais completa e limpa, pois possui menos moléculas de carbono em sua formulação, ocasionando uma faixa de 80% a menos de Monóxido de carbono em relação a queima da gasolina. Portanto um combustível a favor da natureza e do seu bolso. Manutenção interna do motor: O Metano gera menores resíduos em sua combustão em se comparado com a gasolina e com o Diesel, fazendo com que seu funcionamento em um motor seja menos abrasivo, poupando principalmente a parte interna da combustão a longo prazo. Outra característica é que o GNV não suja o sistema de lubrificação do motor, duplicando o intervalo entre as trocas de óleo e filtro (recomendamos a mesma da original). OBS: Assim como qualquer combustível, o motor necessita estar regulado com as dosagens corretas de combustível, sendo este o principal motivo de manutenções ou quebra de motor em automóveis, portanto é importante o usuário manter seu veículo regulado e revisado. Outras vantagens relativas a manutenções: Segurança: Nos veículos movidos à gasolina ou álcool, o combustível é armazenado em tanques de chapa de ferro de absoluta fragilidade contra impactos. Além disso, o combustível é transportado do tanque até o motor por mangueiras de borracha ou plástico. No GNV o sistema armazena o gás natural em cilindros construídos em aço sem solda, de seis a oito milímetros de espessura e o transporte do gás até o motor é feito através de um tubo de aço e controlado através de uma válvula de corte rápido, que no caso de um rompimento fecha automaticamente a passagem do gás. O GNV se armazena sob pressão permanentemente, e isso faz com que seja impossível que se mescle com o oxigênio por entrada de ar nos cilindros. Mesmo que haja 3 4

algum vazamento ou ruptura, ao invés de se espalhar perigosamente para baixo do Abaixo segue uma tabela que ajudará você a estimar a economia do seu veículo rodando com GNV, conforme explicamos acima. Como usar a tabela: 1. Veja na linha superior (verde) o quanto seu carro faz em quilômetros por litro de gasolina ou álcool; exemplo: 10 Km/l de gasolina. Na coluna amarela, estão os tamanhos dos cilindros, por exemplo: 15 m 3. 2. Cruze a linha correspondente com a coluna dos 10Km/l (cinza). O resultado é 195 quilômetros. Conclusão: um carro que faz 10Km/l de gasolina, irá rodar cerca de 195 Km com um cilindro de 15m 3 de gás. 3. Compare na mesma coluna, porém na linha inferior (azul), o quanto isto representa em quilômetros por metro cúbico; no exemplo 10Km/l de gasolina equivalem a 13m 3 (7Km/l de álcool). O resto é pura matemática, por exemplo, se você tem uma picape com dois cilindros que totalizam 30m 3, basta utilizar a linha do cilindro de 15m 3 e multiplicar o resultado por dois. Como você vê, um carro a gás roda cerca de 30% a mais que um carro a gasolina e 50% a mais que um carro a álcool em termos numéricos, isto é, se fizermos a equivalência Km/litro Km/m 3. Atenção, estes valores são apenas uma média estimada que poderá não corresponder a realidade de seu veículo, variando de acordo com o tipo de terreno, carga, velocidade, clima, pressão da bomba do posto, quantidade de veículos abastecendo simultaneamente e outros fatores. Lembre-se que apesar do cilindro ser, por exemplo, de 15m 3, quase sempre caberão 13 ou 14m 3. 5 6

CONHEÇA SEU EQUIPAMENTO GNV SISTEMA 5ª GERAÇÃO INJETADO CONHEÇA SEU EQUIPAMENTO GNV SISTEMA 3ª GERAÇÃO GERENCIADO 7 8

Cilindro (s) GNV A função do cilindro é a de armazenar o gás combustível em quantidade suficiente para assegurar um mínimo de autonomia ao veículo. O gás natural veicular é armazenado a uma pressão de 200 bar estabilizada a 15 graus Celsius, e fixado na estrutura do veículo através de suporte apropriado e homologado. O veículo pode ter um ou mais cilindros, sendo que no caso de múltiplos cilindros, o conjunto deve ser tratado como sendo um único tanque, uma vez que a função é a mesma e todos os procedimentos aqui descritos são da mesma forma válidos. Suporte do Cilindro (s) e Cintas Serve para fixar o cilindro à estrutura do veículo. Deve ter berços para melhor acomodação do cilindro, e não causar qualquer dano a sua superfície. Nos pontos de contato do cilindro com o suporte é necessário existir uma proteção de borracha para permitir a expansão e contração do volume do cilindro sob diferentes pressões, evitando a oxidação entre os dois metais. As cintas do suporte devem estar equalizadas no cilindro segundo as normas vigentes. Válvula do Cilindro Esta válvula é instalada no pescoço do cilindro e dispõe normalmente de três dispositivos de segurança: (a) registro de fechamento rápido, geralmente pintada de vermelho, a qual dependendo da posição permite a saída do gás ou sua retenção no cilindro; (b) um dispositivo de segurança com a finalidade de automaticamente, liberar o conteúdo do cilindro para a atmosfera, em caso de aumento de temperatura e de pressão no gás contido; (c) ainda na parte interna da válvula do cilindro, um outro dispositivo fecha automaticamente, em caso de excesso de fluxo que pode ocorrer no rompimento das tubulações externas, interrompendo a saída de gás. Tubulações São elementos de interligação dos diversos componentes do sistema de conversão do veículo para uso de gás natural veicular. São apropriadas para serviço de alta ou baixa pressão, conforme sua localização no sistema. Este tubo não contém costura em sua formação e não pode haver emendas. Válvula de Abastecimento Fica instalada no compartimento do motor, com a finalidade de abastecer o veículo de gás natural veicular. Essa válvula conta com um dispositivo de retenção que impede que o gás existente no cilindro e/ou tubulações retorne a fonte de abastecimento, evitando assim que haja perdas de combustível. Dispõe também de um registro de fechamento rápido que permite o corte do gás em caso de emergência ou manutenção no motor. 9 10

Redutor de Pressão Sua função é de regular a pressão para alimentação de gás combustível ao motor. Esse regulador dispõe múltiplos estágios de regulagem de pressão, através dos quais a pressão do gás no cilindro é regulada para uma pressão estável e única para funcionamento do motor. Manômetro Indicador de pressão, instalado entre a válvula de abastecimento e o regulador de pressão, com a finalidade de medir e indicar continuamente a pressão do gás natural veicular contido no cilindro. Como o volume de gás contido no cilindro guarda uma relação com a pressão, o manômetro envia à chave comutadora, instalada no painel do veículo, um sinal elétrico indicativo da quantidade disponível de gás combustível através de leds. Misturador ou Mesclador (Apenas Kit 3ª Geração) Esse componente é o que assegura uma boa mistura do gás natural veicular para o funcionamento do motor. Como existem motores de diferentes potências e desempenho, há necessidade de se aplicar o mesclador correto para cada modelo e tipo de motor. Com isso se evita a perda de potência e o consumo excessivo, mantendo-se um excelente funcionamento do motor, tanto com gás natural, como com o combustível original. Esta peça somente é instalada em gerações mais antigas de kits GNV. Chave Comutadora ou Chave de Comando Com este dispositivo o usuário comanda o funcionamento do veículo em gás natural veicular ou combustível original. Pode ser automática ou manual. Dispõe também de indicações da quantidade de gás combustível, através de um conjunto de leds. Único componente que fica instalada no painel de comando do veículo. Ponto de Aterramento Dispositivo condutor de energia elétrica, empregado para descarregar ao solo a energia estática do veículo, durante operações de abastecimento. Obrigatório sua instalação e identificação. Eletroválvula (Apenas para carros carburados) Válvula solenoide com a função de abrir e fechar a passagem do combustível líquido original. Possui um sistema de fechamento manual, empregado em casos de emergência. Esse componente é somente usado em motores carburados. Emuladores de Bicos Injetores (Apenas Kit 3ª Geração) Esse componente é usado somente em motores de injeção eletrônica. Sua função é enviar o sinal compatível com o sistema original do motor e interromper o funcionamento dos bicos injetores de gasolina, evitando a entrada dos dois combustíveis. Dispõe de cabos originais que 11 12

evitam o corte do chicote, mantendo a originalidade sem adaptação de relés. Simulador de Sonda Lambda (Apenas Kit 3ª Geração) Esse componente é usado somente em motores com injeção eletrônica. Sua função é gerar um sinal informando se a mistura está rica ou pobre para o módulo de injeção eletrônica. Módulo Eletrônico (ECU) O propósito principal desse componente é a correção automática da relação ar/combustível do motor, controlando os atuadores e sensores, enriquecendo ou empobrecendo a mistura. É o principal componente do sistema 5ª geração e tem uma comunicação direta com a injeção eletrônica do veículo. Assim como todos componentes eletrônicos é recomendável instalar este dispositivo em lugares secos e húmidos. Variador de Avanço Tem a função de assegurar o melhor desempenho do motor através da correção do ponto que o veículo necessitará com a utilização do GNV. Quando utilizando gás natural veicular, evita contraexplosão e danos nos coletores de ar e filtros. Essa é uma peça fundamental para diminuir o consumo de gás natural veicular, a poluição ambiental e a perda de potência. Importante salientar que muitos instaladores não adaptam esta peça para deixar os kits mais baratos. Flauta de Injetores (Apenas Kit 5ª Geração) Este dispositivo é composto pelos bicos injetores que são responsáveis pela injeção de gás dentro do motor para a queima. Componente exclusivo dos kits 5ª geração. OBS: A Manegás sempre adapta este dispositivo em lugares estratégicos para uma melhor eficiência na queima do gás. Caso necessite deslocar este dispositivo para alguma manutenção, sempre instalamos este dispositivo com fácil deslocamento. Motor de Passo ou Atuador (Apenas Kit 3ª Geração) Tem a função de tornar a mistura ar/combustível mais rica ou mais pobre, a partir de um sinal recebido da central eletrônica ou do simulador de sonda lambda. É uma peça essencial para melhorar o desempenho do motor e reduzir o consumo excessivo e a poluição ambiental. Peça somente adaptada em gerações mais antigas de kits. 13 14

COMO VOCÊ DEVE USAR SEU VEÍCULO EQUIPADO COM GNV SISTEMA CARBURADO Para passar de gasolina/álcool para GNV, pressione o botão da chave comutadora na posição neutro com o motor funcionando aproximadamente 1.500 rpm constante. Quando o motor estiver a ponto de parar por falta de combustível, pressione o botão até a posição GNV, acelere levemente e o motor estará funcionando a GNV. Se o botão for pressionado antes do tempo, o motor afogará, pois estará trabalhando com os dois combustíveis ao mesmo tempo. Neste caso, proceda da seguinte forma: Desligue o motor, pressione novamente o botão na posição neutro, ligue novamente o motor (pisando no acelerador até a metade, sem bombear) até que se esgotem os dois combustíveis. Somente então, pressione novamente o botão GNV e o funcionamento do motor se normalizará a gás. Ligando o motor com GNV A. Verifique se a chave de comando encontra-se na posição GNV e com as luzes acesas; B. Gire o contato, evitando pisar no acelerador; Se o motor não pegar, desligue o contato e repita a operação anterior pressionando levemente o acelerador. Geralmente as chaves de comando funcionam com um dispositivo de segurança que corta o fluxo GNV no caso do motor não conseguir funcionar. Passando de GNV para gasolina/álcool A. Deixe o motor funcionando em marcha lenta; B. Aperte o botão de gasolina/álcool da chave de comando e aguarde aproximadamente seis (6) segundos para que ocorra a mudança de combustível. Como o GNV corta imediatamente ao passar para gasolina, não necessita colocar no neutro. A chave comutadora ainda mostra um marcador de combustível por leds, na qual vai desligando os LED S conforme o consumo. SISTEMA 3ª GERAÇÃO Com o botão GNV acionado, ligar o motor e acelere suavemente até 2000 rpm e solte o acelerador que a chave mudará automaticamente, apagando a luz verde. O motor funcionará a gás sem a necessidade de nenhum outro comando. Para voltar a usar gasolina ou álcool, simplesmente pressione o botão e a mudança será feita instantaneamente. Para manter o motor funcionando sempre com gasolina ou álcool, deixe o botão nesta posição. OBS: Esta chave de comando, geralmente, tem somente duas posições GNV e gasolina/álcool. A chave comutadora ainda mostra um marcador de combustível por LED S, na qual vai desligando os LED S conforme o consumo. 15 16

SISTEMA 5ª GERAÇÃO Este sistema é todo controlado por software, ou seja, tem uma central eletrônica que vai absorver informações gerais do motor, executará cálculos e mandará atuadores executar ações. Após a regulagem feita pelos técnicos da MANEGÁS, o sistema praticamente funciona sozinho. A chave é mais compacta e possui um LED que mostrará se o sistema está na gasolina ou no GNV, ao qual o cliente pode mudar a hora que bem entender. Além disso, possui um mostrador da quantidade de gás existente no cilindro. Estando na posição gás, o sistema ligará na gasolina (vermelho) e passará automaticamente para o GNV (amarelo). Este sistema sempre faz as passagens para o gás depois de um tempo ou temperatura préestabelecida nas regulagens do software. A chave mostrará também, através de LEDS na parte inferior a quantidade de gás presente no (s) cilindros. Sendo que o último LED tem ainda a reserva que aparecerá quando o mesmo começar a piscar. PROCEDIMENTOS PARA O ABASTECIMENTO Deverá ser feito em postos de abastecimento de GNV habilitados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). Os seguintes procedimentos deverão ser seguidos: A. Desligue o motor, lanternas e todo o sistema elétrico; B. Nenhuma pessoa deverá permanecer dentro do veículo durante o abastecimento; C. Solicite o aterramento no seu veículo; D. O bico de abastecimento deverá ser aberto lentamente somente para a equalização da pressão; E. Não fume nem utilize telefone celular enquanto estiver no posto de abastecimento; F. Uma vez efetuado o abastecimento, verifique se a pressão não excede a 220 bars. 17 18

ABASTECIMENTO DE GASOLINA NO VEÍCULO INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO DO SEU MOTOR COM O EQUIPAMENTO GNV Recomendações Básicas de manutenção: Lembre-se sempre de manter ao menos 10 litros de gasolina/álcool, como reserva, no tanque do seu carro, principalmente nos veículos que possuem bomba elétrica de combustível! A gasolina é um combustível extremamente volátil, com muitas misturas em sua composição e no Brasil possui um elevado percentual de álcool (pelo menos 30%). Devido a isso, é recomendável renovar a gasolina existente no tanque, caso contrário pode-se criar borras perigosas para injeção eletrônica e o motor do veículo, além de danificar seriamente a injeção eletrônica. Por isso recomendamos sempre ter uma gasolina no tanque de qualidade para evitar transtornos. 1. Filtro de ar: deixe o motor do seu carro respirando bem, ou seja, troque seu filtro a cada 2 trocas de óleo ou 10 mil quilômetros. Não adianta passar ar no filtro, o recomendável é trocar mesmo. A economia de combustível e manutenções são grandes vantagens com esta atitude; 2. Ignição: Deixe seu carro com boa explosão, ou seja, ignição em dia. Troque suas velas com 20 mil quilômetros. Com isso seu carro ficará sempre com boa performance de queima. Lembre-se: ao trocar velas o profissional consegue entender como encontra-se a regulagem do motor; 3. Mantenha seu veículo Antes de viajar, verifique o vencimento da homologação do seu equipamento de gás e o vencimento do reteste do (s) seu (s) cilindro (s). Faça uma verificação no estado geral das mangueiras de aquecimento e do sistema de refrigeração do motor. Nunca deixe de usar os aditivos no sistema de arrefecimento do seu motor (radiador). Lembre-se que o filtro de ar deve ser substituído de 5.000 a 10.000 Km rodados (dependendo da região por onde trafegar o seu carro). 19 20

Em caso de qualquer colisão, acidentes, modificações ou reparos importantes em seu automóvel, deverá ser feita revisão do sistema de gás na sua oficina autorizada, mesmo quando a homologação não estiver vencida e o veículo funcionando aparentemente bem. Se desconfiar de qualquer problema no seu equipamento, recorra à nossa oficina. Não deixe que mãos inexperientes alterem a instalação ou regulagem do seu equipamento de gás. Em motores com carburador, no caso de uma falha eventual da instalação elétrica, ou quando o motor não receber gás, você poderá fazer o motor funcionar a gasolina/álcool com o sistema original (sempre que esse sistema esteja em bom estado e com combustível no tanque), da seguinte maneira: A. Abrindo a eletroválvula de gasolina/álcool manualmente, primeiro gire ¼ de volta da borboleta de abertura manual da eletroválvula na direção A ; B. Ponha a chave de comando em gasolina/álcool; C. Ligue o motor; D. Dirija-se a nossa oficina para reparos. Nos primeiros 2000 quilômetros após a Instalação Revisão dos componentes do sistema; Inspeção do filtro de ar; Inspeção das velas de ignição; Verificação de vazamento de gás no sistema; Regulagem. Com 20.000 quilômetros após a conversão Trocar o filtro de ar; Rever as velas e trocá-las, se necessário; Verificar os cabos de vela e substituí-los, se necessário; Verificar a emissão de gases de combustão do seu motor e ajustar a carburação e regulagem, se necessário; Verificar o desempenho do motor, especialmente o consumo de combustível. A Manegás Mecânica faz uma revisão prévia em seu veículo antes da instalação do equipamento GNV. E para manter o bom funcionamento do sistema, é preciso que sejam realizadas as seguintes revisões periódicas: 21 22

Com 40.000 quilômetros após a conversão Mesmos itens da revisão de 20.000 Km. Com 60.000 quilômetros após a conversão Verificar mesmos itens da revisão de 40.000 Km. Verificar a válvula de cilindro e a válvula de abastecimento. OBS: As peças e os serviços que forem realizados nas revisões serão cobrados (a menos que estejam dentro do período da garantia). Para evitar problemas decorrentes da deterioração dos componentes do sistema de alimentação de combustível líquido do seu veículo, recomendamos manter um mínimo de ¼ do volume do tanque do combustível original, isso para evitar o ressecamento das mangueiras utilizadas neste sistema. Recomendamos a reposição das peças do motor sempre original ou de marcas renomadas, sendo estas com a aplicação conforme fabricante do veículo recomenda. Nos casos de veículos carburados, recomendamos usar o combustível original. Esse procedimento assegura um menor desgaste dos anéis e válvulas, evitam o ressecamento das mangueiras, juntas, diafragmas e mantém seu carburador sempre limpo. INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA CAPACIDADE DE ABASTECIMENTO Os parâmetros abaixo foram feitos considerando que o cilindro esteja totalmente vazio. O abastecimento poderá variar até 15% devido à pressão do posto de abastecimento. Para se determinar o volume de gás (normal) que cabe no cilindro é só dividir o seu volume hídrico por 4. Exemplo: Cilindro de 100L = 100/4 = 25 m3 23 24

CUIDADOS COM O SISTEMA GNV Fazendo as manutenções periódicas em seu veículo você já estará garantindo um bom funcionamento do sistema GNV. (As manutenções já foram citadas neste manual). O cilindro de GNV trabalha com uma pressão de 220 bars, que não deve ser excedida, sob o risco de danos ao sistema de conversão, vazamentos de grande intensidade, danos ao veículo e às pessoas. Nunca tente transferir gás natural de um cilindro para outro. Em caso de incêndio, o cilindro possui um dispositivo que atuará no caso de haver uma grande temperatura ou uma grande pressão interna do cilindro. Em qualquer destes casos a válvula descarregará o gás existente no cilindro, mesmo estando fechado. Este dispositivo tem como objetivo evitar impactos maiores causados pelo incêndio. Esta mesma válvula de cilindro também possui um dispositivo de excesso de fluxo que vedará automaticamente a saída do gás caso haja algum rompimento da tubulação ou das mangueiras. Jamais tente instalar qualquer outro tipo de cilindro que não seja específico para uso de GNV e para a pressão de armazenamento de 220 bar. Segundo as normas de fabricação, o cilindro tem que ser retestado (requalificado) a cada 5 (cinco) anos da data de seu último teste, marcada na calota do cilindro e também em seu certificado. Abertura e Fechamento das Válvulas Manuais O sistema de conversão tem 3 válvulas manuais, pintadas de vermelho. A finalidade delas é permitir a atuação do usuário em casos de emergência ou manutenção. Uma delas é a válvula de cilindro, que bloqueia a passagem de gás do cilindro para os outros componentes do sistema. A válvula de abastecimento só é utilizada para reabastecer o cilindro, devendo permanecer com o pino fechado em situações diferentes do abastecimento. A outra é a eletroválvula, existente em motores carburados. É mantida normalmente fechada, sendo sua abertura comandada pela chave comutadora. Para casos de emergência (se a chave comutadora não funcionar) ela possui um dispositivo para abertura manual, para que o combustível original possa ser utilizado. Incorporação ou Remoção de Componentes Todo veículo, ao ser convertido, recebe um Atestado de Qualidade do Instalador Registrado, que é impresso em duas vias, ficando uma com a convertedora e outra com o cliente. O veículo recebe o CSV (Certificado de Segurança Veicular), que deve ser encaminhado ao CRVA aonde foi obtida a autorização para modificação de características do veículo, para conclusão do processo de conversão. Também é fixado no para-brisa do veículo o Selo GNV. 25 26

Caso seja feita alguma alteração no sistema de GNV, tal como, incorporação ou remoção de algum equipamento, a convertedora deverá emitir novo Atestado de Qualidade do Instalador Registrado, mas se o Selo e o CSV estiverem no seu prazo de validade, que é de um ano, deverão ser mantidos. Capacidade de Carga Útil dos Veículos A capacidade de carga útil dos veículos após a instalação dos sistemas GNV diminui em aproximadamente 1,0 Kg por litro de volume do cilindro. No caso de um veículo que suporta 800 Kg e foi instalado o sistema de GNV com um cilindro de 88 L ela perderá aproximadamente 88 Kg passando sua capacidade de carga para aproximadamente 712 Kg. 4. Quando das inspeções iniciais periódicas, devem ser apresentados aos OIC/ITE, os seguintes documentos: 4.1. CRLV (fotocópia); 4.2. Autorização prévia da autoridade competente conforme artigo 98 da Lei 9.503/97 (fotocópia) somente para a realização das inspeções iniciais; 4.3. Atestado da Qualidade do Instalador Registrado (fotocópia e original); 4.4. Manual do cliente (original); 4.5. Documentos fiscais do serviço de instalação e de venda dos componentes dos sistemas de GNV (originais e fotocópias); INFORMATIVO AO CLIENTE 1. Após a instalação do sistema GNV, a cada doze meses o veículo deve ser inspecionado por OIC/ITE para que sejam emitidos o CSV e o Selo do gás natural veicular; 2. Quando das inspeções periódicas, o CSV vigente deve ser cancelado e substituído por outro; 3. Quando das inspeções periódicas, o selo Gás Natural Veicular vigente deve ser inutilizado e substituído por outro; 27 28

4.6. Identificação da certificação dos componentes dos sistemas de GNV; 4.7. CSV (anexo D) vigente (fotocópia e original); 4.8. Selo Gás Natural Veicular vigente (original); 5. O CSV deve ser apresentado à autoridade de trânsito local, junto com os documentos fiscais dos serviços de instalação e de venda dos componentes de GNV, para fins de regularização do CRLV e quando do seu licenciamento anual (quando aplicável). 6. Deve possuir fotocópias autenticadas em cartório do CSV e dos documentos fiscais do serviço de instalação e de venda dos componentes dos sistemas de GNV, caso a autoridade de trânsito local retenha os originais; 7. Quando da incorporação ou substituição de qualquer componente dos sistemas de GNV dos veículos rodoviários automotores, certificado no âmbito do SBC (quando aplicável), dentro da validade do CSV e o selo de Gás Natural Veicular, devem ser procurados os OIC/ITE para nova inspeção e para que o CSV e o Selo Gás Natural Veicular, em validade, sejam retidos, cancelados e substituídos por outros, obedecendo ao prazo de validade anterior; Quando da incorporação ou substituição de qualquer componente dos sistemas de GNV dos veículos rodoviários automotores, certificado no âmbito do SBC (quando aplicável), deve ser emitido outro Atestado de Qualidade do Instalador Registrado. 8. Quando da incorporação ou substituição de qualquer componente dos sistemas de GNV dos veículos rodoviários automotores, dentro da validade do CSV e do Selo Gás Natural Veicular, os mesmos devem ser mantidos; 9. Selo Gás Natural Veicular é de uso obrigatório e pode ser exigida a sua apresentação nos postos de GNV autorizados pela ANP; 10. A capacidade de carga útil dos veículos rodoviários automotores com sistemas de GNV, fica limitada ao PBT dos veículos rodoviários automotores originais. ANOTAÇÕES GERAIS 29 30

REVISÕES PERIÓDICAS As revisões periódicas têm como objetivo manter seu veículo sempre em boas condições de funcionamento, proporcionando uma utilização segura e livre de problemas, além de aumentar a vida útil do motor e do sistema GNV. SIGLAS INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. DQUAL Diretoria de Qualidade RNML Rede Nacional de Metrologia Legal DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito ANP - Agência Nacional do Petróleo SBC Sistema Brasileiro de Certificação CTB Código de Trânsito Brasileiro CREA Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura. RTQ Regulamento Técnico da Qualidade OIC - Organismo de Inspeção Credenciado ITE Instituição Técnica de Engenharia CSV Certificado de Segurança Veicular CRI Certificado de Registro do Instalador GNV - Gás Natural Veicular CRLV Gás Natural Veicular PBT Peso Bruto Total RBC Rede Brasileira de Calibração 31 32